segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

IDGNow!:Hoje é o Dia D para o futuro da Internet:



Ironia das ironias, o mundo comemora nesse 10 de dezembro o Dia Internacional dos Direitos Humanos sob o tema “ampliação do direito de participar na vida pública”. Pessoas de todo o mundo serão convidadas a reafirmar o direito de expressar a sua opinião e tomar parte no discurso público e processos decisórios.

Pois justamente hoje, em Dubai, na Conferência Mundial de Telecomunicações (WCIT) promovida pela UIT (União Internacional de Telecomunicações),delegados de centenas de países começam a decidir sobre pontos cruciais para a manutenção da internet livre. Livre das amarras políticas e econômicas que podem colocar em risco algumas liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão e a liberdade de informação.

Em algumas partes do mundo, como o Brasil, os governos, em suas diferentes esferas, começaram a prestar atenção a formas de promover o reforço da participação dos cidadãos nos assuntos públicos, através do uso de novas ferramentas de participação online e práticas como eVoting, iniciativas governamentais de dados abertos, e serviços de administração online (e-gov). É importante que os governos façam uso das oportunidades oferecidas pela Internet e as TICs para incentivar os cidadãos a participarem do debate político, oferecerem suas ideias e, eventualmente, contribuírem para políticas mais legítimas e sustentáveis. Transparência das ações e decisões governamentais é fundamental para garantir a devida responsabilização perante os cidadãos.

Já em outras partes do mundo, como na Síria, os governos vêm o debate político na internet como uma ameça e gostariam de ampliar seus poderes sobre a regulação do uso da rede. Não basta já terem o poder de retirá-la do ar a qualquer momento, sem aviso prévio. Rússia, Estados Árabes, China e outros países membros (aí incluídos alguns africanos) desejam regular a internet em seu território, inclusive as atividades de serviço de acesso, em nome da segurança nacional. E não há dúvidas de que os mesmos governos que pretendem manter um controle rígido sobre a internet dentro de suas próprias fronteiras gostaria de ver a mesma filosofia implantada no nível internacional.

As discussões nesse sentido começaram a esquentar em Dubai na última sexta-feira. Mas profundas divergências entre os Estados-Membros tornaram praticamente impossível uma solução de compromisso na reunião plenária. Questões relacionadas com a ITR (Regulamentação Internacional de Telecomunicações), incluindo referências explícitas à Internet, como a possibilidade de passar a ser tratada como um serviço de telecomunicação sobre o julgo da UIT, também continuam pendentes por falta de consenso. Grupos de trabalho e reuniões ad hoc foram realizados ao longo de todo fim de semana para discutir temas relacionados ao roteamento, segurança cibernética, taxas para tráfego (como a Taxa Google), acordos de interconexão, etc.

Um breve resumo do que se discutiu no fim de semana, segundo a Internet Society (ISOC):

1 – Segurança: divergências de opiniões sobre se segurança, robustez. Resiliência é tema apropriado para a ITR?

2 – Roteamento: inclusão no texto do direito de que os países saibam como o seu tráfego está sendo encaminhado.

3 – Taxas: a questão básica é se a ITR deve regular os acordos comerciais entre carries, dentro e fora dos países, incluindo preços. Parte do pressuposto de que as taxas serão instituídas, já que alguns sejam erguer barreiras protecionistas que obriguem as empresas grandes do Internet como o Facebook e o Google a pagarem pelo acesso aos seus mercados nacionais. Os países em questão pretende utilizar as taxas resultantes para construir sua infraestrutura própria internet. O brasil estaria entre eles, segundo informações da imprensa internacional presente em Dubai.

4 – SPAM: a questão maior é como conciliar as preocupações dos países em que o SPAM é uma questão de defesa do consumidor e as preocupações dos países em que as questões de conteúdo não são devidamente enfrentadas na ITR.

Hoje o os grupos ad hoc vão relatar suas propostas para os Grupos de Trabalho, encarregados de levarem suas propostas ao plenário, que se reunirá à noite, durante 3 horas. Os comissários esperam que a maior parte das decisões possam ser tomadas hoje e na reunião plenária de terça-feira à noite, em vez de retornar para as comissões. O destino da “internet aberta” está em jogo.

A UIT tem sido acusada de tomar decisões a portas fechadas. As recomendações sobre “deep packet inspection” (inspenção dos pacotes), primordial para questões como o controle de tráfego entre países, a determinação das taxas (internacionais ou não) e a possibilidade de censura de conteúdo, e que fere o atual princípio de neutralidade da internet, não estão sendo publicadas ou transmitidas via webcast. Não é a toa que na opinião do The Wall Street Journal, a internet está prestes a ser “regida por burocratas” – um processo que compara a “entregar um Stradivarius de um gorila”.

O que todos esses esforços de aumento de controle da rede têm em comum é que eles pretendem minar o controle dos EUA das instituições que atualmente definem como a internet funciona e, ao mesmo tempo, instituírem novos modelos de negócio para a exploração do acesso à Internet.

