terça-feira, 4 de dezembro de 2012

TI INSIDE: Teles querem mostrar que Parlamento Europeu não aprovou lei pró-neutralidade



Existe a possibilidade de que o Marco Civil da Internet volte a entrar em pauta de votação no Plenário da Câmara dos Deputados nesta terça, dia 4. O deputado Alessandro Molon (PT/RJ) tenta costurar um acordo para voltar a discutir e votar a matéria, que deveria ter sido definida há duas semanas, mas acabou saindo de pauta por falta de consenso.

Um dos argumentos que estão sendo colocados é o de que o Parlamento Europeu teria votado uma lei que defende os princípios da neutralidade. Segundo apurou este noticiário junto a fontes de empresas de telecomunicações, o esforço agora é convencer os deputados de que essa lei não existe.

Na prática, argumentam as empresas de telecom, o que houve foi a aprovação de uma resolução proposta por uma comissão do Parlamento para ser levada à Conferência Internacional de Telecomunicações em Dubai, que acontece a partir desta semana. Segundo a análise das teles, essa resolução não tem poder de lei e não obriga nenhum país a seguir o mesmo caminho. Ainda na leitura das empresas de telecom, trata-se de uma defesa simplificada da neutralidade de redes, sem definir os contornos e características do termo, deixando aos órgão reguladores de cada país o aprofundamento sobre o assunto.

As teles ainda apontam que a resolução da comissão do Parlamento Europeu não impede que se exerçam atividades de gerenciamento não-discriminatório nem o gerenciamento técnico da rede. É, na verdade, uma resolução que reitera a posição que o Parlamento Europeu já tinha sobre o assunto desde o ano passado, em que a neutralidade é defendida em termos gerais, mas sem regulamentação adicional.

As teles também argumentam junto aos parlamentares que o gerenciamento de tráfego que estão propondo em nenhum momento fere a privacidade das pessoas, e aproveitam para mostrar que hoje grandes portais de busca, como o Google, já guardam informação, inclusive, sobre o conteúdos das mensagens enviadas por seus usuários para reverterem esses dados em publicidade direcionada. Para as teles, não haveria equilíbrio nem isonomia em se permitir que apenas os provedores de conteúdos armazenem os logs (registros de uso) dos usuários. 

Estado de Minas: Lei que tipifica crimes na internet é sancionada pela presidente Dilma



O projeto foi motivado pelo roubo de fotografias da atriz Carolina Dieckmann, que estavam no computador dela e acabaram veiculadas na internet. 

Foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o projeto de lei que torna crime a invasão de computadores ou quaisquer delitos cometidos pela internet. A lei que altera o Código Penal para tipificar violações cibernéticas, havia sido aprovada em novembro na Câmara dos Deputados e aguardava somente o parecer da presidente.

O texto da matéria havia sido aprovado, no Senado Federal. Agora, o projeto de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) foi sancionado pela presidente e entra em vigor em 120 dias. Entre as novidades, a proposta pune a violação de equipamentos e sistemas – conectados ou não à rede de computadores – a fim de obter, adulterar ou destruir dados sem autorização do titular. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção, além de multa.

A Lei 12.737 de 30/11/12 enquadra no mesmo crime quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de computador que viabilize a invasão de computadores, smartphones e tablets.

Saiba mais...

A pena será aumentada de um terço à metade se o crime for praticado contra autoridades governamentais ou dirigente máximo da administração direta e indireta federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal. Um dos objetivos do texto é criminalizar a violação e a divulgação de arquivos pessoais, como fotos, vídeos e documentos.

O texto foi motivado pelo roubo de 36 fotos íntimas da atriz Carolina Dieckmann, que estavam no computador dela e acabaram veiculadas na internet. A polícia identificou quatro suspeitos de terem roubado as fotos do computador da atriz. Como ainda não havia definição no Código Penal para este tipo de crime, os acusados serão indiciados por furto, extorsão qualificada e difamação.

O projeto ainda prevê maior pena quando a invasão ocorrer para obter mensagens de e-mails, de seis meses a dois anos, além de multa. Para ver o texto completo, clique aqui.

UOL: Políticos brasileiros participam de conferência mundial sobre gerenciamento da internet



O senador Walter Pinheiro (PT/BA) participou na manhã desta segunda-feira (3) da abertura da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais 2012, ao lado do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chefe da delegação da Comissão Brasileira de Comunicações. O evento é organizado pela União Internacional de Telecomunicações (UTI), das Nações Unidas, e acontece em Dubai, nos Emirados Árabes, até o dia 14 de dezembro.

A conferência vai decidir como a internet será gerenciada nos próximos anos. Também atualizará os padrões internacionais para o setor, o que desperta a preocupação de organizações civis e de empresas de internet, por isso a necessidade de rever os Regulamentos de Telecomunicações Internacionais (ITR).

No pacote de sugestões da delegação brasileira, estão três propostas do senador Pinheiro, membro titular da CCT (Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática) do Senado Federal, que lembra a rapidez da evolução da Internet.

As contribuições do parlamentar para as alterações dos Regulamentos Internacionais de Telecomunicações (ITRs) no âmbito da UIT/ONU seguem as prioridades de incorporar propostas e garantias cidadãs ao texto do Regulamento, com enfoque em três pontos: segurança, saúde e inclusão social, por meio da facilitação do acesso aos serviços – ainda ausentes nos princípios da UIT.

