quinta-feira, 20 de novembro de 2014

IdgNow: Apple, Google e Microsoft se unem contra espionagem nos EUA

Apple, Google e Microsoft se unem contra espionagem nos EUA
 
Empresas fazem parte de um grupo que exige transparência do governo norte-americano nos pedidos de dados dos usuários, entre outras demandas de privacidade.

Apple, Microsoft e Google estão entre as 10 empresas de tecnologia que assinaram nesta semana uma carta apoiando a aprovação de uma lei nos EUA que restringiria a coleta de metadados pelas agências governamentais daquele país.

O chamado USA Freedom Act também exige transparência quando o governo exige informações dos usuários das empresas de TI.

Os pedidos do ato tem relação com a revelação de que o governo norte-americano exige o direito de ler dados pessoais online sem mandados específicos.

As empresas online costumam receber pedidos das agências federais para entregar dados dos usuários.

O Google, por exemplo, criou uma página de transparência que informa os pedidos dos governos por dados de usuários; o site alega ter recebido dezenas de milhares de pedidos nos últimos anos.

A Microsoft também recebeu mais de 100 mil pedidos afetando ainda mais contas de usuários – mais do que o triplo recebido pelo Google.

No ano passado, 10 empresas de tecnologia formaram a coalizão Reform Government Surveillance para aumentar a transparência envolvendo os programas de vigilância do governo que vão atrás de dados dos usuários.

“Agora, o Senado tem a oportunidade de enviar uma mensagem forte de mudança para o mundo e encorajar outros países a adotar proteções similares”, aponta a carta da coalizão.

É esperado que o Senado dos EUA adote a medida ainda na noite de hoje. Mesmo que o USA Freedom Act seja aprovado, a coalizão afirma ter planos de continuar a trabalhar com o Congresso, a administração Obama, grupos de direitos civis, e governos pelo mundo para “avançar reformas essenciais que nós colocamos em um conjunto de princípios no ano passado.”

G1: Iniciativa quer que todos os sites tenham 'cadeado' de site seguro

Iniciativa quer que todos os sites tenham 'cadeado' de site seguro

Grupo pretende oferecer certificados gratuitos com nova tecnologia.
Cisco, Mozilla e Akamai participam de entidade.

Josh Aas, estrategista de tecnologia da Mozilla, anunciou nesta terça-feira (18) a criação de uma iniciativa chamada "Let's Encrypt" ("Vamos Criptografar") para que todo site possa exibir o cadeado de "site seguro" e proteger os dados dos internautas durante a transmissão. O serviço será mantido pelo Internet Security Research Group (ISRG, ou Grupo de Pesquisa em Segurança em Internet, em português), uma organização sem fins lucrativos que conta com o apoio da Cisco, da Akamai, da IdenTrust e da EFF.

O cadeado de "site seguro" só é exibido em sites que tenham um certificado de segurança verificado por uma autoridade certificadora (AC), que funcionam como "cartórios virtuais". Os certificados possuem vários níveis de confiabilidade, mas a maioria das ACs cobra anualmente para autenticar até mesmo os certificados que não exigem nenhum procedimento manual.

No entanto, mesmo que um certificado seja obtido de graça, ele ainda precisa ser configurado para funcionar corretamente. Essa é uma tarefa que pode ser complicada demais para quem mantém um site pessoal na web.

A "Let's Encrypt" será uma nova AC que funcionará de maneira automatizada e aberta para que todos os sites possam obter certificados gratuitos rapidamente. A renovação, também gratuita, deve ser igualmente automática.

Um novo protocolo de comunicação entre a CA e os servidores dos sites está em desenvolvimento para viabilizar a automatização de todo o processo. Essa tecnologia é chamada de ACME, uma sigla em inglês para "Ambiente Automatizado de Gerenciamento de Certificados". O objetivo é permitir que o responsável por um site acrescente o "cadeado" a sua página com um único clique.

O ISRG ainda está em fase de aprovação como organização sem fins lucrativos nos Estados Unidos. O lançamento do serviço está previsto para meados de 2015. 


A tarde: Cade aprova compra da Scopus pela IBM Brasil

Luci Ribeiro
O Grupo Bradesco recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para vender sua subsidiária Scopus Tecnologia para a IBM Brasil, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União 9DOU). A Scopus Tecnologia atua na prestação de serviços relacionados a suporte técnico, monitoramento e manutenção de software e hardware, entre outros.

"A realização da referida operação dependerá da ocorrência de determinadas condições estabelecidas no Contrato de Compra e Venda de Quotas e Outras Avenças", cita documento do Cade sobre o negócio. "Com essa operação, o Bradesco pretende otimizar a eficiência na contratação das atividades de suporte e manutenção de hardware e software, fortalecendo o foco em suas atividades principais, sempre com o objetivo de maximizar a qualidade de atendimento aos seus clientes e retorno para seus acionistas", diz a companhia no documento.

IdgNow: Cibercrime organizado do Brasil oferece cursos que custam até R$1.500

Cibercrime organizado do Brasil oferece cursos que custam até R$1.500
De acordo com relatório da Trend Micro, quem quiser aprender a cometer fraudes bancárias desembolsaria entre R$ 120 e R$ 1,5 mil
O Brasil é o único país do mundo onde é possível passar por um treinamento para virar cibercriminoso. Pelo menos é o que aponta um relatório da Trend Micro que analisou e mapeou o submundo do crime cibernético também na Rússia e China e trouxe um panorama dos problemas de segurança digital.

