INFO: Governo quer regulamentar sistema de pagamentos via celular
Quarta-feira, 14 de março de 2012
Brasília - O Banco Central e o Ministério das Comunicações trabalharão juntos para regulamentar um sistema que permita a realização de pequenos pagamentos por meio do celular, conhecido como "Mobile Payment", disse nesta terça-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
O objetivo do governo com essa nova ferramenta, disse Bernardo, é estimular a inclusão bancária. A regulação, porém, exigirá o envio de um projeto de lei ao Congresso. "Gostaria de mandar ao Congresso esse ano", disse Bernardo, após reunião com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
A ideia, segundo o ministro, é que operações de compra e venda de pequenos valores possa ser feita por celulares comuns, e não por smartphones (que, na prática, já acessam os serviços dos bancos na internet).
O governo não vai permitir que as operadoras de telefonia façam operações de crédito, mas dar ao usuário de telefonia móvel, principalmente de regiões com pouco acesso a bancos, acesso a uma conta bancário.
Esse usuário poderia, por exemplo, fazer compras em um estabelecimento comercial usando o número do seu telefone e confirmando a transação, junto à operadora, via SMS.
4G
Paulo Bernardo confirmou ainda que o leilão de faixas de frequência de 4G deverá ser realizado no dia 4 de junho. O edital, segundo ele, deve sair no dia 20 de abril próximo.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Olhar Digital: Brasil: virtualização cresce 80% em três anos
Olhar Digital: Brasil: virtualização cresce 80% em três anos:
Associação Brasileira de e-business realizou pesquisa com mais de 500 executivos de TI. 59% deles utilizam os serviços
13 de Março de 2012
Uma pesquisa com 500 executivos de TI, feita pela Associação Brasileira de e-business, apontou que serviços de virtualização cresceram 80% no Brasil em apenas 3 anos, além de ser usado por 59% dos entrevistados, em suas diversas modalidades.
A pesquisa também descobriu que 44% das empresas buscam a virtualização quando há necessidade de redução de custos com energia elétrica, espaço para armazenamento e compra de equipamentos. Porém, como em outros serviços e até em produtos, os custos da virtualização noBrasil ainda são altos demais - um dos principais motivos que levam 67% dos executivos entrevistados a pensar duas vezes antes de adotar o serviço.
O armazenamento é a vertente mais utilizada pelas empresas (65%), seguido de aplicações (6%), desktops (3%) e servidores (2%). Na outra ponta, 22%acham desnecessária a implantação da virtualização e outros 9% dizem não ter a intenção de adotar o serviço.
Associação Brasileira de e-business realizou pesquisa com mais de 500 executivos de TI. 59% deles utilizam os serviços
13 de Março de 2012
Uma pesquisa com 500 executivos de TI, feita pela Associação Brasileira de e-business, apontou que serviços de virtualização cresceram 80% no Brasil em apenas 3 anos, além de ser usado por 59% dos entrevistados, em suas diversas modalidades.
A pesquisa também descobriu que 44% das empresas buscam a virtualização quando há necessidade de redução de custos com energia elétrica, espaço para armazenamento e compra de equipamentos. Porém, como em outros serviços e até em produtos, os custos da virtualização noBrasil ainda são altos demais - um dos principais motivos que levam 67% dos executivos entrevistados a pensar duas vezes antes de adotar o serviço.
O armazenamento é a vertente mais utilizada pelas empresas (65%), seguido de aplicações (6%), desktops (3%) e servidores (2%). Na outra ponta, 22%acham desnecessária a implantação da virtualização e outros 9% dizem não ter a intenção de adotar o serviço.
Olhar Digital: Uso de dispositivos móveis por funcionários causa preocupação no setor de TI
Olhar Digital: Uso de dispositivos móveis por funcionários causa preocupação no setor de TI:
Apesar de smartphones e tablets serem considerados importantes no ambiente corporativo, seu uso pode causar perda de dados sigilosos
13 de Março de 2012
As políticas de segurança das empresas estão sendo prejudicadas pelos dispositivos móveis, segundo estudo do Instituto Ponemon, devido à perda de dados causada pela falta de controle do uso dos aparelhos.
O estudo ouviu mais de 4 mil pessoas em 12 países, e 77% consideram importante o uso de dispositivos móveis no trabalho para atingir objetivos corporativos, mas 76% também acham que eles colocam as empresas em risco. Apenas 39% das empresas afirmam ter o controle necessário para evitar a perda de dados pelo uso de smartphones.
Os entrevistados afirmaram que 63% dos problemas de perda de dados ocorrem em dispositivos móveis, e apenas 28% em desktops.
O grande problema é que muitos funcionários desligam recursos de segurança em seus dispositivos corporativos. Isso fez com que 51% das empresas alegassem ter perdido dados por causa dos aparelhos dos funcionários.
As principais preocupações dos setores de TI com o uso de dispositivos pelos funcionários incluem fotos ou vídeos tirados no local de trabalho (65%), download de aplicativos (44%), uso de contas pessoais (43%) e transferência de dados para dispositivos USB (42%).
Apesar de smartphones e tablets serem considerados importantes no ambiente corporativo, seu uso pode causar perda de dados sigilosos
13 de Março de 2012
As políticas de segurança das empresas estão sendo prejudicadas pelos dispositivos móveis, segundo estudo do Instituto Ponemon, devido à perda de dados causada pela falta de controle do uso dos aparelhos.
