quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Olhar Digital: ONU aprova proposta brasileira que condena espionagem eletrônica



Os 193 países que compõem a Organização das Nações Unidas aprovaram ontem uma proposta de Brasil e Alemanha para que fosse incluído o ambiente virtual nas resoluções que condenam violações à privacidade das pessoas.

O projeto "O Direito à Privacidade na Era Digital" foi apresentado pelo Brasil quando se descobriu que os Estados Unidos mirara a presidenta Dilma Rousseff e empresas importantes como Petrobras em seu programa ilegal de espionagem.

A ideia vinha sendo ignorada até que veio à tona a informação de que até o celular da chanceler alemã, Angela Merkel, estava grampeado; a partir deste momento, os alemães passaram a partilhar a defesa do texto. Até mesmo os Estados Unidos, principal alvo da resolução, deu sua assinatura.

De acordo com a resolução, os cidadãos não devem "ser submetidos a ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, em sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência"."A resolução é inovadora, também, por expressar o reconhecimento de que os direitos dos cidadãos devem ser protegidos tanto 'offline' como 'online'", declarou o Itamaraty, em nota. "Prevê, ainda, passos para dar continuidade ao diálogo e aprofundar discussões ao longo dos próximos meses, no âmbito das Nações Unidas, sobre o direito à privacidade nas comunicações eletrônicas."

Fonte: "ONU aprova proposta brasileira que condena espionagem eletrônica." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/onu-aprova-proposta-brasileira-que-condena-espionagem-eletronica/39507 (accessed December 19, 2013).

COMPUTERWORLD: Start-Up Brasil seleciona 62 empresas novas para serem aceleradas



O programa Start-Up Brasil divulgou nesta quarta-feira (18) a lista das empresas nascentes de base tecnológica aprovadas na segunda rodada de seleção 2013. 

São 62 empresas, sendo 53 projetos nacionais e nove estrangeiros, a serem aceleradas pelo programa do governo federal. Todas as escolhidas receberão um e-mail oficial indicando os próximos passos e procedimentos.

Lançado em novembro de 2012, o Start-Up Brasil qualificou para o ciclo deste ano nove aceleradoras, que atualmente impulsionam o desenvolvimento de 48 startups, habilitadas na primeira chamada do edital.

As 62 novatas foram selecionadas entre 709 empresas inscritas, das quais 531 eram brasileiras e 178 estrangeiras, e podem obter bolsas de até R$ 200 mil, apoio com recursos públicos que se soma ao investimento da aceleradora.

“Através do programa, o governo está mostrando a importância do empreendedorismo no setor de alta tecnologia, principalmente ao estabelecer uma continuidade no funcionamento”, afirma o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida. “Nós queremos que os jovens criem empresas de software competitivas no Brasil e desenvolvam produtos de classe mundial.”

O secretário destaca a regularidade a ser estabelecida pelo Start-Up Brasil. Para 2014, ele garante que o programa repete o ciclo deste ano, com o lançamento de duas chamadas para 50 startups cada, uma em março e outra no segundo semestre. Além disso, o edital para qualificação de novas aceleradoras está aberto até 31 de janeiro, com até 12 vagas.

O diretor de Políticas de Tecnologias da Informação e Comunicação do MCTI, Rafael Moreira, lembra que as nove aceleradoras que hoje movimentam o Start-Up Brasil precisam participar do novo edital para permanecer no programa.

Distribuição

Segundo Moreira, as 62 startups selecionadas podem ser aceleradas a partir da segunda quinzena de fevereiro. As 531 empresas nacionais inscritas concentram-se nas regiões Sudeste e Sul, com 79,4% das aplicações. “Essa é uma característica do próprio movimento empreendedor”, observa, ao acrescentar que há uma tendência de crescimento do Nordeste.

Regionalmente, as 53 empresas nacionais selecionadas estão assim distribuídas: 19 de São Paulo; seis de Minas Gerais; cinco do Rio de Janeiro; quatro do Ceará; três de Alagoas; três do Paraná; três de Pernambuco; três do Rio Grande do Norte; duas de Goiás; duas de Brasília; uma de Santa Catarina; uma do Rio Grande do Sul; e uma do Pará.

Entre as 178 startups estrangeiras inscritas, houve uma maior diluição geográfica em comparação à primeira chamada do ano. Os Estados Unidos seguem na liderança, embora com menor presença.

“Chama atenção, do ponto de vista das aplicações internacionais, a maior participação de empreendedores oriundos da América Latina, principalmente da Argentina, com 14%, e do Chile, com 11,8% das aplicações”, enfatiza Moreira. Três dos nove projetos selecionados são argentinos; duas empresas vêm dos Estados Unidos; Chile, Holanda, Índia e Reino Unido têm um representante cada.

O Start-Up Brasil é um programa do governo federal, criado pelo MCTI para agregar um conjunto de atores e instituições em favor do empreendedorismo de base tecnológica. As chamadas nacionais e internacionais ocorrem pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), respectivamente. A iniciativa integra o Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior).

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/12/18/start-up-brasil-seleciona-62-empresas-novas-para-serem-aceleradas/ (accessed December 19, 2013).

INFO: Painel indica novos critérios para agência de espionagem dos EUA


 
Quartel-general da NSA em Maryland, EUA.

Um painel externo indicado pela Casa Branca para reavaliar as operações de escuta telefônica da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) recomendou nesta quarta-feira que seja estabelecido um novo critério antes de os Estados Unidos se envolverem em espionagem de líderes estrangeiros.

