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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Info: Como uma prótese feita em uma impressora 3D ajudou um cachorro a correr pela primeira vez

Como uma prótese feita em uma impressora 3D ajudou um cachorro a correr pela primeira vez
Rafael Kato

Derby, uma mistura de vira-lata com husky siberiano, nasceu com malformações congênitas nas patas dianteiras e nunca conseguiu correr e brincar livremente com outros cães. Mas a vida desta cão americano mudou radicalmente com uma prótese fabricada em uma impressora 3D.

A ideia de ajudar o animal foi de Tara Anderson, diretora da 3D Systems, que descobriu o animal em um abrigo do estado de New Hampshire. Tara reuniu funcionários da empresa e um especialista em prótese animal para criar algo sob medida para Derby, substituindo a antiga cadeira de rodas que possibilitava poucos movimentos.

Com a ajuda do software de modelagem 3D Geomagic Freeform e da impressora Projet 5500X, a equipe pode criar, em poucas horas, uma prótese com acabamentos confortáveis de borracha.

"No caso de Derby, ter as imagens prontas no computador preparadas para a impressão 3D é algo muito mais rápido que moldar manualmente e reconstruir cada prótese cinco ou dez vezes", afirma o ortopedista veterinário Derrick Campana.

Derby agora pode correr livremente ao lado de Sherri e Dom Portanova, seus novos donos adotivos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Idgnow: Amazon venderá impressoras 3D profissionais da Stratasys por US$6 mil

Amazon venderá impressoras 3D profissionais da Stratasys por US$6 mil

Fabricante afirma que o equipamento, apesar do preço, é capaz de atender demandas de prototipagem rápida de alta precisão
A Amazon introduz impressoras 3D profissionais da Stratasys em seu portfólio. O e-commerce disponibilizará o modelo Mojo por US$ 6 mil. A fabricante afirma que o equipamento, apesar do preço, é capaz de atender demandas de prototipagem rápida de alta precisão.

A ferramenta tem resolução de .007-in ou .178 milímetros referente a espessura de cada camada de material previsto. Além disso, imprime objetos de 5 x 5 x 5 polegadas de tamanhos a partir de extrusão termoplástica.

“Um dos maiores benefícios de uma impressora 3D que usa termoplástico é facilitar testes funcionais de partes difíceis”, comentou Joe Hiemenz, porta-voz Stratasys, que acrescenta: “a Mojo pode construir traços finos que ainda são fortes o suficiente para o teste”.

O equipamento é construído para ser confiável o suficiente para ser usado diariamente em um ambiente industrial, afirma o executivo. 

IdgNow: Nasa cria primeiro objeto com impressora 3D no espaço

Nasa cria primeiro objeto com impressora 3D no espaço

Agência Espacial dos EUA espera que o feito abra as portas para futuras missões espaciais. Impressora 3D foi levada para o espaço em setembro.

Dando o primeiro passo no que a Nasa espera que seja uma parte essencial das jornadas espaciais futuras, engenheiros da agência criaram o primeiro objeto feito com uma impressora 3D no espaço.

Com uma impressora 3D que estava instalada na Estação Internacional de Espaço, a Nasa criou um disco de base para a própria impressora no dia 17 de novembro.

A criação do prato, que é feito de plástico, dá esperança aos engenheiros de que as impressoras 3D um dia possam ser usadas para criar de tudo, desde peças e ferramentas até comida na estação espacial ou mesmo em voos mais profundos em asteroides e Marte.

“Essa primeira impressão é o passo inicial em direção a fornecer uma máquina com capacidade sob demanda fora da Terra”, afirma o gerente do projeto International Space Station 3-D Printer, Niki Werkheiser. “A estação espacial é o único laboratório em que podemos realmente testar essa tecnologia no espaço.”

A impressora 3D em questão foi levada para o espaço em setembro deste ano a bordo da nave de cargas SpaceX Dragon.

Após realizar a primeira calibragem na semana passada, na segunda-feira passada, 17/11, os engenheiros em solo enviaram comandos para a impressora produzir seu primeiro objeto. No dia seguinte, a peça estava completa e foi retirada da máquina para inspeção.