Um exemplo é a importância das telecomunicações em serviços de socorro e de emergência, como os que podem ser incorporados aos Centros de Desastres, que são fundamentais para o alívio e prevenção de tragédias. Outro destaque é a utilização desses acordos técnicos para garantir progressos nas regras, estabelecendo cooperações que trarão mais acesso dos cidadãos à educação e saúde e outros serviços de inclusão, como nas áreas econômicas, a exemplo da “bancarização” – como se popularizou o serviço de pagamentos bancários por meio de celulares, também já proposto por Pinheiro na forma de projeto de lei.

“É preciso que haja cooperação e harmonizar nas legislações nacionais, jurisdições e práticas para levar ao cidadão os benefícios da indústria de telecomunicações. Só assim poderão ser traçadas diretrizes prioritárias para apoiar as políticas de inclusão, com benefícios às áreas de educação, saúde, prevenção e até mesmo a questão da viabilidade financeira, com regimes de pagamentos e recebimentos, também pela rede”, destacou Walter Pinheiro.

Segundo o senador baiano, nas próximas duas semanas, os membros dos governos reunidos em Dubai buscarão atualizar as regras das telecomunicações. “O documento final vai definir os princípios gerais para a prestação de serviços e exploração das telecomunicações internacionais. As novas regras vão estabelecer as bases para a inovação e o crescimento do mercado. Um dos maiores desafios da Conferência será também o problema chave da governança da Internet”, explicou. Ainda segundo o senador, a última vez que isso ocorreu foi em 1988. De lá para cá, muita coisa aconteceu – a começar pela internet comercial.

TI INSIDE: Presidente da Câmara diz que só 10% dos líderes discordam da votação do marco civil



O presidente da Câmara, deputado Marco Maia, disse ter garantido um acordo com a maioria dos líderes da casa para a votação do marco civil da internet (PL 2126/11). A proposta está na pauta do Plenário, após uma série de adiamentos durante o mês de novembro. "Nós tivemos um acordo de quase 90% na reunião de líderes, ainda há 10% dos líderes que não concordam com a votação do marco civil, mas eu diria que estamos muito próximos de um acordo para votação”, afirmou. Segundo Maia, três partidos ainda discordam de pontos do projeto: o PSD, o PTB e o DEM. “Já avançou muito, já há acordo com o PMDB, com o PSDB, com o PT, com o governo”, disse.

Um dos líderes da oposição, o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), mantém as críticas de levar o projeto ao plenário antes de a comissão especial que analisou o material ter concluído seus trabalhos. Para Izar, é necessária uma discussão mais ampla em torno da proposta. Ele discorda de vários aspectos do parecer do relator do marco civil, Alessandro Molon (PT-RJ), sendo o principal deles a regra para a neutralidade da rede — proibição da manipulação a velocidade do tráfego de dados na internet por provedores.

“Até 2020, os provedores terão de investir R$ 250 bilhões. Eu não conheço nenhuma empresa boazinha. Ninguém vai colocar R$ 250 bilhões para ter prejuízo. E isso vai ser repassado para quem? Para o usuário final que paga R$ 9 ou R$ 10 para ter uma internet mensal", argumenta Izar. Como solução, ele sugere uma regra transitória até que os investimentos em rede estejam concluídos. Com informações da Agência Câmara. 

Inovação: Conferência da ONU discute telecomunicações e internet



Representantes de 193 governos, incluindo o Brasil, estão reunidos em Dubai para discutir normas que padronizem e regulamentem as telecomunicações em nível mundial.

Mas há temores de que os resultados afetem a liberdade da Internet.

A ONU, organizadora da conferência em Dubai, alega que seu objetivo é apenas "mitigar tais temores" e afirma que é preciso "ampliar o acesso à rede".

"A verdade brutal é que a internet permanece sendo em grande parte um privilégio de ricos. Queremos mudar isso", disse Hamadoun Touré, secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), braço da ONU responsável pelo evento.

Na abertura do seminário, Touré declarou que a liberdade da internet "não será coibida ou controlada" e afirmou que o argumento é uma forma "barata" de criticar a conferência.

Governança na web

Há cerca de 900 propostas em discussão, incluindo o bloqueio de spams, cortes em taxas de roaming de celulares e formas de priorização de ligações de emergência.

O tratado resultante das discussões será transformado em lei internacional, mas a própria UIT reconhece que não há nenhum mecanismo legal que force os países a cumprir as regras acertadas.

Outro empecilho é a falta de acordo entre os países, o que deve dificultar um consenso em torno de uma lei internacional.

Os EUA - atualmente o país apontado como o mais influente na regulamentação da internet - disse que algumas das propostas em debate são "preocupantes" por sugerirem que a UIT participe da governança da web.

Hoje a governança da internet está a cargo da organização não-governamental Icann, que tem vínculos com o Departamento de Comércio norte-americano - a UIT nega ter interesse em participar do gerenciamento da web).

"Há recomendações de uma abordagem invasiva de governos quanto ao gerenciamento de conteúdo da web. Isso vai contra tudo o que acreditamos, em termos de democracia e oportunidades individuais e vamos nos opor contra qualquer proposta dessa natureza", disse o embaixador norte-americano ao Wcit, Terry Kramer, na semana passada.

Direitos e censura

Kramer citou uma proposta da Rússia, segundo a qual Estados-membros deveriam ter "direitos iguais no gerenciamento da internet" - para os EUA, isso abriria as portas para a censura na internet.

