terça-feira, 5 de agosto de 2014

Info: Google retira da loja virtual jogo que simula ataques de Israel em Gaza

 Um jogo para celular que simula ataques israelenses contra a Faixa de Gaza e que convida os usuários a "soltar bombas e evitar a morte de civis" foi retirado da loja de aplicativos do Google, disse um porta-voz da empresa nesta segunda-feira, depois que o assunto provocou uma reação pública.

"Bomb Gaza" (Bombardeie Gaza), desenvolvido pela PlayFTW e ainda disponível como aplicativo no Facebook, simula o atual conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas, que domina o território palestino. Jogadores lançam bombas de um avião de caça, driblando mísseis de combatentes do Hamas em máscaras pretas e verdes.

"Nós removemos aplicativos do Google Play que violam nossas políticas", disse um porta-voz do Google, confirmando que o jogo tinha sido removido da loja de aplicativos Google Play. O Google não especificou qual política o jogo havia violado.

O Google Play tem regras que proíbem conteúdo relacionado a discurso de ódio, assédio moral e violência e permite que os usuários denunciem se o aplicativo é abusivo.

O jogo provocou comentários indignados na página de opinião na loja do Google, assim como no Facebook. O programa foi baixado cerca de mil vezes desde que foi lançado em 29 de julho, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

"Vocês me dão nojo", escreveu Saj Ishaq na página pública da PlayFTW no Facebook.

O Facebook não respondeu imediatamente aos pedidos para comentar, e a empresa PlayFTW não pôde ser contatada de imediato.

"Por favor, tire isso da loja Play. É ofensivo e estou realmente triste que o Google permitiu isso. Se este jogo não for removido, vou começar um boicote ao Google", escreveu o usuário Oma Al na página de opiniões sobre o jogo, de acordo com o The Guardian.

Israel lançou uma ofensiva militar em 8 de julho na Faixa de Gaza em resposta ao aumento dos disparos de foguetes do grupo militante islâmico Hamas. Autoridades de Gaza dizem que quase 1.900 palestinos, a maioria civis, morreram e que cerca de três mil casas foram destruídas ou danificadas desde o início da guerra.

Info: Pesquisador diz ter descoberto como hackear aviões pelo Wi-Fi

Pesquisador diz ter descoberto como hackear aviões pelo Wi-Fi


A apresentação de Ruben Santamarta é uma das mais aguardadas da Black Hat, segundo a Reuters
As viagens de avião podem se tornar bem mais arriscadas após a próxima quinta-feira, graças à apresentação do pesquisador Ruben Santamarta na conferência Black Hat, nos EUA. O especialista em cibersegurança afirma ter descoberto como hackear o equipamento de comunicação por satélite de uma aeronave comercial, e pretende dar detalhes técnicos do achado em sua palestra – uma das mais aguardadas do evento, segundo a Reuters.

“Esses aparelhos são muito abertos, e o objetivo nessa apresentação é ajudar a mudar essa situação”, disse o consultor da IOActive à agência de notícias. A invasão do sistema pode ser feita pela rede Wi-Fi dos passageros ou pelo sistema de entretenimento de bordo, e teoricamente dá ao criminoso a capacidade de mudar a comunicação com satélites. E essas mudanças interferem diretamente na navegação e na segurança não só de aviões, já que as indústrias naval, militar, de energia e de transportes utilizam sistemas de comunicação do mesmo tipo, como destaca o evento.

As vulnerabilidades foram descobertas por Santamarta ao fazer engenharia reversa no controle dos equipamentos da Cobham, da Harris Corp., da Echostar, da Iridium Communications e da Japan Radio. O especialista percebeu, por exemplo, que todos eles usam credenciais “fixas” (hardcoded) de acesso, que podem ser encontradas ao hackear o firmware. E com elas em mãos, invasores seriam capazes de acessar informações sensíveis.

Segundo a reportagem da Reuters, quatro das companhias citadas disseram ter checado a pesquisa de Santamarta, que divulgou uma prévia de 25 páginas (PDF) ainda em abril deste ano. E elas até confirmaram a existência das supostas brechas descobertas pelo pesquisador, mas não admitiram e até mesmo reduziram os riscos oferecidos por elas.

A Cobham, por exemplo, afirmou que é necessário a um invasor ter acesso físico aos equipamentos de comunicação – algo que só pessoal autorizado tem –, e que não dá para fazer nada pelo sinal do Wi-Fi. A representante da Hughes, por sua vez, disse à Reuters que essas credenciais hardcoded são necessárias para os técnicos da empresa, e o máximo que alguém poderia fazer com elas seria desligar o link de comunicação dos sistemas.

