quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

INFO Online: - Ciência - Notícias - Wi-Fi pode afetar previsão do tempo

INFO Online: Ciência - Notícias - Wi-Fi pode afetar previsão do tempo

São Paulo - As agências meteorológicas temem que o Wi-Fi possa afetar as previsões do tempo. A tecnologia sem fio pode dificultar a identificação de desastres e o envio de alertas.
Os meteorologistas estão temerosos com relação a proliferação e as consequências do Wi-Fi e outras aplicações sobre o espectro radioelétrico, que podem ter um impacto negativo nas bandas de frequências usadas para prever o tempo e vigiar o clima. Vale destacar que as frequências radioelétricas são essenciais para os sistemas de alarme adiantados de desastres naturais.
Preocupada com isso, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) apresentará um documento na Conferência Mundial de Radiocomunicações com detalhes dos diversos usos das frequências usadas para fins meteorológicos e a importância de mantê-las protegidas. O evento acontecerá em Genebra, entre os dias 23 de janeiro e 17 de fevereiro, no marco da União Internacional de Telecomunicações.
Durante o anúncio, a OMM também lembrou que os serviços meteorológicos dependem das observações da Terra, da atmosfera e dos oceanos. Também contribuem para evitar mortes e a destruição dos meios de subsistência de populações carentes.
Porém, nada disso é possível sem a recompilação de dados, a qual depende das frequências radioelétricas. As agências meteorológicas consideram que a forte demanda por essas frequências pode afetar a qualidade das observações, a possibilidade de fazer previsões e os esforços para entender e prever as mudanças climáticas.
Quando uma banda de frequência usada para fins meteorológicos é usada para outras aplicações incompatíveis com a meteorologia, essas bandas se tornam inúteis para os sistemas prognósticos de desastres naturais, segundo Michel Jarraud, secretário-geral da OMM.

G1 - Google não sai do ar, mas publica manifesto contra lei de internet


"Site de classificados Craigslist também apresenta mensagem de protesto.
Wikipedia saiu do ar contra projeto de lei que será votado nos EUA."

Site de classificados Craigslist também apresenta mensagem de protesto.
Wikipedia saiu do ar contra projeto de lei que será votado nos EUA.


Google não sai do ar, mas publica link com mensagem de protesto contra os projetos de lei SOPA e PIPA (Foto: Reprodução)
Google não sai do ar, mas publica link com

mensagem de protesto contra os projetos de lei

SOPA e PIPA (Foto: Reprodução)

O Google não retirou seu site de buscas do ar, mas publicou uma mensagem em sua página inicial nos Estados Unidos em que se manifesta contra o projeto de lei "Stop Online Piracy Act" (pare com a pirataria on-line, em tradução), ou Sopa, que está no Congresso norte-americano, e "Protect IP Act" (ato para proteção do IP), ou Pipa, que está no Senado. O site de classificados Craigslist se uniu à enciclopédia virtual Wikipedia, cuja versão em inglês saiu do ar na madrugada desta quarta-feira (18).
Diversos endereços na web prometeram interromper seus serviços nesta quarta-feira (18) em protesto contra os projetos de lei.
Os usuários que acessam a versão em inglês da página de buscas do Google são recebidos com uma mensagem discreta que diz: "avise ao Congresso: por favor, não censure a internet". Ao clicar no texto, o usuário é levado para uma página que explica os motivos do Google para não apoiar os projetos de lei. Moradores dos Estados Unidos podem, ainda, preencher um abaixo assinado que será encaminhado para o Congresso e o Senado do país.
Craigslist apresenta mensagem de protesto para quem tenta acessar a página. Segundos depois, é possível acessar o serviço normalmente (Foto: Reprodução)
Craigslist apresenta mensagem de protesto para

quem tenta acessar a página. Segundos depois,

é possível acessar o serviço normalmente
(Foto: Reprodução)
O site Craigslist também publicou uma mensagem contra os projetos de lei. Quem tentar acessar o serviço de classificados on-line entrará em uma página que fala da lei e pede que o usuário se manifeste contra ela. O acesso ao site, contudo, continua normalmente após alguns segundos.
A versão em inglês do Wikipedia está com acesso bloqueado em protesto, mas a edição no idioma português pode ser acessado normalmente. Há uma pequena mensagem explicando o projeto de lei e a página ficará 24 horas fora do ar.
WordPress publicou mensagem contra projetos de lei (Foto: Reprodução)
WordPress publicou mensagem contra projetos