Ativistas de todo mundo alertam para o fato de que o melhor para o futuro dos negócios na Internet é manter o seu sistema de administração tão aberto quanto possível – e, de alguma forma, o tornar ainda mais descentralizado. A recente reforma da Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) , que atraiu sua parcela de controvérsia ultimamente, pode ser um começo. Mas entregar um maior controle da internet para os governos seria definitivamente um passo na direção errada.

“A Internet não é uma rede telefónica estatal”, opina Kevin Werbach, professor da Wharton Business School da Universidade da Pensilvânia, em reportagem publicada pelo The Sydney Morning Herald. “Por que é que apenas os governos devem tomar essas decisões?”

É uma boa pergunta para ser respondida nesse 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

TI INSIDE: Nove estados do Nordeste são conectados ao PNBL



A Telebras interligou na última quinta-feira, 6, nove estados, do Nordeste a Brasília, ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), por meio da ativação de 4,6 mil quilômetros da rede de fibra ótica. A implantação visa atender a necessidade de infraestrutura para a Copa das Confederações, no próximo ano, e a Copa do Mundo, em 2014.

A rede de internet de alta velocidade foi dividida em dois trechos e deve beneficiar 20 milhões de moradores de 51 cidades. O primeiro trecho interligará diretamente Brasília, Palmas (TO), Imperatriz (MA), Teresina (PI), Sobral, Fortaleza e a região metropolitana, no Ceará. O segundo backbone sai de Fortaleza e passa por todo o litoral nordestino, totalizando 21 estados atendidos com a rede de banda larga.

Segundo a empresa estatal, mais de 600 municípios podem ser atendidos por meio dos provedores de acesso à internet. A meta é chegar a 1,5 mil municípios até o fim de 2013. Para o presidente da Telebras, Caio Bonilha, o trecho já está preparado para atender o PNBL com velocidade mínima de 2 Mbps, ao mesmo custo atual para 1 Mbps. O preço de R$ 35, já incluído o ICMS, foi determinado pela presidente Dilma Rousseff para meados de 2013. 

UOL: Encontro ''obscuro'' de governos discute políticas de controle da internet; leia crítica



Hamadoun Toure, secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações, fala à imprensa durante a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, que ocorre até 14 de dezembro em Dubai. 

Um coro de grupos de direitos humanos, diplomatas, empresas e tecnólogos conseguiu algo notável. Eles estão fazendo com que a mídia dê atenção à conferência internacional mais tediosa da qual você nunca ouviu falar: um encontro obscuro de governos chamado Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, ou WCIT (na sigla em inglês).

As empresas e os ativistas estão preocupados com a perspectiva de Estados autoritários usarem os processos opacos da diplomacia para obter maior controle sobre a Internet. Os governos, atualmente reunidos em Dubai, atualizarão um tratado global de telecomunicações sob os auspícios de uma agência da ONU, a União Internacional de Telecomunicações (UIT). Mas em um mundo onde a maioria dos governos perdeu seu monopólio sobre as comunicações internacionais, estruturas de cima para baixo não são fóruns adequados para tomada de decisões difíceis sobre políticas para internet.

Descentralizada por projeto, a internet é uma rede de redes, grande parte delas construídas e operadas pelo setor privado. À medida que cresce a importância social, econômica e política da internet, também crescem os esforços dos governos para controlá-la. Alguns governos pedem que o tratado de telecomunicações, atualizado pela última vez em 1988, seja expandido para apoiar esses esforços.

Do meu ponto de vista como um defensor da privacidade e da liberdade de expressão, a mais problemática das propostas que serão apresentadas em Dubai envolve temas como cibersegurança, cibercrime e identificação online. Expandir o tratado para tratar desses assuntos significaria colocar a internet na alçada da UIT. Algumas propostas implicam em tirar a autoridade dos vários foros onde atualmente se dá a governança da internet – uma constelação de entidades de padrões técnicos e outras organizações que incluem muito mais do que apenas governos em seus processos de tomada de decisão. Diferente dos governos, que tendem a priorizar seus próprios interesses políticos quando criam políticas, os grupos envolvidos compartilham um compromisso geral de manter a eficiência técnica da internet. Eles também usam processos transparentes que são abertos a escrutínio.

Muitos governos, empresas e grupos da sociedade civil, particularmente dos países em desenvolvimento, sentem que estão insuficientemente representados no ecossistema de governança da internet. A internet foi desenvolvida nos Estados Unidos e as instituições de governança existentes, como a Corporação da internet para Atribuição de Nomes e Números e a Força Tarefa de Engenharia da Internet, frequentemente incluem uma maior participação de empresas, governos e indivíduos do mundo desenvolvido. Essas instituições devem se esforçar mais para atrair representantes de toda a comunidade global. Indivíduos e governos devem se juntar a elas e trabalhar para melhorá-las.

Enquanto defensores de uma internet livre e aberta se reúnem em Dubai para pressionar contra as propostas mais alarmantes, eles também devem trabalhar juntos para encontrar soluções e buscar reformas que assegurem uma abordagem genuinamente inclusiva para governança da internet.