Antes de espionarem esses líderes, as autoridades dos EUA deveriam determinar se há outras maneiras de obter a informação necessária e avaliar os efeitos negativos no caso de a vigilância se tornar pública, escreveram os membros do painel, em uma das 46 recomendações feitas.

O painel, cujos integrantes se encontraram com o presidente dos EUA, Barack Obama, nesta quarta-feira na Casa Branca, também pediu limites para um programa do governo norte-americano que coleta "metadata" - ou dados básicos de ligações telefônicas - de bilhões de chamadas de telefone.

O grupo afirmou que o governo dos EUA deveria explorar acordos sobre práticas de espionagem com "um pequeno número de governos aliados", de relacionamento estreito.

Segundo o painel, os registros devem ser mantidos por fornecedores de telecomunicações ou uma terceira parte privada. Em mais uma limitação, o governo dos EUA precisaria de uma ordem do Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira para pesquisar os dados.

"Nós não vemos necessidade de o governo reter esses dados", disse Richard Clarke, membro do painel e um ex-assessor de contraterrorismo da Casa Branca.

Denúncias sobre o programa de vigilância dos EUA foram feitas pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden, que está asilado temporariamente na Rússia, e provocaram uma forte reação de líderes estrangeiros.

Vazamentos feitos por Snowden mostraram os alvos e métodos de espionagem da NSA a partir do rastreamento de e-mails e grampeamento das comunicações, inclusive de líderes mundiais, como a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alemã, Angela Merkel.

A presidente cancelou uma visita de Estado que faria a Washington em outubro após denúncia de que teve suas comunicações pessoais monitoradas pela agência norte-americana, e atacou a espionagem dos EUA em discurso na ONU.

Empresas brasileiras, incluindo a Petrobras, e cidadãos brasileiros também teriam sido monitorados pela NSA, de acordo com os vazamentos realizados por Snowden.

Fonte: "Painel indica novos critérios para agência de espionagem dos EUA." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/12/painel-recomenda-novos-criterios-para-agencia-de-espionagem-dos-eua.shtml (accessed December 19, 2013).

IDG Now!: Vôo atrasado. O pesadelo dos turistas visto pelo lado da TI


“Senhores passageiros, vamos atrasar 30 minutos em função de problemas na pista. Estamos aguardando liberação da torre”. Você, eu e mais milhões de pessoas no mundo todo que pegam avião para trabalho ou turismo já ouviram essa frase sentadinhos em sua poltrona dentro da aeronave. Para muitos, a ação imediata é fazer as contas mentais para ver se dá tempo de pegar a conexão no aeroporto de chegada.

Esta semana um infográfico muito interessante que foi postado no novo blog da CIO Brasil, Zero Distance , em conjunto com a T-Systems, mostra a supply chain envolvida na frase “vamos atrasar 30 minutos” e abre um novo jeito de ver como a complexidade das relações pode ser atacada de forma diferente usando Colaboration, Big Data e Cloud Computing. Entre o passageiro saber pelo piloto sobre o atraso e ações serem tomadas, nos bastidores há uma cadeia de 60 players envolvidos.

Atrasos, desvios de bagagens e outros itens inerentes ao transporte aéreo ganharam visibilidade muito maior depois da mobilidade e das redes sociais e passaram a ser o pesadelo, na verdade, das companhias aéreas, porque suas falhas ficam expostas quase que imediatamente, por conta de posts no Twitter, vídeos enviados de smartphones dos passageiros direto para o

Mesmo com os passageiros dentro da aeronave, agora o problema 
se escancara para o mundo no momento em que acontece. E haja 
telhado de vidro.

São famosas as ações de passageiros enfurecidos que geraram dor de cabeça para empresas aéreas. Talvez a mais dramática tenha sido a crise enfrentada pela JetBlue em 14 de fevereiro de 2007, na época comandada por David Neeleman (atual fundador e CEO da Azul Linhas Aéreas). No Valentine’s Day (dia dos namorados americano), dos 156 vôos da JetBlue que deveriam decolar do aeroporto JFK, em Nova Iorque, só 17 conseguiram sair do chão, por conta de uma tempestade de neve histórica que começou no dia 12 e atingiu seu pico no dia 14.

Tempestades de neve acontecem, mas alguns aviões da empresa mantiveram seus passageiros dentro da aeronave por horas a fio e isso foi exaustivamente divulgado por eles mesmos em vídeos e fotos nas redes sociais. A crise afetou 131 mil clientes da JetBlue e a resposta da empresa, não menos famosa pela velocidade e sinceridade da reação, foi ter seu CEO entrando nas redes sociais pedindo desculpas e indo às redes de TV com a mesma iniciativa. Você pode conferir uma análise muito interessante da crise no site da Harvard Business School .


ma forma rápida e acabam passando vergonha nas redes sociais, como foi o caso do músico que teve seu violão destruído na bagagem e que, por não receber a restituição correta do prejuízo, acabou fazendo uma videoclip sobre o caso e postando no YouTube. Resultado: mais de 13 milhões de views para o vídeo, que você pode conferir aqui .

Enfim, cada um deve ter seu caso predileto, mas a questão é que a relação consumidor e empresa está muito mais complexa e a mobilidade, combinada com redes sociais torna a frase “karma is a bitch” (perdão pelo palavrão explícito) bem mais relevante para quem cria o problema, porque a vítima está “armada”. O professor Klemens Skibicki, especialista em Social Media da Cologne Business School , tem uma frase interessante sobre o fenômeno: “Mesmo que eu não conheça muito bem uma pessoa em particular, eu ainda vou confiar mais no conhecimento dela sobre uma determinada indústria do que na palavra do fabricante”.