De qualquer forma, vale ressaltar que as invasões foram feitas apenas em ambiente controlado. Justamente por isso, o próprio Santamarta admite que reproduzir essas quebras de segurança no “mundo real” pode ser complicado.

Mas ainda assim, como destacou Vincenzo Iozzo, da Black Hat, a pesquisa é a primeira a identificar “vulnerabilidades potencialmente devastadoras em equipamentos de comunicação por satélite”. E por isso, independente do pesquisador conseguir colocá-las em prática ou não, o principal ponto “é que o tipo de brecha descoberto é bem assustador simplesmente porque envolve características básicas de segurança que as empresas deveriam atentar”. A apresentação será na quinta-feira, dia 7.

Info: LinkedIn terá que pagar quase US$6 milhões a funcionários

LinkedIn terá que pagar quase US$6 milhões a funcionários  
Adeline Daniele

Multa: o total de horas extras não pagas pela empresa é de US$3,35 milhões, mais US$2,51 milhões em danos

A maior rede social para profissionais, LinkedIn, terá que pagar quase 6 milhões de dólares em indenização a 359 atuais e ex-empregados na Califórnia, Ilinois, Nebraska, e Nova Iorque.

Segundo matéria publicada pela Bloomberg, após investigações o Departamento do Trabalho concluiu que a companhia violou a lei trabalhista do país, afirmando que o LinkedIn não registrou e nem pagou aos funcionários pelas horas trabalhadas de acordo com a legislação vigente.

O total de horas extras não pagas pela empresa é de US$3,35 milhões, mais US$2,51 milhões em danos. “Talento é a prioridade número um do LinkedIn, estávamos ansiosos para trabalhar em conjunto com o Departamento do Trabalho de forma rápida e equitativa para corrigir esta situação", disse Shannon Stubo, porta-voz da companhia em Montain View, a Bloomberg.

"Isso aconteceu porque não tínhamos os recursos adequados para que alguns de nossos gerentes e funcionários controlassem as horas extras adequadamente”, afirmou o vice-presidente da empresa, Shannon Stub, em comunicado interno. “Nós estamos tomando todas as medidas possíveis para remediar a situação dos trabalhadores afetados”, diz.

A empresa também afirmou que está reforçando sua política sobre trabalho em horas extras em um treinamento de conformidade.

Folha de São Paulo: Fabricante de sucos lança 'primeira pulseira inteligente brasileira'

Fabricante de sucos lança 'primeira pulseira inteligente brasileira'
Alexandre Orrico
Pulseira inteligente da Do Bem tem funções "fitness" como contagem de passos e calorias gastas

A fabricante brasileira de sucos Do Bem lançou, na última terça-feira (29), a máquina –o que a empresa carioca chama de primeira pulseira inteligente brasileira.

O dispositivo capta informações do corpo, como tempo contínuo ativo, calorias gastas, contagem de passos, distâncias percorridas e, ainda, a qualidade de sono.

A pulseira é revestida de silicone (preta ou marrom) e é resistente à água. Sua bateria pode durar até sete dias, de acordo com a fabricante.

A pulseira é confortável e funciona bem. O aplicativo é simples e intuitivo –embora a função de monitoramento de sono tenha que ser ativada manualmente.

A integração com o celular (apenas aparelhos da Apple, por enquanto) é feita por Bluetooth, o que faz drenar mais rápido a bateria do telefone. O dispositivo é vendido por R$ 229 no site da empresa. 

Folha de São Paulo: Phablets ficam na fronteira entre celular e tablet; veja sugestões

Phablets ficam na fronteira entre celular e tablet; veja sugestões


Bruno Romani

Os telefonões vêm ganhando espaço nas prateleiras das lojas brasileiras. Há modelos de tamanhos variados: de 5 a 7 polegadas.

Via de regra, esses dispositivos têm configurações potentes, com telas de ótima resolução e processadores topo de linha.

A diversidade nas medidas, porém, não é vista no sistema operacional. Se você optar por um phablet terá que apostar no Android.

A exceção é a Nokia, que tem alguns modelos com Windows Phone -o mais notório deles é o Lumia 1520, um brutamontes com tela de 6 polegadas e dimensões generosas.

Se você prefere o mundo da Apple, a dica é esperar. A empresa deve lançar ainda neste ano modelos maiores de iPhone -a data mais provável é no mês de outubro.