A Nasa informou que podem existir diferenças em “colagem” entre as diferentes camadas na microgravidade uma vez que a agência descobriu que a adesão era mais forte no primeiro objeto impresso em 3D do que o esperado. Os engenheiros vão pesquisar a questão com novas impressões.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

IdgNow: HP deve separar divisão de PCs e impressoras como empresa independente

Marc Ferranti

Segundo o Wall Street Journal, decisão pode ser anunciada nesta segunda-feira. Separação contraria posição anterior da CEO Meg Whitman

Numa inversão da estratégia corporativa estabelecida pela CEO Meg Whitman três anos atrás, a Hewlett-Packard poderá anunciar nesta segunda-feira a decisão de separar as divisões de PCs e impressoras e converte-las em uma empresa independente, com ações negociadas em bolsa. A notícia foi publicada pelo Wall Street Journal mas não foi confirmada pela companhia até a noite do domingo.

A notícia indica que a separação se tornaria ativa em 2015, citando fontes próximas ao assunto. Segundo o WSJ, Meg Whitman passaria a ser chairman da empresa de PCs e impressoras, e CEO da outra empresa focada no mercado corporativo. 

A atual diretora independente Patricia Russo, ex-CEO da Alcatel-Lucent, passaria a ser chairman da empresa corporativa, enquanto que Dion Weisler, atualmente vice-presidente executivo da área de impressoras e sistemas pessoais seria o novo CEO da empresa de PCs.

Uma separação dessa natureza é uma guinada radical na trajetória que Meg Whitman estabeleceu para a companhia quando assumiu o controle em 2011, substituindo o então CEO demitido, Leo Apotheker. Whitman na época decidiu reverter a decisão de Apotheker de separar a divisão de PCs, dizendo que os computadores pessoais seriam um elemento-chave para manter um relacionamento de longo termo com os clientes. 

Mas a idéia de fazer da HP duas empresas fortes em suas áreas de foco - uma totalmente direcionada para o mercado corporativo e outra, ágil, focada em dispositivos digitais - parece ter se sedimentado ao longo do tempo. E com a divisão de de PCs tendo apresentado um trimestre forte, com crescimento de 12% sobre o ano anterior, essa parece ser a data correta para a decisão. 

Há precedentes na indústria de tecnologia para esse tipo de separação. Uma HP sem as divisões de PCs e impressoras seria semelhante à sua concorrente, a IBM, que passou a se concentrar em tecnologia corporativa e serviços depois de ter vendido primeiro a divisão de PCs, e depois a divisão de servidores, para a Lenovo.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Olhar Digital: Revólver criado a partir de impressão 3D atira balas reais

Olhar Digital: Revólver criado a partir de impressão 3D atira balas reais:


Com o crescente uso da impressão 3D, abrem-se possibilidades para materializar diversos objetos, incluindo comida, móveis e até mesmo armas. Neste último caso, diversos projetos foram alvo de discussões sobre segurança e os limites da tecnologia.

Recentemente, um novo projeto surgiu na internet: o revólver Imura. A arma foi criada por um designer americano identificado apenas com "WarFairy" e homenageia Yoshitomo Imura, um policial japonês que foi preso por imprimir modelos de revólveres e postar um vídeo na internet testando as armas.

A Imura possui cilindro semelhante à arma criada por Yoshimoto e, segundo o designer, é capaz de atirar balas reais. Até o momento, somente imagens foram divulgadas via Twitter.

Em entrevista ao TechCrunch, WarFairy disse que o kit final incluirá parte de metais para estreitar a câmera de tiro e seguir as regras da ATF, organização que regula o uso de metais nos Estados Unidos.

A arma ainda não tem previsão certa para ser disponibilizada na internet e segundo WarFairy, isso acontecerá "quando ela estiver pronta". Atualmente, o Imura está passando por testes de impressão.

Fonte: "Olhar Digital: Revólver criado a partir de impressão 3D atira balas reais." Olhar Digital. N.p., n.d. Web. 26 Sept. 2014. <http://olhardigital.uol.com.br/noticia/4430

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Olhar Digital: 1ª guitarra totamente impressa em 3D é brasileira

Olhar Digital: 1ª guitarra totamente impressa em 3D é brasileira:

A empresa brasileira Robtec afirma ter produzido a primeira guitarra totalmente impressa em 3D no mundo. O protótipo foi revelado na quarta-feira, 20, em evento realizado em São Paulo.

