terça-feira, 30 de setembro de 2014

FaxAju : Diretor da Emgetis visita Companhia de Processamento de Dados da BA


FaxAju :: A notícia agora, Politica, Sergipe, Brasil e o mundo.:

Diretor da Emgetis visita Companhia de Processamento de Dados da BA


Na última semana, diretor de tecnologia da Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação (Emgetis), Franscico Varella, visitou a Companhia de Processamento de Dados da Bahia (Prodeb) com o objetivo de conhecer o uso da nova versão do correio eletrônico corporativo Expresso 2.5 e também a estrutura de funcionamento da empresa baiana.

A principal finalidade da visita é o estudo do uso do Expresso 2.5, versão mais atual do correio eletrônico corporativo, que já está em funcionamento na Prodeb, para a possível atualização do Expresso Sergipe. O diretor de tecnologia da Emgetis, Franscico Varella, destaca o interesse da empresa em implantar a nova versão. “Estamos estudando o implante desse novo sistema na empresa, fomos conhecer os possíveis problemas, para que possamos nos estruturar para migração do Expresso 2.5”, informa Franscico Varella.

Aproveitando a visita, Varella também conheceu a estrutura de funcionamento da empresa, que no momento é feita sobre dois tipos de plataforma, alta (computadores centrais) e baixa (microcomputadores) e que está sendo alterada para ser somente na baixa, modelo semelhante ao utilizado na Empresa Sergipana de Tecnologia da Informação.

Troca de informação

O diretor de tecnologia explica a relevância do diálogo entre as empresas de tecnologia da informação. “A troca de experiência é importantíssima tanto irmos, quanto eles virem, como já aconteceu esse ano”, comenta Varella.

A Prodeb em parceria com a Secretaria de Administração do Estado da Bahia – Saeb visitou a Emgetis no primeiro semestre deste ano, com intuito de conhecer a experiência do Estado na implantação de um sistema de Gerenciador Eletrônico de Documentos e Processos, que é o Edoc, sistema da Emgetis que funciona no Estado.

Fonte:
"Diretor da Emgetis visita Companhia de Processamento de Dados da BA." FaxAju :: A notícia agora, Politica, Sergipe, Brasil e o mundo.. http://www.faxaju.com.br/conteudo.asp?id=190260 (accessed October 16, 2014).

G1: Empresa de antivírus detecta 1,8 mil ameaças para Mac OS X em 2014




Programas que exibem anúncios são problema mais comum em sistema.

Segundo Eugene Kaspersky, Mac OS X tem vírus 'sofisticados'.
Eugene Kaspersky, especialista em segurança digital e fundador da fabricante de antivírus russa Kaspersky, anunciou nesta segunda-feira (29) que sua empresa detectou 1,8 mil pragas digitais para o sistema operacional Mac OS X nos primeiros oito meses de 2014. Embora o número seja pequeno perto das ameaças existentes para Windows, Kaspersky observa que os códigos para Mac OS X não são "amadores".

Essas ameaças, no entanto, não são completamente diferentes umas das outras, mas sim variações das mesmas "famílias". Em 2014, a fabricante de antivírus diz ter encontrado 25 dessas famílias de vírus para Mac OS X.

Kaspersky elencou alguns deles como os mais interessante. O Callme é distribuído como um arquivo de Word que explora uma vulnerabilidade para se instalar no sistema; Laoshu foi assinado por um certificado digital válido e realiza uma captura de tela a cada minuto; Ventir permite o controle remoto do sistema infectado junto de um módulo de captura de teclas; IOSInfector é um módulo de um código que dá o controle remoto do computador para o hacker e infecta iPhones conectados ao Mac; FileCoder codifica arquivos para exigir que o usuário pague um "resgate" para ter seus dados de volta; e CoinStealer é uma praga programada para roubar carteiras de bitcoins.

Porém, essas não são as pragas digitais mais detectadas nos computadores com Mac OS X. Os dados da Kaspersky, que são baseados em informações dos usuários dos produtos da companhia, mostram dezenas de milhares de detecções de códigos do tipo "adware". São programas instalados juntos de outros programas, em alguns casos por instaladores falsos, para rastrear a navegação do usuário e exibir anúncios publicitários.

