quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Inovação tecnológica: Sistema imunológico digital promete defesa permanente contra vírus




Baseando-se em uma analogia com o sistema imunológico, o programa de segurança visa a detecção de novos malwares em redes de computadores. [Imagem: Unesp Ciência]

Imunidade para computadores

O que tem a segurança dos computadores a ver com anticorpos, antígenos e linfócitos?

Para responder à questão, basta fazer outra pergunta: se os computadores são infectados por vírus, por que não dotá-los de um sistema imunológico?

Foi com esta analogia em mente que Isabela Liane de Oliveira, que é cientista da computação, começou a estudar imunologia, para tentar dar aos computadores o seu próprio "sistema imunológico digital".

Esta é a base de uma linha de pesquisa relativamente nova nas ciências da computação. Inspirados nos mecanismos de defesa imunológica, pesquisadores querem criar sistemas inteligentes capazes de detectar pragas cibernéticas conhecidas genericamente como malware (do inglês malicious software), que abundam na internet.

Malwares

Os malwares são programas criados geralmente para danificar a operação de um computador ou para roubar dele dados sigilosos, quase sempre com objetivo criminoso.

Dependendo da forma como agem e se replicam, os malwares podem ser classificados como vírus, cavalos de troia, worms (vermes), spywares (programas espiões) etc.

"As diferenças entre eles são pequenas, na prática podemos chamar todos de vírus", simplifica Adriano Mauro Cansian, chefe do Laboratório de Segurança de Computadores da UNESP em São José do Rio Preto, que orientou a pesquisa de Isabela.

Enquanto os antivírus dependem de uma atualização constante, para que possam reconhecer cada novo malware que surge, a intenção dessa nova linha de pesquisas é dotar o computador de uma capacidade de detectar algo estranho e desconhecido, que possa ser inoculado tão coloca ameace fazer qualquer mal.

"Como os ataques mudam de padrão muito rapidamente, o ideal é um sistema [de proteção] com certo grau de adaptabilidade para acompanhar essas mudanças", explica Cansian.

Armadilha para malwares

Baseando-se em uma analogia com o sistema imunológico, o sistema desenvolvido por Isabela e Cansian visa a detecção de novos malwares em redes de computadores - as redes seriam o equivalente ao corpo.

O primeiro passo é a captura dos malwares, que pode ser feita de duas formas. Uma é a simulação de um ambiente totalmente desprotegido, que vai funcionar como armadilha. A outra depende da colaboração dos usuários, que podem permitir que um programa analisador se conecte ao servidor de e-mail e vasculhe suas mensagens pessoais.

"Esses programas não violam a privacidade dos usuários", frisa Isabela. "Apenas buscam códigos aparentemente maliciosos, que estão contidos principalmente nos anexos e nos links."

Ao encontrar suspeitos, o sistema imunológico digital fazem uma cópia deles.

Seleção negativa

Em seguida, cópias dos malwares coletados são executadas em um computador próprio para isso.

O objetivo é analisar o fluxo de dados dentro da máquina e o tráfego de rede. Um cavalo de troia, por exemplo, pode se empenhar em capturar a senha de acesso ao site do banco e enviá-la para o criador do malware, que pode estar do outro lado do mundo. Isabela ressalta que dados sigilosos, como os de acesso a contas bancárias, nunca são acessados nem armazenados pelo sistema de detecção de malwares.

Nesta etapa ocorre ainda a chamada "seleção negativa", à semelhança do que faz o sistema imunológico. No corpo humano, as células imunológicas fazem uma espécie de checagem para garantir que o suspeito é realmente um elemento estranho e não está sendo confundido com algo próprio do organismo. Isso é importante também porque alguns malwares fazem coisas como qualquer outro programa, para disfarçar sua identidade, explica Isabela.

Se ficar comprovado que o suspeito é realmente um malware, todo esse disfarce é removido, explica ela, restando apenas a parte de fato maliciosa do código. Com ela são geradas "assinaturas", que vão para um banco de dados. Elas farão o papel de receptores de células imunológicas, que têm afinidade com o elemento estranho.

Do mesmo modo que células imunológicas, como linfócitos T e macrófagos, circulam pela corrente sanguínea, o sistema desenvolvido pelos pesquisadores vigia o tráfego na rede.