Essa é a 1ª vez que o instrumento é completamente desenvolvido a partir da tecnologia. Antes, apenas o corpo da guitarra era impresso em 3D, por causa da falta de material resistente como a madeira, utilizada no braço do objeto. Depois de impresso, o produto recebeu apenas acessórios metálicos para garantir o funcionamento perfeito.

Segundo um porta-voz da empresa, o protótipo apresenta estrutura e som próximos aos reproduzidos por uma guitarra profissional. Durante o seminário, os participantes puderam assistir a um show no qual um artista usou o instrumento.

Fonte: "Olhar Digital: 1ª guitarra totamente impressa em 3D é brasileira." Olhar Digital. N.p., n.d. Web. 22 Aug. 2014. <http://olhardigital.uol.com.br/noticia/1-guitarra-totamente-impressa-em-3d-e-brasileira/43693>.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Portal NE10:Holanda começa a construir primeiro prédio totalmente impresso em 3D


Paulo Floro


Arquitetos em Amsterdã começaram a fabricar esta semana o primeiro imóvel do mundo totalmente feita em uma impressora 3D. O projeto chamado de 3D Print Canal House usa 80% de material biológico, o que já desta habitação a mais ecologicamente correta já feita.

holandaO local de construção da casa também funciona como uma exposição. A entrada custa 2,50 euros. O prédio levará três anos e funcionará como um museu de design quando ficar pronto.

Cada cômodo e peça de mobiliário sairá completamente pronto da impressora 3D. Alguns críticos argumentam que isso não se configura uma “casa impressa”, já que é feita de diversos pedaços unidos. O projeto de Amsterdã, que é fruto de um escritório de arquitetura holandês chamado “Dus”, usa enormes impressoras de 150 x 10 x 6.






quinta-feira, 20 de março de 2014

Folha de S.Paulo: Impressora 3D de doces chega até o fim do ano, diz criador


Robyn Beck/AFP 
Doces produzidos pela impressora 3D
 Systems ChefJet Pro

Imprimir comida pode soar estranho, mas não para Kyle von Hasseln, que nesta semana apresentou em Austin, nos Estados Unidos, uma impressora 3D que produz balas, colares de chocolate e adornos comestíveis para bolos de noiva.

Chef Jet e sua versão mais sofisticada Chef Jet Pro estarão disponíveis no mercado no fim deste ano, segundo explicou em entrevista à Agência Efe Von Hasseln, que apresentou o protótipo no festival multidisciplinar de tecnologia, música e cinema South by Southwest (SXSW), realizado em Austin, no Texas.

"Este é nosso protótipo", explicou Von Hasseln, diretor criativo da empresa 3D Systems, junto à impressora 3D instalada no interior de uma caminhonete preta nas imediações do Centro de Convenções de Austin.

A máquina será comercializada por entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, dependendo da quantidade de cores em que se possa imprimir.

"Utilizamos este protótipo na Sugar Lab, uma confeitaria de Los Angeles onde fazemos todos os tipos de confeitos divertidos, inclusive chocolates e balas", explicou o arquiteto, que cursou também biologia.

A poucos metros do caminhão expositor, uma pequena mesa contém balas multicoloridas de figuras geométricas fabricadas a base de açúcar e água.

O processo para imprimir os doces começa com a elaboração por computador de um modelo tridimensional do objeto que se quer imprimir.

Um programa informático divide esse modelo em camadas, que servem de padrões para a impressora, começando com a camada inferior. A máquina distribui uma camada fina de açúcar que é polvilhada com água.

Esse processo é repetido várias milhares de vezes até que sejam completadas todas as camadas e se obtenha uma réplica real de açúcar lustrado do modelo desenhado por computador.

"Para que as pessoas possam entendê-lo, colocamos como exemplo do que ocorre quando se acrescenta água ao açúcar e deixa a mistura em um recipiente toda a noite", assinalou Von Hasseln.

"O que se encontra de manhã é uma espécie de rocha dura, açúcar cristalizado que é muito difícil de limpar e esse é basicamente o processo que utilizamos para imprimir balas", acrescentou o empresário, que indicou que o jato de água da impressão permite também acrescentar cor e sabor.