A conferência é apenas um de vários foros onde as políticas para internet serão contestadas. Em outros encontros internacionais, os governos continuarão pressionando por uma agenda de maior controle da internet. Nós já vimos isso no Código Internacional de Conduta para Segurança da Informação proposto na Assembleia Geral da ONU pela Rússia, China, Uzbequistão e Tadjiquistão.

É um testamento do poder dos ativistas, empresas e peritos técnicos que as implicações de direitos humanos das regulações internacionais de telecomunicações estejam recebendo atenção dos autores de políticas. Mas em uma era em que muitas empresas multinacionais de tecnologia apresentam pegadas globais que rivalizam serviços diplomáticos, e onde uma campanha de ONG pode mobilizar tantos eleitores quanto um político nacional, a participação desses grupos não deve ser uma exceção às práticas diplomáticas internacionais.

A recente resolução do Conselho de Direitos Humanos da ONU afirmando que os mesmos direitos que as pessoas desfrutam offline também se aplicam online foi, em parte, produto de um extenso trabalho de defesa por vozes do norte e do sul do planeta. Esse foi um passo importante que mostra o potencial positivo para cooperação internacional em direitos humanos e internet.

Como reconhece um crescente número de governos, nós devemos buscar dar força a um conjunto inclusivo de interessados de fora do governo para participar nos debates das políticas que envolvam a internet. A crescente importância da Internet para o desenvolvimento, comércio e direitos humanos exige nada menos que isso.

É importante que os delegados em Dubai optem por abrir partes da conferência ao público. Isso poderia ser o primeiro passo para uma mudança duradoura. Ativistas e inovadores encontraram um ponto em comum na importância dos padrões de direitos humanos, colaboração das partes interessadas e transparência como sendo padrões mínimos para futuras negociações de tratados. Eles devem fazer com que suas vozes sejam contadas, começando, mas não terminando, em Dubai.

Diário Oficial: Gilberto Santana quer levar telefonia móvel para distritos


Parlamentar lembra que sua indicação vai contribuir 
para melhorar a vida das pessoas.

A implantação de uma torre para transmissão do sinal de telefonia móvel nos distritos de Itamotinga e São Roque, no município de Coaraci, na região sul da Bahia. Este foi o pedido feito pelo deputado Coronel Gilberto Santana (PTN) em indicação encaminhada ao governador Jaques Wagner. No documento, o parlamentar lembra que o acesso à telefonia móvel facilita a localização, transações comerciais e a própria autonomia da população beneficiada.

"Não se pode ignorar que nas situações de emergência o uso da telefonia faz uma enorme diferença na providência a ser tomada, podendo ser o diferencial entre a vida e a morte de um cidadão", argumentou Coronel Gilberto Santana. Ele lembrou ainda que a Bahia ainda não é contemplada na sua totalidade com o sinal de telefonia móvel, "o que nos faz rogar pelas regiões que necessitam deste auxílio".

De acordo com o parlamentar, os distritos de Itamotinga e São Roque são reconhecidos pelas atividades pecuárias, agrícolas e de serviço e, por isso, necessitam com urgência da implantação da torre para transmissão de sinal de telefonia móvel. O município de Coaraci possui população de 20.964 habitantes. A população média dos distritos de Itamotinga e São Roque corresponde a 3.600 habitantes.

Convergência Digital: Telebrasil informa 66 mil escolas com acesso gratuito



O Programa Banda Larga nas Escolas já conta com 66.538 instituições públicas urbanas de ensino fundamental e médio conectadas à internet gratuita em alta velocidade, segundo reporta o balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

De acordo com a entidade, de janeiro a outubro, as concessionárias de telefonia fixa, responsáveis pelo programa, conectaram 7.253 novas escolas em banda larga, num ritmo de ativação de mais de 24 instituições por dia.

O Programa Banda Larga nas Escolas, um dos maiores projetos de inclusão social do País, tinha meta inicial de conectar 55 mil instituições de ensino, mas esse total vem sendo ampliado para alcançar novas novas escolas públicas de ensino, identificadas pelo censo escolar, que passaram a integrar as áreas urbanas dos municípios.

Segundo ainda o levantamento da Telebrasil, do total de escolas conectadas, 41.406 são instituições municipais, 24.334 são estaduais e 798 federais. As escolas estão conectadas em velocidades acima de 2 Megabits por segundo (Mbps) e em alguns casos chegam a até 10 Mbps. Pelo programa, as escolas públicas urbanas de ensino fundamental e médio terão acesso gratuito em banda larga durante 24 horas por dia até 2025.

No ano passado, informa ainda a Telebrasil, 4,6 mil escolas foram atendidas. O maior volume de conexões, no entanto, se deu em 2008, no primeiro ano de implantação do programa, quando 21,5 mil instituições receberam banda larga. Em 2009, outras 21,4 mil escolas passaram a ter acesso à internet em alta velocidade e alunos de 11,7 mil instituições foram beneficiados em 2010.

O Programa Banda Larga nas Escolas é um projeto assumido pelas prestadoras por ocasião da troca de metas contratuais de universalização dos serviços. As metas iniciais, que previam a instalação de Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) – com orelhões e computadores para acesso discado à internet –, foram trocadas pela obrigação de levar infraestrutura de redes em banda larga (backhaul) a todos os municípios brasileiros, o que foi inteiramente cumprido em dezembro de 2010.