E toda vez que detecta um fluxo de dados (antígeno) compatível com alguma das assinaturas armazenadas no banco de dados (receptor), automaticamente gerará um alerta para o administrador da rede, indicando-lhe as medidas que devem ser tomadas para eliminar aquele mal específico.

Camadas de segurança

Sistemas desse tipo vêm sendo desenvolvidos e testados por cientistas da computação em várias partes do mundo e ainda estão longe de se tornarem soluções comerciais. "É realmente uma pesquisa de fronteira", afirma Cansian.

Segundo ele, a ideia não é substituir outros métodos de segurança, mas agregar mais um mecanismo de defesa, que tem como diferencial a adaptabilidade. "A boa segurança deve ter várias camadas, se cair uma, tem outra."

Embora pesquisas como a de Isabela tenham seus resultados divulgados publicamente, ninguém na área gosta de falar muito dos detalhes, "por razões óbvias", segundo Cansian.

"A proteção do método faz parte da cadeia de segurança. É preciso ter esse cuidado porque a criação de malwares já é um grande negócio, uma ferramenta do crime organizado", diz.

TI INSIDE: Big data movimentará US$ 370 milhões na América Latina neste ano


As tecnologias de big data, que permitem processar grandes volumes de dados coletados de fontes variadas, devem movimentar US$ 370 milhões neste ano na América Latina, consolidando-se como um mercado de muitas oportunidades de negócios para empresas de hardware, software e serviços, de acordo com estudo da IDC. Em 2015, a projeção é que o mercado atinja US$ 1 bilhão na região.

O significativo e contínuo crescimento do volume de dados trafegando nas diversas redes de serviços e comunicações já exige que as empresas comecem a lidar com grandes volumes de informação. De acordo com a IDC, as empresas na América Latina verão a capacidade de seus sistemas de armazenamento ultrapassar 200 terabytes até o fim do ano – o que representa quase 30% de aumento em relação a 2011 – e aumentando a taxas similares nos próximos anos.

Segundo relatório da consultoria, uma em cada cinco empresas na América Latina tem planos imediatos para investir em tecnologias avançadas de software que permitem armazenar, organizar e gerenciar grandes volumes de dados estruturados e não-estruturados. O investimento no mercado de software de gerenciamento de processos de negócios deve crescer a uma taxa de crescimento composto combinado anual (CAGR, na sigla em inglês) de 13,7% em cinco anos, período compreendido de 2010 a 2015. 


IDG Now!: Um terço das crianças brasileiras têm acesso a web via aparelhos móveis


De acordo com estudo, a Índia lidera o ranking, com 53% das crianças conectadas via smartphones, seguida pelos EUA (37%); Brasil divide com Espanha a 3ª colocação

Pesquisa da F-Secure em 14 países revela que mais de um terço das crianças brasileiras em famílias com acesso banda larga possuem um dispositivo móvel com acesso à web.

De acordo com o estudo, a Índia lidera o ranking, com 53% das crianças conectadas via smartphones, seguida pelos Estados Unidos (37%). O Brasil divide com a Espanha a terceira colocação (31%). Enquanto isso, o Japão se destaca pelo menor percentual - somente 9% das crianças. 

No caso do Brasil, 91% dos pais entrevistados na pesquisa afirmaram estar muito preocupados em proteger os filhos contra conteúdos inapropriados. Este índice é ainda maior em países como Alemanha (96%), Bélgica, Canadá e Finlândia (95%). Já os holandeses são os que menos se preocupam com essa questão (85%).

“É importante que os pais, mães e todos os familiares saibam educar as crianças sobre as ameaças que circulam na internet e esta conscientização deve acontecer desde os primeiros cliques. É fundamental os pais estarem seguros com relação ao que seus filhos acessam, pois um único clique pode redirecioná-la para um site com conteúdo nocivo. Então, além de estabelecer limites e explicar o uso correto da navegação, é importante que os pais instalem soluções de controle parental nos dispositivos. Estes aplicativos possibilitam que os pais permitam, ou não, o acesso dos filhos a diversos tipos de sites”, alerta Ascold Szymanskyj, vice-presidente de vendas e operações da F-Secure para a América Latina.

Olhar Digital: Instagram passa a ser usado em coberturas jornalísticas


Aplicativo marca presença na New York Fashion Week 


Assim como o Twitter criou um formato de cobertura jornalística por conta do teor colaborativo e rápido das mensagens, o Instagram se tornou pivô de uma revolução no mercado de fotojornalismo.