O empreendedor acredita que, em geral, a vantagem da impressão 3D é que permite fazer objetos muito personalizados com uma geometria que seria quase impossível de fazer à mão.

"Nós podemos, por exemplo, imprimir em três dimensões um colar de chocolate e conseguir que cada uma das conexões no colar seja flexível", explicou.

Von Hasseln pensa que um produto como o que fabrica sua empresa possa ser especialmente interessante para os doceiros.

"É um espaço, o da confeitaria, no qual são esperados objetos de design, objetos que embelezam uma celebração", afirmou.

Como exemplo, Von Hasseln mostrou um adorno de açúcar geométrico feito em sua confeitaria de Los Angeles para um casamento e que imitava um detalhe dos pratos nos quais foi servido o banquete.

Iniciativas como a de Von Hasseln geram entusiasmo, mas também ceticismo.

"Faz com que nos afastemos ainda mais da origem dos alimentos", disse Nicole Vickey, uma especialista no setor alimentício da empresa Dinner Elf em um vídeo produzido pelo site de empreendedores Tech Ranch Austin.

"Um dos grandes problemas que temos neste país (...) é que estamos muito desligados de como se produz a comida, de onde vem, e isto acrescenta outra camada de tecnologia que faz com que pareça que a comida se produz de forma mágica", afirmou.

Seja como for, a iniciativa gerou interesse. A empresa de Von Hasseln assinou recentemente um acordo com o fabricante de chocolates Hersheys para explorar "oportunidades inovadoras para o uso da tecnologia 3D".

Entre os interessados na tecnologia está também a agência espacial americana, Nasa, que assinou um contrato por US$ 125 mil com a Systems & Materials Research para desenvolver uma impressora de pizzas que possa ser transportada nos veículos espaciais.

Por sua assinatura, a Natural Machines espera lançar neste ano a impressora 3D Foodini, capaz de imprimir raviolis prontos para cozinhar.

quinta-feira, 13 de março de 2014

G1 - Médicos reconstroem rosto usando implantes feitos em impressora 3D


Técnica pioneira permite criar partes na sala de operação e com a precisão necessária.

Stephen Power, 29 anos, ficou com rosto desfigurado após acidente com motocicleta. A cirurgia de reconstrução da face contou com implantes feitos em impressoras 3D (Foto: Reprodução/BBC)

O galês Stephen Power, de 29 anos, acaba de ter seu rosto reconstruído através do uso de uma técnica pioneira. Os implantes e placas usados foram feitos com impressoras 3D.

O procedimento gera resultados melhores porque o uso de peças com essa tecnologia instantânea permite fazer uma reconstrução facial mais precisa.

Agora, os médicos esperam que a técnica seja usada mais amplamente para que seus custos possam cair.

Modelo de implante feito em impressora 3D. 
Técnica pode revolucionar a medicina 
(Foto: Reprodução/BBC)

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Adolescente cria prótese de mão para garoto de 9 anos usando impressora 3D



Nos EUA, um rapaz do ensino médio fez uma prótese de mão para seu amigo com 9 anos de idade, usando apenas uma impressora 3D. E ele fez tudo isso na biblioteca da cidade.

O garoto se chama Matthew e, segundo o Kansas City Star, nasceu com problemas na mão direita: ele tem apenas o polegar e alguns dígitos parciais. O adolescente Mason Wilde, de 16 anos, decidiu fazer a prótese depois que Matthew viu uma foto da “Robohand” na internet.

A Robohand foi criada por Ivan Owen, que trabalha com fantoches; e pelo marceneiro Richard Van As, que perdeu alguns dedos da mão. Ela foi lançada no Thingiverse, uma coleção de projetos que você pode baixar e imprimir em 3D.

Era exatamente o que Matthew precisava, mas a mãe dele não fazia ideia de como eles poderiam imprimi-la. A família já havia desistido de comprar um prótese comum, que pode custar até US$ 18.000; mesmo com plano de saúde, seria difícil adquiri-la. Mas, sabendo que Wilde tinha experiência em computadores, a mãe entrou em contato para ver se ele pode ajudar.

O rapaz então fez alguns cálculos e adaptou o design da Robohand. Felizmente, a biblioteca de Johnson County tem uma impressora 3D. Depois de uma sessão de oito horas, a mão ficou pronta e Matthew podia usá-la.

