quinta-feira, 14 de março de 2013

IDG Now!: Criminosos compram acesso a banco de dados de segurança pública do Brasil



Cracker vende acesso ao Infoseg pelo período de 30 dias por 2 mil reais. Criminosos tem como objetivo conseguir dados para fraudar documentos, placas de carros ou aplicar golpes

Reportagem exibida pelo SBT afirma que existe um esquema de venda de senhas do maior banco de dados de Segurança Pública do Brasil, o Infoseg. A denúncia foi feita ao SBT Brasil por um hacker, que não teve o nome divulgado.

O sistema contém dados de milhões de cidadãos brasileiros, como informações sobre vigilância, mandados de prisão, armas de fogo e registros de veículo, e seu acesso é restrito a agentes nacionais de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização.

Segundo a reportagem, um cracker da Bahia invadiu o sistema ao inserir as credenciais de um policial no portal do Ministério da Justiça. Com as credenciais preenchidas, o acesso ao Infoseg é liberado.

Os criminosos interessados no serviço devem pagar 2 mil reais para conseguir esses dados que garantem acesso ao Infoseg durante o período de 30 dias. Ainda de acordo com a reportagem, quem compra o serviço tem como objetivo conseguir dados para fraudar documentos, placas de carros ou aplicar golpes com as informações conseguidas com o sistema.

A reportagem do SBT Brasil comprou uma senha e recebeu os dados de login da soldado Luciana Marques, policial militar em Maceió (AL) - ela negou ter vendido suas informações. O hacker disse que, provavelmente, a PM não saiba do vazamento.

Os dados dos cidadãos são obtidos digitando o CPF da pessoa no sistema.

Em 2008 o SBT também relatou outro esquema de venda de senhas do Infoseg. À época, a polícia prendeu cerca de 50 envolvidos no esquema, em cinco estados.

Convergência Digital: Telebras diz que errou e, agora, garante presença nos estádios



A Telebras, no final da tarde desta quarta-feira, 13/03, em nota oficial assume que errou ao informar, em coletiva realizada pela manhã, que o atraso nas obras dos estádios da Copa das Confederações impedia a implantação da infraestrutura de telecomunicações.

A estatal, na nota oficial, corrigiu a informação e alega que as quatro salas que faltavam – onde serão instalados os equipamentos que viabilizam a transmissão dos jogos – foram entregues nesta semana. O tema é complexo - vale lembrar que o relacionamento entre o governo Dilma e a FIFA passou por maus momentos na área de Telecom, contornados após várias rodadas de negociação.

Fato é que, no início da noite, a Telebras enviou uma nota de esclarecimento ao mercado sobre o tema. Nele, alivia a questão e diz que, agora, está tudo 'sob controle'. O portal Convergência Digital divulga a íntegra do documento:

“A Telebras esclarece que, ao contrário do informado hoje pela manhã em entrevista coletiva, todos os estádios já deram acesso para a instalação dos equipamentos para a Copa das Confederações, o que aconteceu durante essa semana. Com isso, a Telebras acredita firmemente que os prazos serão cumpridos, dando condições para o início dos testes, conforme o cronograma previsto pelo Ministério do Esporte.”

Antes foi dito assim

Na entrevista pela manhã, a Telebras calculou que precisava ter acesso aos estádios da Copa das Confederações até o início de abril para garantir a tempo a infraestrutura de telecomunicações necessária para que os jogos sejam efetivamente transmitidos pela televisão. Com atrasos em obras, no entanto, o prazo está apertado. 

“Do ponto de vista da Telebras, o que podíamos fazer nas redes urbanas está feito. Estamos agora negociando com os estádios. Precisamos de uma sala para instalação de equipamentos para a transmissão. A questão é esperar as obras terminarem”, reconheceu o presidente da estatal, Caio Bonilha.

Depois de pesadas negociações no ano passado, a Telebras acabou ficando como a responsável pela garantia 11 – um dos compromissos assumidos pelo Brasil com a FIFA e que trata da infraestrutura de telecomunicações. Mas precisa que as fibras ópticas alcancem a tal “sala de equipamentos” no interior dos estádios. 