INFO: Escolas requerem mais computadores, mostra estudo



São Paulo – Um estudo divulgado pela Brasscom mostra que 51% das escolas não fornecem acesso à internet aos estudantes.

Nas escolas com computadores, 89% das instituições instalam os equipamentos na sala do diretor ou coordenador pedagógico, 84% no laboratório de informática e 60% na sala dos professores. Apenas 8% das instituições fornecem acesso à internet nas salas de aula.

O índice da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação mostra também que, em média, há cerca de um computador para cada grupo de 28 alunos. Participaram deste estudo 639 escolas, 6.364 estudantes e 1.822 professores.

O uso da internet em sala de aula e escola favorece, por exemplo, a popularização de cursos de ensino à distância e reforço escolar, de acordo com a pesquisa.

Folha de S.Paulo: General Electric aposta na "internet industrial"



Quando Sharoda Paul terminou uma bolsa de doutorado, no ano passado, no Centro de Pesquisas Palo Alto, ela fez o que a maioria de seus colegas faz: considerou um emprego em uma grande empresa do Vale do Silício.

Mas, em vez disso, Paul, uma especialista de 31 anos em computação social, foi trabalhar na General Electric (GE).

Paul é um dos mais de 250 engenheiros recrutados no último ano e meio para o novo centro de software da GE na baía de San Francisco. A empresa pretende investir US$ 1 bilhão no centro até 2015.

O reforço faz parte da grande aposta da GE no que ela chama de "internet industrial", que leva a inteligência digital para o mundo físico da indústria de uma forma nunca vista antes.

O conceito de máquinas conectadas à internet coletando dados e se comunicando, muitas vezes chamado de "internet das coisas", existe há vários anos. As empresas de tecnologia da informação também pesquisam esse assunto.

Mas o esforço da GE, segundo analistas, mostra que a tecnologia da era da internet está pronta para invadir a economia industrial, do mesmo modo que a internet ao consumidor transformou a mídia, as comunicações e a publicidade.

A GE é a maior companhia industrial dos EUA e produz motores de avião, turbinas para usinas de energia, locomotivas de trem e equipamentos de imagens médicas, entre outros produtos.

A GE reside em um mundo diferente da internet do consumidor. Mas as grandes tecnologias que animam o Google e o Facebook também são ingredientes vitais na internet industrial: as ferramentas de inteligência artificial, como softwares de aprendizado de máquinas, e o vasto fluxo de novos dados.

Na indústria, esse fluxo vem principalmente de sensores nos equipamentos -menores, mais poderosos e mais baratos.

Por exemplo, máquinas mais inteligentes podem alertar seus operadores humanos quando precisam de manutenção antes de uma pane. É o equivalente ao cuidado preventivo e personalizado de equipamentos, com menos tempo de interrupção.

A GE está colocando sensores em tudo, seja uma turbina a gás ou uma cama de hospital. Os engenheiros em San Ramon desenham softwares para coletar dados e algoritmos para peneirá-los. A GE estima oportunidades de eficiência em até US$ 150 bilhões.

Por exemplo, a GE e o Centro Médico Mount Sinai estão trabalhando em um projeto para otimizar as operações do hospital de 1.100 leitos em Nova York. Os pacientes recebem uma pulseira de plástico preto com um sensor de localização e outras informações.

Há sensores semelhantes nas camas e no equipamento médico. Um software de otimização e de modelagem permite que o pessoal da internação veja os leitos e os movimentos dos pacientes pelo hospital, o que os ajuda a organizar pacientes e leitos com maior eficácia.

Além disso, o software de modelagem começa a fazer previsões sobre o provável número de internações e altas de pacientes durante várias horas.

O software é um assistente inteligente para os funcionários de internação. "Ele diz basicamente: 'Espere, seu instinto é dar este leito para aquele homem, mas pode haver uma opção melhor'", disse Wayne Keathley, presidente do Mount Sinai.

As origens da estratégia de internet industrial da GE datam de reuniões em 2009. Os executivos decidiram que a internet industrial aumentava a força da GE em pesquisa e que ela poderia ser alavancada em todas as suas diversas empresas industriais, aumentando a receita em serviços, que alcançou US$ 42 bilhões no ano passado.

Adrenaline.com: "Super Servidor Hacker” com 25 GPUs Radeons é apresentado na Noruega


Para quem acha que está super protegido com uma senha de 10-12 dígitos composta por letras maiúsculas, número e caracteres especiais, aí vai uma notícia alarmante: Por mais segurança que tal combinação lhe proporcione, saiba que ela pode ser quebrada em poucos minutos! Pelo menos é o que foi demonstrado em uma Conferência especializada na Capital da Noruega.