Nesta semana, durante a New York Fashion Week, a Getty Images, uma das principais distribuidoras de imagens no mundo, mandou fotógrafos usarem o Instagram. Três deles clicam com smartphones Android ou iPhone, enquanto um fotografa com uma câmera tradicional e filtra as fotos depois com a versão do aplicativo para iPad.

Ao Buzzfeed, a porta-voz da companhia, Jodi Einhorn, informou que as imagens filtradas serão disponibilizadas no site da Getty para serem adquiridas pelos clientes (veja aqui). Nenhuma delas seria compartilhada via Twitter, por exemplo, e nem aparecem no stream do Instagram.

Mas ainda trata-se de um projeto paralelo, já que das cerca de 20 mil fotos tiradas durante o evento, apenas 73 (ou 0.4%) passaram pelos filtros. Não é a primeira cobertura "instagramizada" da Getty, que já fez experimentos com retratos dos Yankees e em alguns festivais de música, no verão americano.

A empresa também não é a única a apostar na nova plataforma. Outra gigante do setor, a Associated Press, tem usado o Instagram em convenções políticas, incorporando o perfil pessoal de repórteres e fotógrafos ao seu site, a fim de mostrar uma cobertura alternativa. 

TI INSIDE: Uso de cartões cresce 16% no Brasil no segundo trimestre


 
As transações com cartões de débito e crédito no Brasil totalizaram 2,3 bilhões no segundo trimestre, o que representa uma expansão de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Na mesma comparação, o número de cartões distribuídos aos consumidores registrou elevação de 9%, totalizando 718 milhões de unidades.

Os dados, apresentados nesta quarta-feira, 12, são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e mostram a preferência dos consumidores por este meio eletrônico de pagamento. Com base nisso, a entidade atualizou a projeção de movimentações no ano para 9,7 bilhões de transações, o que representará uma alta de 17% na comparação com o ano passado. A quantidade de cartões deve chegar a 746 milhões, 9% a mais que o número registrado em 2011.

O presidente da Abecs, Claudio Yamaguti, acredita haver ainda espaços a serem explorados para aumentar o ritmo de crescimento. “O crediário é uma aposta e ainda tem um espaço enorme para utilização cada vez maior dos cartões de débito, o que é uma questão de hábito”, analisou.

Isoladamente, a receita com cartões de crédito atingiu R$ 111 bilhões no segundo trimestre, volume 20% maior quando comparado ao segundo trimestre de 2011, e foi puxada pelo aumento de 22% nas compras dos brasileiros no exterior. Já o ritmo de crescimento no uso dos cartões de débito foi de 23%, totalizando R$56,5 bilhões.

O setor de pagamento via cartões teve sua projeção de crescimento da receita anual elevada de 20% para 21%. A expectativa é contabilizar R$ 812,8 milhões no mercado nacional no fim do ano. A predominância no Brasil é uso de cartões com chips, em relação aos de tarja magnética. Com informações da Agência Brasil 

Convergência Digital: Telecom - Oi e Telefônica querem suspender regras do EILD. Anatel abre consulta


A Anatel disponibiliza nesta quarta-feira, 12/09, a Consulta Pública nº 38, que trata dos pedidos de anulação de dispositivos do Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD), aprovado pela Resolução nº 590, e do Ato n.º 2.716, de 15 de maio de 2012.

Os pedidos foram apresentados pela Telemar Norte Leste S.A., Oi S.A. (Grupo Oi) e pela Telefônica Brasil S.A. Os documentos serão disponibilizados a partir das 14h para manifestações da sociedade sobre os pedidos das operadoras, que foram considerados assunto de interesse relevante.

As contribuições e sugestões devidamente identificadas devem ser encaminhadas, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública, disponível na página da Agência por meio da Consulta Pública nº 38, de 10 de setembro de 2012, até às 24h do dia 26 de setembro.

O Regulamento de Exploração Industrial de Linha Dedicada (EILD), aprovado pela Resolução nº 590, de 15 de maio de 2012, traz o conjunto de regras que disciplinam a EILD no Brasil, tendo em vista a sua adequação ao atual panorama tecnológico e mercadológico nacional, a necessidade de torná-lo mais aderente às metas previstas no Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR) e à promoção da competição na oferta dos serviços de telecomunicações.