Como divulgado na semana passada, no entanto, apenas duas arenas – Castelão, em Fortaleza-CE, e Mineirão, em Belo Horizonte-MG – estão concluídas. Não por acaso, são os estádios onde a estatal afirma que já conseguiu entrar para implantar a rede. A Fonte Nova, em Salvador-BA, também não preocupa. 

Mais complicada é a situação nos demais – Arena Pernambuco, em Recife; Nacional, em Brasília; e, especialmente, o Maracanã, no Rio de Janeiro, o mais atrasado. O ponto razoavelmente positivo é, segundo a Telebras, o acordo firmado na semana passada que garantiu como as fibras chegarão ao Maracanã.

Dúvida do leitor: as antenas 4G podem prejudicar o sinal celular da rede atual?



As empresas que venceram a licitação para oferecer o 4G têm de disponibilizar a rede 4G nas seis cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril 

A leitora Ana Maria entrou em contato com o UOL Tecnologia para saber se a instalação de antenas da rede 4G (quarta geração de telefonia celular) poderia de alguma forma fazer com que o sinal da rede atual de celular piorasse.

Segundo especialistas em telecomunicações, essa situação não vai ocorrer porque as duas redes operam em frequências diferentes. A rede 4G no Brasil vai funcionar na faixa de 2.500 GHz. Já as redes anteriores – entre elas, a 3G – funcionam em faixas até 2.100 MHz. "Como a frequência é mais baixa, não há como ter interferência", explica Ruy Bottesi, presidente da AET (Associação dos Engenheiros de Telecomunicações).

Porém, a demanda de consumidores pela internet 4G pode fazer com que investimentos na expansão das redes com tecnologia antiga diminuam, confirma Bottesi. "As operadoras vão seguir a rentabilidade maior. Se a receita com o 4G pode aumentar, não há sentido em investir em 2G e 3G." Sem a expansão dessas redes, segundo ele, poderia haver um congestionamento de usuários dentro de uma mesma área de cobertura.

Já Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, discorda da possibilidade de ocorrer esse cenário e acredita que a chegada da nova rede possa ajudar a "desafogar" o acesso à internet móvel. "A tendência com a chegada do 4G é a melhoria da rede como um todo. Quem usa mais internet móvel vai para o 4G", diz. Tude destaca também que as operadoras têm planos de investimentos, tanto para a rede 3G como 4G, fiscalizados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), e que é normal a priorização desses recursos para novas tecnologias.


Sim, smartphones e tablets com suporte a 4G estão habilitados a funcionar nas redes 2G e 3G. Se o usuário contratou um plano 4G junto à operadora, pode usar a rede 3G em áreas onde ainda não há cobertura da nova tecnologia. *Com informações da ClaroArte UOL

4G até a Copa

As empresas que venceram a licitação para oferecer o 4G têm de disponibilizar a tecnologia nas seis cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril deste ano, conforme cronograma da Anatel. São elas: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Já nas sedes e subsedes da Copa do Mundo, o prazo para implantação da rede é até 31 de dezembro deste ano. 

Eduardo Levy, diretor-executivo do SinditeleBrasil, sindicato das operadoras de telecomunicações, disse em entrevista ao UOL Esporte que entraves nas legislações municipais para a instalação de antenas poderiam atrapalhar esse cronograma.

Ainda está em trâmite na Câmara dos Deputados a ''Lei das Antenas'' (Lei 5013/13), que pode garantir às operadoras de telefonia a licença automática para instalação de antenas e infraestrutura. Isso ocorrerá caso as prefeituras, responsáveis pela autorização, não apresentem decisão em até 60 dias contados a partir da data do requerimento.

"No dia 30 de abril, haverá uma rede inicial, mas não com cobertura ampla", afirma Tude. Segundo o presidente da consultoria Teleco, outro problema será na cobertura da rede nos estádios, onde há maior concentração de usuários e necessidade de instalação de antenas locais. ''Há uma dependência da entrega dessas obras para só então ocorrer a instalação das antenas.'' Com o atraso da construções, é pouco provável que isso ocorra.

Bottesi critica essa "corrida contra o tempo" para o lançamento da tecnologia até a realização da Copa do Mundo no Brasil. "É preciso haver um crescimento responsável, sem a necessidade de atender a esses eventos esportivos, nem criação de uma lei [Lei 5013/13] só para atender à Copa", diz.