O estudo ouviu mais de 4 mil pessoas em 12 países, e 77% consideram importante o uso de dispositivos móveis no trabalho para atingir objetivos corporativos, mas 76% também acham que eles colocam as empresas em risco. Apenas 39% das empresas afirmam ter o controle necessário para evitar a perda de dados pelo uso de smartphones.
Os entrevistados afirmaram que 63% dos problemas de perda de dados ocorrem em dispositivos móveis, e apenas 28% em desktops.
O grande problema é que muitos funcionários desligam recursos de segurança em seus dispositivos corporativos. Isso fez com que 51% das empresas alegassem ter perdido dados por causa dos aparelhos dos funcionários.
As principais preocupações dos setores de TI com o uso de dispositivos pelos funcionários incluem fotos ou vídeos tirados no local de trabalho (65%), download de aplicativos (44%), uso de contas pessoais (43%) e transferência de dados para dispositivos USB (42%).
Insight: Telebras troca fibras com Algar e chega a São Paulo:
Insight: Telebras troca fibras com Algar e chega a São Paulo:
Convergência Digital :: 13/03/2012
Um acerto de troca de fibras levará a rede da Telebras para a região metropolitana de São Paulo. Firmado com a Algar Telecom, o contrato viabiliza um anel óptico na capital paulista e a oferta do Plano Nacional de Banda Larga em contratos como o negociado com as prefeituras do ABC.
Assinado nesta terça-feira, 13/3, o contrato prevê uma troca de fibras apagadas e não envolve acerto financeiro. Com ele, a Algar ganha redundância no trecho entre Paulínia-SP e Curitiba-PR, enquanto a estatal chega à Avenida Paulista e ao Grande ABC, com extensão programada a Santos-SP.
“Fazemos uma troca entre um trecho não-urbano por um urbano que é muito importante para nós, em São Paulo. E ao chegar aos PTTs, atendemos os provedores”, disse o presidente da Telebras, Caio Bonilha. A demanda já existe, seja pelas obrigações de rede para a Copa ou a banda larga das universidades.
Em princípio a Telebras usará 42,5 km de fibras para completar o trecho entre as paulistas Barueri e São Caetano – passando por São Paulo. Isso viabiliza um anel óptico de 129 km na capital e, entre outros, permite o avanço no acordo entre a estatal e o Consórcio Municipal do Grande ABC.
De sua parte, a Algar leva um terceiro trecho de fibras entre São Paulo e Curitiba, pelo interior – os outros dois vão pela costa. “Ganhamos redundância e vamos analisar a possibilidade de outros mercados”, diz o presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza.
Os termos do contrato, no entanto, facilitam a ampliação da troca de fibras. Em tese, portanto, outros 500 km de fibras em São Paulo poderão vir a ser utilizados pela estatal. “Temos capacidade de sobra”, emenda o presidente do conselho do Grupo Algar, Luiz Alberto Garcia.
Um anel óptico em São Paulo adianta a infraestrutura que a Telebras precisa disponibilizar para a Copa, além de outras obrigações importantes como o convênio com a Rede Nacional de Pesquisa para ampliação da banda larga disponível nas universidades.
No mesmo sentido, a estatal deverá firmar acertos semelhantes em outros estados – seja pela infraestrutura das 12 cidades sedes da Copa de 2014, mas mesmo antes disso para as seis da Copa das Confederações, no próximo ano: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Salvador.
Convergência Digital :: 13/03/2012
Um acerto de troca de fibras levará a rede da Telebras para a região metropolitana de São Paulo. Firmado com a Algar Telecom, o contrato viabiliza um anel óptico na capital paulista e a oferta do Plano Nacional de Banda Larga em contratos como o negociado com as prefeituras do ABC.
Assinado nesta terça-feira, 13/3, o contrato prevê uma troca de fibras apagadas e não envolve acerto financeiro. Com ele, a Algar ganha redundância no trecho entre Paulínia-SP e Curitiba-PR, enquanto a estatal chega à Avenida Paulista e ao Grande ABC, com extensão programada a Santos-SP.
“Fazemos uma troca entre um trecho não-urbano por um urbano que é muito importante para nós, em São Paulo. E ao chegar aos PTTs, atendemos os provedores”, disse o presidente da Telebras, Caio Bonilha. A demanda já existe, seja pelas obrigações de rede para a Copa ou a banda larga das universidades.
Em princípio a Telebras usará 42,5 km de fibras para completar o trecho entre as paulistas Barueri e São Caetano – passando por São Paulo. Isso viabiliza um anel óptico de 129 km na capital e, entre outros, permite o avanço no acordo entre a estatal e o Consórcio Municipal do Grande ABC.
De sua parte, a Algar leva um terceiro trecho de fibras entre São Paulo e Curitiba, pelo interior – os outros dois vão pela costa. “Ganhamos redundância e vamos analisar a possibilidade de outros mercados”, diz o presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza.
Os termos do contrato, no entanto, facilitam a ampliação da troca de fibras. Em tese, portanto, outros 500 km de fibras em São Paulo poderão vir a ser utilizados pela estatal. “Temos capacidade de sobra”, emenda o presidente do conselho do Grupo Algar, Luiz Alberto Garcia.
Um anel óptico em São Paulo adianta a infraestrutura que a Telebras precisa disponibilizar para a Copa, além de outras obrigações importantes como o convênio com a Rede Nacional de Pesquisa para ampliação da banda larga disponível nas universidades.