de lei (Foto: Reprodução)
O site de criação e hospedagem de blogs WordPress também se uniu aos outros sites, publicando uma grande mensagem ao entrar em sua página principal e pedindo que os usuários preencham um abaixo assinado. É necessário descer a página até o final para conseguir acessar um link que pemite acessar o conteúdo do WordPress.
O Twitpic, que permite o compartilhamento de fotos no microblog Twitter, dedicou uma página para explicar os dois projetos de lei, também pedindo que internautas se manifestem contra eles.
TwitPic se manifestou contra os projetos de lei SOPA e PIPA (Foto: Reprodução)
TwitPic se manifestou contra os projetos de lei

SOPA e PIPA (Foto: Reprodução)
O Twitter, embora apoie as manifestações contra a Sopa e a Pipa, não interrompeu o serviço. "É muita irresponsabilidade nossa parar um serviço global por conta de uma lei nacional", disse o CEO do microblog, Dick Costolo, na terça-feira (17).
O que é o projeto de lei

O Stop Online Piracy Act (Sopa) é um projeto de lei com regras mais rígidas contra a pirataria digital nos EUA. Ele prevê o bloqueio no país, por meio de sites de busca, por exemplo, a determinado site acusado de infringir direitos autorais. O foco está principalmente em sites estrangeiros, contra os quais as empresas americanas pouco podem agir.

O projeto tramita no Congresso e é apoiado por empresas de entretenimento, constantes alvos de pirataria, mas é questionado por companhias de internet, como Google, Facebook, Amazon e Twitter, que interpretam a medida como um tipo de censura aos sites e à liberdade de expressão. O Sopa ainda está sendo avaliado por comissão na Câmara, mas uma proposta semelhante, a Protect IP Act (Pipa), deve ir à votação no Senado no dia 24 de janeiro.

Olhar Digital: SOPA pode ser alterado após pressão de empresas da internet


Projeto de lei que combate a pirataria online encontrou forte resistência na internet e foi criticado pela Casa Branca

SOPA




A internet está vencendo. O SOPA, polêmico projeto cujo objetivo é combater a pirataria online, deve ser alterado e, se voltar a ser discutido, não deverá apresentar muitos dos pontos criticados por seus opositores, de acordo com aReuters.




O projeto de lei de combate à pirataria na web, defendido por produtores de conteúdo, foi bastante criticado por empresas de internet, que chegaram a planejar boicotes e apagões em forma de protesto à lei.


No final de semana, a Casa Branca criticou abertamente o projeto, afirmando que ele pode sufocar a internet. De acordo com post feito no blog da presidência dos Estados Unidos, não é possível apoiar "um projeto de lei que reduz a liberdade de expressão, amplia os riscos de segurança na computação ou solapa o dinamismo e a inovação na internet."


O SOPA era visto como prioridade entre companhias produtoras de conteúdo no combate à pirataria online. Caso fosse aprovada, a lei permitiria o bloqueio de acesso a sites que disponibilizam conteúdo protegido por direitos autorais.


Empresas de internet se opuseram ao SOPA e chegaram a organizar um dia em que serviços online fossem desligados - a Wikipedia, por exemplo, prepara um apagão para quarta-feira (18/1). Além disso, defensores da liberdade de expressão incentivam boicote a qualquer empresa que se posicione a favor do projeto, acusando o SOPA de uma forma de censura online.


O projeto, agora, será alterado para voltar a ser discutido. Entre os pontos que devem ser mantidos estão cláusulas que fazem serviços de busca desativarem links para conteúdo protegido por direitos autorais, e corte de publicidade para sites que violem propriedades intelectuais.


Já pontos como a exigência que provedores cortem o acesso a sites que contenham pirataria, por exemplo, não devem ser mantidas na nova versão do projeto.

Olhar Digital: Designer cria notebook "tudo-em-um" que reúne câmera, smartphone, tablet e MP3



Ideia parte do princípio de "hardware compartilhado", e conecta todos os produtos a um único periférico

Lifebook
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Notebook, celular, câmera fotográfica, tablet. Esses e tantos outros produtos nos deixam conectados 24 horas por dia. Mas e se, ao invés de carregar tantas coisas na mochila ou nos bolsos, você pudesse reuni-los todos em um só dispositivo, de uma maneira prática e bastante organizada? Pois essa é a proposta do Lifebook que, como o próprio nome já diz, reúne, em um único aparelho, os principais produtos tecnológicos da geração atual, como smartphone, tablet, câmera digital e MP3 player.