Em uma apresentação em Oslo, durante a Passwords^12 Conference, o “pesquisador” Jeremi Gosney (mais conhecido pelo nick epixoip) demonstrou um super equipamento que alavancou o framework da linguagem de computação aberta (OpenCL) e a tecnologia conhecida como Virtual OpenCL (VCL) para executar o programa de quebra de senha HashCat através de um cluster de cinco servidores 4U equipados com 25 GPUs AMD Radeon, se comunicando a 10 Gbps sobre umaInfiniband comutada.

("Super Servidor Hacker", formado por um cluster
de cinco servidores 4U equipados com 25 GPUs AMD Radeon).

O “Super Servidor Hacker” demonstrado por epixoip quebrou todos os paradigmas em termos de sistemas de quebra de senha, além de tornar as senhas mais fortes protegidas por algoritmos de criptografia mais fracos, como o LM e o NTLM da Microsoft, obsoletos.

Em uma demonstração durante a conferência, o sistema do pesquisador foi capaz de agitar através 348 bilhões de senhas digestas NTLM por segundo. Em outras palavras, o equipamento de Gosney tornou até mesmo a senha mais segura vulnerável a ataques de computação intensiva de força bruta e wordlist (ou dicionário). Dando um exemplo mais concreto, uma senha hashed do Windows XP composta por 14 caracteres usando LM, seria “quebrada” em apenas seis minutos.


Para quem não sabe, LM é o método utilizado pelo Windows XP para converter todos os caracteres minúsculos em maiúsculos, tendo, no máximo, 14 caracteres de comprimento, dividindo a senha em dois segmentos de 7 caracteres antes de embaralhar. Com isso, cria-se um sistema com “apenas” 69 combinações elevadas à sétima potência (69^7), para a maioria dos casos de LM. Com um sistema de 20G/s, é possível quebrar a senha em cerca de 6 minutos. Já em um sistema de 348 bilhões de NTML por segundo (95^8 combinações), é possível descobrir identificar uma senha de 8 dígitos em 5 horas e meia.

A boa notícia – se é que se pode chamar assim – é que sistemas nos moldes do “Super Servidor Hacker” não são adequados para um cenário de ataque online contra um sistema “vivo”. Em vez disso, eles são usados em modo de ataques offline contra coleções de senhas vazadas ou roubadas, que estavam armazenados de forma criptografada.

IDG Now!: Ataques DDoS crescem e exigem nova estratégia de segurança das empresas



Feitos para tirar do ar ou tornar instável sites de grandes empresas ou de governos, eles não podem mais ser contidos pelos meios tradicionais

Os ataques DDoS (Negação de Serviço Distribuída) permaneceram no noticiário este ano por uma razão muito simples: eles continuam a infernizar as maiores e mais seguras redes do mundo, de sites governamentais a domínios de grandes bancos. Será que somente por terem crescido em volume que esses ataques conseguem sobrecarregar esses sites? Sim e não.

O sistema de monitoramento de Internet Atlas, da Arbor, mostra que, sem dúvida, os ataques DDoS estão ficando maiores, muito maiores.

O ataque médio em setembro de 2012 foi 1.67 Gbps (Gigabits por seg) de requisição contra um site, 72% acima do mesmo mês em 2011. O número de ataques de médio alcance (2 a 10 Gbps) também está 14,35% acima.

Além disso, os ataques muito grandes (10 Gbps ou mais) subiram até 90% este ano - o maior foi 100.84 Gbps.

Este aumento tem implicações significativas não apenas para prestadores de serviços, mas especificamente as empresas que continuam a depender de firewalls/IPS para protegê-las de ataques DDoS.

Como esses dispositivos têm de manter informações de status em cada sessão, eles podem ser facilmente sobrecarregados com ataques a partir de botnets (redes de micros zumbis). Isso muitas vezes os torna os primeiros pontos de falha durante os DDoS. Quanto maior o ataque, mais provável que esses dispositivos falhem.

Por isso, quando se trata de DDoS, tamanho não é tudo. É por isso que implantar uma estratégia de defesa em camadas é uma prática recomendada para todas as empresas.

A defesa mais robusta é por meio da combinação de um serviço de gerenciamento baseada em nuvem que proteja a rede de ataques de maiores dimensões, em conjunto com uma solução DDoS instalado na local (on-premise).

Isto irá manter os serviços disponíveis e protegerá a infra-estrutura de segurança existente, como o firewall e o IPS, através da detecção e mitigação ataques no perímetro da rede.

INFO: Irã lança seu próprio YouTube




Teerã - O Irã, que censurou o acesso a vários sites estrangeiros, lançou neste domingo sua própria versão do YouTube para promover "produtos de valor", anunciou o vice-presidente do órgão de rádio e televisão nacional (Irib), Lotfollah Siahkali.

"A partir de agora, as pessoas podem utilizar este site para postar seus vídeos ou ver as produções da televisão iraniana", declarou Siahkali.

Ele pediu que os usuários postem vídeos sobre as celebrações da Ashura, uma das datas mais importantes do calendário xiita, para que "as pessoas de todo o mundo possam se familiarizar com a cultura iraniana".

O governo também abriu uma página no Facebook, na qual o conteúdo é aprovado pelo ministério da Cultura e da Orientação Islâmica.