No mesmo sentido, a estatal deverá firmar acertos semelhantes em outros estados – seja pela infraestrutura das 12 cidades sedes da Copa de 2014, mas mesmo antes disso para as seis da Copa das Confederações, no próximo ano: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Salvador.
Insight: Telebras e Algar Telecom fazem acordo de infraestrutura:
Insight: Telebras e Algar Telecom fazem acordo de infraestrutura:
Valor - 13/03/2012
SÃO PAULO - A Telebras assina hoje, em Brasília, às 14h30, um acordo com a Algar Telecom para troca de infraestrutura de fibras ópticas apagadas. A Telebras vai complementar a sua estrutura com 42,5 quilômetros da rede nacional de telecomunicações (backbone) entre Barueri e São Caetano, passando por São Paulo, formando um anel com um total de 129 quilômetros de fibras ópticas.
Essa iniciativa possibilitará à companhia implementar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na região. A Telebras vai compartilhar 501 quilômetros de rede com a Algar Telecom, localizada entre Paulínia (SP) e Curitiba (PR).
A Telebras já fechou acordos para a implantação de 21 mil quilômetros de backbone, com conclusão prevista para o fim deste ano. Com a expansão da rede, a expectativa é a de que 40% dos municípios brasileiros sejam atendidos pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) em 2012.
Para ampliar a capilaridade da sua rede, a Telebras fechou no ano passado 20 acordos de cooperação, incluindo parcerias com a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (Dataprev) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
A companhia também firmou cinco acordos de cessão de infraestrutura. O acordo entre a Telebras e a Algar Telecom será assinado pelos seus presidentes, Caio Bonilha e Divino Sebastião de Souza, respectivamente.
Valor - 13/03/2012
SÃO PAULO - A Telebras assina hoje, em Brasília, às 14h30, um acordo com a Algar Telecom para troca de infraestrutura de fibras ópticas apagadas. A Telebras vai complementar a sua estrutura com 42,5 quilômetros da rede nacional de telecomunicações (backbone) entre Barueri e São Caetano, passando por São Paulo, formando um anel com um total de 129 quilômetros de fibras ópticas.
Essa iniciativa possibilitará à companhia implementar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na região. A Telebras vai compartilhar 501 quilômetros de rede com a Algar Telecom, localizada entre Paulínia (SP) e Curitiba (PR).
A Telebras já fechou acordos para a implantação de 21 mil quilômetros de backbone, com conclusão prevista para o fim deste ano. Com a expansão da rede, a expectativa é a de que 40% dos municípios brasileiros sejam atendidos pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) em 2012.
Para ampliar a capilaridade da sua rede, a Telebras fechou no ano passado 20 acordos de cooperação, incluindo parcerias com a Rede Nacional de Pesquisas (RNP), a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (Dataprev) e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
A companhia também firmou cinco acordos de cessão de infraestrutura. O acordo entre a Telebras e a Algar Telecom será assinado pelos seus presidentes, Caio Bonilha e Divino Sebastião de Souza, respectivamente.
Minilua: (1) Anonymous e a Operação Anti – AI5
Minilua: (1) Anonymous e a Operação Anti – AI5
Hoje em dia já não é mais surpresa para ninguém o verdadeiro caos tecnológico que estamos vivenciando, pois parece que os governos dos estados tentam de todas as formas a controlar internet e o conteúdo que nós, internautas, acessamos e em meio a tudo isso surge o Anonymouspara supostamente alertar a todos.
Desta vez eles denunciam um projeto de lei que está em trâmite no senado que basicamente visa nos repreender por uma série de ações que serão vistas consideradas como “terrorismo” com direito a severas punições.
Enquanto as atenções estão voltadas para o projeto de Lei Geral da Copa (2.330/11) que está sendo votado na Câmara nesta terça-feira (28), os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Ana Amélia (PP-RS) e Walter Pinheiro (PTB-BA) correm com outro Projeto de Lei no Senado, conhecido pelos movimentos sociais como “AI-5 da Copa” por, dentre outras coisas, proibir greves durante o período dos jogos e incluir o “terrorismo” no rol de crimes com punições duras e penas altas para quem “provocar terror ou pânico generalizado”.
O PL 728/2011, apresentado no Senado em dezembro de 2011, ainda aguarda voto do relator Álvaro Dias (PSDB-PR) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Se for aprovado, vai criar oito novos tipos penais que não constam do nosso Código Penal como “terrorismo”, “violação de sistema de informática” e “revenda ilegal de ingressos”, determinando penas específicas para eles. Essa lei – transitória – valeria apenas durante os jogos da FIFA.
Na justificativa da proposta, os senadores alegam que a Lei Geral da Copa deixa de fora a tipificação de uma série de delitos, necessária para “garantir a segurança durante os jogos”.
O projeto prevê ainda que quem “cometer crimes contra a integridade da delegação, árbitros, voluntários ou autoridades públicas esportivas com o fim de intimidar ou influenciar o resultado da partida de futebol poderá pegar entre dois e cinco anos de prisão”.