A EILD é uma modalidade de exploração industrial em que uma prestadora de serviços de telecomunicações fornece à outra, mediante remuneração preestabelecida, Linha Dedicada com características técnicas definidas para constituição da rede de serviços desta última.

Em junho, a Anatel recebeu dois pedidos de anulação com pedido de efeito suspensivo, interpostos pela Telemar Norte Leste S.A. (Grupo Oi) e pela Vivo, contra esse regulamento, e contra o Ato nº 2.716/2012, que estabelece os valores de referência de EILD padrão para prestadores com poder de mercado significativo.

Sobre o regulamento de EILD, as prestadoras argumentam que ocorreram alterações significativas além do que estava proposto na Consulta Pública nº 50/2010, que balizou o regulamento; que as disposições regulamentares representam intervenção ilegal da Anatel em atividade privada; que houve presunção de existência de Poder de Mercado Significativo sem que se considerasse a existência de competição em determinadas regiões; que houve ilegalidade na definição de Grupos com Poder de Mercado Significativo, segundo critérios de regulação ex ante; que a Agência impôs ilegalmente o dever e a obrigação de fornecer EILD, ainda que não haja disponibilidade técnica, além de questionarem a impossibilidade dos efeitos retroativos da norma.

Quanto ao Ato nº 2.716, de 15 de maio de 2012, os principais questionamentos dizem respeito à ausência de prévia Consulta Pública; à adoção de dados desatualizados e referentes a situações muito diversas da EILD, e à falta de ponderação quanto às consequências negativas da adoção de valores de referência artificialmente baixos.

Olhar Digital: 4G brasileiro vai funcionar em aparelhos comprados no exterior?


Entenda a compatibilidade da quarta geração da internet móvel e saiba se aguardado iPhone 5 vai funcionar por aqui 

Stephanie Kohn

O iPhone 5 acaba de ser anunciado e uma das principais novidades é a compatibilidade com a banda larga móvel, o 4G ou LTE. O novo recurso chama a atenção dos usuários menos conhecedores e preocupa os que acompanham o cenário da banda larga móvel no Brasil.

O problema de adquirir um iPhone 5 não é o fato de o 4G ainda não estar em vigor no país, mas a diferença da frequência recém-adquirida pelas operadoras brasileiras para oferecer o LTE aos consumidores. A faixa do espectro destinada ao 4G no Brasil é diferente das demais regiões como Estados Unidos, por exemplo, o que pode impedir a conexão à rede mais veloz.

O iPhone 5 vem com uma tecnologia que suporta apenas um conjunto de frequências e nenhuma delas é a 2,5 MHz, a utilizada no Brasil. Segundo Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, isso impossibilita que uma pessoa use a quarta geração da internet móvel no iPhone 5 por aqui, mesmo quando a banda larga estiver funcionando no país.

"A fabricante não consegue fazer ajustes nos aparelhos para que eles se tornem compatíveis com outras frequências, isto é inviável. O que pode acontecer é a Apple lançar um novo smartphone que suporte a faixa de 2,5 MHz", explica Tude.

No entanto, de acordo com o executivo, o lançamento de um novo dispositivo para determinados países só acontece quando há uma justificativa financeira. Em outras palavras: se o Brasil for realmente um mercado lucrativo para a Apple, ela poderá oferece modelos customizados de smartphones com suporte a nossa frequência.

O especialista ressalta ainda uma outra possibilidade. Com o tempo, quando a faixa 2,5 MHz se tornar mais popular, e estiver sendo usada em diversos países, as fabricantes vão começar a produzir celulares compatíveis com esta frequência. Ou seja, por enquanto, o iPhone 5 só vai funcionar na rede 3Gbrasileira.

4G X TV analógica

Nos Estados Unidos e em outros países a faixa destinada ao LTE é a de 700 MHz. Porém, aqui no Brasil este espectro está reservado para as TVs analógicas, que ainda terão alguns anos de vida no país. Recentemente o governo anunciou que o desligamento das televisões analógicas será adiado para além de 2016, data inicialmente prevista. Isso significa que a faixa mais apropriada para o 4G ficará indisponível ainda por um tempo.

"Não vamos demorar tantos anos para destinar a 700 MHz para o 4G. O sinal analógico deve continuar em cidades pequenas, que possuem poucas opções de canais. As capitais e cidades maiores deverão desafogar o espectro muito antes e deixar este espaço livre para a quarta geração da internet móvel", diz.


