segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Uol: Corte de internet ao fim de limite da franquia compromete acesso a WhatsApp

Corte de internet ao fim de limite da franquia compromete acesso a WhatsApp
Larissa Leiros Baroni

Com o corte da internet após o fim do limite da franquia, idealizado pelas operadoras de telefonia móvel do país e já colocado parcialmente em prática pela Vivo, os usuários tendem a perder o acesso ao WhatsApp --um dos aplicativos mais utilizados nos celulares e smartphones. 
"Ao fim do limite do pacote de dados, as operadoras, ao invés de cortar o serviço, optaram por reduzir a velocidade do acesso. O benefício permite que o usuário, mesmo extrapolando a cota contratada, possa fazer pelo menos o básico, que inclui as mensagens de texto pelo WhatsApp ou a consulta de um e-mail", afirma Eduardo Tude, da consultoria de telecomunicações Teleco, que caracteriza a mudança das operadoras como uma "tendência natural".

Segundo ele, em outros países da América do Norte, da Europa, e da Ásia, o corte é algo natural ao fim da conta contratada. "Ou você contrata um plano adicional ou você fica sem o serviço. Não há outra alternativa." No Brasil, no entanto, a possibilidade do acesso limitado foi adotada com o intuito de disseminar o uso da internet no celular, conta Tude. Postura similar também foi adotada em outros países da América Latina.

A mudança agora proposta pelas operadoras, na opinião de Tude, é um reflexo da mudança da demanda dos próprios usuários. "O benefício já não tem agradado tanto os usuários, que, muitas vezes, reclamam da baixa qualidade do acesso. O que se quer é uma internet cada vez mais veloz", disse ele, que acrescenta: "Além disso, hoje a velocidade mais baixa é disponibilizada pelo uso da rede 2G, mas a tendência é que ela seja eliminada para dar espaço a uma tecnologia de maior capacidade."

Do ponto de vista legal, a mudança também é permitida desde que estabelecida no contrato de prestação de serviço. É o que afirmou Adriana Pereira, diretora de Programas especiais do Procon/SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo). Segundo ela, as operadoras não podem alterar as regras dos contratos em vigência sem a autorização dos clientes.

"Se você já assinou o contrato e o corte não está previsto nele, a operadora é obrigada assegurar que você continue tendo o acesso limitado após o fim do limite da franquia até que o contrato vença", explicou a especialista, que orientou: "Fique atento e não aprove qualquer alteração no contrato caso não esteja de acordo." E, caso o corte for realizado mesmo não estando previsto em contrato, Adriana sugere que o consumidor comunique a operadora para fazer falar seus direitos e, em último caso, procure os órgãos de atendimento ao consumidor.

Mas, mesmo estando previsto em contrato, para cortar a internet é preciso que a operadora permita que o usuário possa acompanhar seus usos quando e quantas vezes ele julgar necessário. "Esse controle não pode ser unilateral, como acontece na maioria dos casos", relatou a diretora do Procon-SP.


Usuários de telefonia celular fazem piadas na web com (falta de) serviço; confira50 fotos 3 / 50
Piadas sobre a falta de sinal das operadoras fazem sucesso em blogs de humor. As imagens são usadas para ilustrar posts com reclamações em relação a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas de telefonia Leia mais Reprodução
Posição das operadoras

A Vivo foi a primeira operadora brasileira a implementar a nova forma de cobrança da internet. Desde a última quinta-feira (6), a modalidade é válida para os usuários do plano pré-pago nos Estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Os clientes, segundo a empresa, receberão um SMS quando consumo atingir 80% e outro quando atingir 100% do pacote. O pacote adicional de 50 MB custa R$ 2,99 e tem validade de 7 dias.

"Para atender cada vez mais as necessidades e expectativas dos clientes, a Vivo está ajustando seus pacotes de internet móvel pré-paga. O cliente agora navega sempre em alta velocidade, sem o incômodo de o desempenho ser reduzido quando a franquia acaba", disse a Vivo, por meio de uma nota, ao justificar a mudança. A operadora afirmou ainda que a medida será estendida para outras regiões e para os planos pós-pagos nos próximos meses, mas não especificou o cronograma.