A proposta hoje para as empresas é a que a menor distância entre o consumidor e os produtos é digital e nesse caso, o mantra de que CIOs e CMOs devem estar juntos na tecnologia vale mais ainda. Ou correm o risco de serem atropelados pelo “outro lado” da moeda, o cliente, que, convenhamos, ultimamente anda melhor equipado tecnologicamente que muita empresa. Confira o gráfico.


Fonte: "Vôo atrasado. O pesadelo dos turistas visto pelo lado da TI | IDG Now!." Vôo atrasado. O pesadelo dos turistas visto pelo lado da TI | IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/blog/futuro-do-presente/2013/12/18/voo-atrasado-o-pesadelo-dos-turistas-de-final-de-ano-visto-pelo-lado-da-ti/ (accessed December 19, 2013).

Tecnoblog: Padrão de carregador universal para laptops deve surgir em 2014


A International Electrotechnical Commission (IEC), a mesma organização que em 2011 definiu a porta Micro USB como padrão nos celulares, ganhou as atenções novamente nesta semana ao anunciar uma proposta de carregador universal de laptops que, com alguma sorte, entrará em uso já em 2014.

Graças à adoção generalizada do Micro USB em dispositivos móveis, hoje é relativamente fácil conseguir um carregador para celular quando você esquece o seu em casa. A ideia é fazer com que aconteça o mesmo com os notebooks, afinal, do jeito que está hoje, às vezes é difícil encontrar carregadores compatíveis até mesmo entre laptops da mesma marca.

O objetivo principal, no entanto, é bem mais nobre: diminuir em pelo menos 500 mil toneladas por ano a quantidade de eletrônicos que viram lixo. Atualmente, os consumidores que trocam de laptop se desfazem também de seu respectivo carregador, uma vez que o dispositivo não tem mais utilidade. Às vezes, até o contrário acontece: a pessoa perde ou danifica o carregador e acaba comprando um computador novo.


Com um carregador universal, isto é, que funciona ao menos com a maioria dos notebooks, espera-se que estas situações ocorram com menor frequência. Haverá também outras vantagens se a ideia vingar: laptops poderão ser vendidos sem carregador, diminuindo o preço final do produto; em caso de perda, será mais fácil e barato encontrar um carregador substituto; a padronização possivelmente reduzirá os custos de fabricação e desenvolvimento.

Para este último aspecto, o plano é adotar plugues e cabos que seguem padrões internacionais, o que deve contribuir também para o aspecto da segurança.

As expectativas são grandes, mas é cedo para comemorar. A IEC precisa ainda discutir com a indústria as especificações definitivas do carregador, o que pode levar alguns meses. Além disso, o fato de haver um padrão não significa que todos os fabricantes são obrigados a seguí-los. Vide o iPhone em relação às portas Micro USB.

Fonte: Alecrim , Emerson . "Tecnoblog." Tecnoblog RSS. http://tecnoblog.net/147543/carregador-universal-laptops-padrao/ (accessed December 19, 2013).

ClickGrátis: Velocidade da internet no Brasil pode ser de até 200 Mbps com fibra óptica


Atualmente no Brasil a grande maioria das conexões de internet banda larga são feitas por fios telefônicos tradicionais ou os chamados cabos coaxiais, que geralmente são brancos. Esta tecnologia é um dos limitadores em relação a internet que e oferecida para os usuários. Mas uma novidade está começando a surgir discretamente no Brasil, que é o serviço de banda larga por fibra óptica.

A principal vantagem destes outros cabos que estão começando a ser operados no Brasil é que eles permitem um tráfego com uma quantidade maior de dados do que os fios de telefone tradicionais.

Hoje, a tecnologia já começa a ser oferecida nas grandes cidades. Operadoras como GVT, Oi e Vivo estão aumentando consideravelmente a sua abrangência com a fibra óptica, levando ela até o computador de cada usuário. De acordo com um levantamento feito em relação a quantidade de empresas que já estão permitindo este tipo de acesso, a Net e a TIM possuem redes feitas de fibra óptica, mas o material não é levado até dentro da casa dos usuários.


Como contratar?

Para saber como contratar este tipo de serviço, o primeiro passo é conferir se existe disponibilidade na sua região. Como trata-se de um cabeamento que deve ser feito, diferente de outras tecnologias como o 4G, que depende basicamente da instalação de antenas que conseguem espalhar o seu sinal para outros aparelhos, muitas cidades ainda contam com grandes área descobertas.

Como o serviço não pode ser considerado como essencial, os usuários não podem fazer nada no intuito de exigir que determinada empresa instale os cabos e ofereça a internet por fibra óptica.

Geralmente os sites das empresas que oferecem este serviço também oferecem uma ferramenta de consulta de endereços para saber se já existe a disponibilidade da fibra na sua residência. Geralmente esta consulta é feita pelo CEP da pessoa, bastando digitar o código no campo de buscas para ter o resultado.

Mesmo nos endereços onde a Fibra já está disponível, os usuários também precisam fazer algumas contas antes de solicitar a instalação, já que realmente o serviço pode ser mais caro do que os pacotes de internet oferecidos na modalidade convencional. Mas a troca pode valer a pena, considerando o custo/benefício. Em São Paulo, por exemplo, a Vivo cobra a partir de R$ 49,90 por 4 Mbps. Mas no plano de fibra óptica da operadora, 50 Mbps saem por R$ 79,90 mensais – por R$ 30 a mais, o usuário teria uma internet teoricamente bem mais rápida.
Velocidade

Mesmo que as operadoras prometam que a Fibra levará muito mais velocidade para os seus clientes, é fundamental que os usuários monitorem constantemente a velocidade da sua conexão, especialmente nos planos mais caros. Diversos estudos já foram feitos apontando que o Brasil ainda não consegue oferecer, na grande maioria dos caso, a velocidade que promete nos seus planos.