As duas famílias mais comuns identificadas pela Kaspersky são a Geonei e a Yontoo. A primeira é o nome dado por algumas companhias antivírus para o software da empresa Genieo, que promete criar uma "home page personalizada" para os usuários. O software é instalado junto de outros aplicativos gratuitos e, segundo pesquisas, também é encontrado com instaladores falsos do Flash Player, cuja versão oficial não distribui esse software.

Embora não sejam "vírus" que prejudicam diretamente o usuário, esses códigos comprometem a privacidade e o bom funcionamento do sistema.

A partir desses dados, Kaspersky tira três conclusões. "Os criminosos acham mais fácil ganhar dinheiro com abordagens mais lícitas. Anúncios persistentes fazem dinheiro, e juntos de infecções em larga escala, bastante dinheiro", diz o especialista.

A segunda conclusão dele é de que os programadores de vírus para OS X são raros, porém "sofisticados". Ele diz que não houve uma fase de "vírus por diversão" para o Mac OS X, como aconteceu com o Windows. É provável, segundo Kaspersky, que esses são programadores que criavam códigos para Windows e que depois migraram para OS X já usando as mesmas técnicas. A sofisticação técnica média dos vírus para o OS X, diz ele, é maior que a das pragas para Windows.

A última observação feita por Kaspersky é que grupos de espionagem industrial tem sim explorado a plataforma da Apple. Ele cita campanhas como a Careto e a Icefog que usaram códigos para atacar sistemas com Mac OS X. Embora essas pragas não apareçam na lista das mais detectadas, elas continuam sendo um risco para quem precisa proteger dados sensíveis.

O especialista afirma ainda que acredita que, caso os sistemas da Apple continuem se popularizando, algumas epidemias de vírus podem tirar proveito da falta de preocupação dos usuários com a segurança do sistema para infectarem um grande número de computadores e causarem prejuízo, como o vírus Flashback que infectou 600 mil computadores em 2012.

Hoje, diz Kaspersky, não há "massa crítica" suficiente de usuários para uma grande quantidade de vírus para Mac OS X.


Idg Now: Larry Ellison diz que Oracle será uma central de soluções de cloud



Executivo falou na abertura do Oracle OpenWorld, neste domingo, afirmando que a companhia terá ofertas para todos os estágios de nuvem

O chief technology officer (CTO) e chairman executivo da Oracle, Larry Ellison, que apenas alguns anos atrás fez piadas desdenhando a cloud computing, foi para o palco da conferência Oracle OpenWorld neste domingo (28/09) como um devotado evangelista da computação em nuvem.

No discurso de abertura do evento, que acontece esta semana em San Francisco (Califórnia), Ellison proclamou que sua empresa está decidida a se tornar uma central de soluções de cloud computing e o maior provedor de nuvem do mercado, com ofertas para as empresas em todos os estágios da adoção de cloud computing.

"Nós não poderíamos ser apenas especialistas em SaaS [software como serviço] como a Salesforce.com; ou especialistas em IaaS [infraestrutura como serviço] como a Amazon", disse Ellison. O executivo certamente se referia ao fato de que ao longo dos últimos dois anos a Oracle vem montando várias peças do seu portfólio de cloud. Ao que parece, este é o ano em que a empresa vai usar o OpenWorld para finalmente informar que todos os pedaços estão encaixados e que o menu está completo.

Um dos principais pratos é a entrada da Oracle no mercado de PaaS (plataforma como serviço). Segundo Ellison, os clientes vão poder mover aplicações Java locais (on-premises) para o banco de dados da Oracle na nuvem e para o servidor de nuvem WebLogic, da empresa, "apertando apenas um botão". E aplicações que não sejam em Java também ganharam um lar nos céus da Oracle, na medida em que podem ser migradas para sua oferta de IaaS, também "apertando apenas um botão".