Embora não oficializado pela Oi, alguns dos clientes da operadora afirmaram ter recebido um comunicado via SMS sobre o corte do pacote de internet após o término da franquia a partir do dia 8 de dezembro. Por meio de nota, a empresa disse estar "atenta ao mercado e entende que as mudanças nos hábitos de consumo de dados podem afetar a experiência do usuário de internet móvel, gerando uma percepção negativa em relação à navegação no celular". A Oi afirmou ainda que considera o fim da velocidade reduzida, aliada ao novo modelo de cobrança por pacotes adicionais, uma tendência mundial e está avaliando com atenção essa estratégia.

A TIM também se mostrou propensa a seguir o mesmo caminho das concorrentes. Ainda que tenha dito não prever qualquer ajuste, informou por meio de uma nota que está avaliando as diferentes possibilidades. "Estamos atentos às tendências de mercado e acredita que mudanças no formato de tarifação de dados móveis são um movimento natural, em linha com o crescimento contínuo do uso de internet nos celulares e outros dispositivos. Os clientes necessitam de franquias cada vez maiores e de uma experiência de internet de alta qualidade e – nesse contexto – o modelo de redução de velocidade após o consumo dos pacotes pode criar uma percepção negativa do serviço."

Já a Claro afirmou que "está constantemente avaliando formas de oferecer aos seus clientes a melhor experiência em internet móvel do Brasil", mas não se posicionou contra ou a favor ao corte do acesso ao fim do limite da franquia, tampouco se vai ou não aderir ao modelo. 

G1: Equipe pernambucana participa de torneio mundial de teste de softwares

Equipe pernambucana participa de torneio mundial de teste de softwares 
Vencedor de mundial na Alemanha ganhará prêmio de 3 mil euros.
Brasileiros trabalham no C.E.S.A.R, no centro do Recife.

Equipe pernambucana representa América do Sul na Copa do Mundo (Foto: Moema França/G1)
A partir desta segunda-feira (10), uma equipe formada por quatro trabalhadores do C.E.S.A.R irá representar a América do Sul no Software Testing World Cup (STWC) 2014, na Alemanha. A competição pretende encontrar os melhores testadores de doftware do mundo. Durante três dias, equipes do mundo inteiro testarão um programa em busca de falhas e bugs em seu processamento.

"Quando uma empresa desenvolve um software, ela quer testá-lo em busca de problemas antes de introduzi-lo ao público. Isso pode ser feito de várias formas. Alguns pagam uma equipe para testar, outros liberam o software apenas para desenvolvedores, tem empresa com sua própria equipe só para isso também. Depende muito", explicou Melissa Pontes, integrante da equipe Cesar Brazil. "Já outras mandam seus softwares para torneios como o STWC".

Para chegar à final, a equipe pernambucana participou da classificatória continental, que aconteceu em Buenos Aires, em 19 de julho deste ano. Foram 36 times, formados por grupos de até quatro pessoas. Além Melissa, fazem parte da Cesar Brazil José Carrera, Rodrigo Cursino e Alessandra Cursino.

"Nós trabalhamos como testadores de software no C.E.S.A.R e resolvemos nos juntar para esse desfio. Você vai para essa competição sem saber muita coisa, pois eles não dizem que programa você vai testar. Na eliminatória na Argentina, por exemplo, ficamos sabendo no dia que testaríamos um plugin para navegadores que podia gravar vídeos e capturar a tela do computador. Ele será usado para educação, mas ainda não foi lançado", informou Pontes.

Os testadores de softwares utilizam técnicas para verificar como programas se comportam em situações adversas. "Por exemplo, temos o Facebook, onde você pode colocar fotos. Se fossemos testar ele, nos iriamos ver o que acontece quando alguém tenta colocar um arquivo que não seja uma foto, como um texto. Se você tentar colocá-lo, o programa não deveria travar, mas sim lhe dar um aviso sobre o tipo de arquivo e avisar quais podem ser usados", disse Pontes.

O primeiro colocado do STWC recebe um troféu e um prêmio de 3 mil euros. O segundo lugar ganha 2 mil euros e o terceiro, mil euros. As outras equipes que os pernambucanos vão enfrentar são da Nova Zelândia (Oceania), Canadá (América do Norte), África do Sul (África), România (Europa) e China (Ásia). 