Existe um projeto da Anatel justamente para controlar e medir a velocidade da internet que está chegando em cada usuários, com medições que podem ser feitas tanto pela própria agência que regula o setor quanto também pelos próprios usuários, que podem medir a velocidade e enviar os dados para a agência.

Por lei, os provedores que oferecem o serviço para os usuários não podem oferecer velocidade inferior a 30% do valor contratado. Pelos cálculos, existe uma média que não deve passar de 70% deste valor em um mês. Na prática, isso significa que a conexão não necessariamente chegará aos 100 Mbps ou 200 Mbps, por exemplo, pagos pelo consumidor.

Apesar de oferecer inúmeras qualidades e vantagens, a Fibra também exige que as pessoas tenham alguns cuidados. Antes de mais anda, para garantir que o usuário vai receber toda ou a maior parte da velocidade contratada, a pessoa precisa usar o cabo, já que ao usar um wi-fi muito do sinal se perde. Além disso, os cabos são mais frágeis, e as pessoas precisam manusear ele com cuidado.

Fonte: "Velocidade da internet no Brasil pode ser de até 200 Mbps com fibra óptica." - ClickGrátis. http://www.clickgratis.com.br/virtual/tecnologia/velocidade-da-internet-no-brasil-pode-ser-de-ate-200-mbps-com-fibra-optica/ (accessed December 19, 2013).

Canal Tech: Comércio eletrônico brasileiro atinge audiência recorde em novembro - e-commerce



O mês da Black Friday, como já era de se esperar, aqueceu como nunca o comércio eletrônico brasileiro. Segundo dados da NetView Nielsen IBOPE, cerca de 37,9 milhões de pessoas passaram por serviços do tipo durante novembro, um resultado que representa 63,3% de todos os usuários de internet no período.

O crescimento é de 5% em relação ao registrado no mês de outubro. Houve aumento também nas médias de utilização, com cada internauta passando em média 2h03 conectado a sites de e-commerce e visualizando cerca de 146 páginas. Os números podem ser explicados pelas promoções-relâmpago e a busca pelas melhores ofertas, que geraram uma corrida aos sites.

Pelo mesmo motivo, os comparadores de preços apresentaram crescimento significativo. Em novembro, sites do tipo chegaram a 19,5 milhões de visitantes únicos, um crescimento de 11%. Serviços de compra coletiva também tiveram aumento semelhante, com 8% e 16 milhões de usuários.

Televisores, celulares, tablets, móveis e livros foram os produtos mais procurados durante a Black Friday e os principais acessados foram as versões online dos grandes varejistas. Esse segmento, sozinho, representou 55,7% de todo o movimento virtual em novembro, concentrando 33,3 milhões de usuários. Em segundo estão os sites de leilão e classificados, com 36,3% e 21,7 milhões de visitantes únicos.
Mais gente na internet

De maneira geral, o total de usuários de internet no Brasil cresceu 7% em novembro de 2013. Hoje, são 59,9 milhões de pessoas acessando a rede de casa ou a partir de computadores no ambiente de trabalho. Em relação ao ano passado, o crescimento é de 12%.

Aumentou consideravelmente, também, o total de pessoas com acesso à internet em casa. O número chegou a 80,8 milhões, crescimento de 16% em relação ao que foi registrado em 2012. O resultado demonstra uma maior democratização da rede e uma possível queda nos preços de assinaturas.

Fonte: "Comércio eletrônico brasileiro atinge audiência recorde em novembro." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/e-commerce/Comercio-eletronico-brasileiro-atinge-audiencia-recorde-em-novembro/ (accessed December 19, 2013).

COMPUTERWORLD: Tendências: 11 tecnologias que mudarão o cenário empresarial até 2020



A revolução industrial digital, o aumento das máquinas inteligentes e o avanço da Internet das Coisas vão causar um grande impacto nos departamentos de TI das organizações. Para orientar CIOs e fornecedores do mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) a se prepararem para sobreviver no novo cenário, analistas do Gartner traçaram algumas tendências 

para até 2020. Algumas dessas previsões foram apresentadas durante o Symposium/ITxpo 2013, realizado no Brasil, no começo de novembro.

“A transformação continua a ser um fenômeno importante para todos os setores. Muitos enfrentarão grandes desafios em 2014 e nos anos seguintes, e não terão outra escolha a não ser mudar radicalmente seus modelos de negócio estabelecidos”, afirma Val Sribar, vice-presidente do Gartner. 

O analista observa que, em 2013, muitos tomadores de decisão focaram na adoção de novas tecnologias para melhorar as operações de negócios por meio de avanços como a convergência de redes sociais, a mobilidade, a nuvem e a informação. Hoje, em contrapartida, os líderes estão mudando significativamente seus modelos e processos de negócio”.

Ele afirma que essa tendência se deve, em parte, aos desafios impostos pela autonomia dos consumidores e pela commoditização do mercado, que são maiores do que no passado e, particularmente, difíceis de serem atendidos pelas empresas tradicionais. 