Olhar Digital: EUA vão atacar inimigos virtuais



O general Keith Alexander, comandante do recém-criado Cyber Command, afirmou que os Estados Unidos estão desenvolvendo armas virtuais e atacarão “inimigos dos norte-americanos” no ciberespaço.

“Eu gostaria de ser claro que esta equipe não é uma equipe de defesa”, declarou Alexander na última terça-feira, 12, ao Congresso do país.

Segundo o militar, 13 times de experts foram montados para desenvolver ciberarmas poderosas nesta missão. Ainda há mais 27 equipes sendo treinadas para sobrevivência e defesa virtual.

No mesmo dia, James R. Cappler Jr., oficial responsável pela inteligênica norte-americana, alertou ao Congresso que um grande ciberataque aos EUA poderia acabar com a infraestrutura e economia do país. Ele chegou até a sugerir que a ameaça oferece perigo mais iminente do que ataques feitos por redes globais de terrorismo.

Até então, os EUA falavam apenas em estratégias defensivas. Com essa ameça de ataque, voltada principalmente a Russia e China (que os EUA responsabilizam por ataques sofridos recentemente) o clima de guerra esquenta ainda mais.

Keith Alexander já tem experiências em ataques virtuais. Ele foi um dos responsáveis pelo Stuxnet, vírus norte-americano criado para atingir as plantas de enriquecimento nuclear do Irã.

Segundo o New York Times, quando pressionado, Alexander alegou que a melhor forma de defender o país seria monitorando o tráfego por serviços provedores de internet. No entanto, a discussão incomoda bastante o lado civil, pois abre brechas para o governo norte-americano espionar sua população. 

Mundobit: Fim do Google Reader mostra decadência do RSS na internet atual



O Google deu a notícia triste para muita gente: o leitor de RSS Google Reader será encerrado no dia primeiro de julho. Os motivos não foram dados e apenas um recado lacônico sobre como migrar os dados foi apresentado. Mas, desde o ano passado, já era notório que a empresa não tinha mais interesse no serviço.

Um dos motivos que levantavam essa suspeita era o fato do Reader não ganhar atualizações importantes, como acontece com outros produtos. Não contava nem mesmo com um app para iOS. Sem encontrar uma forma de obter rendimentos com o serviço, o Google parece não estar disposta a manter um site apenas por bondade. No entanto, o Reader tem usuários apaixonados, que protestaram na noite desta quarta (13).

No ano passado, dezenas de pessoas foram até a sede do Google para protestar por causa de mudanças no serviço.


Feedly pode ser alternativa?

Claro, há alternativas ao Google Reader, mas nenhum possui sua praticidade e minimalismo (pelo menos não em uma versão web). Pela facilidade em organizar feeds de páginas da internet que usam o RSS, ele instigava leitura. Mas, estava isolado. O Google até retirou a opção de compartilhar posts com redes sociais.

Outra razão a ser refletida sobre o fim do Reader é a diminuição do interesse no RSS nos últimos anos. Antes do serviço do Google, outros sites que faziam o mesmo tipo de serviço anunciaram o fim ou mudaram o direcionamento. O que pode ser visto é uma tendência de aplicativos que mostram sites e blogs em formato revista, a exemplo do Feedly e do Flipboard. O próprio Google lançou no final de 2011 o Currents, pouquíssimo divulgado.

Tudo isso, claro, no celular e no tablet. Já na web, percebo uma retomada no acesso direto às páginas. Com a chegada de aplicações modernas como o HTML5, a experiência de ler o post no Reader, com aquela formatação bem básica, já não estava sendo mais suficiente. Ver um site como a Pitchfork, que abusa de animações e vídeos em tela cheia, fica sem graça através de um feed. O mesmo pode ser dito de especiais do NYTimes, Guardian, entre outros. As próprias redes sociais diminuíram a importância dos protocolos RSS.


Uma especulação: o Google talvez não queira vincular sua marca a um produto que já mostra sinais de desgaste e pouca inovação. Lançado em 2005, teremos até 1º de julho para se adaptar ao seu fim. E refletir, se vale a pena mesmo achar um substituto. Enquanto isso, não custa nada guardar todos os seus feeds, por precaução.