A oferta de PaaS da Oracle, segundo Ellison, "cerca de modernidade as aplicações das empresas" ao oferecer serviços adicionais de social media, mobilidade, analytics e gestão de identidades. Segundo o executivo, são os mesmos recursos usados internamente pelo próprio time de desenvolvimento da Oracle.

"Ninguém mais está oferecendo uma plataforma própria para estender suas aplicações SaaS", declarou Ellison. "Vamos ser claros. A maioria dos nossos concorrentes em SaaS não tem sequer uma plataforma"

Os discursos de Larry Ellison na OpenWorld são usualmente cheios de alfinetadas contra a concorrência e a apresentação da abertura de 2014 não ficou atrás. Por exemplo, ele apontou que muitos dos fornecedores de SaaS atuais usam a tecnologia da Oracle para suportar seus produtos. Um deles, a Salesforce.com, ganhou no entanto a deferência do executivo ao reconhecer que a empresa é um competidor formidável na área de aplicações de CRM (customer relationship management).

"A Salesforce é o melhor de todos. Eles ao menos têm uma plataforma. Os outros caras, como a Workday, não têm uma plataforma. Mortos em combate", esbravejou Ellison.

Ellison reservou as maiores alfinetadas para a SAP, que criou uma oferta da PaaS (plataforma com serviço) em torno da sua plataforma de computação in-memory Hana. "Vou tentar ser bacana, mas vai ser difícil. Eu não faço a menor idéia do tipo de coisa que funciona no Hana. Estou sendo rude, mas é a verdade. E é até engraçado. Que nuvem? Vamos voltar para a Terra".

Após o discurso de Ellison, uma porta-voz da SAP rebateu por email as críticas do executivo informando que as aplicações SuccessFactors e Cloud for Sales, da SAP, já estão rodando em Hana e que o trabalho de mover o software Ariba para a plataforma já está em andamento. A porta-voz também informou que a SAP tem mais de 1,5 mil startups usando Hana para criar produtos.


IdgNow: Windows 9: o que já sabemos sobre o sistema operacional da Microsoft

Jared Newman

O novo SO, que tem o nome código de "Threshold" e pode vir a ser batizado apenas de Windows, será lançado hoje, em San Francisco

Windows 9. Threshold. Ou só Windows. Qualquer que seja o nome que a Microsoft finalmente escolha para seu próximo sistema operacional, o produto está sendo projetado para ser uma grande mudança se comparado com os Windows que vieram antes dele.

A diferença é que desta vez, ao invés de assustar, a Microsoft está se preocupando em cooptar a base de usuários - especialmente os corporativos - para abraçar a novidade. Se os boatos e vazamentos forem corretos, a empresa deverá desfazer algumas das mudanças drásticas assumidas pelo Windows 8, ao mesmo tempo que vai estrear uma grande transformação, já há muito tempo devida, para o Windows.

As novidades deverão ser reveladas nesta terça-feira, 30/09, num evento para jornalistas marcado para as 13h00 (horário do Brasil) em San Francisco (Califórnia). Confira a seguir, o que sabemos sobre as mudanças e correções:

Desfazendo estragos
As grandes mudanças do Windows 9 estão direcionadas para o grupo de usuários de desktop que nunca se recuperou do redesenho dramático da interface inaugurado pelo Windows 8. Isso quer dizer que eles vão ter volta o menu Start clássico surgindo do canto esquerdo inferior da tela, ao invés de ter de percorrer a tela inteira como acontece no Windows 8. Um vídeo que vazou na internet mostra como está montada a nova interface.



Convergência isolada

A Microsoft não abriu mão por completo do plano de ter um só Windows para diferentes dispositivos como smartphones, tablets e PCs. Mas com o Windows 9 a empresa vai modificar a visão oferecendo uma versão separada para smarphones e tablets que enfatiza a interface moderna e as apps da Windows Store.