A necessidade de digitalizar os negócios e ser centralizado no cliente também é crucial e requer novas abordagens na entrega de informações, comunicação e transações. De acordo com Sribar, os líderes e CIOs das empresas devem avaliar cuidadosamente as exigências estratégicas específicas de seus setores, incluindo as demandas dos consumidores e dos seus parceiros. 

É importante que eles façam um mapeamento de seus planos de transformação com base na disponibilidade de novas tecnologias, mudanças demográficas comportamentais dos clientes e condições do mercado.

A consultoria aconselha que CIOs e outros líderes de TI e de negócios usem suas previsões e recomendações para entender melhor as forças que estão mudando seu mundo e desenvolver estratégias que atendam às exigências do ambiente dinâmico de negócios. 

Veja, a seguir, as principais previsões do Gartner para os próximos anos: 

(1) Em 2016, um baixo retorno sobre o patrimônio fará com que mais de 60% dos bancos em todo o mundo processem a maior parte de suas transações na nuvem.

(2) Até o final de 2017, pelo menos sete dos dez maiores varejistas multicanal utilizarão tecnologias de impressão em 3D para gerar pedidos de estoque personalizados.

(3) Em 2017, mais de 60% das organizações governamentais com um CIO e um diretor digital eliminarão uma destas funções.

(4) Em 2017, cerca de 40% dos serviços públicos com soluções de medição inteligente utilizarão sistemas analíticos de Big Data baseados na nuvem para atender às necessidades associadas a ativos, commodities, clientes ou faturamento.

(5) Até o final de 2015, um retorno do investimento (ROI) inadequado levará as seguradoras a abandonarem 40% de seus Apps móveis voltados a clientes.

(6) A ordem sequencial completa do genoma vai estimular um novo mercado para os bancos de dados médicos, com a entrada no mercado superando 3% até 2016.

(7) Até 2017, os gastos com educação online primária e secundária aumentarão 25%, ao passo que as restrições orçamentárias manterão os gastos em categorias educacionais tradicionais estagnados.

(8) Em 2018, em torno de 20% do faturamento das 100 maiores empresas virão de inovações resultantes de novas experiências de valor entre setores.

(9) Em 2018, a impressão 3D resultará na perda de, pelo menos, US$ 100 bilhões ao ano, em propriedade intelectual, globalmente.

(10) Em 2017, aproximadamente 15% dos consumidores responderão às ofertas relacionadas ao contexto com base em seus perfis demográficos e de compra.

(11) Em 2015, cerca de 80% das empresas da categoria Life Science serão pressionadas por elementos de Big Data, revelando um retorno de investimento pequeno para os gastos em TI.

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/12/19/tendencias-11-tecnologias-que-mudarao-o-cenario-empresarial-ate-2020/ (accessed December 19, 2013).

G1: Jovem é multado na Suécia em US$ 652 mil por compartilhar filme na web


Valor equivale às licenças de filme, diz advogado de entidade antipirataria. Rapaz de 28 anos terá que cumprir 160 horas de serviços comunitários.

A Justiça da Suécia condenou um jovem de 28 anos a pagar uma multa de 4,3 milhões de coroas suecas por ter compartilhado um único filme. A quantia é equivalente a US$ 652 mil e a R$ 1,5 milhão e, além disso, o rapaz deverá cumprir 160 horas de serviço comunitário. A decisão foi proferida pelo tribunal do distrito de Västmanland nesta terça-feira (17).

A multa foi conferida pelo jovem, que não teve o nome revelado, ter compartilhado ainda em 2009, quando tinha 25 anos, o filme “Beck – Levange bevgravd” (“Beck: enterrado vivo”).

Já as horas de serviço comunitário são porque ele, por meio do serviço de torrentes que administrava, o Swedish, disponibilizou na internet outros 517 filmes.

A multa encerra a investigação promovida pela organização Rights Alliance, antiga Antipiratbyran, que reúne empresas da indústria cinematográfica e fonográfica.

“Isso mostra quais danos são causados aos criadores e aos detentores de direitos o compartilhamento ilegal de arquivos”, escreveu um porta-voz da associação no blog da associação.

Em declaração feita ao site “Torrentfreak”, o advogado da Rights Alliance, Henrik Pontén, disse que a quantia de US$ 652 mil “se refere a uma compensação e é igual ao que o homem deveria pagar se ele tivesse comprado as licenças para distribuir os filmes por downloads gratuitos”.

A decisão da justiça sueca é ainda mais dura que a estabelecida pela já rigorosa norte-americana. Nos EUA, as indenizações por título pirateado não excede os US$ 150 mil.

A Suécia é o lar de, entre outros serviços de torrente, do “The Pirate Bay”, que, depois de abandonar o país escandinavo, anunciou somente nesta semana duas mudanças de endereço para continuar a manter seus serviços em funcionamento.

Fonte: "Jovem é multado na Suécia em US$ 652 mil por compartilhar filme na web." Tecnologia e Games. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/12/jovem-e-multado-na-suecia-em-us-652-mil-por-compartilhar-filme-na-web.html (accessed December 19, 2013).

CIO: Empresa propõe programa internacional de compra de vulnerabilidades



Uma forma eficaz de melhorar significativamente a segurança de software é competir com o mercado negro de vulnerabilidades desconhecidas, na aquisição das mesmas – propõe a NSS Labs. Em uma análise divulgada esta semana, a empresa recomenda a implantação de um programa internacional de compra de vulnerabilidades, visando angariar fundos para arcar com os altos preços associados a vulnerabilidades zero-day vendidas no submundo de corretores, serviços de assinatura e hackers.