No início do mês, o jornal Valor Econômico teve acesso ao novo cronograma de transição tecnológica que está sendo elaborado pelo Ministério das Comunicações e descobriu que está praticamente acertado que o sinal analógico de São Paulo será desligado em 2015. Pela complexidade técnica, a capital paulista exigirá mais atenção dos técnicos na execução do plano.

Finalmente em 2016, prazo previsto anteriormente para o “apagão analógico” em todo o país, o desligamento do antigo sistema deve acontecer em um grupo de 800 a 1 mil municípios. Para o governo, embora a migração tecnológica não esteja completa daqui a quatro anos, as cidades escolhidas para receber o sinal digital reúnem 70% da população, incluídas as capitais dos Estados e as maiores cidades do interior.

Eventos esportivos

Com o novo cronograma do governo, durante a Copa do Mundo de 2014 ainda estaremos presos à frequência 2,5 MHz ao usar o 4G, o que deve gerar frustração aos turistas que estarão no país. "Pode ser que até lá as fabricantes estrangeiras comecem a fazer aparelhos compatíveis com esta faixa, mas caso isso não aconteça os turistas que usam aparelhos com LTE deverão se contentar com o 3G do Brasil", afirma.

Ao ser questionado sobre uma possível sobrecarga na rede 3G, Tude diz que isto não será um problema, pois a quantidade de turistas no país não deve fazer grande diferença em nossa estrutura. Ele lembra que na Olimpíada de Londres os hotéis tiveram 84% de lotação, número inferior aos verões passados, que atraíram mais visitantes durante as férias. Apesar disso, em locais de concentração, como um estádio de futebol, por exemplo, pode haver afogamento das conexões.

“Quando todos usarem a rede no mesmo momento e no mesmo lugar, vai ser problema. As operadoras precisam se preparar para isso e o governo precisa oferecer alternativas como o Wi-Fi para dar vasão ao tráfego”, conclui.

Agora que você sabe das limitações do iPhone 5 aqui no Brasil, fica a pergunta: Para você ainda vai valer a pena comprar o aparelho? Compartilhe sua opinião com a gente. 

TI INSIDE: Número de usuários de mobile banking terá crescimento de 10% até 2015


 
O número de usuários de serviços bancários por meio de dispositivos móveis deve crescer de 2% a 9,8% até 2015, de acordo com pesquisa realizada pela Capgemini, em parceria com a Efma, no primeiro semestre, com 18 mil correntistas de 35 países, incluindo o Brasil. O relatório aponta que 18,5% dos entrevistados pretendem usar serviços móveis apenas algumas vezes por ano. Atualmente, cerca de três quartos dos clientes nunca utilizaram serviços bancários por meio de dispositivos móveis.

O estudo enfatiza que as soluções de mobilidade compõem um canal que exigirá investimentos dos bancos para melhorar a chamada experiência do cliente. Estima-se que até 2015, mais de 60% dos usuários das instituições financeiras no mundo todo utilizarão os serviços bancários móveis. A área foi a que mais evoluiu entre os canais, mas é considerada a experiência menos positiva para os clientes atualmente.

Com relação à fidelização, o estudo aponta uma pequena melhoria na percepção positiva dos clientes sobre os itens que eles próprios consideram relevantes para "encantá-los" e "fidelizá-los", alcançando uma média global de 42%, frente aos 35% em 2011. Os bancos da América do Norte lideram a lista de eficiência, com Canadá (56%) e Estados Unidos (55,7%). As menores pontuações estão na região da Ásia-Pacífico, com Japão (17,1%) e Hong Kong (12,9%). O Brasil ocupa a 28ª posição no ranking que mede o nível de experiência positiva dos clientes.

A pesquisa também observou que as instituições financeiras de varejo estão gradualmente melhorando a percepção dos clientes sobre serviços e produtos e aponta que algumas regiões estão ligeiramente à frente de outras. Os correntistas norte-americanos estão mais satisfeitos com seus bancos (80%), seguidos pelos clientes da Europa Central (71%), América Latina (69%), Europa Ocidental (66%) e região da Ásia-Pacífico (53%). No Brasil, o índice é de 64%. 