Parece que voltamos à fase do Windows RT, mas com diferenças importantes: essa versão vai funcionar em smartphones e em tablets e deverá ser compatível com dispositivos de arquitetura ARM ou Intel Atom, segundo publicou a ZDNet. Mais importante que isso, essa nova versão não vai incluir o desktop, eliminando a confusão que fez do Windows RT um fracasso logo de cara.


A única questão é como ficam os dispositivos híbridos como o Surface Pro 3 e o ThinkPad 10 da Lenovo. É pura especulação, mas aparentemente os híbridos baseados em arquitetura Intel - especialmente os modelos maiores - vão ganhar versões do Windows centradas no desktpo com a opção de ativar recursos específicos de tablets.


Renovando o software do desktop

Está claro que a Microsoft pretende criar uma distinção entre dispositivos touch e os PCs tradicionais controlados por mouses, teclados e trackpads. Mas o que vai manter todos juntos será a Windows Store e seus apps.

Com o Windows 8 a Microsoft lançou a Windows Store apostando numa nova safra de software para tablets e telas sensíveis ao toque, mas o esforço não gerou o resultado esperado. Ensanduichada entre a adoção lenta dos tablets Windows e o interesse mínimo dos usuários tradicionais de PCs pelos apps, a Windows Store foi rapidamente ignorada pelos grandes desenvolvedores e ficou cheia de lixo. A Microsoft só recentemente começou a limpar a bagunça.

O Windows 9 representa uma segunda chance para a empresa, na medida em que a Microsoft faz um grande esforço para levar os apps da Windows Store apps para o desktop. Os usuários poderão executar esses apps dentro de uma janela ou em modo de tela cheia, e eles terão ícones ao longo da barra de tarefas como qualquer outro programa.

Mais enfeites, é claro

Se o Windows 9 fosse apenas para combater os estragos do Windows 8, ele não seria tão atraente para os usuários do Windows 7 que estão satisfeitos com o produto. Portanto é de esperar que a Microsoft coloque um pouco mais de cor e novos recursos no produto para chamar a atenção de todos.

Conforme os vazamentos recentes, os desktops virtuais serão uma das grandes novidades do Windows 9. Semelhantes ao recurso de Workspaces do Ubuntu Linux, eles permitem que os usuários possam espalhar seu trabalho por múltiplos desktpos, liberando-os de confusão na hora de mudar de uma tarefa para outra. Os desktops virtuais deverãi ser controlados por meio de um ícone de janelas no lado esquerdo da barra de tarefas, para que os usuários possam mudar de um workspace para outro com um par de cliques.

A Microsoft também poderá trazer vários recursos do Windows Phone para o lado do PC, incluindo o assistente virtual Cortana e uma central de notificações que aparece do lado direito da barra de tarefas do desktop. Os recursos de Wi-Fi Sense e Storage Sense também poderão migrar do Windows Phone, facilitando a vida dos usuários que querem entrar online ou que querem liberar espaço extra de armazemanamento.


Um novo começo para “Windows”



Até agora a Microsoft não tinha dado um nome específico para a nova versão do Windows. Seu nome código é "Threshold” e “Windows 9” é meramente um identificador que a mídia e os especialistas têm usado para se referir ao novo sistema operacional.

Há uma teoria de que a Microsoft vá abandonar números e passar a chamar o sistema operacional simplesmente de “Windows.” A idéia é que o Windows 9 não seria apenas um upgrade, mas sim o marcador final de um ciclo de upgrades de Windows da forma como conhecemos até agora.

Ao invés de distribuir grandes atualizações a cada dois ou três anos, a Microsoft poderia mudar para uma longa lista de updates gratuitos, seguindo o mesmo caminho adotado pela Apple com o iOS eo Mac OS X, e pela Google com o Android e o Chrome OS.

O presidente da Microsoft na Indonésia afirmou recentemente que o Windows 9 será gratuito para os usuários do Windows 8, uma informação que a Microsoft já tinha mencionado inicialmente durante sua conferência Build, no início do ano.

Embora essa mudança de modelo possa representar uma pequena perda na receita de licença do Windows, de outro lado ele pode evitar um próximo "XPocalypse" e criar um ecossistema menos fragmentado para a Microsoft gerenciar.