Para quem “violar, bloquear ou dificultar o acesso a páginas da internet, sistema de informática ou banco de dados utilizado pela organização dos eventos” a pena seria de um a quatro anos de prisão, além de multa. E para deixar a aplicação das penas ainda mais eficaz, o projeto prevê a instauração de um “incidente de celeridade processual” (art. 15), um regime de urgência em que a comunicação do delito poderia se dar por mensagem eletrônica ou ligação telefônica e funcionaria também nos finais de semana e feriados.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo Martim Sampaio considera o projeto um “atentado contra o Estado Democrático de Direito”. “É um projeto de lei absurdo que quer sobrepor os interesses de mercado à soberania popular. Uma lei para proteger a FIFA e não os cidadãos e que, além de tudo, abre precedentes para injustiças por suas definições vagas”, diz o advogado.
Para Thiago Hoshino, assessor jurídico da organização de direitos humanos Terra de Direitos e integrante do Comitê Popular da Copa de Curitiba, a questão é ainda mais complicada. Ele acredita que a junção de tantos assuntos em um mesmo projeto é uma tentativa de aprovar leis antigas que endurecem principalmente a legislação penal: “É um bloco perigoso que viola garantias básicas da Constituição. E há sempre o risco de estas leis transitórias se tornarem permanentes. A legislação da Copa é, na verdade, um grande laboratório de inovações jurídicas. Depois o que for proveitoso pode permanecer. É mais fácil tornar uma lei transitória permanente do que criar e aprovar uma nova” explica.
Terrorismo
O que chama a atenção logo de cara no projeto de lei é a tipificação de “terrorismo”, que até hoje não existe no nosso código penal. No PL, ele é definido como “o ato de provocar terror ou pânico generalizado mediante ofensa à integridade física ou privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial, étnico ou xenófobo” com pena de no mínimo 15 e no máximo 30 anos de reclusão. Martim Sampaio diz que este é o artigo mais perigoso por não dar definições exatas sobre o termo: “Da maneira como está na lei, qualquer manifestação, passeata, protesto, ato individual ou coletivo pode ser entendido como terrorismo. Isso é um cheque em branco na mão da FIFA e do Estado”.
Documentos revelados pelo WikiLeaks revelaram a pressão americana para que o Brasil criasse uma lei para o “terrorismo”, principalmente para assegurar os megaeventos. No relatório de Lisa Kubiske, conselheira da Embaixada americana em Brasília, enviado para os EUA em 24 de dezembro de 2010, a diplomata mostra-se preocupada com as declarações de Vera Alvarez, chefe da Coordenação-Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty porque a brasileira “admite que terroristas podem atacar o Brasil por conta das Olimpíadas, uma declaração pouco comum de um governo que acredita que não haja terrorismo no País”.
Os banqueiros também pressionam o Estado a criar uma lei antiterrorismo há algum tempo. Também em 2010, a falta de uma legislação específica sobre terrorismo foi o principal foco em um congresso sobre lavagem de dinheiro e financiamento de grupos extremistas organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. A questão poderia custar ao Brasil a exclusão do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), órgão multinacional que atua na prevenção desses crimes.
Greves
O projeto de lei também mira reduzir o direito à greve, prevendo a ampliação dos serviços essenciais à população durante a Copa – como a manutenção de portos e aeroportos, serviços de hotelaria e vigilância – e restringe a legalidade da greve de trabalhadores destes setores, incluindo os que trabalham nas obras da Copa, de três meses antes dos eventos até o fim dos jogos. Se aprovado, os sindicatos que decidirem fazer uma paralisação terão de avisar com 15 dias de antecedência e manter ao menos 70% dos trabalhadores em atividade. O governo ainda estará autorizado a contratar trabalhadores substitutos para manter o atendimento, o que é proibido pela lei 7.283/1989 em vigor no país, que estabelece 72 horas de antecedência para o aviso de greve e não determina um percentual mínimo de empregados em atividade durante as paralisações.
Eli Alves, presidente da Comissão de Direito Trabalhista da OAB-SP, lembra que o direito à greve também é garantido na Constituição Federal e diz que a sensação que fica é a de que “o Brasil está sendo alugado para a FIFA, flexibilizando suas próprias regras para fazer a Copa no país”. Martim Sampaio lembra que as greves foram proibidas durante a ditadura militar: “A gente conquistou este direito com o fim da ditadura, muitas vidas foram perdidas neste processo. Não é possível que agora criemos uma ditadura transitória da FIFA”. E convoca: “O único jeito de não deixar esta lei ser aprovada é por pressão popular. A gente tem bons exemplos de que isso funciona como a da lei da ficha limpa. É preciso conquistar a democracia todos os dias”.
Hoje em dia já não é mais surpresa para ninguém o verdadeiro caos tecnológico que estamos vivenciando, pois parece que os governos dos estados tentam de todas as formas a controlar internet e o conteúdo que nós, internautas, acessamos e em meio a tudo isso surge o Anonymouspara supostamente alertar a todos.
Desta vez eles denunciam um projeto de lei que está em trâmite no senado que basicamente visa nos repreender por uma série de ações que serão vistas consideradas como “terrorismo” com direito a severas punições.
Enquanto as atenções estão voltadas para o projeto de Lei Geral da Copa (2.330/11) que está sendo votado na Câmara nesta terça-feira (28), os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Ana Amélia (PP-RS) e Walter Pinheiro (PTB-BA) correm com outro Projeto de Lei no Senado, conhecido pelos movimentos sociais como “AI-5 da Copa” por, dentre outras coisas, proibir greves durante o período dos jogos e incluir o “terrorismo” no rol de crimes com punições duras e penas altas para quem “provocar terror ou pânico generalizado”.