Caso a Samsung seja a sua preferência, a empresa deve lançar em setembro o Galaxy Note 4. Conheça alguns dos modelos disponíveis no Brasil.

Folha de São Paulo: O fenômeno da multiplicação dos empregos

O fenômeno da multiplicação dos empregos

Laurel Ptak criou uma obra polêmica. A artista escreveu um manifesto chamado "Salários pelo Facebook" exibida no museu da Universidade da Califórnia em San Diego. De acordo com ela, todo usuário do site deveria receber um "salário" por conta do trabalho gratuito feito para ele (veja o texto em wagesforfacebook.com )    

Apesar do exagero da obra, não dá para negar que o trabalho neste século está mudando completamente. Muita gente hoje trabalha das 8h às 18h para seus empregadores e quando chega em casa trabalha das 18h até tarde para várias empresas da internet.

Mesmo depois da jornada "oficial", continuamos a produzir valor para alguém quando usamos serviços on-line. Essa produção acontece até nos tempos mortos da vida. Está esperando o elevador? Dá tempo de fazer um ou dois posts e gerar centavos em algum lugar.

Na França, o tema ganhou contornos institucionais. Um relatório do governo francês chega a debater se o imposto sobre folha de pagamento deveria ser estendido a esse "trabalho" feito nas redes sociais. A premissa é de que seríamos todos funcionários (ou "microfuncionários") de várias empresas de tecnologia. Por conta disso, o valor gerado nessas atividades seria passível de tributação, tal como acontece na folha de pagamento "tradicional".

É claro que essa discussão é complexa. E que o tema precisa ser visto com lentes mais sofisticadas do que aquelas usadas no passado. Mas é fato que as fronteiras entre trabalho, lazer e consumo estão deixando de existir.

Um relatório do Instituto de Museus e Bibliotecas dos EUA chama atenção justamente para o fenômeno da multiplicação dos empregos. Se no século passado esperava-se que as pessoas tivessem no máximo 2 empregos ao longo da vida, hoje a expectativa é que sejam entre 10 e 15.

Nesse contexto, deveria ser aceitável atualizar o currículo profissional para incluir outras habilidades "profissionais". Por exemplo, além de colunista da Folha, poderia adicionar: curador de conteúdo para o Facebook, organizador de informações para o Google, jornalista cidadão para o Twitter e o WhatsApp, corretor de imóveis para o Airbnb, colunista social para o Instagram, agente de talentos para o Kickstarter, DJ para o Spotify e gestor de banco de currículos para o Linkedin.

Há quem proponha que o caminho é construir um novo pacto social sobre a criação e uso da informação, reafirmando a separação entre trabalho e vida. Tarefa que hoje parece utópica. Alguém conceberia um acordo social pelo qual ninguém mais precisaria ler ou responder mensagens nos fins de semana? Ou fora do horário de trabalho? Ao menos, são provocações que sinalizam um desejo de que nossa relação com a informação torne-se também sustentável.

Info: Ações da Telecom Italia caem mais de 5% após oferta da Telefónica pela GVT

Ações da Telecom Italia caem mais de 5% após oferta da Telefónica pela GVT 


As ações da Telecom Italia chegaram a ter a negociação suspensa depois de caírem 4,97 por cento nesta terça-feira, com operadores afirmando que uma oferta da espanhola Telefónica pela brasileira GVT fere as perspectivas para o grupo italiano de telecomunicações.

Às 7h40 no horário de Brasília, as ações da Telecom Italia tinham queda de 5,43 por centoA Telefónica, maior investidor na Telecom Italia, com uma participação de 14,8 por cento enquanto um antigo pacto entre acionistas está sendo desmantelado, disse mais cedo na terça-feira que apresentou uma oferta pela GVT, provedora de internet brasileira do grupo Vivendi.

Segundo a proposta, que expira em 3 de setembro, a Telefónica estaria disposta a oferecer ao grupo francês a oportunidade de adquirir uma participação de 8,3 por cento na Telecom Italia.

"Isso coloca um ponto de interrogação sobre a porcentagem da participação da Telefónica na Telecom Italia", disse um operador de Milão. "Os ativos brasileiros da Telecom Italia perderam seu apelo para a Telefónica".

Outro membro de uma corretora disse que Telefónica estaria definitivamente reconsiderando seus investimentos na Telecom Italia.