Os cursos mais buscados para pessoas que querem entrar nesse “mercado” são os que ensinam a cometer fraudes bancárias. De acordo com a fornecedora de tecnologia de segurança, essas modalidades podem custar entre R$ 120 e R$ 1,5 mil.

Os criminosos também oferecem serviços e ferramentas para os novos malfeitores. “Páginas de phishing são opções muito utilizadas pelos criminosos no Brasil (...) para se apropriar das credenciais do usuário e conseguir fazer movimentações em suas contas bancárias”, informa a Trend Micro, sinalizando que aprender técnicas nessa vertente custam, em média, de R$ 100.

No relatório, a empresa demonstra o nível de sofisticação do cibercrime organizado nacional e lista preços de produtos e serviços do cibercrime no Brasil:

  • Credenciais de cartões de crédito válidos – a partir de R$ 90 (dependendo do limite de crédito do cartão);
  • Lista de números de telefone – a partir de R$ 750 (dependendo do tamanho da cidade);
  • Software que envia Spam via SMS – R$ 499;
  • Seguidores, visualizações e likes em mídias sociais – a partir de R$ 20.

Fonte: "Cibercrime Organizado Do Brasil Oferece Cursos Que Custam Até R$1.500 - IDG Now!" IDG Now! Accessed November 20, 2014. http://idgnow.com.br/internet/2014/11/19/cibercrime-organizado-do-brasil-oferece-cursos-que-custam-ate-r-1.500/.

IdgNow: Saiba quais os perigos do acesso Wi-Fi grátis no Brasil

Felipe Dreher
 
 
Estabelecimentos precisam tomar cuidado ao prover internet aos clientes, pois estão sujeitos a responder juridicamente por infrações praticadas em sua rede

A cena se torna cada vez mais corriqueira: a pessoa entra em uma loja/bar/café no Brasil e conecta-se a rede sem fio do estabelecimento. Caso seja você o cidadão que acessa o Wi-Fi, saiba que pode ter dores de cabeças sérias. Agora, caso você seja o dono do estabelecimento que oferece conectividade grátis aos seus “clientes”, seus problemas podem ser até maiores.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio) vem alertando o mercado para o fato de que os estabelecimentos precisam tomar algumas medidas ao prover internet grátis aos clientes, pois estão sujeitos a responder juridicamente por infrações praticadas por terceiros em sua rede.

Rony Vainzof, vice-presidente do conselho de TI da entidade e advogado especialista em direito digital, cita que há perigo de responsabilização civil indireta por negligência, caso a empresa que forneça conexão à internet não registrar a identificação do infrator, caso solicitado pela Justiça.

Pelas normas estabelecidas pelo Marco Civil da Internet, os provedores de aplicação precisam guardar registros de usuários por seis meses. Com isso, quando indagados pelas autoridades, possivelmente acharão o IP (protocolo de internet) de quem cometeu um delito na rede. Caso o crime tenha sido cometido em um estabelecimento, pena pode recair sobre quem disponibilizou a conexão.

O especialista cita pelo menos três formas de mitigar os riscos: fazer autenticação do usuário (com dados cadastrais que indiquem quem e quando acessou a rede); definir termos de uso (estabelecendo regras que exime o estabelecimento de responsabilidades); e bloquear a sites de conteúdo mais perigo (como os que contenham conteúdo de pornografia, por exemplo). “Não é para não disponibilizar Wi-Fi grátis. Mas é preciso ter cautela”, reforça Vainzof.

O perigo de segurança
Quem acessa redes abertas também assume riscos. Algumas conexões desse tipo podem esconder vulnerabilidades e ameaças que roubam informações de dispositivos. Recentemente, uma quadrilha de espionagem (batizada de Darkhotel) que roubava dados sensíveis de executivos de alto escalão em viagens para fora de seus países de origem através de conexão em redes sem fio de hotéis de luxo.

Os alvos mais frequentes foram CEOs, vice-presidentes, diretores de marketing e vendas e líderes de times de pesquisa e desenvolvimento que viajaram para Estados Unidos e Ásia.

IdgNow: Novo recurso do Twitter permite pesquisar todos os tuítes já enviados

Novo recurso do Twitter permite pesquisar todos os tuítes já enviados


Até então, plataforma de microblogging escondia mensagens das pesquisas após alguns dias ou semanas. Novidade tem funcionamento simples.
O Twitter anunciou nesta quarta-feira, 19/11, uma nova ferramenta que permite pesquisar todos os tuítes já enviados desde o lançamento do serviço em 2006.

A plataforma de microblogging sempre armazenou os tuítes de forma permanente. No entanto, a empresa costumava “esconder” essas mensagens das buscas após dias ou semanas.

Após trabalhar nisso por alguns anos, enfim chega aos usuários a funcionalidade, que tem funcionamento simples e permite uma verdadeira viagem no tempo por meio do serviço. É possível buscar apenas pelo nome de uma celebridade, colocar uma data desejada ou outras palavras-chave.

E aí, o que achou da novidade? Deixe sua opinião nos comentários abaixo.