No entanto, segundo um recente editorial do jornal The Moscow Times, a Rússia já introduziu uma "lista negra" de sites banidos no país, sem a necessidade de cumprir um tratado internacional.

Outra preocupação levantada pela conferência é que sites com grande volume de acessos sejam obrigados a pagar taxas para usar a rede de operadoras de telecomunicações.

A Associação Europeia de Redes de Operadoras de Telecom, que representa multinacionais como Telefonica, Orange e Deutsche Telekom - tem feito lobby por um modelo para taxar transmissões de vídeos online, por exemplo.

Kramer indicou que "vários Estados árabes" apoiam a ideia. Mas os EUA e a União Europeia são contra.

Sem consenso sobre o consenso

A UIT tem insistido em que qualquer mudança na gestão da web deve ser aprovada sob consenso, e não apenas por uma maioria.

Mas nem mesmo tal proposta é totalmente aceita pelos participantes.

"A Internet funciona e não precisa ser regulada por um tratado", tuitou Neelie Kroes, comissária digital da União Europeia.

Opinião semelhante foi dada por Vint Cerf, cientista da computação responsável por alguns dos principais protocolos da web e hoje figura importante no Google. Disse ele à rede de TV americana CNN: "Um sistema de regulamentação controlado por Estados não só é desnecessário como aumenta custos e interfere com o crescimento rápido e orgânico que vemos na internet desde os anos 1990".

O Google, por sua vez, criticou também o fato de "apenas governos terem voz na UIT. Engenheiros, empresas e as pessoas que construíram e usam a web não têm voto".

A crítica foi rejeitada por Touré, alegando que todos estão participando da conferência (que se estende até 14 de dezembro).

"Desafiaremos (os críticos) a trazer suas questões à discussão. A questão da governança da internet não terá lugar aqui. Achamos que o ambiente será completamente diferente do que eles esperam", afirmou o secretário-geral.

Quem controla a internet

Nenhuma organização está "no comando" da internet, mas os seguintes grupos garantem seu funcionamento:

Força-Tarefa de Engenharia da Internet (IETF) - Encarregada de produzir documentos técnicos para influenciar como as pessoas "desenham", usam e gerenciam a web

Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann) - Órgão que define políticas de domínios e IPs (protocolos de internet) e que garante que o sistema de identificação da internet permaneça seguro

Autoridade de Números Designados da Internet (Iana) - Designa os finais dos endereços da internet e coordena a alocação de IPs. Atualmente funciona como um departamento da Icann

Sociedade da Internet (Isoc) - Grupo que faz lobby com governos para garantir que os padrões técnicos da web sejam abertos e não uma propriedade. Também promove a liberdade de expressão.

Conselho de Arquitetura da Internet (IAB) - Supervisiona o processo usado para criar padrões de internet e avalia queixas sobre como eles são executados.

Fórum de Governança na Internet (IGF) - Fórum criado pela ONU em que governos, negócios, universidades e outras organizações possam dialogar.

G1: Facebook e Twitter dominam ‘atlas mundial das redes sociais’



O Facebook e o Twitter são as duas únicas redes sociais com “verdadeira representação global”, segundo um levantamento feito com usuários do navegador Opera Mini. A Opera, que produz o software, analisou a presença das redes sociais no mundo e montou um “atlas das redes sociais”.

O Facebook é a rede social mais popular em todo o mundo, com pouco mais da metade dos usuários do Opera Mini visitando a rede ao menos uma vez no mês de outubro, revela o levantamento. Em números totais de usuários do Facebook, os países asiáticos lideram o ranking, deixando o Brasil em sétimo lugar. Quando se fala em Twitter, o país sobe para o o quarto lugar na lista de países com mais usuários.

Segundo o estudo, a maioria dos países analisados têm uma rede social dominante – em uma minoria, existe uma diversidade de serviços do tipo. A Estônia é um caso interessante, diz a pesquisa, já que existe alta presença de Facebook e Twitter, mas eles aparecem aliados a sites locais como a Odnoklassniki e a VKontakte. Letônia e Israel também têm uma distribuição mais diversificada de redes sociais.

A popularidade dos sites Odnoklassniki e VKontakte dificulta a entrada de redes sociais norte-americanas em alguns locais, diz o estudo. Na China, o cenário se repete: no país, as redes locais são dominantes.

A pesquisa analisou dados de usuários do navegador Opera Mini, distribuídos em 190 países, durante o mês de outubro. Em todo o mundo, o Opera Mini tem 194 milhões de usuários.

COMPUTERWORLD: Intercâmbio eletrônico de dados é o método preferido de faturamento das empresas



Pesquisa da GXS revela que companhias começam a perceber a importância estratégica de integrar iniciativas de faturamento eletrônico em seus processos.

O processo mais popular para obter autenticidade e integração no faturamento eletrônico é o intercâmbio eletrônico de dados, ou Electronic Data Interchange (EDI), por meio de uma rede B2B. É o que mostra pesquisa realizada pela GXS, fornecedora global de soluções de e-commerce B2B. Dos entrevistados, 77% citam a preferência pelo modelo.

Assinatura digital também se encontra entre as opções mais populares com 57%. Praticamente 21% acreditam que e-mail pode atender às normas de conformidade que garantem a autenticidade e a integridade de suas faturas eletrônicas.