Folha de São Paulo: Veja lista de dispositivos compatíveis com a pulseira Gear Fit, da Samsung

Veja lista de dispositivos compatíveis com a pulseira Gear Fit, da Samsung
 Albert Gea
 A Gear Fit (dir.) ao lado de um Galaxy S5 e um relógio Gear 2
A pulseira conectada Gear Fit, da Samsung, funciona plenamente só se pareada com algum smartphone. Só 17 aparelhos, todos da fabricante coreana, são compatíveis com ela.
Veja abaixo a lista de dispositivos, que serve também para os relógios inteligentes Gear 2 e Gear 2 Neo:
Galaxy S5
Galaxy Grand 2
Galaxy Note 3
Galaxy Note 3 Neo
Galaxy Note 2
Galaxy S4
Galaxy S3
Galaxy S4 Zoom
Galaxy S4 Active
Galaxy S4 mini
Galaxy Mega 6.3
Galaxy Mega 5.8
Galaxy Note 10.1
Galaxy NotePRO (12.2)
Galaxy TabPRO (12.2/10.1/8.4) 

Folha de São Paulo: Smartphones crescem em tamanho e engolem vendas dos tablets

Smartphones crescem em tamanho e engolem vendas dos tablets

Bruno Romani
Eles são grandes, desajeitados e alguns até desconfortáveis. Os phablets, porém, caíram no gosto do público. A categoria reúne celulares com telas tão grandes, entre 5 e 7 polegadas, que os fazem parecer pequenos tablets –daí o nome com a junção das palavras "phone" e "tablet".

Uma pesquisa da empresa de consultoria Accenture mostrou o interesse dos brasileiros pelos aparelhos: entre os que planejam trocar de celular em 2014, 48% preferem modelos com telas entre 5 e 7 polegadas.

Realizada em 23 países, a pesquisa mostra que a tendência é forte em diversas nações emergentes. Índia (67%), China (66%) e África do Sul (65%) aparecem no topo da lista dos mais interessados pelos telefonões.
Holanda (30%), Alemanha (30%) e Japão (19%) estão entre os menos interessados.

A tendência é tão forte que pode forçar a Apple a mudar radicalmente o design do iPhone, cujas versões atuais (iPhone 5c e iPhone 5s) têm tela de 4 polegadas.

Na imprensa especializada, circulam fotos do que seria a nova geração dos celulares da maçã: um modelo com tela de 4,7 polegadas e outro com 5,5 polegadas.

Se confirmada a mudança, a Apple vai contrariar Steve Jobs, que considerava telas grandes difíceis de manusear. Em 2010, ao falar de aparelhos com tela acima de 4 polegadas (o iPhone tinha 3,5), o fundador da empresa disse que "ninguém compraria" telefones tão grandes.

A previsão de Jobs estava tão errada que, atualmente, não só o iPhone sofre com os phablets. Os tablets de tela pequena, entre 7 e 8 polegadas, também estão perdendo espaço para a categoria.

Em um relatório recente, a consultoria NPD Display Search afirmou que o mercado de tablets deve encolher 14% em 2014. O principal motivo é a queda nas vendas em países emergentes de tablets de 7 polegadas, que tiveram um período de sucesso e forçaram até a Apple a lançar uma versão menor do iPad.

O crescimento na venda dos phablets, aponta o estudo, é o principal fator no declínio na dos tablets.

Outra consultoria, a BI Research, diz que o volume de celulares gigantes comercializados será o triplo do de tablets até 2018. Em 2019, deverão ser comercializados 1,5 bilhão de tablets, número que será equivalente a 59% do mercado global de smartphones, segundo o estudo.

Com o domínio das telas grandes, afirma a pesquisa, redes sociais como o Facebook e o Instagram deverão ser beneficiadas: metade do tempo gasto por donos de phablets é dedicado a redes que privilegiam conteúdo visual e a troca de mensagens. 

Folha de são paulo: Veja comparativo das melhores pulseiras de 'fitness' no Brasil



Veja comparativo das melhores pulseiras de 'fitness' no Brasil
Yuri Gonzaga

Em paralelo com a febre de relógios inteligentes, basicamente iniciativas de grandes corporações, pequenas empresas –incluindo uma brasileira– lançam suas pulseiras de "fitness", mais simples e discretas que os chamados "smartwatches".

Quem tornou o conceito verdadeiramente popular foi a Nike, com sua FuelBand, ainda não vendida no Brasil.

Se você quer fazer seu pai sedentário levantar do sofá mais vezes, esse é o tipo de aparelho certeiro para dar de presente –e se ele faz o tipo atlético, melhor ainda.

A pulseira de "fitness" ideal ainda não existe: faltam-lhes funções, e algumas são basicamente pedômetros (contador de passos). Este comparativo lista as melhores disponíveis, que vão além disso.