A Robohand é comandada pelo movimento do pulso: levante para abri-la; abaixe para fechá-la. Matthew já consegue escrever com ela, e diz ao Kansas City Star: “este é o futuro”.

O custo? Só cerca de US$ 60 em materiais, incluindo corante, parafusos, fio nylon e plástico rígido para a “luva” que prende a prótese ao braço. A mão é feita de plástico PLA, comumente usado na impressão em 3D.

Não é a primeira vez que esta técnica é usada para criar uma prótese acessível. No ano passado,um pai amoroso criou uma prótese de mão para seu filho com uma impressora 3D. Agora que os designs estão disponíveis na internet para qualquer um baixar e usar, esperamos que esse tipo de história aconteça mais e mais. [KC Star via Twitter]

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

COMPUTERWORLD: Confira o mapa das tecnologias corporativas para 2014


Esqueça o consumidor. Se você fica animado com tecnologias inventivas, o mundo empresarial é onde você vai querer estar no momento, com uma explosão de novas soluções

ERIC KNORR


Estou feliz pela CES ter passado. Dispositivos vestíveis, hydra-headed PCs (computadores mistos), TVs com tela curva, utensílios de cozinha inteligentes até demais e o estranho Sense Mother me dão calafrios. Sim,impressoras 3D e drones são legais, mas eles não precisam atrair a atenção da cidade de Las Vegas para si. Se você me perguntar, a CES 2014 teve uma aparência desesperada, à medida que se esforçou para sustentar a onda de entusiasmo dos smartphones e tablets iniciada anos atrás e inevitavelmente perdida.

Esqueça o consumidor. Se você fica animado com tecnologias inventivas, o mundo empresarial é onde você vai querer estar no momento, com uma explosão de novas soluções que os analistas mais populares têm caracterizado de várias formas. O visionário Geoffrey Moore, por exemplo, criou a frase "systems of engagement" (sistemas de engajamento) para descrever os dinâmicos sistemas empresariais com os quais os clientes interagem, em contraposição aos "systems of record" (sistemas de registro), também conhecidos como aplicativos executivos antigos e chatos como o ERP. A empresa de pesquisa IDC descreve o início da inovação empresarial como "A Terceira Plataforma" um amálgama de “computação móvel, serviços de nuvem, Big Data, Analytics e redes sociais".

Esses são conceitos de alto nível pelo fato de desenharem um círculo ao redor de onde a inovação está ocorrendo. Mas como eles se desmembram em termos de nova tecnologia real? Ultimamente tenho criado meu próprio mapa de calor de tecnologias corporativas para agrupar as tecnologias atuais e promissoras em modelos de alto nível.

Na base, a nuvem 
Primeiro, o óbvio: Cloud é uma suposição fundamental para estes modelos. De fato, toda a proposição por trás dos sistemas de engajamento é nebulosa, pois qualquer uma delas depende da habilidade de escalar automaticamente e de modificar aplicações com o mínimo de mudança para atender às inconstantes necessidades dos clientes. Além disso, muito importante para a ideia da terceira Plataforma é a noção da chamada de Shadow IT, ou seja, de que o executivo pode contornar a TI e buscar tecnologias diretamente – todas, com exceção dos dispositivos móveis, disponíveis na nuvem pública.

Com a nuvem na base, aqui está meu mapa de calor para tecnologias empresariais. Eu o dividi entre tecnologias de infraestrutura, tecnologias de camada de dados e soluções de desenvolvimento de aplicativos e implementação de aplicativos. Seja advertido de que o conteúdo seguinte reflete meus preconceitos pessoais sobre o que é interessante, promissor, essencial e divertido de se falar.

1 - Tecnologias de infraestrutura 
As tecnologias de infraestrutura aplicam-se aos fornecedores de serviço de nuvem pública, como também às empresas que administram nuvens privadas, mas os fornecedores de nuvem pública foram os pioneiros.

SDx. Na boca de todo analista está a bonita frase "tudo definido por software" (também conhecida como centro de dados definido por softwareou infraestrutura definida por software). É uma expansão do modelo SDN (redes definidas por software) básico, no qual o ambiente de rede não é mais controlado por roteadores e switches ou por outros tipos de hardware, mas sim por software. Nós já fizemos um truque semelhante com servidores utilizando a virtualização, e o tão falado armazenamento definido por software está a caminho. A conclusão é a de que os cálculos, armazenamento e as redes se tornaram “fontes” abstratas do hardware commodity.