A pesquisa “O estado atual do faturamento eletrônico nas empresas” foi realizada em quase 200 empresas de porte médio e grande na Europa.

“À medida que progridem rumo a uma infraestrutura digital, empresas começam a perceber a importância estratégica de se integrar as iniciativas de faturamento eletrônico nos seus processos gerais, não apenas por motivos de economia de custos”, comenta Nigel Taylor, responsável pela área e-Invoicing na GXS.

A pesquisa verificou que o potencial de se obter economia de custos, com o faturamento eletrônico, é considerado o motivo menos importante para considerar a adoção de EDI, com 10% dos entrevistados selecionando essa opção. 

De acordo com o levantamento, as iniciativas estratégicas da empresa constituem o fator determinante de sua adoção, para a maioria dos entrevistados, com 36% ainda buscando melhorar a eficiência dos processos da empresa.

INFO: Pagamento eletrônico cresce 14% no Brasil, diz BC



São Paulo - A utilização de instrumentos de pagamento eletrônicos aumentou em 14% em 2011 em relação a 2010, informou nesta segunda-feira o Banco Central.

A instituição divulgou o Adendo Estatístico 2011, com atualização das estatísticas apresentadas no "Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil".

O resultado foi puxado pelo aumento das transações com cartões de crédito e de débito, que cresceram 16,8% na mesma comparação.

O uso do cheque por outro lado, caiu cerca de 5% em igual comparação.

"Desse modo, continua em marcha a substituição dos cheques de baixo valor pelos instrumentos eletrônicos, principalmente os cartões de pagamento", disse o BC em nota.

O documento mostra ainda que 63% das transações bancárias foram efetuadas por meio dos canais eletrônicos, como internet banking (36%), ATM (26%) e celulares e PDAs (0,6%), ante 62% em 2010.

IDG Now!: Malware que publica mensagem racista se espalha pelo Tumblr


Malware modifica os sites hospedados dentro da plataforma, exibindo texto ofensivo; empresa diz estar limpando páginas contaminadas.

Um código malicioso do tipo 'worm' (auto-replicante) está se espalhando pelo Tumblr nesta segunda (3). O malware modifica os sites hospedados dentro da plataforma, exibindo a seguinte mensagem:


O texto, de conteúdo racista, é de uma suposta Associação dos Negros Gays da América - na verdade, um grupo de cibervândalos especializados em fazer 'defaces' (pixações virtuais) com teor ofensivo.

O malware é um JavaScript capaz de explorar um recurso do serviço que permite a repostagem automática. Assim, ao visitar uma página contaminada, o usuário logado na rede automaticamente republica o conteúdo em seu próprio Tumblr.

A empresa admitiu o problema e disse estar trabalhando nele - limpando as páginas infectadas. No momento, a rede não está admitindo novas postagens.

G1: EUA querem retirar discussões sobre internet de conferência da ONU



Enviados norte-americanos disseram estar trabalhando com outros países em uma proposta para retirar todas as discussões sobre uma possível regulamentação da internet da conferência de telecomunicações organizada pela ONU em Dubai. Representantes de 193 governos, incluindo o Brasil, estão reunidos desde segunda-feira (3) em Dubai para discutir normas que padronizem e regulamentem as telecomunicações.

Os norte-americanos presentes fazem reuniões nesta terça-feira (4) com a proposta de retirar da pauta todas as discussões relacionadas à internet. A União Internacional das Telecomunicações, formada por 193 países, faz suas primeiras grandes revisões em 25 anos durante a conferência.

O temor dos Estados Unidos é que as regulações na internet compliquem o comércio vitual e sejam usadas por países como China e Rússia para realizar ataques virtuais. Apesar disso, Hamadoun Toure, representante da ONU, diz que as conversas não irão limitar a liberdade de expressão da internet. Toure diz que a ideia é encontrar maneiras de expandir a internet em países em desenvolvimento.

Conferência da ONU

Representantes de 193 governos estão reunidos desde segunda-feira (4) em Dubai (Emirados Árabes) para discutir normas que padronizem e regulamentem as telecomunicações, em meio a temores de que os resultados afetem a liberdade da internet.

O Google está entre os principais opositores de possíveis limitações à "internet livre". A União Europeia, por sua vez, defende que o atual sistema de regulação funciona. "Se não está quebrado, não há o que consertar", disseram representantes do bloco à BBC.

Já a ONU, organizadora da conferência, alega que seu objetivo é apenas "mitigar tais temores" e afirma que é preciso "ampliar o acesso à rede".

São cerca de 900 propostas em discussão, incluindo o bloqueio de spams, cortes em taxas de roaming de celulares e formas de priorização de ligações de emergência.

O tratado resultante das discussões será transformado em lei internacional, mas a própria UIT reconhece que não há nenhum mecanismo legal que force os países a cumprir as regras acertadas. Outro empecilho é a falta de acordos entre os países, o que deve dificultar um consenso em torno de uma lei internacional.

Olhar Digital: Confira dicas para fazer compras online seguras neste fim de ano



Época de fim de ano é sempre igual: lojas lotadas e empurra-empurra. Para evitar este problema, a melhor alternativa é recorrer ao comércio virtual. Entretanto, nem tudo são flores com as compras na internet; há muitos aproveitadores esperando uma oportunidade para levar vantagem da ingenuidade dos compradores.