O PL 728/2011, apresentado no Senado em dezembro de 2011, ainda aguarda voto do relator Álvaro Dias (PSDB-PR) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. Se for aprovado, vai criar oito novos tipos penais que não constam do nosso Código Penal como “terrorismo”, “violação de sistema de informática” e “revenda ilegal de ingressos”, determinando penas específicas para eles. Essa lei – transitória – valeria apenas durante os jogos da FIFA.
Na justificativa da proposta, os senadores alegam que a Lei Geral da Copa deixa de fora a tipificação de uma série de delitos, necessária para “garantir a segurança durante os jogos”.
O projeto prevê ainda que quem “cometer crimes contra a integridade da delegação, árbitros, voluntários ou autoridades públicas esportivas com o fim de intimidar ou influenciar o resultado da partida de futebol poderá pegar entre dois e cinco anos de prisão”.
Para quem “violar, bloquear ou dificultar o acesso a páginas da internet, sistema de informática ou banco de dados utilizado pela organização dos eventos” a pena seria de um a quatro anos de prisão, além de multa. E para deixar a aplicação das penas ainda mais eficaz, o projeto prevê a instauração de um “incidente de celeridade processual” (art. 15), um regime de urgência em que a comunicação do delito poderia se dar por mensagem eletrônica ou ligação telefônica e funcionaria também nos finais de semana e feriados.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo Martim Sampaio considera o projeto um “atentado contra o Estado Democrático de Direito”. “É um projeto de lei absurdo que quer sobrepor os interesses de mercado à soberania popular. Uma lei para proteger a FIFA e não os cidadãos e que, além de tudo, abre precedentes para injustiças por suas definições vagas”, diz o advogado.
Para Thiago Hoshino, assessor jurídico da organização de direitos humanos Terra de Direitos e integrante do Comitê Popular da Copa de Curitiba, a questão é ainda mais complicada. Ele acredita que a junção de tantos assuntos em um mesmo projeto é uma tentativa de aprovar leis antigas que endurecem principalmente a legislação penal: “É um bloco perigoso que viola garantias básicas da Constituição. E há sempre o risco de estas leis transitórias se tornarem permanentes. A legislação da Copa é, na verdade, um grande laboratório de inovações jurídicas. Depois o que for proveitoso pode permanecer. É mais fácil tornar uma lei transitória permanente do que criar e aprovar uma nova” explica.
Terrorismo
O que chama a atenção logo de cara no projeto de lei é a tipificação de “terrorismo”, que até hoje não existe no nosso código penal. No PL, ele é definido como “o ato de provocar terror ou pânico generalizado mediante ofensa à integridade física ou privação da liberdade de pessoa, por motivo ideológico, religioso, político ou de preconceito racial, étnico ou xenófobo” com pena de no mínimo 15 e no máximo 30 anos de reclusão. Martim Sampaio diz que este é o artigo mais perigoso por não dar definições exatas sobre o termo: “Da maneira como está na lei, qualquer manifestação, passeata, protesto, ato individual ou coletivo pode ser entendido como terrorismo. Isso é um cheque em branco na mão da FIFA e do Estado”.
Documentos revelados pelo WikiLeaks revelaram a pressão americana para que o Brasil criasse uma lei para o “terrorismo”, principalmente para assegurar os megaeventos. No relatório de Lisa Kubiske, conselheira da Embaixada americana em Brasília, enviado para os EUA em 24 de dezembro de 2010, a diplomata mostra-se preocupada com as declarações de Vera Alvarez, chefe da Coordenação-Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty porque a brasileira “admite que terroristas podem atacar o Brasil por conta das Olimpíadas, uma declaração pouco comum de um governo que acredita que não haja terrorismo no País”.
Os banqueiros também pressionam o Estado a criar uma lei antiterrorismo há algum tempo. Também em 2010, a falta de uma legislação específica sobre terrorismo foi o principal foco em um congresso sobre lavagem de dinheiro e financiamento de grupos extremistas organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo. A questão poderia custar ao Brasil a exclusão do Grupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), órgão multinacional que atua na prevenção desses crimes.
Greves
O projeto de lei também mira reduzir o direito à greve, prevendo a ampliação dos serviços essenciais à população durante a Copa – como a manutenção de portos e aeroportos, serviços de hotelaria e vigilância – e restringe a legalidade da greve de trabalhadores destes setores, incluindo os que trabalham nas obras da Copa, de três meses antes dos eventos até o fim dos jogos. Se aprovado, os sindicatos que decidirem fazer uma paralisação terão de avisar com 15 dias de antecedência e manter ao menos 70% dos trabalhadores em atividade. O governo ainda estará autorizado a contratar trabalhadores substitutos para manter o atendimento, o que é proibido pela lei 7.283/1989 em vigor no país, que estabelece 72 horas de antecedência para o aviso de greve e não determina um percentual mínimo de empregados em atividade durante as paralisações.
Eli Alves, presidente da Comissão de Direito Trabalhista da OAB-SP, lembra que o direito à greve também é garantido na Constituição Federal e diz que a sensação que fica é a de que “o Brasil está sendo alugado para a FIFA, flexibilizando suas próprias regras para fazer a Copa no país”. Martim Sampaio lembra que as greves foram proibidas durante a ditadura militar: “A gente conquistou este direito com o fim da ditadura, muitas vidas foram perdidas neste processo. Não é possível que agora criemos uma ditadura transitória da FIFA”. E convoca: “O único jeito de não deixar esta lei ser aprovada é por pressão popular. A gente tem bons exemplos de que isso funciona como a da lei da ficha limpa. É preciso conquistar a democracia todos os dias”.