“Sistemas operacionais” em nuvem. As estruturas de nuvem como oOpenStack – e as soluções integradas como o Cloud OS, da Microsoft ou o vCloud, da VMware – fornecem os meios para orquestrar todos esses recursos de infraestrutura virtualizada e de oferecê-los para os usuários em uma base de autosserviço. Tal automação é essencial para o escalonamento automático, onde uma nuvem fornece recursos de infraestrutura, automaticamente, à medida que a demanda para um aplicativo aumenta por parte do usuário. A Amazon possui seu próprio sistema proprietário, o qual a solução de nuvem privada Eucalyptus emula, enquanto a HP e a Rackspace oferecem nuvens públicas do tipo OpenStack. A SoftLayer, adquirida pela IBM em 2013, também oferece alguns serviços de nuvem pública OpenStack, que ela planeja expandir este ano.

Administração de configuração. Puppet, Chef, Ansible, e Salt facilitam, e muito, a configuração e manutenção de dúzias, centenas ou até mesmo milhares de servidores. Grandes fornecedores de nuvem os consideram essenciais para orquestrar seus data centers, assim como cada vez mais lojas empresariais.

Armazenamento de cache no servidor. O armazenamento flash se tornou padrão em muitos servidores de data center. Por que não montar toda a memória flash em um cache grande e distribuído, reduzindo assim a porcentagem de leituras e escritas que devem viajar até o SAN? É uma boa ideia que a PernixData fez um ótimo trabalho ao implementar.

2 - Tecnologias de camadas de dados 
A dominância de décadas do RDBMS foi quebrada. Uma nova geração de bases de dados NoSQL emergiu, algumas das quais começaram como “back end” para serviços de nuvem e agora invadem a área enterprise. Em nossa era de nuvens hiper conectadas, novas tecnologias de base de dados estão sendo complementadas por soluções empresariais que processam dados e atualizam esses repositórios em tempo real.

NoSQL. Nós cobrimos os vários nuances das bases de dados NoSQL de modo extensivo, com o clássico artigo de Andrew Oliver, em 2012, "Qual base de dados devo utilizar?" ainda atraindo leitores. Toda a ideia por trás do NoSQL é ser capaz de escalonar ao simplesmente adicionar servidores em um aglomerado – e evitar as despesas gerais da trabalhosa nova arquitetura RDBMS sempre que você precisar modificar o modelo de dados. Em 2013, o fornecedor líder de bases de dados NoSQL, o MongoDB, tornou-se a segunda empresa de código aberto depois da Red Hat a ser avaliada em mais de 1 bilhão de dólares.

Novas estruturas Hadoop. A onipresente solução de código livre para armazenamento e análise de dados semiestruturados, o Hadoop, sempre teve dois componentes básicos: HDFS (Sistema de Arquivos Distribuído Hadoop) e a camada de execução de trabalho MapReduce. O sucessor do MapReduce chegou em outubro de 2013 com o Hadoop 2.0. O caprichosamente chamado YARN (Outro Negociador de Recursos)possibilita que várias aplicações do Hadoop sejam executadas simultaneamente e leva o Hadoop para além do processamento de cargas. Além disso, o Impala, da Cloudera, o HAWQ, da Pivotal e o Apache Squoopfornecem pontes novas e vitais entre as bases de dados SQL e o Hadoop.

Processamento de fluxo de eventos. Você pode alegar que o subtexto da CES 2014 foi a Internet das Coisas (IoT), com computadores vestíveis e utensílios para o lar que fornecem todos os tipos de dados telemétricos para serem digeridos pelas empresas. Mas a Internet das Coisas já está alcançando um crescimento considerável em alguns setores industriais – e a tecnologia chave para lidar com essa inundação de dados é por meio dos softwares de processamento de fluxo de eventos.

Quando o Pivotal, derivado do VMware, foi lançado, em abril de 2013, ele foi lançado com um investimento de 105 milhões de dólares pela GE, que está muito ocupada embutindo milhões de sensores em todos os tipos de produtos industriais, com o software de processamento de eventos GemFire, da Pivotal, tendo como tarefa lidar com a entrada de dados geradoas pelos mesmos em tempo real. Juntando-se à festa de processamento de eventos em novembro passado estava a Amazon com seu serviço Kinesis e a Salesforce com sua plataforma de integração Salesforce1.