"Poucos usuários se dão conta dos riscos a que estão expostos quando não tomam os cuidados necessários na hora de adquirir produtos e serviços em sites de e-commerce”, alerta Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil, empresa especializada em segurança digital.

Com o intuito de alertar os consumidores, a companhia divulgou uma lista com 11 dicas de como evitar golpes ao comprar pela internet. Confira:

Só utilize redes Wi-Fi confiáveis - Redes de Wi-Fi públicas podem estar sendo interceptadas, por isso só utilize redes que você conhece; 

Opte por computadores ou dispositivos pessoais protegidos -Computadores, smartphones e outros dispositivos podem estar infectados e interceptar dados. Em dúvida, passe um antivírus antes; 

Utilize um antivírus para detectar e bloquear ameaças - Um antivírus atualizado pode evitar infecções por sites maliciosos; 

Mantenha o sistema operacional e as aplicações atualizadas - As atualizações corrigem falhas que podem ser exploradas pelos hackers; 

Opte por sites de e-commerce com boa reputação - Evite sites desconhecidos e procure referências antes de comprar. Peça recomendações de amigos e parentes; 

Verificar a segurança do site - Confira se o site utiliza o protocolo HTTPS antes de sua URL. Além disso, um pequeno cadeado deve aparecer na barra de endereços; 

Prefira cartões de crédito aos de débito - Em caso de cartões clonados, é mais fácil receber de volta seu dinheiro com cartões de crédito; 

Não participe de pesquisas que prometam prêmios e dinheiro - Muitos sites fazem pesquisas de satisfação, mas desconfie daquelas que oferecem dinheiro em troca. Não forneça seu número de celular em troca de prêmios, também; 

Não forneça informações pessoais desnecessárias - Durante as compras, é necessário preencher um cadastro, mas desconfie de pedidos de dados irrelevantes para a transação; 

Desconfie de promoções incríveis - Grandes ofertas em períodos de comércio movimentado podem ser tentadoras, mas são uma grande isca de cibercriminosos. Procure opiniões e recomendações de outros usuários que participaram da promoção. 

Confira o movimento dos cartões de crédito e débito utilizados -Confira seu extrato bancário para saber se não houve nenhuma movimentação suspeita após a compra. 

TI INSIDE: Começam as discussões sobre o futuro das TICs em Dubai



As cartas estão na mesa. Esta segunda-feira, dia 3, marca o início da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais (WCTI-12) da União Internacional de Telecomunicações (UIT), que durante duas semanas de discussões em Dubai, nos Emirados Árabes, revisará pela primeira vez desde que foram criados em 1988 os Regulamentos de Telecomunicações Internacionais (ITRs, na sigla em inglês).

O discurso de abertura do WCTI-12 feito pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, destacou a importância das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na transformação e evolução de países desenvolvidos e em desenvolvimento e lembrou a força das TICs durante os protestos no Oriente médio, que ficaram conhecidos como a Primavera Árabe.

Ban Ki-moon afirmou que o principal objetivo das discussões dos próximos dias é garantir o acesso universal aos benefícios das TICs, incluindo os dois terços da população mundial que ainda estão fora da Internet. Ele enfatizou que "o gerenciamento das TICs deve ser transparente, democrático e inclusivo a todos os setores" e que as Nações Unidas "defendem a meta de uma Internet aberta", citando ainda que a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a liberdade de expressão por meio de todas as mídias e fronteiras.

"O livre fluxo de informação e ideias é essencial – para a paz, o desenvolvimento e o nosso progresso em conjunto. Essas liberdades são indispensáveis e devemos continuar trabalhando juntos e encontrar consenso em como manter o ciberespaço aberto, acessível, a preços razoáveis e seguro da forma mais eficiente", concluiu o secretário-geral da ONU.

Vale lembrar que as semanas que antecederam a conferência concentraram um debate intenso sobre censura e regulamentação da Internet, com destaque para forte campanha do Google, que criou o site Take Action na defesa de uma Web livre e aberta, e a importante oposição do Parlamento Europeu, que acusou a UIT de poder se tornar "o poder que governa certos aspectos da Internet" e clamou todos os 27 Estados-membros da União Europeia a impedir qualquer alteração nos ITRs que possa prejudicar a abertura da Internet, a neutralidade de rede, o princípio de fim-a-fim e obrigações relativas ao serviço universal.

Consenso

Já a palavra de ordem do discurso do secretário geral da UIT, Hamadoun I. Touré, foi "consenso", o que ele classificou como única chave para garantir o sucesso da WCTI-12. Mas foi enfático ao expor os objetivos da conferência. O primeiro item citado da pauta de tópicos a serem discutidos durante a WCTI-12 foram os investimentos na banda larga – "como garantir que haja infraestrutura suficiente para suportar o massivo crescimento da demanda por banda". Na sequência vieram os tópicos eficiência energética, acessibilidade, segurança, spam, uso de numeração, roaming, redução de impostos, transparência nos preços, adoção de competitividade e liberalização de mercados de telecom e, por último, liberdade de expressão.

"Nada pode frear a liberdade de expressão, e certamente essa conferência não o fará", afirmou Dr. Touré, que ressaltou que na lista não havia nenhuma menção a "controlar a Internet". Ele destacou também a presença de mais de dois mil delegados de mais de 160 países, com representantes do governo, da indústria e da sociedade civil, além de especialistas das áreas técnica e legal na composição de uma conferencia "completamente inclusiva".