As autoridades anunciaram o lançamento gradual de uma "internet nacional".

Com mais de 36 milhões de internautas em 75 milhões de habitantes, o Irã é o país do Oriente Médio mais conectado à internet, que teve um grande papel nas manifestações populares contra a reeleição do presidente Mahmud Ahmadinejad em 2009.

TI INSIDE: Google, Facebook e seis empresas de tecnologia se unem contra processos de patentes



Num período de diversos casos de busca por indenizações e sanções por quebras de patentes, oito empresas de tecnologia se uniram contra processos baseados em "conceitos vagos de computação". O pedido protocolado na Corte de Apelações do Circuito Federal dos Estados Unidos pede aos tribunais a recusa de ações desse tipo, pois elas aumentam os custos de operação e atrasam a inovação.

O documento revelado na última sexta-feira, 7, pelo TechCrunch, é assinado pelos gigantes Google, Facebook, Zynga, Dell e Red Hat, ao lado da desenvolvedora de software Intuit, do serviço de aluguéis online Homeaway e da fornecedora de sofluções em nuvem Rackspace. Elas são protagonistas de alguns dos litígios envolvendo patentes atualmente em curso em tribunais de diversas localidades do mundo.

”Muitos pedidos de ação relacionadas a patentes descrevem apenas uma ideia abstrata de uma generalização em alto nível, e dizem realizá-la em um computador ou na internet”, argumentam as companhias. “Essas solicitações garantem direitos exclusivos sobre a ideia abstrata em si, sem limites de como ela é implementada. Garantir proteção de patentes para esses casos prejudicaria a inovação, e não a promoveria, conferindo uso exclusivo àqueles sem inovação significativa. Assim, penalizariam aqueles de trabalho tardio por bloquear ou taxar suas aplicações dessa ideia”, completa o documento.

A solicitação das companhias remete ao caso entre duas empresas norte-americanas, Alice e CLS. A primeira acusava a segunda de quebrar suas patentes de intermediação financeira implementada por um computador. Os tribunais do país decidiram em primeira instância que o processo procedia e poderia ser aplicado, mesmo sendo um conceito completamente abstrato. Para o Google, Facebook e as outras reclamantes, os registros de propriedade intelectual da Alice seguem quatro marcos fundamentais para a recusa na caracterização de uma tecnologia como uma patente: adicionam passos convencionais ou óbvios em um processo; adicionam etapas que não limitam o escopo de uma reivindicação; limitam ideias a um ecossistema particular, como um computador; e adicionam informações insuficientes para uma reivindicação sem especificar uma máquina na qual a ideia é aplicada.

“É fácil pensar em ideias abstratas sobre o que um computador ou um site podem fazer, mas a dificuldade de valor e na maior parte das vezes parte da inovação vem a seguir: desenhar, analisar, construir e desenvolver interface, software e hardware para implementar a ideia de uma maneira útil no dia a dia”, concluem as empresas. 

Folha de S.Paulo: Smartphones baratos ganham espaço e vendas crescem 65% no 3º trimestre



Os smartphones "populares", com preços abaixo de R$ 700, ganharam espaço no mercado brasileiro neste ano e impulsionam as vendas de celulares no país.

Dados da consultoria IDC mostram que o volume de smartphones de menos de R$ 700 representou 64% das vendas totais de celulares no terceiro trimestre deste ano.

A participação deste tipo de aparelho mais que dobrou em relação ao terceiro trimestre de 2011, quando representavam 27% das vendas.

Com o impulso dos modelos mais baratos, a venda de smartphones explodiu no Brasil entre julho e setembro deste ano.

No período, foram comercializados 4,2 milhões de celulares inteligentes, um crescimento de 65% ante o terceiro trimestre do ano passado.

"O número de competidores nesse mercado aumentou, e isso traz uma disputa maior por preço e a busca por inovação, que se traduz em mais produtos no portfólio", diz Bruno Freitas, analista da IDC. "Hoje é possível encontrar smartphones de R$ 350", afirma.

Segundo estimativa da consultoria, neste ano devem ser vendidos 16 milhões de smartphones, um crescimento de 78% comparado a 2011. Se confirmada a expectativa, esses aparelhos responderão por 27% das vendas de celulares no Brasil.

Em 2014, segundo as projeções, pela primeira vez os smartphones deverão representar a maior parte das vendas de aparelhos celulares no mercado nacional.

Apesar da disparada dos smartphones, o segmento de celulares como um todo deve apresentar queda de 11,5% nas vendas em relação a 2011.

O desempenho é puxado principalmente pela redução nas vendas dos chamados feature phones, aparelhos tradicionais, sem nenhum acesso à internet ou com acesso limitado à rede.

Esses aparelhos estão sendo substituídos pelos smartphones, de preço médio mais alto.

ANDROID

Os dados da consultoria mostram que 2012 deve ser o ano da consolidação do sistema operacional Android, do Google, no mercado brasileiro.

No terceiro trimestre de 2012, 80% dos smartphones vendidos no país utilizavam a plataforma do Google, o restante é dividido entre os sistemas iOS (Apple), Windows, Symbian, Blackberry e Linux. Há dois anos, a plataforma Android respondia por apenas 16% dos celulares comercializados.