Olhar Digital: Inovação é a pauta principal na abertura do SAP Forum
Olhar Digital: Inovação é a pauta principal na abertura do SAP Forum:
Presidente da Alpargatas e da SAP abordam as formas de criar o futuro
13 de Março de 2012
Começou nesta terça-feira (13/03) a 16ª edição do SAPForum, um dos maiores encontros de negócios e tecnologia da informação da América Latina. Entre os dias 13 e 15 de março, os 45 parceiros da companhia de aplicações de software empresarial estarão reunidos no WTC Hotel, em São Paulo, para debates sobre tendências e inovações relacionadas à gestão corporativa.
Durante a palestra de abertura do forum, Luís César Vérdi, presidente da SAPBrasil, realizou um painel de discussão com clientes da companhia. No palco principal do evento, os executivos discutiram questões sobre inovação e o futuro das empresas brasileiras, além de contarem com insights do professor titular da Insper e colunista do Valor Econômico, Dr. Naércio Menezes Filho.
Segundo o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, o Brasil está prosperando, porém, o país ainda precisa desenvolver muita infraestrutura. Para ele, a inovação das companhias é a chave do sucesso, mas as empresas precisam parar de achar que um desempenho bom é o suficiente, pois a falta de inovação é uma fonte de ineficiência. "A inércia e a incapacidade de caminhar com as próprias pernas talvez seja um dos grandes entraves locais", comenta.
Saindo da zona de conforto
O executivo lembrou que a origem da palavra desenvolvimento, em quase qualquer idioma, significa sair do envolvimento, ou seja, des-envolver. Portanto, o grande desafio das companhias é olhar de fora, observando o que se passa lá dentro quando você não está envolvido. Dessa forma, é possível criar condições para que a empresa progrida e evolua acima da média do mercado. "Se o mercado crescer, nosso desafio é crescer mais que o mercado. Quem está na média pode não estar em um bom lugar, pois pode ter muita gente acima de você", ressalta Utsch.
Para ele, a inquietação é que faz com que a cabeça funcione. A mente aberta, segundo o executivo, traz não só as inovações, mas um filtro para aquilo que é indesejado. "Às vezes as inovações podem ser ruins e às vezes boas, cabe a todos saber identificar quais criações vão ser positivas e valer a pena. Muitas vezes acabamos perdendo o filtro e colocando tudo o que é novo pra dentro, mas não necessariamente tudo o que é novo é bom. Então, este filtro tem que estar ligado para que a gente tenha atenção a esses movimentos de mercado e não torne a empresa um empecilho a ela mesma", afirma.
Além disso, Utsch diz que é preciso uma equipe brilhante para que a companhia consiga fazer seu próprio futuro. De acordo com o executivo, se a companhia tem pessoas que pensam de maniera mediocre, existem muitas chances da companhia ser medíocre. "Na nossa empresa temos essa cultura de que ninguém pode ser mais ou menos. Todos têm que pensar no que pode acontecer", diz.
As dificuldades no Brasil
Complemetando a discussão, o professor Naércio Menezes Filho exibiu alguns números que ressaltam a importância da inovação no país. De acordo com ele, existem diversos empecilhos como a educação, burocracia e os problemas com as leis de incentivo à inovação. Os dados mostram que os profissionais brasileiros não são tão produtivos quanto os executivos de outros países e a consequência disso é a falta de inovação. O número de patentes e pesquisas no Brasil também é inferior aos de outros países, o que demonstra claramente a pouca inovação dentro das companhias brasileiras.
"As firmas brasileras estão muito atrás das coreanas e norte-americanas. E como é possível ver, a inovação é fundamental para que a produtividade cresça no país. Só ao inovar o produto ou serviço é que temos crescimento na produtividade e, consequentemente, na economia. Com isso, gera-se um crescimento econômico sustentável que independe das políticas cambiais, taxas de juros. Nós só vamos conseguir ganhar mercados em relação à China, Coreia e outros países se tivermos crescimento sustentável", comenta.
O professor lembra que a qualidade da educação é precária e isto está muito relacionado à inovação. Uma pesquisa mostrou que o desempenho de alunos de 15 anos em provas de matemática está intimamente ligada à inovação. Enquanto países como Canadá tiveram boas notas e estão no topo do ranking dos locais mais inovadores, o Brasil apareceu em um dos últimos lugares da lista tanto no quesito nota, quanto na inovação. Outro estudo mostrou, por meio de um gráfico, que as companhias brasileiras se mantêm enraizadas em políticas de gerenciamento ultrapassadas e, portanto, têm dificuldades de assumir uma postura mais inovadora.
O presidente da Alpargatas ressalta, no entanto, que o Brasil é um país muito novo em relação aos citados e o nível de corrupção também colabora para a falta de inovação, já que é um entrave no desenvolvimento, seja no âmbito cultural ou econômico. Porém, ele concorda que a educação pode ser o caminho para práticas mais inovadoras. O executivo contou que a Alpargatas já tentou diversas vezes se aproximar de universidades e faculdades para promover trabalhos conjuntos, mas teve dificuldades. "É péssimo saber que lá se concentra uma fonte enorme de conhecimento, mas não temos acesso. Acho que os dois [universidades e empresas] se necessitam, mas o Brasil ainda não tem essa cultura e apresenta dificuldades" conclui.