"Estou ansioso para ver o espírito do consenso, do compromisso e do plurissetorialismo na entrega de uma solução 'ganha-ganha' – na verdadeira tradição da UIT", concluiu Dr. Touré. 

Inovação: Programa Start-up Brasil apoiará empresas de base tecnológica



O objetivo do programa é fortalecer a emergência de empresas de base tecnológica na área de tecnologia da informação, com grande potencial de impacto na economia.

Na primeira etapa serão selecionadas seis aceleradoras. Cada uma escolherá até oito start-ups - empresas emergentes de base tecnológica.

Cada empreendimento receberá R$ 200 mil para o desenvolvimento do negócio em até 12 meses.

O recurso é não reembolsável, ou seja, que não precisa ser devolvido. Para o governo, mesmo iniciativas que não alcancem sucesso financeiro poderão representar experiências que auxiliarão o sucesso de futuros empreendimentos.

As propostas de aceleradoras serão recebidas até 31 janeiro e a divulgação dos resultados está prevista para 1º de março de 2013, seguida do início das operações.

Acelerador de empresas

"As empresas que aceleram e as que serão aceleradas andam rapidamente, então o governo também terá de agir com agilidade", disse Marco Antonio Raupp, ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação.

No lançamento, o MCTI celebrou um acordo de cooperação com a Agência Brasileira de promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) para internacionalização do programa.

O ministro Raupp afirmou que o Brasil precisa ter presença de destaque mundial na área de software e que o conceito desenvolvido para o Start-up Brasil oferece as condições para isso.


Para Raupp, "o programa é emblemático e coloca o governo como participante de um grande mecanismo voltado para o empreendedorismo e a inovação na área de TI, cuja característica é a rápida evolução tecnológica".

O ministro anunciou a intenção de estender a experiência a outros setores. "Alguns, como o de óleo e gás, possuem inclusive características semelhantes", comentou.

Olhar Digital: Windows 8 vira foco de cibercriminosos


Novo sistema operacional já tem golpes específicos, diz empresa de segurança 


Duas das versões mais novas do sistema operacional da Microsoft se tornaram alvo de cibercriminosos. Segundo a Norton, dois golpes foram desenvolvidos com foco no Windows 8 e no Windows Server 2012, o Ransomware e o Backdoor Makadocs.

O primeiro apresenta o Trojan Ransomlock U e, uma vez instalado, o malware exibe uma tela afirmando que o computador e todas as suas informações estão sob poder do criminoso - que só liberará mediante pagamento.

A empresa de segurança aconselha que não sejam feitos pagamentos de resgates, pois há ferramentas que removem a vulnerabilidade em cerca de 20 minutos.

No caso do Backdoor Makadocs, trata-se de uma mutação de Cavalo de Tróia que usa o Google Docs para colher informações pessoais a partir do computador infectado. Esse malware chega aos usuários por extensões RTF ou Word e, para ser aceito, usa títulos e conteúdos chamativos, na intenção de estimular o internauta.

Os brasileiros estão entre os principais alvos desse golpe, segundo a Norton. 

Olhar Digital: Aparelho que controla computadores com a mente chega ao mercado em 2013


Desenvolvido por uma startup, produto sairá por US$ 199 


Chega ao mercado em 2013, por US$ 199, um dispositivo pelo qual é possível controlar videogames e operações de computação por ondas cerebrais. Chamado Muse, o produto se parece com um fone de ouvido e foi desenvolvido pela startup Interaxon.

Ariel Garten, chefe-executiva da empresa, mostrou a invenção durante a conferência LeWeb, nessa segunda-feira, 3, quando disse que isso vai ajudar, por exemplo, a dar emoção aos e-mails. "É o primeiro dispositivo de controle por pensamento que é elegante e fácil de usar", disse, segundo a CNET.

A empresária usou o fundador da conferência, Loic Le Meur, como cobaia para mostrar uma aplicação chamada Emotype, que altera as fontes de escrita de acordo com o humor do escritor.

O aparelho é posto na cabeça da pessoa como se fosse um óculos, mas que possui um aro que passa pela testa. Ele tem quatro sensores de eletroencefalografia e se comunica com o computador via Bluetooth. Vem com seus próprios jogos e um kit de desenvolvimento de software para permitir aos usuários que criem suas próprias aplicações. 

TI INSIDE : Rede D'Or São Luiz implanta nuvem privada para 26 hospitais



Em busca de agilidade e redução de custos, a Rede D'Or São Luiz, que conta com 26 hospitais, unificou as operações de suas instituições em uma nuvem privada para processamento e armazenamento de informações. O diretor de TI da Rede D'Or, Marlon Oliveira, explica que a empresa cresce por meio de fusões e aquisições. Uma estratégia que diversificou a base de TI da corporação, porque cada unidade tinha um padrão individual de TI e uma equipe de suporte.

De acordo com Oliveira, o maior prejuízo dessa diversidade era a produtividade, por exemplo da equipe técnica. "Não era possível manter uma equipe de mesmo nível técnico de qualidade em cada hospital, principalmente naqueles menores, que dependiam muitas vezes de acesso remoto à base de informações", explica. "Nem sempre o profissional de TI estava disponível para atender a essa demanda, porque estava cuidando de outra infraestrutura mais complexa, deixando os hospitais pequenos em segundo plano em relação aos atendimentos mais urgentes ou até alguma atualização de versão", informa.