De 60 a 80% das vulnerabilidades são apresentadas aos fornecedores de software gratuitamente, por especialistas em segurança normalmente mais interessados em proteger os usuários em vez de lucrar com as falhas, considera a NSS. As vulnerabilidades restantes são adquiridas por fornecedores ou acabam no mercado negro, onde os cibercriminosos podem facilmente comprá-las. Ao ter um programa de compra de vulnerabilidade centralizado “poderíamos ter muitos pesquisadores estudando essas vulnerabilidades”, diz Stefan Frei, diretor de pesquisa da NSS Labs e coautor do estudo.

Além disso, seria enviada uma clara mensagem aos fornecedores de software: quando lançassem um produto, saberiam que “seria completamente analisados desde o primeiro dia”. Uma ” estimativa conservadora ” da redução de perdas devido ao cibercrime através de um programa de recompensas competitivas é de 10%, segundo a NSS Labs.

A redução valeria muito mais do que o custo, pois o cibercrime e a ciberespionagem resultam em centenas de milhares de milhões de dólares em perdas, todos os anos. Se todas as vulnerabilidades dos produtos forem compradas por 150 mil dólares cada, o total representaria menos de 0,01% do produto interno bruto anual dos EUA ou da União Europeia, de acordo com a NSS Labs.

Se os grandes fornecedores de software pagassem um montante semelhante por cada vulnerabilidade descoberta nos seus produtos, o custo seria de menos de 1% das suas receitas. Portanto, o programa seria “uma proposta economicamente viável para reduzir as perdas resultantes do cibercrime”, diz o estudo.

“Ao pagar preços competitivos, podemos realmente competir e afastar muitos cibercriminosos”, disse Frei. A necessidade de um esforço do setor de segurança e do governo para reduzir as vulnerabilidades de software é clara.

Entre os nove principais fornecedores de software, só a Microsoft revelou menos vulnerabilidades do que a sua média nos últimos 10 ou cinco anos, de acordo com a NSS. O conjunto dos outros fornecedores inclui a Adobe, a Apple, a Cisco, a Google, a Hewlett -Packard, a IBM, a Mozilla e a Oracle.

Preços em queda

Um outro estudo, de pesquisadores da Dell SecureWorks, publicado pela BBC, afimra que o preço de venda de informações sigilosas roubadas online, como contas bancárias ou dossiês financeiros, caiu drasticamente nos últimos dois anos.

Joe Stewart, diretor de pesquisa de malware da Dell SecureWorks, e David Shear, um consultor independente, monitoraram fóruns criminais na internet, alguns deles sediados na Rússia, em que são negociados dados sigilosos de usuários, e verificaram, por exemplo, que, com apenas US$ 300 (R$ 700), conseguiam comprar informações financeiras de contas de até US$ 300 mil (R$ 700 mil). Há dois anos, alegam os especialistas, o mesmo valor só garantiria o acesso a saldos de até R$ 7 mil.

Segundo Stewart, um dossiê completo de informações financeiras sobre um indivíduo, que pode ser usado para cometer roubo de identidade, agora custa US$ 25 (R$ 60). Há dois anos, esses mesmos dossiês – apelidados de Fullz na linguagem dos hackers - eram vendidos a US$ 60 (R$ 140) cada um.

Os criminosos virtuais também ficaram mais sofisticados ao criar um serviço "customizado", a partir do qual oferecem dados financeiros roubados a clientes em potencial. A oferta inclui websites com sistemas de busca que lhe permitem fazer buscas onlines por detalhes de bancos específicos.

Stefan Frei, diretor de pesquisas na consultoria de segurança NSS Labs, diz que os criminosos estão dispostos a pagar um preço mais alto por novas vulnerabilidades descobertas. Quanto mais segura a plataforma é vista, maior é o preço para hackeá-la, diz ele.

"As pessoas estão cada vez mais colocando suas vidas nos computadores. Por isso, o custo para hackear um computador é muito mais alto do que antes", explica Frei. "Uma vulnerabilidade no sistema iOS (da Apple) pode ser vendida de US$ 500 mil (R$ 1,2 milhão) a US$ 1 milhão (R$ 2,7 milhões)".

Fonte: "Empresa propõe programa internacional de compra de vulnerabilidades." CIO. http://cio.uol.com.br/noticias/2013/12/19/empresa-propoe-programa-internacional-de-compra-de-vulnerabilidades/ (accessed December 19, 2013).

Olhar Digital: Saiba como conferir seu histórico de localizações no Google



Sabe onde você estava na última terça-feira, às 13h47? Você provavelmente não deve saber, mas o Google sabe. A empresa guarda muitas informações sobre você. Muitas mesmo, em um nível que você não imagina. E é capaz de manter um histórico de minuto-a-minuto de sua localização e armazená-lo por um bom tempo e você pode conferir tudo isso clicando aqui.

Você já parou para se perguntar como funciona o Google Now e como ele é capaz de saber se você está se deslocando, se você está em casa, ou se você está no trabalho. É graças às informações contidas neste Histórico ele é capaz de calcular isso.

Olhar um mapa como este parece bastante assustador. Serve como alento, no entanto, o fato de estas informações serem coletadas de forma opcional quando você possui algum smartphone ou tablet Android. O usuário precisa aceitar que o Google colete estes dados para que serviços como o Google Now funcionem e, caso ele prefira não ser rastreado, basta desativar o recurso.

O Google permite que todo o histórico seja apagado, caso o usuário se sinta incomodado, ou até mesmo as informações de um dia específico, caso ele prefira assim. 