Divulgada no site Yankoo Design, a ideia parte do princípio de "hardware compartilhado", que faz com que os itens conectados sejam partes atuantes do computador. O aparelho, criado pelo designer Prashant Chandra, integra um leitor para cada dispositivo, formando um PC "tudo-em-um". Apesar de funcionarem de forma independente, todos compartilham ferramentas, arquivos, processam energia, se recarregam e são sincronizados ao mesmo tempo.


Reprodução
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Semelhante ao formato de um notebook, o dispositivo não possui um teclado convencional como estamos acostumados a ver, pois utiliza um tablet interno como periférico. Ele ainda pode transformar o computador portátil em um aparelho com duas telas, permitindo que o visor touchscreen do tablet seja utilizado como um bloco de desenhos, por exemplo.


A câmera fotográfica, além de transferir suas fotografias para o aparelho, pode ser usada como uma webcam. Já o smartphone fica acoplado na parte frontal do notebook, com a possibilidade de fornecer energia de processamento, assim como uma bateria extra. Além disso, se você consegue acessar a internet pelo celular, é possível utilizá-lo como modem 3G ou 4G.


Por enquanto, o Lifebook é apenas um conceito, e não tem previsão de preço nem quando será lançado no mercado. Mas, em uma das imagens, é possível ver a frase "Lifebook 2013". Será que, no ano que vem, o veremos nas lojas?

Olhar Digital: Redes 3G+: elas já estão entre nós! Veja como garantir essa velocidade extra



Olhar Digital mostra quais são as condições e procedimentos de contratação do novo padrão de rede móvel de internet que já está funcionando no Brasil

internet 3g+
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O mais comum, hoje, para qualquer pessoa que queira comprar um smartphone, é adquirir um aparelho já "amarrado" a um plano de dados pós-pago, com uma determina oferta de acesso à internet móvel. Apesar de você não ser obrigado a acatar essa "amarra", a maior parte dos clientes aceita pela conveniência de se ter a rede sempre à mão.


O sinal 3G foi instituído no Brasil em 2004, com a Vivo. Desde então, o que temos é um misto entre o 3G completo (mais veloz e estável, porém com taxas mais caras) e o popularmente chamado "2.5G", que oferece algumas funções do 3G, mas não com a mesma velocidade ou estabilidade. Quase dez anos depois, as operadoras de telecomunicações já começam a visar o próximo passo. Não. Ainda não é o 4G, apesar dos smartphones mais recentes já darem suporte à essa conexão. O que temos hoje é conhecido como "3G+" ou "HSPA+" (High Speed Packet Access) – um padrão de velocidade que fica na linha intermediária entre o 3G atual e o 4G ainda inexistente no Brasil.


Pelo menos três das quatro grandes operadoras nacionais já oferecem os pacotes 3G+. É possível, inclusive, que você já esteja usando esse tipo de serviço sem saber. Saiba o motivo no detalhamento de oferta da Vivo, Claro, TIM e Oi /Brasil Telecom para a tecnologia 3G+:


VIVO
  • Desde quando oferece?A VIVO já dispõe de um pacote 3G+ desde novembro 2011 em São Paulo.
  • Como posso contratar e quais são os preços e condições?Ainda não é possível contratar planos para smartphones - apenas para banda larga (o modem). Clientes corporativos, atualmente, os únicos que podem assinar esse serviço, pagam R$ 199,90 mensais (já incluso o modem no plano "VIVO Internet Brasil 8GB"), mas há desconto de 50% para assinantes Speedy - com valor de R$ 99,50 mensais.
  • Quais são os aparelhos compatíveis?Segundo a própria VIVO, esse sinal de conexão ainda não está disponível para smartphones e afins. Seu uso, por enquanto, é restrito a notebooks e desktops.
CLARO
  • Desde quando oferece?
    A Claro já disponibilizou o sinal 3G+ para seus clientes em dezembro de 2011, em várias cidades do país.
  • Como posso contratar e quais são os preços e condições?
    Indiretamente, você já contratou. A Claro providenciou o upgrade do sinal para o 3G+ em dezembro de 2011, sem custo adicional para seus clientes. A questão reside na compatibilidade do seu aparelho.
  • Quais são os aparelhos compatíveis?
    - Motorola Atrix
    - Motorola Razr
    - Samsung Galaxy SII
    - Samsung GalaxyTab 8.9 (exclusivo da operadora)
    - Samsung GalaxyTab 10.1
    - Samsung Galaxy Note (exclusivo da operadora)
Reprodução