Em última instância, há sinais de que a Microsoft planeja simplificar suas marcas. O mais recente Windows Phone da HTC foi oficialmente batizado de HTC One (M8) com Windows, e os vazamentos recentes continham apenas as palavras “Windows Technical Preview” no desktop.

Com um novo CEO e um novo mantra, está claro que a Microsoft está interessada em limpar a lousa para recomeçar. Nào se surpreenda se o nome e o modelo de negócios que forem anunciados amanhã sejam uma nova iniciativa para distanciar a Microsoft do seu passado, mesmo que o produto esteja fazendo as pazes com os usuários tradicionais de PCs.

Comuter Wold: Varejo multicanal vai engolir comércio eletrônico


Fernando Gambôa

Para quem planeja investir na compra de ações das chamadas “empresas pontocom” convém prestar muita atenção. Em breve, haverá um vencedor na luta que se trava por espaços entre os varejistas tradicionais, com lojas físicas, e as que se ergueram durante a explosão do comércio eletrônico.


Os varejistas tradicionais que adotaram as novas ferramentas de convergência de canais de vendas irão vencer o duelo que travam contra as companhias exclusivamente virtuais, que exploram a comercialização de produtos e serviços pela internet. Enquanto as primeiras conseguiram diversificar suas receitas, as pontocom ainda lutam para conseguir atrair investimentos e mais ainda, para tornarem-se lucrativas.

Um dos grandes problemas é que as vantagens de preços de e-commerce resultam sobretudo de benefícios e margens de lucro mais baixas, estratégia que não é sustentável no longo prazo, e não de custos mais baixos. A tecnologia da informação, centros de distribuição, transporte e logística exigida por empresas de comércio eletrônico podem realmente custar tanto ou mais quanto os custos fixos que pesam sobre as lojas físicas.

As empresas varejistas tradicionais tiveram que se reinventar com o advento do comércio eletrônico, em busca de novas receitas para manter suas operações. A tal ponto que os ganhos com a venda de produtos, muitas vezes, chegam a ocupar apenas o quarto lugar no ranking das receitas contabilizadas.

Neste contexto, em primeiro lugar na composição do lucro aparecem as receitas com a venda de serviços financeiros e agregados (crediário, seguro, garantia estendida). Em seguida os ganhos com aluguel de espaços ou locação para os fabricantes exporem diretamente seus produtos. Em terceiro, as verbas de marketing auferidas também dos fabricantes que utilizam as redes físicas como showroom de seus produtos.

Para o fabricante é vital ter uma rede física de lojas, a fim dos consumidores poderem testar os produtos, conhecerem as inovações, os diversos modelos. Grande parte dos consumidores, os chamados “showroomers”, frequentam as redes físicas para conhecer melhor, ver em funcionamento, se possível, ter atenção dos vendedores especializados. E depois compram pelo comércio eletrônico, que costuma ter preços mais baixos e custos fixos menores.

Para enfrentar o problema, resolveram fazer acordos junto aos fabricantes e, assim, estancarem a sangria provocada pela concorrência virtual. Já os varejistas virtuais ainda sofrem para se manterem em pé com as margens menores nas vendas e custos crescentes de logística.

O varejo físico passou a ganhar a batalha após se adaptar às novas necessidades dos consumidores. Um bom exemplo, a Best Buy, que era uma das maiores redes dos Estados Unidos e perdeu terreno para a Amazon.

A Best Buy passou a ser vista como showroom da Amazon, os consumidores testavam os produtos em sua lojas e compravam pelo comércio eletrônico em outras pela melhor oferta, como a Amazon. Tentaram resistir às novas tecnologias digitais com a retirada do código de barras dos produtos para dificultar a comparação de preços. Não deu certo. Agora passaram a negociar a venda de espaços diretamente com os fabricantes, para terem maior exposição e sua rede. Já que sou showroom, paguem para estar aqui, é o mote utilizado atualmente para faturar mais.