Por fim, Luís César Verdi falou sobre os centros de inovações da SAP, espalhados pelo mundo todo, e lembrou que o centro brasileiro está localizado dentro de uma universidade, onde os estudantes têm a possibilidade de sair da vida acadêmica direto para a empresarial.
Para colaborar, que tal deixar nos comentários abaixo quais as práticas de inovação de sua companhia e as maiores dificuldades enfrentadas no Brasil? Opine!
Presidente da Alpargatas e da SAP abordam as formas de criar o futuro
13 de Março de 2012
Começou nesta terça-feira (13/03) a 16ª edição do SAPForum, um dos maiores encontros de negócios e tecnologia da informação da América Latina. Entre os dias 13 e 15 de março, os 45 parceiros da companhia de aplicações de software empresarial estarão reunidos no WTC Hotel, em São Paulo, para debates sobre tendências e inovações relacionadas à gestão corporativa.
Durante a palestra de abertura do forum, Luís César Vérdi, presidente da SAPBrasil, realizou um painel de discussão com clientes da companhia. No palco principal do evento, os executivos discutiram questões sobre inovação e o futuro das empresas brasileiras, além de contarem com insights do professor titular da Insper e colunista do Valor Econômico, Dr. Naércio Menezes Filho.
Segundo o presidente da Alpargatas, Márcio Utsch, o Brasil está prosperando, porém, o país ainda precisa desenvolver muita infraestrutura. Para ele, a inovação das companhias é a chave do sucesso, mas as empresas precisam parar de achar que um desempenho bom é o suficiente, pois a falta de inovação é uma fonte de ineficiência. "A inércia e a incapacidade de caminhar com as próprias pernas talvez seja um dos grandes entraves locais", comenta.
Saindo da zona de conforto
O executivo lembrou que a origem da palavra desenvolvimento, em quase qualquer idioma, significa sair do envolvimento, ou seja, des-envolver. Portanto, o grande desafio das companhias é olhar de fora, observando o que se passa lá dentro quando você não está envolvido. Dessa forma, é possível criar condições para que a empresa progrida e evolua acima da média do mercado. "Se o mercado crescer, nosso desafio é crescer mais que o mercado. Quem está na média pode não estar em um bom lugar, pois pode ter muita gente acima de você", ressalta Utsch.
Para ele, a inquietação é que faz com que a cabeça funcione. A mente aberta, segundo o executivo, traz não só as inovações, mas um filtro para aquilo que é indesejado. "Às vezes as inovações podem ser ruins e às vezes boas, cabe a todos saber identificar quais criações vão ser positivas e valer a pena. Muitas vezes acabamos perdendo o filtro e colocando tudo o que é novo pra dentro, mas não necessariamente tudo o que é novo é bom. Então, este filtro tem que estar ligado para que a gente tenha atenção a esses movimentos de mercado e não torne a empresa um empecilho a ela mesma", afirma.
Além disso, Utsch diz que é preciso uma equipe brilhante para que a companhia consiga fazer seu próprio futuro. De acordo com o executivo, se a companhia tem pessoas que pensam de maniera mediocre, existem muitas chances da companhia ser medíocre. "Na nossa empresa temos essa cultura de que ninguém pode ser mais ou menos. Todos têm que pensar no que pode acontecer", diz.
As dificuldades no Brasil
Complemetando a discussão, o professor Naércio Menezes Filho exibiu alguns números que ressaltam a importância da inovação no país. De acordo com ele, existem diversos empecilhos como a educação, burocracia e os problemas com as leis de incentivo à inovação. Os dados mostram que os profissionais brasileiros não são tão produtivos quanto os executivos de outros países e a consequência disso é a falta de inovação. O número de patentes e pesquisas no Brasil também é inferior aos de outros países, o que demonstra claramente a pouca inovação dentro das companhias brasileiras.
"As firmas brasileras estão muito atrás das coreanas e norte-americanas. E como é possível ver, a inovação é fundamental para que a produtividade cresça no país. Só ao inovar o produto ou serviço é que temos crescimento na produtividade e, consequentemente, na economia. Com isso, gera-se um crescimento econômico sustentável que independe das políticas cambiais, taxas de juros. Nós só vamos conseguir ganhar mercados em relação à China, Coreia e outros países se tivermos crescimento sustentável", comenta.
O professor lembra que a qualidade da educação é precária e isto está muito relacionado à inovação. Uma pesquisa mostrou que o desempenho de alunos de 15 anos em provas de matemática está intimamente ligada à inovação. Enquanto países como Canadá tiveram boas notas e estão no topo do ranking dos locais mais inovadores, o Brasil apareceu em um dos últimos lugares da lista tanto no quesito nota, quanto na inovação. Outro estudo mostrou, por meio de um gráfico, que as companhias brasileiras se mantêm enraizadas em políticas de gerenciamento ultrapassadas e, portanto, têm dificuldades de assumir uma postura mais inovadora.
O presidente da Alpargatas ressalta, no entanto, que o Brasil é um país muito novo em relação aos citados e o nível de corrupção também colabora para a falta de inovação, já que é um entrave no desenvolvimento, seja no âmbito cultural ou econômico. Porém, ele concorda que a educação pode ser o caminho para práticas mais inovadoras. O executivo contou que a Alpargatas já tentou diversas vezes se aproximar de universidades e faculdades para promover trabalhos conjuntos, mas teve dificuldades. "É péssimo saber que lá se concentra uma fonte enorme de conhecimento, mas não temos acesso. Acho que os dois [universidades e empresas] se necessitam, mas o Brasil ainda não tem essa cultura e apresenta dificuldades" conclui.