TIM
  • Desde quando oferece?A atualização da rede atual para o padrão 3G+ está sendo feita de forma gradativa. Segundo a TIM, cerca de 50% das antenas da empresa já são capacitadas para o 3G+, mas ainda não há previsão de um lançamento comercial para os clientes.
  • Como posso contratar e quais são os preços e condições?
    Assim como ainda não há previsão de lançamento comercial, não há informação sobre novidades de preço.
  • Quais são os aparelhos compatíveis?De acordo com a TIM, não há qualquer informação neste tópico.
OI/BRASIL TELECOM
  • Desde quando oferece?A Oi / Brasil Telecom já conta com instalação de estruturas para transmissão de sinal 3G+ desde outubro de 2011.
  • Como posso contratar e quais são os preços e condições?
    Segundo a própria operadora, este serviço ainda não está disponível para aquisição.
  • Quais são os aparelhos compatíveis?Assim como ainda não há disponibilidade do serviço para compra, a Oi também não soube informar sobre compatibilidade de aparelhos.
Vale citar ainda que as velocidades são bastante variáveis, mas, a salvo da Claro, que fez a conversão do sinal sem custo para o cliente (em outras palavras, a maioria nem percebeu a mudança), as outras empresas ou ainda não disponibilizaram assinatura - o que pode ser um indício de aumento de custos mensais para o cliente - ou então destinam o serviço, ao menos em um primeiro momento, para finalidades corporativas.


Você, cliente Claro 3G ou Vivo 3G Corporativo? Percebeu a mudança no seu celular? A conexão é mais rápida? Quanto? Conte-nos sua experiência nos comentários abaixo. Em breve, faremos um "hands on" e um comparativo dos serviços citados.

Folha.com - Tec - Cresce a oferta de serviços para guardar e editar documentos na nuvem - 18/01/2012

Folha.com - Tec - Cresce a oferta de serviços para guardar e editar documentos na nuvem 


O enredo se repete: a Apple aperfeiçoa um produto que já existe no mercado e dá a ele roupagem nova. Para anunciá-lo, faz uma apresentação pirotécnica. Com êxito de público, é copiada por outras empresas de tecnologia.

Você conhece essa história --aconteceu com o iPod, com o iPhone, com o iPad e, agora, com o iCloud, o sistema de sincronização e armazenamento de arquivos na nuvem da empresa.
MAIS PERTO DA NUVEM
Serviços que disponibilizam espaço virtual para guardar e editar textos, fotos, vídeos e músicas não são tão novos, mas a Apple projetou um sistema integrado para consumidor final. O iCloud é outra investida da empresa para manter seus produtos em um único ecossistema.
No fim do ano passado, a Acer anunciou seu iClone: o AcerCloud. A empresa gerou polêmica ao apresentar as novas ferramentas em um slide quase idêntico ao que a Apple usou para o iCloud.
O serviço estará disponível em aparelhos da Acer a partir do segundo trimestre sem nenhum custo adicional. Arquivos serão armazenados na nuvem da empresa por um mês, assim como no iCloud.
A Sony anunciou o seu PlayMemories, serviço de armazenamento de fotos e vídeos, na CES (Consumer Electronics Show), uma das maiores e mais tradicionais feiras de produtos eletrônicos do mundo, que ocorreu na semana passada em Las Vegas.
Beck Diefenbach - 6.jun.11/Reuters
Steve Jobs apresenta o iCloud, serviço da Apple que usa computação em nuvem, durante evento em San Francisco
Steve Jobs apresenta o iCloud, serviço da Apple que usa computação em nuvem, durante evento em San Francisco
O serviço global terá hospedagem da própria Sony e será compatível com a linha conectada da empresa --TVs Bravia, smartphones e notebooks. A companhia também disponibilizará aplicativos para PCs e para o videogame PlayStation. A ferramenta permitirá também a edição de vídeos e fotos.
Outra empresa que entrou na onda é a Lenovo. O serviço, batizado de Lenovo Cloud, oferecerá um espaço de 200 Gbytes. Segundo a empresa, sua visão estratégica de mercado compreende quatro telas, formadas por TVs, computadores pessoais, smart-phones e tablets.
Apple, Acer, Sony e Lenovo estão de olho em um mercado estimado em US$ 100 bilhões e com previsão de crescimento para US$ 150 bilhões nos próximos dois anos, segundo a consultoria Gartner.