Vale ressaltar que o recurso para conferir o Histórico de Localização não é novo, mas o Google não o mantém muito à vista, então é provável que a maioria das pessoas nem saibam o nível de informação que a empresa tem sobre eles.

Fonte: "Saiba como conferir seu histórico de localizações no Google." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/saiba-como-conferir-seu-historico-de-localizacoes-no-google/39506 (accessed December 19, 2013).

G1: Preços cobrados por hackers para roubar dados despencam, diz estudo


 
Excesso de casos de violação em larga escala 
na rede está prejudicando piratas cibernéticos.

O preço de venda de informações sigilosas roubadas online, como contas bancárias ou dossiês financeiros, caiu drasticamente nos últimos dois anos, segundo um estudo feito por dois especialistas.

O levantamento foi realizado por Joe Stewart, diretor de pesquisa de malware (software destinado a se infiltrar em um computador) da Dell SecureWorks, em parceria com David Shear, um consultor independente.

A dupla monitorou fóruns criminais na internet, alguns deles sediados na Rússia, em que são negociados dados sigilosos de usuários.

Eles verificaram, por exemplo, que, com apenas US$ 300 (R$ 700), conseguiam comprar informações financeiras de contas de até US$ 300 mil (R$ 700 mil).

Há dois anos, alegam os especialistas, o mesmo valor só garantiria o acesso a saldos de até R$ 7 mil.

Para Stewart, o preço de todos os tipos de informações financeira roubadas caiu fortemente no último ano no mercado negro; acredita-se que isso se deva a vários casos de violação em larga escala de dados pessoais ocorridos neste período.

Ele acrescenta que ainda há espaço para novas quedas. "Acredito que os preços podem cair muito mais", afirmou Stewart.

Segredos à venda

Não é apenas o preço de dados relacionados a contas bancárias que caiu, acrescenta Stewart.

Ele argumenta que um dossiê completo de informações financeiras sobre um indivíduo, que pode ser usado para cometer roubo de identidade, agora custa US$ 25 (R$ 60).

Há dois anos, esses mesmos dossiês – apelidados de Fullz na linguagem dos hackers - eram vendidos a US$ 60 (R$ 140) cada um.

Um Fullz típico contém os seguintes dados da vítima:

- Nome completo e endereço
- Números de telefone e endereços de e-mail com senhas
- Data de nascimento
- Previdência social e plano de saúde (se houver)

E um ou mais das seguintes informações:

- Informação da conta bancária
- Detalhes de acesso à conta bancária via internet (senhas, nomes de usuários, etc.)
- Números de cartões de crédito, incluindo senhas.

Na prática, dizem os especialistas, há uma ampla oferta de dados de cartões de crédito roubados. Sem igual contrapartida de demanda, os hackers viram-se obrigados a abaixar seus preços e até tomar medidas mais extremas, como vendê-los antes de eles expirarem ou serem cancelados.

"Hackers costumavam roubar detalhes de cartão de crédito por vez, mas agora eles já descobriram como roubar dados de milhares de pessoas a partir de um único procedimento", diz Stewart.

"Com o excesso de oferta, os vendedores vão ter de abrir os detalhes desses cartões gratuitamente aos compradores. E estes podem agora comprá-los em lotes de 1 mil", acrescenta.

O preço unitário por um cartão Visa ou Mastercard dos Estados Unidos gira hoje em torno de US$ 4 (R$ 10), ao passo que o custo aumenta caso o plástico tenha sido emitido no Reino Unido ou na Europa.

A razão pela qual a informação roubada de cartões americanos vale menos do que uma do Reino Unido ou da Europa se deve parcialmente porque é mais difícil e mais caro para os criminosos transferir recursos roubado dos Estados Unidos para onde eles estão, no Leste Europeu ou Ásia, diz Stewart.

O procedimento envolve normalmente a necessidade de um atravessador, que recebe uma parcela do dinheiro para lavar o dinheiro.

Os dossiês completos (Fullz) permaneceram disponíveis apenas por poucos anos, mas sua existência indica que os criminosos estão sofisticando cada vez mais as suas ofertas, segundo Stewart.

"Anteriormente, eles só ofereciam listas com números de cartões de crédito. No entanto, os dossiês são uma amostra de que os hackers ficaram mais inteligentes e agora podem atacar locais onde uma ampla gama de dados pessoais é armazenado", diz ele.

Serviço customizado'
Os criminosos virtuais também ficaram mais sofisticados ao criar um serviço "customizado", a partir do qual oferecem dados financeiros roubados a clientes em potencial.

A oferta inclui websites com sistemas de busca que lhe permitem fazer buscas onlines por detalhes de bancos específicos.

"Eles criaram um sistema que se assemelha a um serviço de assinatura, e os assinantes podem fazer quantas buscas quiserem por contas em bancos específicos e, assim, ganhar dinheiro da maneira mais conveniente", disse ele.

No entanto, nem todos os preços estão caindo no balcão de negócios do mundo virtual.

Hackers tentam identificar e explorar vulnerabilidades em programas e sistemas operacionais para ter acesso a detalhes de cartões de crédito e outros dados.

Ladrões de bitcoins

Stefan Frei, diretor de pesquisas na consultoria de segurança NSS Labs, diz que os criminosos estão dispostos a pagar um preço mais alto por novas vulnerabilidades descobertas.

Quanto mais segura a plataforma é vista, maior é o preço para hackeá-la, diz ele.