UOL: O iPhone 5 não é o mais fino do mundo


Há pelos 6 versões mais finas

Ao lançar o novo iPhone 5, o vice-presidente de marketing da Apple, Phil Schiller, afirmou que se tratava do smartphone mais fino do mundo. No entanto, estava enganado. De acordo com o DroidLife, pelo menos seis smartphones no mercado são mais finos que o dispositivo da gigante.

O iPhone 5 tem 7,6 mm de espessura, contudo, pelo menos três modelo da Motorola (RAZR XT909, Droid RAZR e RAZR XT910) têm o seu corpo com apenas 7,1 mm de espessura. Como senão bastasse ainda há outros mais finos como, por exemplo, Huawei P1 (6,7 mm), o ZTE Athen (6,2 mm) e o Oppo Finder (6,65 mm).

Agora basta saber o que a Apple vai dizer sobre o assunto.

INFO: Oi estende oferta de banda larga popular a 120 novas cidades



São Paulo - A Oi estendeu sua oferta de banda larga popular dentro do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) a 120 novas cidades, informou a operadora de telecomunicações nesta quarta-feira.

Com isso, a companhia passa a atender 1.892 municípios até o momento no PNBL. Até o final de 2014, a Oi pretende levar o serviço a todas as 4,8 mil cidades em que atua, disse a empresa em comunicado.

"O cronograma de implantação do PNBL na Oi está adiantado, com 39,4 por cento dos municípios atendidos apenas 11 meses após o lançamento do programa, no último trimestre de 2011", disse a operadora.

As novas cidades contempladas neste mês são localizadas em 17 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

O serviço de banda larga Oi Velox nos moldes do PNBL oferece velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) e custa 35 reais por mês. Nos Estados em que foi concedida isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para serviços de banda larga, a oferta é feita a 29,90 reais mensais.

IDG Now!: Américas tiveram 225 milhões de novas conexões 3G e 4G em junho


Dados da Informa Telecoms & Media foram divulgados pela 4G Americas, associação dos principais provedores de serviços e fabricantes do setor de telecomunicações

O número de novas conexões 3G e 4G (LTE) nas Américas do Norte, Central e Sul, chegou a 225 milhões em junho de 2012, de acordo com os dados da Informa Telecoms & Media divulgados pela 4G Americas, associação setorial dos principais provedores de serviços e fabricantes do setor de telecomunicações. 

O número representa cerca de 22% do total de novas assinaturas móveis na região das Américas, que ultrapassou a marca de um bilhão.

"As assinaturas das tecnologias 3GPP não estão caindo nas Américas”, afirma Kristin Paulin, Analista Sênior da Informa Telecoms & Media. "O número aumentou 12,6% em relação ao ano passado, entretanto, as que não fazem parte da família 3GPP registraram queda de 2,4%", completa. 

As tecnologias 3GPP incluem: GSM, UMTS/HSPA e LTE; as que não fazem são Analog, CDMA, iDEN e TDMA. 

A seguir estão os destaques da região das Américas até o segundo trimestre de 2012:
17,7 milhões de novas conexões banda larga móvel HSPA e LTE durante o segundo trimestre de 2012 (total de 20,7 milhões de novas conexões 3GPP/GSM-HSPA-LTE adicionadas durante o segundo trimestre). 
79 milhões de novas conexões banda larga móvel HSPA e LTE em comparação com o ano passado (total de 90 milhões de novas conexões 3GPP/GSM-HSPA-LTE adicionadas em comparação com o ano passado). 
Tecnologias 3GPP registraram participação de mercado acima de 78%, com 807 milhões de assinaturas. 

"Na região das Américas, o GSM continua sendo a tecnologia dominante, no entanto, o HSPA é de longe a que mais cresce, com 65,6 milhões de novas assinaturas HSPA entre junho de 2011 e junho de 2012", ressalta Paulin. "Durante o período, foram feitas 11 milhões de novas assinaturas GSM para a região. Todavia, a tecnologia LTE ultrapassou esse marco, registrando 13,4 milhões de conexões, enfrentando o desafio de contar com um número relativamente baixo de operadoras oferecendo", completa.