INFO Online:- Mercado - Notícias - Telefonia móvel deve continuar ascensão em 2012

INFO Online:- Mercado - Notícias - Telefonia móvel deve continuar ascensão em 2012 

 São Paulo - O setor de telefonia móvel não tirou férias de fim de ano e dezembro registrou o maior número de habilitações na história do país, levando analistas a acreditar que 2012 deve manter um ritmo de crescimento aquecido.
Durante último mês do ano foram 6,1 milhões de acessos móveis, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No acumulado de 2011, então, somam-se 39,3 milhões de novas linhas, o que elevou a base móvel no país para 242,2 milhões de acessos em 2011.
Ou seja, é um mercado com penetração superior a 100 por cento e que continua em expansão, ainda que o crescimento possa ser mais lento do que o visto em 2011.
Analistas atribuem o contínuo avanço à substituição da telefonia fixa pela móvel e ao aumento da venda de banda larga móvel de terceira geração (3G) -de todos os acessos de telefonia móvel, 17 por cento já contam com Internet 3G.
"Para 2012, nosso cenário para o mercado brasileiro sugere que os SIM-card (acessos) alcançarão 275,3 milhões", afirmou em relatório o analista Diego Aragão, da corretora Flow, um crescimento de 13,67 por cento.
A previsão do analista demonstra, desta forma, que o crescimento deve desacelerar no ano -de 39,3 milhões de novas linhas em 2011 para 33,1 milhões em 2012.
"A gente já espera uma desaceleração há muito tempo e ela não acontece", afirmou Luciana Leocadio, da corretora Ativa. "Esperamos que (a base) vá continuar crescendo mais lentamente, mas ainda assim crescendo".
Segundo ela, os planos pessoais de dados devem continuar impulsionando o setor. Atualmente, as operadoras têm planos de dados específicos para smartphones e tablets, o que ajuda na comercialização de chips.
Além disso, o avanço dos planos pré-pagos -que totalizam 81,8 por cento da base- e de celulares que aceitam mais de um chip também ajudam nessa expansão, à medida que usuários podem alternar entre operadoras para aproveitar as promoções comerciais de cada uma.
"O mercado amadureceu bastante, as operadoras sabem o que dá ou não dinheiro no pré-pago", afirmou à Reuters.
Contudo, ainda é preciso observar se o aumento da concorrência e dos custos promocionais podem pressionar as margens das empresas do setor, e preferir um modelo de negócio de "qualidade sobre quantidade" da base de usuários.
"Acreditamos que em 2012 investidores vão preferir ver crescimento das receitas sobre crescimento de assinantes, especialmente com o aumento da penetração de dispositivos 3G", afirmaram em relatório os analistas Vera Rossi, Felipe Pereira e Gilberto Garcia, do Barclays.
COMPETIÇÃO MÓVEL
Se 2011 foi um ano no qual a competição entre operadoras foi bastante acirrada, 2012 pode apresentar uma escalada nessa briga, segundo analistas.
Em relatório sobre a Telefônica Brasil, o analista Alex Pardellas, do Banif, afirmou o cenário de competição deve ser ainda mais intenso -inclusive em serviços de telefonia fixa.
"O principal risco da Telefônica Brasil é a competição no setor de telecom, que está se tornando mais forte no Brasil. Este cenário vai piorar a partir de agora, visto que a TIM adquiriu AES Atimus (TIM Fiber) no final de 2011 e vai oferecer serviço de banda larga fixa em regiões importantes do Rio de Janeiro e São Paulo", disse em nota.
De acordo com Luciana, da Ativa, o ano pode ser ainda mais quente se a Claro, do grupo América Móvil, e a Oi decidirem partir para a briga. "Tanto Oi quanto Claro foram mais devagares (em novos acessos) em 2011, e podem trazer mais concorrência neste ano".