Olhar Digital: Confira as melhores alternativas ao Google Reader



Leitores de RSS facilitam o dia a dia de quem tem pouco tempo mas precisa consumir muita informação. O Google Reader despontava como um dos principais neste mercado; agora que será tirado do ar, o serviço deixará um buraco a ser preenchido pela concorrência. Pensando nisso, o Olhar Digital separou o que há de interessante no segmento.

A maioria dos navegadores já possui agregadores próprios, a exemplo de Internet Explorer, Firefox, Safari e Opera. No Chrome é possível adicionar um leitor como extensão, sendo que as melhores opções são o RSS Feed Reader e o Slick RSS.

Programas usuais como o Microsoft Outlook e o BitTorrent também contam com ferramentas para RSS, mas é preciso levar em conta que o foco deles é outro, então não são leitores tão bons quanto os tradicionais. No caso do Outlook, é bom lembrar que se trata de um software meio pesado, se você recebe bastante e-mails e tem muitos sites para acompanhar, talvez não seja uma boa opção.

Fora isso existem alternativas parecidas com o G-Reader, dentre os quais o destaque fica com o feedly. Ele é tão simples e limpo quando o serviço da gigante de buscas e até mais bonito, só que um pouco mais lento.

Outros dois que valem a pena serem testados são o Taptu e o Pulse, ambos com layouts diferenciados (mas parecidos entre si). E há ainda o Netvibes, que costumava ser apontado como principal rival do Google no segmento, e o NewsBlur, também bem recomendado.

Se você prefere um programa, e não uma aplicação de web, pode tentar o FeedReader e o RSS Bandit, se for usuário de Windows, ou o NetNewsWire, se tiver um Mac.

Caso você conheça uma alternativa que considere melhor, comente abaixo e ajude a crescer a lista de leitores de RSS recomendados. 

TI INSIDE: Organizações de saúde começam reconhecer importância de análise de dados



Ainda atrás da curva de adoção de tecnologias de análise de dados dentro do segmento corporativo, organizações de saúde começam a reconhecer o papel crucial dessas ferramentas no sucesso dos negócios do setor. De acordo com pesquisa da IDC, essas instituições – hospitais, planos de saúde, clínicas, entre outras – começam a buscar plataformas analíticas para gerenciar a saúde da população.

O principal motivador para contratações de soluções do segmento é a possibilidade de identificar necessidades de pacientes, citada por 66% dos profissionais consultados. Na sequência aparece o auxílio dos softwares de análise de dados na prescrição de relatórios clínicos, mencionados por 64% dos participantes. Medir o desempenho e gerenciar o tratamento foram funções enumeradas por 64%, enquanto a atuação dos dados como auxiliares no poder de decisão apareceu em 57% das respostas.

Enquanto o setor de assistência de saúde cresce rapidamente, nele ainda há ceticismo sobre a habilidade da indústria em atingir os objetivos principais – melhora da saúde de populações como um todo, aprimoramento da experiência dos pacientes em tratamento e a gestão de recursos financeiros. Tentativas anteriores de melhorar a qualidade e controle de custos não foram bem sucedidas, em parte devido à inadequação de dados fornecidos pelas soluções, que acabou prejudicando a interpretação dos médicos. A vantagem da TI a partir deste ano está nas tecnologias de padronizar, mover e analisar dados de maneira muito mais robusta que 20 anos atrás, pontua a IDC.

Ainda conforme o estudo, investimentos em análises avançadas como monitoramento e análise de dados em streaming, bem como data mining e gráficos sociais foram prioridades para as organizações de saúde. As fontes das informações médicas vão desde dados estruturados (73%), desde requisitos de cada paciente (57%) e gestão de informações de tratamento (70%), que precisam ser identificados e gerenciados para melhor atender pessoas com doenças crônicas ou no meio de terapias. Na interpretação da IDC, esse panorama de quais informações precisam ser trabalhadas no setor de saúde abrem oportunidade para fabricantes de software de análise de dados.