Integração de dados da nuvem. Nenhuma base de dados deve estar isolada. Uma grande quantidade de soluções emergiu para ajudar a TI a implementar, escalar e administrar a integração de dados da nuvem, incluindo a Cordys, Dell Boomi, IBM Cast Iron, Informatica, Layer 7, MuleSoft e a SnapLogic. À medida que os negócios buscam cada vez mais as soluções de nuvem pública, uma integração bem planejada com a nuvem é a única forma de evitar cair na moderna e miserável versão das empresas em silos.

3 - Soluções de desenvolvimento e implementação de aplicativos 
No fim das contas, o trabalho da TI é fornecer aplicativos para usuários, mas aplicativos estão muito mais fluidos do que costumavam ser. Hoje, uma colaboração de perto com o negócio e a análise contínua do comportamento dos usuários ditam as frequentes revisões durante o ciclo de vida dos aplicativos – que se beneficiam vastamente de um ambiente de desenvolvimento em nuvem e de uma infraestrutura de teste. Além disso, à medida que a nuvem segue para o centro da experiência computacional, uma ideia crescente é a noção de uma base de código de um aplicativo nuclear que pode ser rapidamente adaptado para funcionar em um vasto segmento de plataformas web e móveis.

Plataforma como um serviço. Pense no PaaS (plataforma como serviço) como um servidor de aplicação na nuvem em conjunto com ferramentas integradas de administração e implementação. Até recentemente, o PaaS tem sido utilizado principalmente por desenvolvedores comerciais de aplicativos móveis e Web. Mas, ultimamente, um número crescente de empresas está testando o PaaS. Os principais atuantes do PaaS de nuvem pública incluem o CloudFoundry, da Pivotal, o Windows Azure, da Microsoft, o OpenShift. da Red Hat, o App Engine, da Google, e as ofertas da Salesforce que incluem o Force.com e o Heroku, sem mencionar atuantes independentes menores como a Cloudbees.

Back end móvel como um serviço. Este é semelhante ao PaaS, mas tem como alvo específico os desenvolvedores de aplicativos móveis com serviços adicionais. Seu típico desenvolvedor de aplicativo móvel não quer se preocupar com a criação de armazenamento, administração de identidades, notificações e outros serviços a partir do zero. Os fornecedores de back end móvel como um serviço, como a Parse e a Stackmob, fornecem todos esses serviços como uma oferta de nuvem integrada e ajudam os desenvolvedores a administrarem todo o ciclo de vida do aplicativo móvel.

JavaScript pegando fogo. Aplicativos que funcionam no navegador simplesmente não conseguem competir com aplicativos nativos para computadores ou plataformas móveis, mas as estruturas JavaScript (como o Famo.us) estão diminuindo essa diferença. Alie uma interface de usuário excelente e responsiva com a habilidade de acessar seus dados em qualquer lugar – e até mesmo de salvar o estado entre os dispositivos – e você talvez não precise de um aplicativo nativ. Alternativamente, o código nuclear JavaScript pode ser encapsulado em invólucros nativos para acessar características especiais de dispositivos específicos.

Visualização de dados. À medida que Andrew Oliver, da InfoWorld, prevê que 2014 será o ano dos dados, um conjunto muito interessante de ferramentas JavaScript está emergindo para criar aplicativos que possibilitem aos usuários visualizarem todos esses dados, incluindo D3, InfoViz, Processing.js, e Recline.js.

IDEs de nuvem. O GitHub e o Atlassian fornecem imensos repositórios baseados em nuvem e sistemas de versão para milhões de desenvolvedores ao redor do mundo. Mas quando o assunto é a programação, a grande maioria dos desenvolvedores prefere suas máquinas locais. Isso pode estar mudando com as ofertas de IDE nativas na nuvem como a JSFiddle, Icenium, Cloud9, e Codenvy.