Por fim, Luís César Verdi falou sobre os centros de inovações da SAP, espalhados pelo mundo todo, e lembrou que o centro brasileiro está localizado dentro de uma universidade, onde os estudantes têm a possibilidade de sair da vida acadêmica direto para a empresarial.
Para colaborar, que tal deixar nos comentários abaixo quais as práticas de inovação de sua companhia e as maiores dificuldades enfrentadas no Brasil? Opine!
PC WORLD: Apple deve vender mais de 1 milhão de iPads no dia do lançamento, diz analista
PC WORLD: Apple deve vender mais de 1 milhão de iPads no dia do lançamento, diz analista
Macworld / Reino Unido
13-03-2012
Estimativa leva em conta chegada do tablet a 10 países nesta sexta, 16/3. iPhone 4 foi lançado em cinco países e vendeu 600 mil unidades.
A Apple irá vender mais de 1 milhão de iPads de terceira geraçãonessa sexta-feira (16/3), quando o produto chegará oficialmente às lojas, de acordo com o analista da consultoria Piper Jaffray, Gene Munster. Se isso realmente acontecer, geraria uma renda de 650 milhões de dólares em apenas um dia, presumindo que a média de preço dos tablets é por volta de 650 dólares, conforme apontou o jornalBusiness Insider.
O analista obteve os números a partir dos outros lançamentos do iPad, além da chegada do iPhone 4 ao mercado. Com o iPad original, a companhia de Cupertino vendeu cerca de 300 mil unidades do tablet em seu lançamento, em 2010.
Já na segunda versão do tablet, a restrição no número unidades obrigou a empresa a não abrir a pré-venda do dispositivo até a manhã do lançamento, o que fez com que o estoque se esgotasse rapidamente em algumas revendedoras, fazendo com que o prazo de entrega saltasse de 3 a 5 dias úteis para 2 ou 3 semanas, afirmou Munster. Todavia, a Apple nunca disponibilizou oficialmente o número de vendas do iPad 2 no primeiro dia, provavelmente porque as restrições de estoque tornariam os valores artificialmente baixos.
Nova versão do aparelho conta com tela Retina, conexão 4G e processador gráfico quad-core
Com o iPhone, a Apple alcançou 600 mil unidades durante a pré-venda, um dia antes dos sistemas sobrecarregarem e o serviço precisar ser interrompido. Nos três dias iniciais de comercialização foram vendidas 1.7 milhão de unidades do iPhone 4. Visto que o novo iPad deve começar a ser vendido em 10 países nesta sexta-feira (o iPhone 4 só estava disponível à época de seu lançamento em cinco países), “estamos confiantes de que a empresa irá comercializar mais de 1 milhão de tablets no dia de lançamento”, estimou Munster.
Entretanto, é preciso notar que o analista já se enganou a repeito das vendas do iPad - no lançamento da primeira versão, Munster afirmou que seriam comercializados entre 600 mil e 700 mil tablets durante o primeiro dia de vendas, mais do que o dobro em relação ao número real.
13-03-2012
Estimativa leva em conta chegada do tablet a 10 países nesta sexta, 16/3. iPhone 4 foi lançado em cinco países e vendeu 600 mil unidades.
A Apple irá vender mais de 1 milhão de iPads de terceira geraçãonessa sexta-feira (16/3), quando o produto chegará oficialmente às lojas, de acordo com o analista da consultoria Piper Jaffray, Gene Munster. Se isso realmente acontecer, geraria uma renda de 650 milhões de dólares em apenas um dia, presumindo que a média de preço dos tablets é por volta de 650 dólares, conforme apontou o jornalBusiness Insider.
O analista obteve os números a partir dos outros lançamentos do iPad, além da chegada do iPhone 4 ao mercado. Com o iPad original, a companhia de Cupertino vendeu cerca de 300 mil unidades do tablet em seu lançamento, em 2010.
Já na segunda versão do tablet, a restrição no número unidades obrigou a empresa a não abrir a pré-venda do dispositivo até a manhã do lançamento, o que fez com que o estoque se esgotasse rapidamente em algumas revendedoras, fazendo com que o prazo de entrega saltasse de 3 a 5 dias úteis para 2 ou 3 semanas, afirmou Munster. Todavia, a Apple nunca disponibilizou oficialmente o número de vendas do iPad 2 no primeiro dia, provavelmente porque as restrições de estoque tornariam os valores artificialmente baixos.
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Com o iPhone, a Apple alcançou 600 mil unidades durante a pré-venda, um dia antes dos sistemas sobrecarregarem e o serviço precisar ser interrompido. Nos três dias iniciais de comercialização foram vendidas 1.7 milhão de unidades do iPhone 4. Visto que o novo iPad deve começar a ser vendido em 10 países nesta sexta-feira (o iPhone 4 só estava disponível à época de seu lançamento em cinco países), “estamos confiantes de que a empresa irá comercializar mais de 1 milhão de tablets no dia de lançamento”, estimou Munster.
Entretanto, é preciso notar que o analista já se enganou a repeito das vendas do iPad - no lançamento da primeira versão, Munster afirmou que seriam comercializados entre 600 mil e 700 mil tablets durante o primeiro dia de vendas, mais do que o dobro em relação ao número real.
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