"As pessoas estão cada vez mais colocando suas vidas nos computadores. Por isso, o custo para hackear um computador é muito mais alto do que antes", explica Frei.

"Uma vulnerabilidade no sistema iOS (da Apple) pode ser vendida de US$ 500 mil (R$ 1,2 milhão) a US$ 1 milhão (R$ 2,7 milhões)".

Stewart, da Dell SecureWorks, também acredita que o crescimento do bitcoin – uma moeda virtual – pode levar a uma mudança de foco dos ladrões.

Mas o especialista alerta que as carteiras virtuais – programas de computador usados para armazenar bitcoins – são alvos mais atrativos para os hackers do que contas bancárias.

"Muitos usuários de bitcoin não conhecem muita de segurança, e muitos protegem as suas carteiras digitais com um nome de usuário e uma senha a que os criminosos facilmente têm acesso usando um malware", afirma ele.

"Para o criminoso, roubar uma carteira recheada de bitcoins é muito mais interessante, porque, diferente de uma conta bancária, ele não precisa de um atravessador para lavar o dinheiro. Ele pode sacar os fundos em qualquer lugar do mundo".

Fonte: "Preços cobrados por hackers para roubar dados despencam, diz estudo." Tecnologia e Games. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/12/precos-cobrados-por-hackers-para-roubar-dados-despencam-diz-estudo.html (accessed December 19, 2013).

Folha de S.Paulo: Start-up cria roda que torna bike comum em elétrica; um app controla a velocidade


Uma start-up de Massachusetts (EUA) está lançando um novo dispositivo que transforma praticamente qualquer bicicleta em um veículo elétrico híbrido usando um app para controlá-la com um smartphone.

O dispositivo, chamado de Copenhagen Wheel (roda de Copenhague), é instalado como uma parte do cubo de uma roda traseira de bicicleta e é equipado com um computador próprio, baterias e sensores que monitoram quanta força está fazendo o ciclista e ativa seu motor sempre que ajuda é necessária.

A roda usa conexão sem fio para se comunicar com o celular do usuário e monitorar a distância percorrida e a elevação acumulada (a altura das subidas vencidas), para compartilhar com os amigos a quantidade de calorias queimadas e travar a roda traseira remotamente assim que seu dono se afasta da magrela.

"O motor se integra ao movimento do ciclista de maneira muito, muito imperceptível", disse Assaf Biderman, co-inventor do dispositivo no laboratório SENSEable City, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), onde é um diretor associado. "É quase como ter uma companhia para pedalada, deixando-a mais fácil e simples."

A roda equipada com motor elétrico comandado por smartphone, 
Copenhagen Wheel, de US$ 699.

A combinação da força motriz da Copenhagen Wheel e a do ciclista pode fazê-lo pedalar "quase como um atleta do Tour de France" em sua ida ao trabalho diária, diz Biderman, que fundou a Superpedestrian, baseada em Cambridge, Massachusetts (cidade do MIT e da Universidade Harvard), que licenciou de maneira exclusiva a tecnologia.

A Copenhagen Wheel tem potência suficiente para impulsionar um ciclista a até 60 km/h, mas desenvolvedores puseram limites eletrônicos para que a velocidade estivesse abaixo do permitido, que desligam o motor assim que o usuário atinge a velocidade de 32 km/h nos EUA ou de 25 km/h na Europa.

O conceito teve inspiração em uma pergunta simples: "Como podemos fazer mais pessoas pedalarem?", conta Biderman.

O projeto recebeu financiamento do Ministério do Meio Ambiente da Itália e do prefeito de Copenhague, capital dinamarquesa conhecida como uma das cidades mais amigáveis aos ciclistas no mundo, e cuja secretaria de turismo diz que 55% dos residentes pedalam um acumulado de 1,2 milhão de km todos os dias.

As primeiras 1.000 unidades da roda foram todas encomendadas por meio de pré-venda no site da Superpedestrian no começo deste mês. Depois de duas semanas, pelo menos 810 haviam sido vendidas por US$ 699 cada (cerca de R$ 1.632), com a maioria dos compradores situados nos EUA. Outros pedidos foram enviados à Europa, à Austrália, ao Quênia, a Madagascar e outros. O envio deve ser realizado na próxima primavera (entre maio e junho no hemisfério norte).

A Copenhagen Wheel não substitui a bicicleta. Os consumidores ganham o dispositivo instalado em uma nova roda traseira que sirva em suas bikes --deve-se remover a roda original para a colocação da "turbinada". As baterias são recarregáveis.

A Copenhagen Wheel almeja adentrar um lucrativo e altamente concorrido mercado de bicicletas elétricas, também conhecidas como e-bikes.

Em um relatório divulgado recentemente, a companhia de consultoria em tecnologias ecológicas Navigant Research estimou que o faturamento global de bicicletas elétricas crescerá de US$ 8,4 bilhões para US$ 10,8 bilhões em 2020, alimentado em parte pelo desejo de uma alternativa viável para as crescentemente congestionadas ruas e rodovias que tornam o andar de carro menos atraente.

Nos EUA, a tendência é refletida por dados do Censo que mostra que o número de pessoas que vai ao trabalho pedalando cresceu 60% na década que terminou em 2010.

"Temos visto nos últimos anos uma renascença do ciclismo em todo o mundo", disse Biderman. "As pessoas estão buscando alternativas." 

Fonte: "Folha de S.Paulo." Folha. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/12/1387373-start-up-cria-roda-com-motor-eletrico-para-bicicleta-controlada-por-aplicativo.shtml (accessed December 19, 2013).