Entre os problemas enfrentados pela equipe de TI da Rede D'Or, o diretor de TI lista a manutenção dos ambientes, tanto em nível de banco de dados, quanto de atualização de versão de software. Um dos casos, segundo Oliveira, é a atualização do software de gestão hospitalar com vários anos de uso pela rede Rede D'Or São Luiz, nas cidades Rio de Janeiro e Recife, e sem assistência para os upgrades necessários.

Implantação da nuvem

Para alterar esse quadro, Oliveira explica que em abril do ano passado iniciou-se o movimento de consolidação da estrutura existente, com a implementação de uma nuvem privada para atender a toda a estrutura dos hospitais. Oriundo do mercado financeiro, no qual a centralização de operações é uma prática comum, o diretor de TI, informa que a decisão foi baseada em modelos adotados por grandes redes hospitalares fora do Brasil.

Para sugerir o projeto, a equipe de TI da corporação analisou o histórico de investimento, a previsão de custos futuros e a mão de obra que seria demandada para a operação. O estudo também contou com sugestões de alguns players de mercado, de acordo com Oliveira. O passo seguinte envolveu consulta a IBM, Dell e Cisco para dimensionar a capacidade e o custo dos servidores.

Com investimento de R$ 7 milhões que, segundo Oliveira, "se paga facilmente em cinco anos", o novo data center da Rede D'Or começou a ser implantado há um ano (em outubro de 2011) e hoje atende a 18 hospitais. A previsão de Oliveira é concluir a migração das 26 unidades hospitalares do Grupo ao longo de 2013. "O processo envolve a operação do hospital, uma infraestrutura local também - para poder rodar as aplicações remotamente , é uma transformação grande de infraestrutura que acaba afetando a rotina da unidade", explica.
Oliveira argumenta que a conquista do retorno do investimento deve se dar justamente com redução de custos relacionados à manutenção dos ambientes e com a equipe envolvida nesse processo. "Sem essa solução, investiríamos mais de R$ 24 milhões em cinco anos, contra os atuais R$ 17 milhões previstos para serem aplicados nesse período", detalha.

Resultados

Como resultado do projeto, Oliveira informa que os hospitais, hoje, não se preocupam se o banco de dados está sendo atualizado, se tem uma versão nova do setor operacional para ser implementada. "Todos os cuidados e equipe necessária para que o sistema que suporta a operação do hospital esteja rodando passam a ser centralizados", destaca Oliveira. O novo processo, segundo ele, é feito de maneira quase que transparente aos hospitais, e atualização ocorre de forma uniforme, planejada e concisa. "Isso é homologado pelas unidades. Nesse modelo que entramos, o hospital é um usuário de tecnologia", declara. "A gente está caminhando muito para um sistema que a pessoa simplesmente tem acesso a um serviço que é prestado em relação ao sistema de operação local", explica.

Além da facilidade gerada pela solução e a redução de custos, o gestor de TI lista como vantagem do projeto o nível de qualidade de atendimento dessa estrutura, a começar pelo índice de inoperância do sistema, muito mais alto no passado do que atualmente.

O sistema atende a cerca de 6 mil colaboradores da Rede, número que chegará a 10 mil quando a implementação for concluída. Com isso, os planos da área de TI da Rede D'Or se intensificam e, apesar de não poder comentar com detalhes, Oliveira conta que o Grupo planeja uma série de iniciativas voltadas para o atendimento do paciente, estando entre as prioridades de 2013 novos aplicativos para a equipe médica, e serviços para pacientes e operadoras. 

IDG Now!: Google Chrome tem melhor detecção contra sites falsos, afirma estudo


 John E. Dunn, Techworld.com

Pesquisa comparou a capacidade antiphishing dos principais navegadores. O browser teve uma taxa de detecção de 94% ao longo de um período de dez dias




Pesquisa realizada pela NSS Labs mostra que os mais populares navegadores detectam e bloqueiam ataques de phishing em pelo menos 90% das vezes, mas o Google Chrome teve melhor performance. Phishing é um golpe que, via e-mail, tenta levar o internauta para um site falso ou contaminado. 

A empresa analisou o Chrome 21, Firefox 15, Safari 5 e Internet Explorer 10 (no Windows 8) contra 2 291 URLs de phishing em um único teste em tempo real. O Chrome teve uma taxa de detecção de 94% ao longo de um período de dez dias.

O Internet Explorer 10 ficou em segundo lugar, com 92% das detecções, seguido pelo Safari (91%) e o Firefox, em último lugar, com 90%. Dentre os navegadores analisados, o único que não usa a API SafeBrowsing do Google é o Internet Explorer, que usa a SmartScreen, da própria Microsoft.

Embora semelhantes em sua capacidade básica de bloqueio de sites de phishing - os navegadores melhoraram o desempenho em cerca de 47% com relação ao último estudo, de 2009 -, eles variam muito mais quanto ao tempo médio de bloqueio de URLs. O Firefox e o Safari registraram 79% e 77% respectivamente, de detecção 'zero hora' de ataques de phishing deixando o IE10 e o Chrome atrás, com apenas 56% e 53%.

O Firefox também foi a mais rápido em adicionar um site de phishing para a sua lista de bloqueio, fazendo isso em 2,35 horas em comparação com mais de 5 horas dos outros browsers.