A taxa de crescimento e-commerce já diminuiu de cerca de 30% ao ano no início da década de 2000 para menos da metade deste percentual hoje. A metade dessas vendas eletrônicas está indo para varejistas com lojas físicas. Varejistas de tijolo e argamassa ainda controlam entre 94% e 97% do total das vendas.

Vários grandes varejistas baseados em lojas (incluindo a Apple e Macy ) crescem mais rápidamente que a Amazon em suas vendas de e-commerce.

Todas estes desafios apontam para uma conclusão: os varejistas que souberem integrar o melhor de ambos os mundos, digital e físico, em cada etapa da experiência de compra do cliente são os mais aptos a terem vantagens significativas sobre os varejistas que tentam perseguir qualquer um deles sozinho ou de forma independente .


Idg Now: Apple libera correção para a vulnerabilidade Shellshock no Mac OS X


Jeremy Kirk

A falha crítica, descoberta na semana passada, atinge sistemas Unix e Linux. Apple diz que no seu caso o risco é minímimo

A Apple liberou no final do dia desta segunda-feira a correção para o bug Shellshock, uma vulnerabilidade crítica de software, descoberta na semana passada, que afeta primariamente sistemas operacionais Unix e Linux e também afetaria o Mac OS X (que é derivado do Unix). A empresa no entanto diz que no caso do OS X o risco era mínimo para a maioria dos usuários.

Assim que foi tornado público o Shellshock, a Apple alertou que apenas usuários que tinham configurado serviços Unix avançados poderiam ser afetados pelo problema. A Apple publicou páginas na web separadas contendo as correções para as versões Mavericks, Mountain Lion e Lion.

O que é a ameaça

Shellshock é o nome dado para uma falha descoberta no shell Bash (Bourne Again Shell), que é um shell de processamento de linha de comandos que é usado para enviar comandos para um sistema operacional. O Shellshock, se explorado por um cibercriminoso, permite a um invasor assumir remotamente o controle de um computador ou servidor e enviar a ele comandos maliciosos que seriam processados e executados. 

A falha no Bash existe há pelo menos duas décadas, o que a faz ainda mais crítica e mais perigosa que o famoso Heartbleed (bug encontrado no OpenSSL), pois pode estar afetando um número grande de equipamentos e dispositivos conectados que utilizam Linux ou Unix e que ainda permanecerão sem correções até serem todos identificados.

Larga distribuição

O medo é provocado pelo fato de que a biblioteca de código open-source usado para criptografar dados entre um cliente e um servidor é amplamente usada e presente, como o OpenSSL, em uma grande variedade de programas.

A empresa de segurança Intego disse que o Bash poderia ser explorado no OS X se um recurso de login remoto fosse ativado para todos os usuários, o que é uma prática insegura e altamente não recomendada para qualquer situação. Servidores OS X antigos que estejam rodando ambientes de scripting em Apache ou PHP também estariam potencialmente abrindo o flanco para uma invasão pelo Bash, diz a empresa.


G1: Rede social Ello quer ser alternativa 'simples' ao Facebook


Sem anúncios, site pretende se financiar com modelo 'freemium'.
Criador critica redes sociais por serem 'controladas por anunciantes'.
Rede social Ello promete não exibir anúncios e
tem ganhado simpatia de usuários ao redor do
mundo 

Ainda em fase beta, ou "de testes", a rede social Ello vem atraindo internautas descontentes com o Facebook. Chamadasoft por alguns de "rede antissocial" por ter sido criada para mudar o atual modelo das redes sociais, a "Ello" é mais fácil de ser entendida como rede antipublicitária e pró-privacidade.

Por ainda estar em fase de testes, não é possível acessar o site da rede, "ello.co", para criar um cadastro. A Ello adota o mesmo modelo empregado pelo Orkut, permitindo que apenas usuários convidados montem um perfil. É possível ir ao site e solicitar um convite, mas não se sabe quando esse pedido pode ser atendido. Segundo uma entrevista concedida pelo fundador do site Paul Budnitz ao site "BetaBeat", a rede social chegou a receber 30 mil pedidos de inscrição por hora na semana passada e a rede tem dobrado de tamanho a cada três ou quatro dias.