Por fim, novas origens de dados médicos estão em dispositivos móveis, mencionados por 42% dos consultados, mídias sociais (32%) e prontuários clínicos não estruturados (29%). Estes recursos são utilizados como apoios para tratamentos e atendimentos a pacientes, especialmente por planos de saúde, no geral mais atentos a estas tendências que hospitais. 

TI INSIDE: Mercado mundial de serviços na nuvem pública deve movimentar US$ 131 bilhões neste ano



O mercado mundial de serviços na nuvem pública deve crescer 18,5% neste ano, totalizando US$ 131 bilhões, de acordo com projeção do Gartner. Infraestrutura como serviço (IaaS) — incluindo computação em nuvem, armazenamento e serviços de impressão — continua sendo o segmento com crescimento mais rápido, a uma taxa de 42,4% em 2012, alcançando US$ 6,1 bilhões. Para este ano, a estimativa é que ele cresça 47,3%, chegando a US$ 9 bilhões.

“O crescimento contínuo resultará da adoção dos serviços na nuvem para sistemas de produção e cargas de trabalho, além dos cenários de desenvolvimento e testes. Uma evidência deste aumento é a demanda crescente de organizações de usuários finais por serviços na nuvem, juntamente com o aumento da oferta por parte dos fornecedores”, afirma Tom Bittman, vice-presidente e analista do Gartner.

Apesar de existir uma grande variação entre os subsegmentos do mercado de serviços na nuvem, a forte demanda é antecipada para todos os tipos de ofertas. O segmento de serviços de processos de negócios na nuvem (BPaaS) é o segundo maior depois de publicidade na nuvem, correspondendo a 28% do total em 2012, seguido por serviços de aplicações em cloud (software como serviço), com 14,7%, infraestrutura de sistemas, com 5,5%, gerenciamento e segurança, 2,8%, e infraestrutura de aplicações (plataforma como serviço), 1%.

A dinâmica varia, substancialmente, quando se considera o tamanho e o crescimento do mercado de serviços na nuvem em diferentes regiões do mundo. Em geral, os países emergentes da América Latina (liderado por Brasil, Argentina e México), Ásia/Pacífico, Leste Europeu, Oriente Médio e do Norte da África têm as maiores taxas de crescimento, enquanto representam os menores mercados. A China é a exceção, pois é um mercado grande, em desenvolvimento rápido. Da mesma forma, os mercados maduros da América do Norte, Europa Ocidental, Japão e países da Ásia/Pacífico constituem os maiores, porém, com crescimento mais lento.

“Embora a previsão de crescimento seja alta em todas as regiões, a adoção de serviços na nuvem varia em cada país. Os fornecedores não podem assumir que uma estratégia genérica aplicada em países ou regiões específicas produzirá o mesmo resultado quando estendida a outras localidades com as mesmas características. Fatores econômicos locais, questões regulatórias e políticas, a diversificação de fornecedores globais e locais, incluindo provedores que não são da nuvem e outros fatores específicos, garantem um mercado único em cada um deles”, diz Bittman. 

TI INSIDE: Telebras vai pedir desoneração do REPNBL para construção de redes



A Telebras não vai ficar de fora do recém-lançado projeto de desoneração tributária das redes de banda larga, o Regime Especial de Tributação da Banda Larga (REPNBL-Redes). De acordo com o presidente da companhia, Caio Bonilha, os técnicos da empresa ainda estão analisando quais projetos serão submetidos, mas o acordo com a TIM – que prevê o uso das fibras da Telebras no Nordeste em troca do acesso à rede da TIM no Norte – deve entrar.

O plano da Telebras é adiantar os projetos cuja execução está prevista para 2014, mas a depender do nível de detalhamento que será exigido pelo Minicom – o que a empresa ainda está avaliando – será possível inscrever os projetos que estavam planejados para depois disso.

Caio Bonilha disse que, em princípio, todos os projetos de construção de redes que estão sendo feitos pela Telebras se enquadram na portaria, mas como o prazo é "relativamente curto", a estatal deverá fazer uma seleção daqueles que serão submetidos.