O movimento segue uma tendência mundial: os celulares com sistema operacional do Google representam 75% das vendas mundiais no terceiro trimestre. Em 2010, era 25%.

Folha de S.Paulo: Votação do Facebook inclui mudança na regra de privacidade



Termina na segunda-feira, às 18h, a votação com o maior eleitorado já feita no planeta. O país chama-se Facebook.

Entre as propostas em votação estão mudanças profundas na política de governança do site, inclusive uma que diz que, ao contrário do que acontece hoje, a empresa poderá mudar suas políticas de governança sem consultar seus usuários.

As propostas incluem ainda mudanças na política de privacidade. Não é, portanto, difícil saber qual opção favorece os usuários.

Há duas formas de as mudanças serem aprovadas: pelo apoio da maioria dos que votam ou pela falta de quorum entre os que se opõem. E é essa segunda forma que chama a atenção.

Se mais de 30% dos usuários votarem, o resultado é definitivo e a empresa deve respeitá-lo, qualquer que seja. Se menos de 30% votarem, o resultado torna-se só uma recomendação e a empresa pode decidir como quiser.

Entre os que já votaram, 87% se opõem às mudanças. Só que menos de 500 mil usuários votaram até agora. Algo como 0,05% do total, bem abaixo dos 30% necessários para que o resultado seja vinculante.

Ainda que a maioria dos que se manifestaram seja contrária, como poucos se manifestaram, a rede social poderá, ainda assim, mudar sua política de governança.

Tampouco pode-se alegar desconhecimento: o site enviou e-mails para mais de 1 bilhão de usuários cadastrados. Além disso, votar não custa nada e toma menos de cinco segundos do início ao fim.

Há três possibilidades que justificam a apatia que leva 99,95% dos usuários a não se manifestar até agora.

Primeiro, não leram. Somos soterrados diariamente por um número tão grande de mensagens que nos entorpecemos e nem sequer nos damos ao trabalho de lê-las.

Segundo, leram, mas não entenderam. O linguajar usado é convoluto e não é fácil compreender o que está sendo proposto.

Ambas são variações do mesmo tema: se não pode vencê-los, confunda-os. Mas há uma terceira hipótese: os usuários leram, entenderam, mas não se importam.

Paradoxalmente, essa terceira hipótese evidenciaria a pouca importância que os usuários atribuem às redes sociais: não nos importamos como tais redes são geridas porque elas não têm relevância em nossas vidas reais.

Folha de S.Paulo: Perfis falsos colocam busca por anúncios no Facebook em risco


 

A página do Facebook do Hospital Memorial Gaston, na Carolina do Norte, oferece uma receita de salada de frango para incentivar a alimentação saudável e dá dicas sobre como evitar ferimentos durante a prática de exercícios.

Mas, em outubro, surgiu outra página do hospital no Facebook. Ela publicava denúncias sobre o presidente Obama e sobre sua lei de saúde. Rapidamente, a página conseguiu centenas de seguidores, e as arengas anti Obama acumularam muitos "Curtir".

Autoridades do hospital recorreram à sua verdadeira página para controlar os danos. "Pedimos desculpas por qualquer confusão e apreciamos o apoio de nossos seguidores", escreveram em 8 de outubro.

A página falsa desapareceu 11 dias depois, tão misteriosamente quanto havia surgido.

As fraudes estão por toda a internet. O Twitter, que permite pseudônimos, está cheio de seguidores falsos e já foi usado para espalhar boatos. Resenhas falsas são um problema constante em sites de consumidores.

Para o Facebook, a maior rede social do mundo, esse é um problema agudo, pois põe em questão sua premissa básica. O Facebook sempre se promoveu como uma comunidade onde as pessoas usam suas identidades reais.

"Curtir" fraudulentos prejudicam a confiança dos anunciantes, que querem cliques de pessoas reais para as quais eles possam vender. As fraudes também podem arruinar a credibilidade dos resultados da máquina de busca que o Facebook diz estar construindo.

O site recentemente intensificou os esforços para expulsar perfis fraudulentos.

É razoavelmente fácil criar perfis falsos no Facebook. Centenas deles podem surgir simultaneamente com a ajuda de robôs. Muitas vezes, eles convencem usuários a aceitá-los como amigos em uma tentativa de disseminar malwares (softwares maliciosos).

Amigos e "curtir" falsos do Facebook são vendidos na web para aqueles que querem reforçar a sua imagem. Cupons falsos para refeições e prêmios podem aparecer no Facebook com a finalidade de enganar os incautos para que eles revelem suas informações pessoais.

Estudantes usam nomes falsos para proteger seu conteúdo no Facebook dos olhos de futuros empregadores.

Respondendo ao inquérito da Comissão de Câmbio e Valores, no verão passado, a empresa disse que, de seus 855 milhões de usuários ativos, 8,7%, ou 83 milhões, eram perfis duplicados, falsos ou "indesejáveis" (disseminavam spam).