Info: Samsung construirá fábrica de smartphones de US$ 3 bi no Vietnã

Samsung construirá fábrica de smartphones de US$ 3 bi no Vietnã 
A marca sul-coreana aumentou a produção no país para reduzir os custos e competir com os aparelhos chineses

A sul-coreana Samsung Electronics entrou com pedido por uma licença para investir 3 bilhões de dólares na construção de uma segunda fábrica de smartphones no norte do Vietnã, disse uma autoridade do governo nesta segunda-feira.

A Samsung Electronics Vietnã planeja construir a fábrica na província de Thái Nguyên, onde abriu uma fábrica de smartphones de 2 bilhões de dólares em março, disse uma autoridade sênior do Departamento de Planejamento e Investimento da província.

"Estamos trabalhando no projeto", disse a autoridade, confirmando uma notícia do Dau Tu, jornal controlado pelo Ministério de Planejamento e Investimento do Vietnã. "Ainda há algumas coisas para arrumar".

A autoridade não está autorizada a falar com a mídia e pediu para não ser identificada.

Uma porta-voz da Samsung disse à Reuters que a companhia está em discussões com o governo vietnamita para investir até 3 bilhões de dólares em seu negócio de dispositivos móveis.

O cronograma para os investimentos e quanto será gasto de fato ainda precisam ser decididos, disse ela.

A Samsung tem aumentado a produção no Vietnã para reduzir os custos e competir melhor com os smartphones de baixo custo de rivais chinesas em particular.

A mais recente investida da Samsung Electronics traz o total de investimentos prometidos pela companhia no Vietnã neste ano para cerca de 11 bilhões de dólares, segundo o jornal Dau Tu.

Info: Google homenageia os 25 anos da queda do Muro de Berlim

Google homenageia os 25 anos da queda do Muro de Berlim

 
Doodle homenageia aniversário de 25 anos da queda do Muro de Berlim.

O Google apresentou no domingo (9) um vídeo em homenagem ao 25 aniversário da derrubada do Muro de Berlim. Em um doodle, além de trechos de filmagens históricas, os desenvolvedores do buscador da internet mostram imagens de pedaços do muro expostos em várias partes do mundo.

Os doodles consistem em mudanças no visual do logotipo do Google para celebrar feriados, aniversários e as vidas de cientistas e artistas famosos.

No vídeo, inspirado em aquivos da biblioteca pública de Moutain Vien, na Califórnia, Estados Unidos, a empresa também exibe imagens marcantes de pessoas escalando e ajudando a destruir o muro em 9 de novembro de 1989.

Erguido em meio à guerra fria, no ano 1961, para separar a Berlim Oriental (comunista) da Berlim Ocidental (capitalista), o muro também simbolizava a divisão do mundo àquela época em dois blocos: a República Federal da Alemanha (RFA), ligada aos países capitalistas liderados pelos Estados Unidos, e a República Democrática Alemã (RDA), vinculada ao extinto regime soviético.

Ao todo, o muro tinha cerca de 120 quilômetros de extensão, mais de 300 torres de observação e redes metálicas eletrificadas e com alarme.

IdgNow: Facebook será quase todo em vídeo daqui cinco anos, diz Zuckerberg

Facebook será quase todo em vídeo daqui cinco anos, diz Zuckerberg 
Em entrevista, CEO da rede social aposta em aumento da infraestrutura para permitir maior quantidade de clipes nos feeds dos usuários.

Se você acha que o feed do Facebook tem muito vídeo agora, apenas espere um pouco.

“Em cinco anos, a maior parte (do Facebook) será vídeo”, afirmou o CEO da rede social, Mark Zuckerberg, em uma sessão de perguntas e respostas realizada nesta sexta-feira, 7/11, com questões enviadas pelo público do site.
Quando fez essa afirmação, o jovem executivo estava respondendo a uma pergunta sobre se o aumento do upload de fotos no Facebook estaria afetando de forma negativa a infraestrutura do site. Mas os data centers do Facebook estão cobertos, segundo ele. O verdadeiro desafio é melhorar a infraestrutura para permitir mais mídias “ricas” como vídeos nos feeds das pessoas.

Zuckerberg respondeu perguntas de um grupo de usuários que foi convidado à sede da empresa em Menlo Park, Califórnia, além de questões enviadas online.