Projetos sem investimentos

A Telebras divulgou na semana passada o balanço do ano em que registrou um lucro de R$ 40,7 milhões, o primeiro da estatal desde a sua reativação em 2010. O lucro, entretanto, foi causado pelo resultado de aplicações financeiras. Como os "projetos especiais" (cabos submarinos e satélite) não demandaram investimentos no ano passado, a estatal manteve cerca de R$ 600 milhões em fundos de investimentos de longo e curto prazo. A rentabilidade financeira desses fundos foi de R$ 109 milhões.

Para o projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) estava previsto o investimento de R$ 55,7 milhões, mas, devido ao atraso no projeto, o que acabou sedo aplicado foi apenas R$ 1,47 milhão para a criação da Visiona. Esse investimento, entretanto, é contabilmente considerado "inversão financeira" e, por isso, não e contabilizado como investimento. Apesar de não termos investido, o projeto andou muito bem", avalia Bolivar Tarragó Moura Neto, diretor-administrativo e de relações com investidores, em referência à criação da Visiona e ao lançamento da RFP para a contratação do satélite. A Telebras já admite, contudo, que o lançamento do satélite ficará para 2015, como se esperava (há quem fale que mesmo 2015 será um desafio, dada a demanda aquecida por satélites e datas de lançamento). "Vai depender muito das respostas dos fornecedores, mas acreditamos que ficará para 2015", diz ele.

O outro "projeto especial" que não andou e por isso não recebeu nenhum aporte foi o de cabos submarinos. Neste caso, os recursos previstos para serem aplicados em 2012 eram maiores, de R$ 119 milhões. Caio Bonilha explica que esse orçamento era para o modelo em que a Telebras seria a principal investidora nos cabos. Agora, o modelo que vem sendo trabalhado é diferente, prevê parceiros. A Telebras chegou a firmar um MoU (memorando de entendimento, na sigla em inglês) com a Odebrecht, mas o acordo definitivo entre as partes ainda não foi assinado. A expectativa é que a haja uma "definição do projeto" no primeiro semestre do ano. 

INFO: Ataques são patrocinados pelo governo chinês, diz Obama



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em uma entrevista exibida nesta quarta-feira que alguns, mas não necessariamente todos, os ataques cibernéticos contra empresas americanas e infraestruturas originados na China são "patrocinados pelo Estado".

Em uma entrevista ao canal ABC News, Obama também advertiu sobre a necessidade de evitar uma "guerra retórica" na discussão sobre os ataques virtuais e pediu ao Congresso que atue para fortalecer a segurança cibernética, protegendo ao mesmo tempo as liberdades civis.

Em relação a reações no Congresso, que alegam que os recentes ataques contra empresas do país podem significar que os Estados Unidos estariam em guerra com a China, Obama disse que "há uma grande diferença entre espionagem cibernética ou ataques informáticos e obviamente uma guerra real".

"O que é certo é que houve um aumento constante das ameaças informáticas contra nossa segurança. Algumas são feitas pelo Estado. Algumas são apoiadas por criminosos", afirmou o presidente na entrevista grava na terça.

"Dissemos claramente à China e a outros atores que esperamos que respeitem as normas internacionais e atuem segundo as regras internacionais", afirmou ainda, admitindo que milhões de dólares e segredos industriais foram perdidos em consequência da atividade dos hackers.

Mais cedo nesta quarta, a China anunciou sua vontade de cooperar com os Estados Unidos e outros países no combate contra os hackers e afirmou que também é vítima desses ataques.

"O que é preciso no espaço informático não é guerra e sim regulação e cooperação", afirmou a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

A porta-voz respondia às declarações do Assessor de Segurança Nacional americano, Tom Donilon, que na segunda-feira disse que Pequim devia tomar medidas para investigar e deter os ataques informáticos.

No mês passado, um relatório da empresa americana de segurança Mandiant afirmou que uma unidade do Exército Popular de Libertação chinês roubou centenas de terabytes de informação de ao menos 141 empresas, que em sua maioria têm sua sede nos Estados Unidos.

Um relatório publicado no ano passado pelo Congresso americano assinala a China como "o ator mais ameaçador no ciberespaço".

Pequim rejeitou energicamente estas acusações.