Esta lista de tecnologias, novamente, não tem como propósito ser particularmente abrangente ou logicamente organizada. Considero todas fascinantes – e acredito que todas sejam componentes tecnológicos importantes e concretos das vagas tendências da indústria sobre as quais os analistas gostam de falar pomposamente. O IDC, por exemplo, posiciona sua Terceira Plataforma como uma ameaça à TI convencional, já que a computação móvel, os serviços de nuvem, o Big Data, o Analytics e as redes sociais podem todos ser utilizados pelo negócio diretamente, sem a ajuda da TI. Claro, em um curto prazo, – mas o efeito posterior da consumerização da TI em grandes empresas será uma bola de pelos na escala da nuvem caso a TI não tenha participação na compra, administração e integração dessa tecnologia.

Veremos o resultado dessa luta em breve. Enquanto isso, para entusiastas da tecnologia que podem ver além das brilhantes bugigangas para consumidores, a explosão de tecnologia empresarial inventiva de hoje fornece entretenimento sem fim.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Folha de S.Paulo: Espionagem e negócios dominam Campus Party 2014


Em sua sétima edição a Campus Party Brasil deixou de lado as "engenhocas" tecnológicas e voltou-se para discussões como a vigilância na internet e o empreendedorismo de start-ups. Os campuseiros enfrentaram o forte calor de São Paulo para entender como montar a sua própria empresa e como fugir da invasão de privacidade.

Dos oito palestrantes principais de 2014, apenas metade pertencia à área de tecnologia, enquanto o restante falou sobre empreendedorismo e inovação. O destaque foi Bruce Dickinson, vocalista da banda de metal Iron Maiden e empresário.

Campus Party 2014

Raquel Cunha - 29.jan.14/Folhapress

DESTAQUES

- Software Livre: Especialistas, entre os quais um vice-presidente da fundação Mozilla, defenderam a adoção dos software de código aberto

- Empreendedorismo - Em 2014, a feira deixou a tecnologia de lado e mirou as discussões sobre como abrir (e lucrar) com a sua própria empresa

- Start-ups - Este ano, a CPBR abriu espaço para uma série de start-ups brasileiras mostrarem seus negócios numa área específica da feira

- Just Dance - Um telão na área aberta do evento fez os campuseiros mostrarem suas habilidades não apenas na frente do computador, mas também como ótimos dançarinos

- Batalhas de Robôs - Quem é fã do seriado "The Big Bang Theory" vai entender. Nerds torcendo fervorosamente por pequenos robôs que tentam se destruir mutuamente

FRASES

"Muitas companhias fecham porque não têm um controle de gastos eficiente e querem crescer antes da hora"
BRUCE DICKINSON, VOCALISTA DA BANDA DE ROCK IRON MAIDEN

"Mesmo após as denúncias, a nossa presidente Dilma e nossos ministros continuam usando Windows. Mesmo com a comprovação de que a Microsoft colabora com a NSA"
SÉRGIO AMADEU, SOCIÓLOGO E DOUTOR EM CIÊNCIAS POLÍTICAS PELA USP

"O Google diz que o Android é aberto, mas ele não é. Ele é disponível, mas aberto é quando qualquer um pode participar e construir o código e não quando apenas uma empresa pode interferir no sistema."
ANDREAS GAL, VICE-PRESIDENTE DE MOBILE DA MOZILLA

"O Marco Civil tem boas intenções, mas não vai resolver os problemas de privacidade e a gente deve ficar atento aos novos elementos que foram inseridos no projeto."
CAMILA MARQUES, ADVOGADA

"Quase todas as pessoas terão uma impressora 3D. Em vez de ir em uma loja ou pedir algo online para ser entregue, eu poderei ir no site da loja, pagar uma pequena quantia para baixar um design, e imprimir em casa"
JOHN LUNN, DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO GLOBAL DO PAYPAL

SOBE
- Estrutura de som melhorou
- Pontualidade das palestras
- Sem problemas de conexão
- 'Caixa eletrônico' troca reais pela moeda virtual bitcoin

DESCE
- Luz - Quedas de energia deixaram a Campus Party no escuro na terça-feira (28).
- Calor - As altas temperaturas registradas em São Paulo fizeram muitos campuseiros sofrerem com o calor nas barras e na área de conexão -ambas sem ar condicionado.
- Preços - Outra alta de 2014 ocorreu nos preços da comida dentro da feira. Os participantes precisaram improvisar num mercado paralelo de lanches.