América Latina "As tecnologias 3GPP representam 95% do mercado da América Latina e o mercado potencial para a tecnologia LTE é enorme. A América Latina está no caminho certo pois já lançou sete redes LTE, além disso, muitas outras são esperadas para 2013", afirma Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas para a América Latina e Caribe. "A chave para a implementação da LTE na América Latina é a continuidade dos leilões de frequências, com harmonização internacional em frequências alta e baixa – a fim de atender a demanda elevada de dados em áreas urbanas, além da necessidade de conectividade com a Internet em áreas rurais", conclui.

A América Latina aproxima-se do marco de 100 milhões de conexões de banda larga móvel HSPA e LTE. Apesar de as conexões GSM apresentarem crescimento modesto de 6% no ano, houve crescimento de 75% para a banda larga móvel 3GPP, durante o ano, na região.

A implementação de banda larga móvel continua progredindo na América Latina. Até o momento: 
80 redes HSPA estão em operação, em 34 países da América Latina. Dessas, 41 foram atualizadas para a tecnologia HSPA+, em 22 países. 
Além disso, existem sete redes comerciais LTE em cinco países. São esperadas 230 mil conexões em LTE para o final de 2012. 
Grande parte das operadoras na América Latina planejam o lançamento da tecnologia LTE até o final de 2013, de acordo com a Informa Telecoms & Media; mais de 60% das operadoras deve lançar a tecnologia dentro dos próximos dois anos. 

Portal NE10: Startup brasileira Queremos.com indicada para maior competição de startups do mundo


Painel mostra pessoas engajadas pelo show 

A startup Queremos.com, uma das mais conhecidas quando o assunto é organizar shows através de crowdfunding é uma das finalistas da maior competição de startups do mundo, o Tech Crunch Disrupt 2012, que acontece em São Francisco (California-EUA).

Além de estar entre as finalistas, a startups ainda participou do primeiro Demo Day (denominado “Latin America invades Silicon Valley”) realizado no Silicon Valley, pela 21212 e pela argentina NXTP Labs, onde 20 startups tiveram três minutos, cada, para apresentar seus negócios aos grupos americanos de venture capital, investidores anjo e mentores, e, principalmente, ampliar a rede de contatos. As startups que participaram das edições anteriores conseguiram financiamentos que variam de US$ 1 Milhão a US$ 18 Milhões.

Como funciona a Queremos: A Queremos.com é uma plataforma onde os fãs interessados em ver um determinado show se mobilizam para vê-lo acontecer. Inicialmente o show é custeado por esses fãs, no entento, quando o número minímo de participantes é atingido, o show está confirmado e inicia-se venda dos ingressos. Com as vendas, os fãs que custearam o evento, inicialmente, é ressarcido e o show está garantido.

TI INSIDE: Como transformar o contact center em app para smartphones?


A Interactive Intelligence Group apresentará no Fórum Mobile+, dias 25 e 26 de setembro, em São Paulo, o Interaction Mobilizer, uma plataforma de software para a implementação de aplicações em múltiplos sistemas operacionais, dispositivos móveis e websites de redes sociais. A nova solução elimina a lacuna entre o autoatendimento móvel e o SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente). O Interaction Mobilizer foi desenvolvido para os sistemas operacionais iOS, Android e Windows Phone e transforma a maneira como o consumidor interage com as empresas.

De acordo com Eric Lieb, country manager da Interactive Intelligence no Brasil, que fará a palestra no evento, esta é a primeira solução para dispositivos móveis desenvolvidas especificadamente para atendimento ao cliente. “De 2010 para 2012, o número de usuários de smartphones cresceu 84% chegando à marca dos 20 milhões de aparelhos em uso no Brasil; estes clientes estão em busca de formas mais eficientes de usar seus gadgets no relacionamento com as empresas. A nossa solução coloca ao alcance desses usuários o acesso total aos recursos do contact center”.

O executivo informa que o Interaction Mobilizer foi construído para mudar a forma de interação com o contact center através do celular. “Esta plataforma é a resposta para a explosão do acesso móvel e uso das redes sociais, além de atender às empresas que já estão olhando para o desenvolvimento continuado do cenário de telefonia móvel, com incentivos fiscais, conexões 4G e dispositivos desenvolvidos exclusivamente para o mercado nacional”, explica Lieb.

O Forum Mobile+ é promovido pela TI INSIDE, MOBILETIME e TELETIME, e organização da Converge Comunicações.

Veja a grade completa de palestras e debates em www.convergeeventos.com.br Inscrições e mais informações pelo 0800 77 15 .