Olhar Digital: 'Internet das coisas' dará lugar à 'internet de tudo', prevê Cisco



O tempo da "internet das coisas", em que máquinas farão conexões com outras máquinas (inclusive as domésticas), será substituído pelo da "internet de tudo" - ou IoE, na sigla em inglês. Em uma década, empresas e consumidores terão visto US$ 14,4 trilhões circularem por causa desta nova era, segundo previsão da Cisco.

Isso significa, na visão da empresa, que a IoE tem potencial para alavancar os lucros globais das corporações em 21% até 2022, conforme noticiado pela CNET.

A Cisco define "internet de tudo" como uma mistura de pessoas, processos, dados e coisas, tudo gerando bilhões de conexões relevantes.


Rob Lloyd, presidente de vendas e desenvolvimento da Cisco, declarou em conferência nesta manhã que 99% dos eletrônicos do mundo estão desconectados da internet. Por isso o próximo passo é a IoE, em que esses dispositivos poderão ser postos online.

Os setores de fabricação, público, energia/utilidades, saúde, finanças/seguros, transporte e distribuição serão os primeiros a se movimentar neste sentido, na visão da empresa. E Lloyd adiantou que não será o mercado de TI o impulsionador: os recursos virão do mercado de negócios.

Olhar Digital: Pesquisadores criam tecnologia que ajuda paraplégicos a andar



A medicina ainda não conseguiu criar uma cura que permitisse às pessoas paralisadas por lesão na coluna voltar a andar, mas a tecnologia não está muito longe de pelo menos oferecer uma solução para o problema. Já está saindo do papel um sistema chamado Mindwalker, uma tecnologia controlada pela mente que possibilitará que os paraplégicos caminhem.

O projeto é responsabilidade de uma equipe de pesquisadores belgas e tem como objetivo 'colocar em pé' novamente aqueles que não tem outra opção que não seja utilizar uma cadeira de rodas. Ele reconhece os sinais eletroencefalográficos do cérebro (EEG) ou os sinais eletromiográfico dos movimentos muscular dos ombros (EMG) para transformar estes impulso em movimento para as pernas robóticas que auxiliam a pessoa a andar.

A primeira alternativa lê os estímulos cerebrais para ativar comandos como "parar", "caminhar", "mais rápido" ou "mais devagar". Já o segundo modelo utiliza a coordenação natural braço-perna dos humanos enquanto caminham para contralar as pernas do exoesqueleto.


Os pesquisadores precisaram trabalhar com um método menos invasivo para captar os sinais cerebrais. A maioria das interfaces cérebro-computador requerem eletrodos em contato direto com o tecido do cérebro ou utilizar uma touca com gel. Estas técnicas são eficientes, mas pouco práticas para o dia-a-dia. Por isso eles utilizaram uma tecnologia 'seca', desenvolvida em Berlim, que utiliza uma espécie de touca repleta de eletrodos, que pode ser colocado pelo próprio indivíduo.

"O 'chapéu' seco pode ser colocado pelo próprio sujeito em sua cabeça em menos de um minuto, como uma touca de natação", afirma Michel Ilzkovitz, coordenador do projeto.

O projeto vem sendo desenvolvido há três anos e teve o apoio de 2,75 milhões de euros (cerca de R$ 7 milhões) da Comissão Europeia. 

Olhar Digital: Aplicativo gratuito oferece senhas de Wi-Fi disponíveis



O Mandic magiC pode eliminar em alguns casos a pergunta "Qual a senha do Wi-Fi?". O aplicativo, gratuito e disponível apenas para iOS, agrega redes sem fio públicas e suas palavras-chaves enquanto exibe os pontos de acesso em um mapa.

O programa funciona colaborativamente. Ao ir a um bar com Wi-Fi, por exemplo, o usuário acessa o Mandic magiC e identifica se a senha da rede está disponível. Caso não esteja, ele pode inseri-la no aplicativo.

Outro recurso disponível é o mapeamento de pontos de acesso Wi-Fi, que funciona no mesmo princípio das senhas publicadas. O usuário marca um local onde há internet sem fio e ele aparece no mapa do aplicativo.

Por funcionar como uma rede social é preciso um cadastro para utilizar o Magic mandiC. Ele pode ser feito via Facebook. A partir daí, o usuário também pode criar uma lista com pontos de acesso e senhas descobertos.