Joe Sullivan, o encarregado de segurança no Facebook, disse que a companhia tem um novo sistema automático para expurgar os falsos "curtir". Há um alerta quando um usuário envia centenas de solicitações de amizade ao mesmo tempo, explicou Sullivan, ou publica um link para um site que é conhecido por conter vírus. Os suspeitos de fraude são advertidos e podem ser suspensos.

No outono, o Facebook anunciou parcerias com empresas antivírus. Os usuários do site podem baixar uma cobertura antivírus grátis ou paga para ter proteção contra malwares.

A nova agressividade do Facebook em relação aos falsos "curtir" ficou explícita em setembro, quando páginas de marcas começaram a ver o número de seus fãs cair visivelmente.

No entanto, o próspero mercado de fraudes torna difícil manter a vigilância.

A empresa de pesquisas Gartner estima que, atualmente, menos de 4% das interações em mídias sociais são falsas. Porém, elas poderão passar a ser mais de 10% até 2014.

Os usuários falsos e suas postagens terão de ser contidos agressivamente se o Facebook quiser expandir sua função de busca, disse Shuman Ghosemajumder, cuja start-up, Shape Security, concentra-se em fraudes automatizadas na web.

Se você está procurando um laptop, por exemplo, o Facebook tem de garantir que os resultados da busca sejam confiáveis.

A ubiquidade do Facebook também estimula a criação de perfis falsos. Colleen Callahan, 25, estava no colegial quando começou a ficar receosa de que suas fotos em festas pudessem ser encontradas por um futuro patrão. "Não quero que as pessoas interpretem as fotos de um modo errado", disse.

Por isso, ela se tornou Colleen Skisalot. Ela ainda usa o nome, apesar de estar empregada em uma agência de publicidade que tem clientes que anunciam no Facebook.

IDG Now!: Empresa lança antivírus 100% nacional para mercado corporativo



A BluePex, empresa nacional especializada em soluções para a segurança da informação, anunciou o lançamento do antivírus Defesa BR, 100% desenvolvido no Brasil. Disponível inicialmente apenas para o mercado corporativo e órgãos públicos, a solução traz uma série de melhorias técnicas que são frutos da parceria fechada em 2012 pela BluePex para o fornecimento da tecnologia de antivírus para o Exército Brasileiro.

Um dos principais objetivos do Defesa BR é trazer maior estabilidade no trabalho com grandes redes - o que permite que ele seja utilizado em empresas e órgãos públicos que contam com milhares de estações de trabalho. A versão corporativa apresenta recursos como painéis de controle, indicadores de desempenho e de ferramentas para que o gestor tenha maior autonomia na administração do antivírus.

"Com um fornecimento das licenças de uso e implementação de um laboratório de análise e vírus nas instalações do Exército, a BluePex passou a atuar em uma das maiores redes do País, com mais de 60 mil estações. O conhecimento que estamos ganhando com esse projeto já está embarcado no Defesa BR", afirma Ulisses Penteado, vice-presidente da BluePex. "O Defesa BR chega ao mercado com uma estrutura de servidores potente, e com base de malwares e sites maliciosos ampliada, o que torna o antivírus ainda mais eficiente em relação às ameaças que existem no Brasil", diz Penteado.

Em janeiro de 2012, a BluePex fechou um contrato com o Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX) para o fornecimento de licenças de uso de seu antivírus e implementação de um laboratório de análise de vírus nas instalações do Exército, em Brasília. A parceria prevê o desenvolvimento conjunto do antivírus, tendo em vista o fortalecimento da tecnologia brasileira para a defesa. O contrato é válido por dois anos.

Distribuição 

O novo antivírus será comercializado exclusivamente pelos mais de 30 canais da BluePex em todo o Brasil. Paralelamente ao lançamento, a empresa iniciará uma campanha de expansão da rede de revendas, tendo em vista aumentar a capilaridade do produto.

“Embora já contemos com uma rede abrangente em todo o território nacional, ofereceremos condições especiais de remuneração para as revendas que tiverem o interesse de incluir o Defesa BR em seu portfólio. Além disso, ofereceremos todo o treinamento e suporte necessário para que comercializem a ferramenta”, afirma Ulisses Penteado.

Tribuna da Bahia: Google vai cobrar pelo uso do Gmail e do Docs por pequenas empresas



Empresas com dez pessoas ou menos terão que pagar US$ 50 por usuário por ano --a mesma taxa que as empresas maiores pagam - para usar seu software Google Apps, que inclui ferramentas de e-mail, processamento de texto e ferramentas de planilha e apresentação.

A mudança permite ao Google oferecer um serviço direcionados a executivos, segundo comunicado em seu blog.

Clientes individuais ainda poderão utilizar muitos dos produtos do Google sem pagar, como o Gmail. Atuais usuários executivos também poderão usar a versão gratuita, porém não vão receber os serviços adicionais incluídos na versão premium.

Mais de 5 milhões de negócios usam aplicativos do Google, disse a empresa no início deste ano, embora não tenha informado quantos usam a versão paga.

Até 2011 os aplicativos Google estavam disponíveis sem cobranças para empresas com 50 funcionários ou menos.