De acordo com a Alexa, que monitora o tráfego de websites, a Ello ainda tem poucos visitantes diários. A rede nem mesmo aparece entre os 100 mil sites mais populares do mundo, enquanto o Facebook ocupa a segunda posição. De acordo com a Alexa, 36% dos visitantes da Ello estão na Alemanha, um país conhecido pela preocupação com a privacidade.

Parte da popularidade da Ello resulta de algumas regras do Facebook consideradas restritivas. A rede de Mark Zuckerberg exige que todos utilizem nomes verdadeiros. Nas últimas duas semanas, muitos drag queens têm sido expulsos do Facebook por conta dessa regra. Como a exigência não existe na Ello, esse grupo foi para lá, criando a enchente de pedidos de cadastro.

A Ello também não pretende realizar bloqueio de conteúdo pornográfico, como o Facebook faz.

Quando comparada a qualquer outra rede social popular, a Ello tem diferenças fundamentais. O site da rede traz um "manifesto" crítico do modelo de outras redes sociais, especialmente o Facebook. "Cada postagem que você compartilha, cada amigo que faz, cada link que segue é rastreado, registrado e convertido em dados. Anunciantes compram esses dados para que eles possam lhe mostrar mais anúncios. Você é o produto que é comprado e vendido. Nós acreditamos que há um caminho melhor", diz o texto, que termina afirmando: "você não é um produto".

Outra página que descreve a rede diz que ela quer ser "simples e bonita".

A Ello recebeu US$ 435 mil do fundo de investimento de capital de risco FreshTracks Capital. Para pagar essa conta e dar lucro para seus investidores, a Budnitz prometeu ao FreshTracks Capital que a Ello adotaria um modelo "freemium", em que o uso dos recursos básicos do site é gratuito, mas algumas funções dependem de pagamento para serem usadas. Esse modelo é muito usado por jogos on-line, inclusive games dentro do Facebook.

Ninguém sabe ainda quais serão essas funções "extras". Por enquanto, a rede social continua se preocupando com recursos básicos, como a capacidade de bloquear outros usuários. O serviço ainda está em construção e precisa criar ou otimizar muitas das funções básicas de uma rede social.

A jornalista Jessi Hempel da revista "Wired" já disse que a rede Ello "não vai funcionar" porque ela "não se importa com dinheiro". Hempel também afirmou que o manifesto da Ello está equivocado, porque o Facebook e outras redes sociais não podem atender exclusivamente aos anunciantes: o que eles fazem é tentar encontrar o equilíbrio.

"Se o Facebook ouvir demais os anunciantes, ele arrisca alienar os usuários, que levarão suas fotos das férias e atualizações de status para outro lugar. Mas se o Facebook abandonar seus interesses comerciais, ele rapidamente ficaria sem o dinheiro que precisa para fornecer serviços rápidos e seguros em diferentes plataformas – exatamente aquilo que os usuários veem como básico", escreveu a jornalista.

Hempel diz que é mais provável que a Ello siga os passos da rede social Diaspora. O projeto Diaspora levantou US$ 200 mil pelo site de financiamento coletivo "Kickstarter" e ficou conhecido como "anti-Facebook" por adotar os mesmos valores da Ello, especialmente no campo da privacidade.

Diferente da Ello, porém, a Diaspora é baseada em um software que cria uma rede descentralizada, reduzindo os custos de manutenção. O projeto, criado em 2010, foi abandonado pelos próprios fundadores em agosto de 2012. O software é hoje mantido por uma comunidade de voluntários e, até o momento, não conseguiu mudar o cenário das redes sociais.

"O manifesto da Ello cria altas expectativas sobre como seus fundadores pretendem abordar a inerente tensão entre a captação de recursos e a construção de algo socialmente significativo: eles querem pensar apenas nos usuários. Mas isso é irreal e fará com que o projeto fracasse", conclui a jornalista da "Wired".