Melhorias 

"De volta à pesquisa de 2009, sendo que o melhor navegador bloqueou 83% e pior apenas 2%, é óbvio que todos os fornecedores testados fizeram avanços significativos em suas habilidades de bloqueio de ataques de phishing", observam os pesquisadores. "No futuro, o desafio será diminuir o tempo de resposta, especialmente para marcas específicas com bases maiores de consumidores."

A empresa deixa claro que os sites de phishing são apenas uma das ameaças que os navegadores devem proteger; uma solução mais completa também deve levar em conta ameaças como malware drive-by download.

A NSS Labs realizou o teste em outubro e encontrou resultados não tão impressionantes para alguns navegadores. De acordo com o Anti-Phishing World Group (APWG), o número de sites de phishing continuou alto - em torno de 50 mil por mês durante 2012, mesmo com o tempo médio de vida de cada tenha diminuído significativamente desde 2009 para pouco menos de um dia.

UOL: Vinton Cerf: Por que precisamos lutar pela liberdade da internet



Vinton Cerf*
Em Reston, Virgínia

A internet possibilita a cada um de nós a oportunidade de falar, criar, aprender e compartilhar. Hoje, mais de 2 bilhões de pessoas estão online -- cerca de um terço do planeta.

A internet tornou-se um dos motores da economia do século XXI, permitindo a todos alcançar uma audiência global com apenas um clique de mouse, além de criar centenas de milhares de empresas e milhões de empregos.

VINTON CERF

Vinton Cerf é conhecido como um dos “pais” da internet, pois ajudou a desenvolver os protocolos e a estrutura da internet. Hoje funcionário do Google, ele ocupa o cargo de diretor evangelista de internet (em sua própria definição, trata do desenvolvimento da internet e incentiva as pessoas a usar a rede) 

De acordo com um novo estudo da OCDE (sigla em francês para organização para cooperação e desenvolvimento econômica), 13% da produção americana de negócios já acontece dentro da rede. A internet impacta todos os setores, de comunicações a veículos, de restaurantes ao varejo. Desde a imprensa de Gutemberg ou o telefone de Graham Bell que uma invenção humana não oferecia tantas possibilidades para beneficiar a humanidade.

Hoje, esta internet livre e aberta está sob ameaça. Cerca de 42 países filtram e censuram deliberadamente conteúdo da rede, entre os 72 países estudados pela Open Net Initiative (organização que defende a internet livre). E esse número exclui os países que censuram conteúdo constantemente, como Coreia do Norte e Cuba. Nos últimos dois anos, a Freedom House (organização que luta pela liberdade) diz que governos aprovaram 19 novas leis que ameaçam a liberdade de expressão online.

Alguns desses governos estão tentando usar uma reunião a portas fechadas da UIT (União Internacional de Telecomunicações, no dia 3 de dezembro, em Dubai, para promover suas ideias repressivas. Acostumados a controlar a mídia, esses governantes temem perder seu poder para a internet aberta. Eles se preocupam com a propagação de ideias indesejadas. Eles estão com raiva ao ver que as pessoas podem usar a internet para criticar os seus governos.

A UIT quer reunir reguladores de todo o mundo para renegociar um tratado que tem uma década de idade, focado em telecomunicações básicas, antes da existência da web como a conhecemos. Algumas propostas que vazaram no site WICITLeaks poderiam permitir aos governos justificar a censura - ou mesmo o corte do acesso à internet - com base em alterações ao Regulamento das Telecomunicações Internacionais.

Vários regimes autoritários concretamente desejam proibir o anonimato da web, de forma a facilitar a localização e a prisão de dissidentes. Outros governos propuseram transferir as responsabilidades de gerenciamento de nomes de domínio e de endereços de Internet do setor público para as Nações Unidas. E ainda existem outras propostas que obrigariam qualquer provedor de conteúdo da internet, pequeno ou grande, a pagar novas tarifas para poder alcançar pessoas além de fronteiras nacionais.

O resultado? Os próximos empreendedores de garagem terão de enfrentar uma caminhada muito mais difícil e obstáculos financeiros praticamente insuperáveis para poder criar o próximo YouTube, Facebook ou Skype. É importante deixar um ponto bem claro: nós não defendemos o fim da UIT. A agência da ONU ajudou o mundo a gerenciar o espectro de rádio e redes de telefonia com fio e sem fio, trazendo investimento muito necessário para o mundo em desenvolvimento. Mas este organismo intergovernamental é o lugar errado para tomar decisões sobre o futuro da internet. Apenas governos têm direito de voto na UIT. Isso inclui aqueles governos que não apoiam uma internet livre e aberta. Engenheiros, empresas e pessoas que criaram e que ainda constroem diariamente a web, além dos próprios usuários, não têm direito a voto.

O único caminho sensato é um modelo de política de desenvolvimento da internet que envolve diversos órgãos multissetoriais, como Internet Engineering Task Force, a Internet Corporation for Assigned Names and Numbers, o Internet Governance Forum, o Regional Internet Registries, entre muitos outros.

Transparência e abertura são elementos-chave para uma participação informada na elaboração de políticas públicas. As propostas de alteração do Regulamento das Telecomunicações Internacionais não estão amplamente disponíveis para o público interessado. Por exemplo, a conferência de Dubai e as propostas nela tratadas são formalmente confidenciais. Nós consideramos que isso é uma deficiência grave e um inibidor para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas.