quarta-feira, 9 de abril de 2014

Folha de S.Paulo:Brasil é o 8º país no ranking de ataques cibernéticos


STEFANIE SILVEIRA

Dados divulgados pela empresa de segurança digital Symantec indicam que o Brasil foi o 8º país com mais ataques cibernéticos no mundo, em 2013.

No mundo, o país fica atrás apenas de países como Estados Unidos, China e Índia. Na América Latina, o Brasil é o primeiro no ranking dos que sofreram mais ataques no ano passado.

Setores como de manufatura, construção e serviços profissionais foram os mais atingidos por ataques dirigidos, durante os últimos 12 meses.

Em 2013, houve um aumento de 62% no número de violações de dados em relação ao ano anterior.

Segundo André Carraretto, especialista em segurança digital da Symantec, há um movimento de especialização dos tipos de malware que são criados por hackers.

"Vemos que há menos famílias novas de vírus, mas mais variantes dentro dessas famílias. O vírus fica mais completo e especializado, mas não é um vírus novo."

De acordo com Carraretto, no ano passado, houve um crescimento de 50% na quantidade de variantes dentro de famílias de vírus em comparação a 2012.

SMARTPHONES E TABLETS

O ataque a dispositivos móveis também cresceu em comparação a 2012. Segundo o relatório, 38% dos usuários sofreram ameaças por softwares maliciosos.

De acordo com os dados, 33% de todos os malwares móveis rastreiam os usuários e 20% coletam dados dos aparelhos infectados.

O foco dos ataques em dispositivos móveis é voltado, em sua ampla maioria, ao sistema operacional Android. Segundo Carraretto, a maior quantidade de lojas de aplicativos disponíveis e de pessoas utilizando o sistema é o que atrai o interesse dos hackers.

O relatório da Symantec revela que 90% dos usuários deletam e-mails suspeitos quando estão no computador pessoal. Já quando a mensagem é aberta no celular, apenas 50% deleta o e-mail.

Além disso, no PC, 70% dos entrevistados usavam antivírus. Já no smartphone, somente 35% se protegiam com um aplicativo contra ameaças.

"As pessoas precisam criar esse tipo de conscientização. É preciso se proteger e saber o quão arriscado é não ter cuidado com proteção e privacidade."

INTERNET DAS COISAS

A maior quantidade de dispositivos conectados também diversificou os tipos de ataques maliciosos realizados em 2013. A internet das coisas foi um dos pontos visados por hackers.

Segundo o relatório da Symantec, há registros de ameaças a babás eletrônicas, câmeras de segurança e roteadores em 2013. Também foram simulados ataques a smart TVs e equipamentos médicos confirmando a possibilidade de controlar os dispositivos remotamente.

"Um dispositivo de injeção de insulina automático que seja conectado à rede pode ser hackeado e invadido", explica André Carraretto.

De acordo com o especialista, o mercado ainda é muito novo e as soluções de segurança para os dispositivos ainda estão em processo de criação.

"O ideal é que a pessoa mantenha os dispositivos sempre atualizados, tenha uma senha forte e que seja trocada a cada 60 ou 90 dias, e ainda um firewall."

Além disso, usar antivírus em dispositivos que tenham essa possibilidade auxilia para que o usuário não infecte sua própria rede com ameaças.

IDG Now! Marco Civil: Senado fará três audiências públicas -

IDG Now!:Marco Civil: Senado fará três audiências públicas 

Debates estão previstos para ocorrer nos dias 10, 15 e 22 de abril. O que impedirá a sanção do PL durante a realização da Reunião Multissetorial Global Sobre Governança da Internet, conforme desejo do governo

As Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) acordaram hoje a realizarão três reuniões conjuntas para debater o projeto que regulamenta a internet brasileira, o chamado marco civil da internet (PLC 21/2014). As três audiências estão previstas para ocorrer nos dias 10, 15 e 22 de abril.

Serão convidados para o debate representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), do Comitê Gestor da Internet (CGI), do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal (Sindtelebrasil) e do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec), além de representantes de empresas de telecomunicações, provedores e especialistas.

O Marco Civil (PLC 21/2014) tramita no Congresso com pedido de urgência constitucional e recebeu 41 emendas no Senado. A maioria delas apresentadas pelos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

Quatro emendas de senadores dizem respeito ao artigo do PLC que normatiza o fornecimento a terceiros de dados pessoais, inclusive registros de conexão e acesso a aplicativos da internet. As emendas tendem a deixar essa regra mais clara, para que a população esteja mais atenta a uma possível exposição do internauta.

No artigo 10 do texto aprovado pela Câmara, o PLC dá a “autoridades administrativas” o direito ao acesso a dados cadastrais do usuário, “quando tiverem competência legal para a sua requisição”. Uma das emendas apresentadas pelo senador Aloysio Nunes troca a denominação “autoridades administrativas” por delegado de polícia e Ministério Público. Nas justificativas, o senador diz que o termo "autoridades administrativas" é muito vago e facultaria o acesso a informações pessoais a funcionários de várias instâncias do governo.

A neutralidade da rede – regra que determina tratamento igual para todos os conteúdos que trafegam pela internet – e suas exceções foram alvo de emendas também. No projeto original da Câmara, a regulamentação das exceções que justificam a discriminação de dados cabe à presidente da República, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Tais exceções poderiam estar relacionadas com requisitos técnicos ou com a priorização dos serviços de emergência.

Uma das emendas, obriga a presidente a realizar consulta pública à sociedade brasileira antes de quebrar a neutralidade da rede. A única emenda retirada até agora proibia a exceção da neutralidade de forma integral.

Outra emenda, de autoria do senado Cristovam Buarque (PDT-DF), sugere que, além das duas hipóteses de exceção prevista no texto, seja acrescentada a demanda de escolas públicas por prioridade no recebimento de conteúdos.

A intenção do governo era a de ter o Marco Civil aprovado no Senado, sem alterações, a tempo de ser sancionado pela presidente Dilma durante a realização da Reunião Multissetorial Global Sobre Governança da Internet (#netmundial), programada para os dias 23 e 24 de abril de 2014, em São Paulo. Com uma audiência sendo realizada no dia 22 de abril, o Senado frustra os planos do Planalto.

BABOO:Microsoft cria área de Justiça e Segurança Pública no Brasil

BABOO:Microsoft cria área de Justiça e Segurança Pública no Brasil 

Segurança Pública: projeto já foi implantado
em sete países
A Microsoft anunciou nesta terça-feira (8), durante a feira internacional de defesa e segurança Laad, que será realizada até quinta (10) no Rio de Janeiro, a criação de uma área de Justiça e Segurança Pública no Brasil. A divisão tem como objetivo oferecer softwares e produtos de TI (tecnologia da informação) que ajudem em diversas esferas do governo.




“Assim como já vemos acontecer no ambiente empresarial, as novas tendências do mercado de TI vão ampliar o horizonte de atuação de governos, contribuindo para a melhoria de serviços atrelados ao desenvolvimento econômico e social do país”, afirmou o presidente da Microsoft Brasil, Mariano de Beer. Projetos similares já foram implantados em sete países, como EUA, Rússia, Alemanha e França.

Em New York, por exemplo, a empresa criou um sistema chamado Domain Awareness System (DAS, algo como “sistema de consciência de espaços”), que foi desenvolvido em parceria com a polícia local e cruzava informações de câmeras de segurança, leitores de placas de carro, detectores de radiação, ligações de emergência e históricos criminais, entre outros dados.

“Na área de segurança pública o exemplo de Nova York mostra como a tecnologia pode contribuir para combater o crime e proteger os cidadãos”, comentou de Beer. No Brasil, a empresa já fechou parceria com Motorola Solutions, Vivo/Telefônica, Genetec e Esri. Cada uma vai ceder algum tipo de serviço, como sistemas de radiocomunicação e de vídeo-monitoramento.

O responsável pela área no país é o coronel aposentado da Polícia Militar (PM) de São Paulo Alfredo Deak. “Muitas operações são comprometidas pela fragmentação das informações fornecidas por sistemas de controle incapazes de oferecer um panorama completo da situação”, declarou. “O objetivo da Microsoft é apoiar governos para que essa deixe de ser uma barreira e ampliem o nível de segurança oferecido aos cidadãos.” Não foi divulgada uma previsão de início das operações da área.

Cio: Dez itens devem ser avaliados antes da migração para a nuvem

Chris Poelker


Todos são relevantes para saber se cloud faz sentido para a sua empresa
Muitas empresas e agências governamentais estão se movendo em direção a computação em nuvem. Um dos principais benefícios da nuvem é a sua capacidade para a terceirização da infraestrutura e da gestão de aplicações complexas e serviços de dados, permitindo que os gerentes de data centers adquiram ciclos de computação e capacidade de armazenamento de uma forma mais granular, sob demanda. Em vez de gastar capital a granel com grandes servidores e arrays de armazenamento, você pode comprar tempo de computador com base no uso real de ciclos de CPU e a quantidade de gigabytes ou terabytes utilizados no armazenamento.

Em essência, a nuvem muda a sua estrutura de custos e gestão de TI a partir da compra de equipamentos, contratação de profissionais e operação de data centers internos para um paradigma orientada a serviços em que você compra apenas o que você precisa quando você precisa. Torna-se problema de outra pessoa certificar-se que tudo está seguro, disponível e confiável.

No entanto, há sempre vantagens e desvantagens em entregar o controle de sua TI para outra pessoa. Você precisa ter certeza de que vale a pena, e que funciona.

Aqui estão dez itens para verificar antes de adotar a nuvem:

1) O contrato é bom o suficiente para protegê-lo, não importa o que acontecer com o fornecedor nuvem?

2) O que acontece se e quando o provedor falhar?

3) Como você pode mudar de fornecedores e mover os dados se quiser deixar o serviço?

4) Você conhece seus atuais custos internos, e vai migrar para a nuvem para reduzi-los?

5) Existe alguma flexibilidade na capacidade de escolher produtos de fornecedores específicos, ou você está preso ao que é oferecido?

6) Se o seu desejo é a terceirização de armazenamento, existem preocupações com o desempenho?

7) Se houver preocupações, existem garantias?

8) E quanto à segurança dados e à criptografia?

9) Se você estará em um ambiente multi-tenant, haverá algum isolamento lógico ou físico?

10) Quais aspectos de confiabilidade estão implementados e disponíveis? Existe uma escala baseada em custo RAS para confiabilidade, disponibilidade, escalabilidade, ou todo mundo tem a mesma solução?

Tudo isso é importante para começar a avaliar se a computação em nuvem faz sentido para a sua organização.

Folha de são paulo: Microsoft disponiliza Office de graça para iOS e Android nesta terça-feira




Usuários dos sistemas de dispositivos móveis iOS e Android podem baixar o Microsoft Office Mobile gratuitamente nesta terça-feira.

A empresa disponibilizou o pacote de programas para download sem custos. É possível usar o aplicativo tanto para abrir arquivos com extensões do Office quanto para criar novos documentos.

Para usar o Office Mobile o usuário precisa criar uma conta no OneDrive, serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft. Os arquivos criados em tablets e smartphones ficam armazenados na nuvem do usuário e podem ser sincronizados entre diversos dispositivos.

Na última semana, a versão do pacote Office para iPad alcançou mais de 12 milhões de downloads, segundo informações da Microsoft. A empresa publicou uma imagem comemorando o feito em sua conta oficial do Twitter.


IDG Now: Google quer que o Glass seja uma ferramenta de trabalho moderna



Empresa anunciou novo programa Glass at Work, que visa levar o acessório futurista para uso profissional em empresas, hospitais e outras aplicações relacionadas.

O Google anunciou nesta terça-feira, 8/4, um novo programa chamado Glass at Work que é feito para mostrar o uso do acessório em aplicações mais práticas.

“Se você é um desenvolvedor que está criando software para empresas dos EUA, adoraríamos a sua ajuda para construir o futuro do Glass at Work”, afirma a gigante de buscas em um post recente no Google Plus.

Até o momento, o Google tentou demonstrar o apelo do Glass junto aos consumidores com recursos como navegação, videochamada, e fotografias. Mas ainda não está claro se o aparelho terá apelo junto ao grande público. 

No momento, o Glass ainda está na fase beta que exige um convite especial e um investimento de 1.500 dólares pelo protótipo Explorer. Além disso, não há como fugir totalmente do visual geek do Glass graças ao acessório ocular no estilo ciborgue no canto esquerdo.

Mesmo com o Glass ainda não sendo um grande hit, suas aplicações para empresas parecem bem amplas. Vários hospitais e clínicas médicas nos EUA já equipam os médicos com o Glass para ter informações em reais sobre um paciente e visualizações em tempo real durante uma cirurgia, por exemplo – no Brasil também já houve experiências nesse sentido.


Algumas equipes da NBA estão usando o Glass para ajudar os treinadores a visualizarem o desempenho de alguns jogadores durante os treinos e para permitir que os torcedores vejam o jogo pelo ponto de vista do jogador. 

Uma vez que você começa, é fácil imaginar todos os tipos de aplicações corporativas para o Glass. Motoristas de limosines e táxis poderiam usar o Glass para navegação em tempo real, para receber notificações para buscar passageiros, assim como informações importantes sobre o carro.

A Schlumberger, uma empresa de serviços para petrolíferas, está usando o Glass para mostrar checklists para os técnicos de campo. Mecânicos poderiam usar o Glass para recursos parecidos, e talvez no futuro possam até fotografar uma parte e fazer o seu pedido de forma automática.

Mesmo que o Glass não consiga ser o hit entre os consumidores que o Google espera, ele poderá viver nos hospitais, campos de petróleo, locais de trabalho, entre outros lugares.


INFO:Segundo Hollywood, Megaupload causou US$ 550 bilhões em danos com pirataria

INFO:Segundo Hollywood, Megaupload causou US$ 550 bilhões em danos com pirataria

A Associação Cinematográfica dos Estados Unidos (MPAA, na sigla em inglês) calcula que o portal de internet Megaupload, já fechado, causou mais de US$ 550 bilhões em danos com a distribuição não autorizada de filmes e programas de televisão.

Kim Dotcom, fundador do MegaUpload
As empresas Twentieth Century Fox, Disney, Paramount, Universal City Studios, Columbia Pictures e Warner Bros abriram um processo no Tribunal no Distrito Federal do leste da Virgínia contra o Megaupload, o qual acusam de pirataria.

O processo da MPAA se soma à complicada batalha legal que o empresário alemão Kim Dotcom enfrenta desde a operação policial contra a pirataria na internet, comandada pelo FBI (Polícia Federal americana), na mansão que alugava nos arredores da cidade neozelandesa de Auckland em janeiro de 2012.

Dotcom está em liberdade condicional na Nova Zelândia à espera do início de seu julgamento por extradição aos Estados Unidos, previsto para julho.

"Quando o Megaupload.com foi fechado em 2012 pelas autoridades americanas era, segundo todas as estimativas, o maior e mais ativo site de internet do mundo na infração de conteúdo criativo", afirmou o vice-presidente da MPAA, Steven Fabrizio.

"O conteúdo infringido pelo Megaupload e seus afiliados estava disponível em pelo menos 20 idiomas e dirigido a uma audiência global", disse Fabrizio, e acrescentou que "segundo a acusação do governo, o site teve mais de US$ 175 milhões em lucros criminosos".

O prejuízo causado aos titulares dos direitos autorais de propriedade intelectual dos conteúdos distribuídos pelo Megaupload.com chegou a mais de US$ 550 bilhões, de acordo com a MPAA.

De acordo com Fabrizio, que é também o assessor legal da MPAA, o sistema de incentivos de Megaupload recompensava os usuários pelo download do conteúdo mais popular do site, que consistia quase sempre de filmes, programas de televisão e de outros conteúdos comerciais roubados.

"O Megaupload pagava aos usuários sobre a base de quantas vezes outras pessoas faziam download de conteúdo e só pagava quando as infrações chegavam a 10.000", acrescentou.

INFO:Objetivo do 'Twitter cubano' não era ação contra governo, diz USAID.



A rede social criada como uma forma de Twitter em Cuba não foi concebida para fomentar a dissidência contra o governo comunista de Havana, disse nesta terça-feira o chefe da agência norte-americana por trás da iniciativa.


O administrador da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês), Rajiv Shah, compareceu diante de uma subcomissão do Senado para discutir os 20 bilhões de dólares do orçamento da agência, mas alguns dos questionamentos tiveram como foco a rede social ZunZuneo lançada pela Usaid em Cuba em 2010.

Na semana passada, uma extensa reportagem da agência Associated Press afirmou que o ZunZuneo, que tomou o nome de gíria cubana para o piar (tweet) de um beija-flor e é semelhante à rede Twitter com sede nos Estados Unidos, tinha sido criado como uma ferramenta para a mobilização de manifestações em Cuba.

Patrick Leahy, democrata do Estado de Vermon que preside a subcomissão, definiu o ZunZuneo como uma "ideia fútil" que deixava em grande risco o norte-americano Alan Gross, de 64 anos, que está cumprindo uma sentença de 15 anos de prisão em Cuba depois de ser preso em 2009, enquanto trabalhava para a Usaid lá.

Segundo a AP, o plano da Usaid previa iniciar o ZunZuneo com tópicos de discussão não-controversos, como esportes, música clima, e depois seus operadores introduziriam a política assim que a rede tivesse estabelecido um número considerável de seguidores. Eles esperavam, por fim, utilizá-la para "renegociar o equilíbrio de poder entre o Estado e a sociedade", de acordo com um documento da Usaid citado pela AP.

Shah afirmou que o ZunZuneo não tinha a intenção de atrapalhar o governo cubano e estava em conformidade com a política da Usaid de melhorar a comunicação no país, inclusive por meio de uso da Internet, sendo semelhante aos programas que mantém em outras partes do mundo.




IDG Now: Microsoft diz trabalhar para Xbox One ser compatível com games do Xbox 360



No entanto, executivo diz que processo para compatibilidade reversa é mais difícil do que o esperado.
No fim das contas, a Microsoft pode acabar realmente trazendo a tão esperada compatibilidade reversa ao Xbox One. Com isso, os gamers poderiam curtir os títulos do Xbox 360 no console mais recente da fabricante.

Entrevistado pelo Kotaku durante a conferência Build, o diretor de desenvolvimento do Xbox One, Frank Savage, falou sobre os planos da companhia para essa compatibilidade. “Existem (planos), mas ainda não terminamos de pensar neles, infelizmente. Acontece que é difícil emular coisas do PowerPC no X86. Não há nada para anunciar, mas adoraria ver isso acontecer.”
Será?

Não apostaria na chegada desse recurso ao Xbox One. É fácil para a Microsoft dizer que está trabalhando em algo e deixar as pessoas animadas, mas é muito mais difícil executar a ideia. Até a Apple, quando mudou do PowerPC para processadores Intel – como a Microsoft fez quando foi do Xbox 360 para o One – se negou a atualizar a shell Classic usada para emular o OS9.

A compatibilidade reversa é muito mais complicada do que parece, pelo fato de que cada console é construído a partir de partes muito específicas e feito para rodar de uma maneira específica. Não é que seja que não possa ser feito, mas é muito trabalho para um recurso que a maioria dos gamers não usam.



Mas, pensando que a Microsoft realmente faça isso e traga a compatibilidade reversa ao Xbox One, provavelmente será em uma dessas duas formas: extremamente limitada (como acontece com a emulação do Xbox 360 para o Xbox original) ou via streaming pela web (como a Sony planeja fazer com o PS4).



Folha de S.Paulo:Twitter anuncia redesenho das páginas de perfil dos usuários

 Folha de S.Paulo:Twitter anuncia redesenho das páginas de perfil dos usuários

O Twitter anunciou nesta terça (8), por meio de um post em seu blog oficial, um redesenho em suas páginas de perfil, que está disponível imediatamente aos novos usuários e deverá ser disponibilizada para os usuários antigos de modo gradual, nas próximas semanas.

O novo design fez com que a rede ficasse mais parecida com os perfis do Facebook, incluindo uma foto de perfil quadrada à esquerda e uma fotografia "pôster" acima –além de três colunas, sendo a central, em que aparecem os tuítes, mais larga que as outras.
Reprodução/Twitter 

Novo design dos perfis no Twitter, a exemplo do músico e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil

Novas funcionalidades também foram lançadas junto com o formato. Agora, tuítes que tiveram mais engajamento aparecerão com destaque, maiores que os outros. Os usuários também poderão selecionar alguns tuítes para aparecerem no topo da página.

Para quem navega na página de outra pessoa, será possível filtrar o tipo de conteúdo a ser exibido: fotos, vídeos ou apenas texto, por exemplo.

Folha de S.Paulo:Samsung reduz estimativa de faturamento e foca em smartphones baratos -


A Samsung Electronics disse nesta terça-feira (08) que está a caminho de divulgar o segundo trimestre consecutivo de queda no seu faturamento, diante da pressão cada vez maior sobre as margens de smartphones exercida por rivais chineses mais baratos.

A empresa está contando com a quinta versão de seu carro-chefe, o smartphone Galaxy S5, que começará a ser vendido mundialmente no dia 12 de abril, para corrigir o curso da empresa e provar a sua capacidade em se manter como uma inovadora de ponta.

O Galaxy S5, no entanto, já teve um começo fraco no mercado doméstico da Samsung, com o lançamento na Coreia do Sul sendo atrapalhado por uma suspensão temporária das vendas de operadoras celulares locais e críticas de que o aparelho não possui novos recursos chamativos.

Evidenciando os desafios, a Samsung definiu o preço de lançamento do S5 cerca de 10% abaixo do preço inicial do S4, mesmo não havendo expectativa de que sua principal rival, a Apple, atualize sua linha de produtos até setembro.

A Samsung também reduziu os gastos com marketing para manter as margens estáveis. Os resultados trimestrais completos devem ser divulgados até 25 de abril.
Albert Gea - 23.fev.14/Reuters

Três aparelhos Galaxy S5, topo de linha de Samsung, durante a Mobile World Congress, em Barcelona.

G1: Prefeituras começam a usar app para receber reclamação de cidadãos


Helton Simões Gomes

Curitiba já recebe pedidos; até o fim de abril, Teresina e Cuiabá também.

Em uma semana, 130 demandas foram enviadas e 9 já foram resolvidas.
Aplicativo para iPhone e iPad, Colab começa a ser
usada por prefeituras para coletar reclamações de
cidadãos 

Reclamar de algum problema na cidade via aplicativo instalado no smartphone e receber um posicionamento da prefeitura já é algo que ocorre em uma capital brasileira e está prestes a funcionar em outras duas.

Na semana passada, a prefeitura deCuritiba(PR) e o app Colab firmaram uma parceria. Assim, as reclamações e sugestões registradas no sistema do programa são direcionadas diretamente ao poder público, e o cidadão acompanha a resolução do problema.

De acordo com o Colab, ainda esse mês outras duas capitais, Teresina (PI) e Cuiabá (MT), e a cidade de Rondonópolis, também em Mato Grosso, começarão a utilizar a ferramenta. Além disso, há negociação com outras 50 cidades.

Alguns municípios já utilizavam o Colab como um canal informal de contato, mas agora elas começam a institucionalizar o aplicativo, tornando-o um meio oficial de levar pleitos ao poder público.

"A gente busca fazer gestão colaborativa: uma gestão da cidade em que as prefeituras procurem a colaboração do cidadão no dia-a-dia", explica Gustavo Maia, um dos sócios fundadores do Colab.

Em 2013, o Colab derrotou israelenses e norte-americanos e foi eleito o melhor aplicativo urbano do mundo. Presente na web ou sob a forma de app (para Android e iOS), o Colab permite que os cidadãos fiscalizem ou avaliem serviços e instalações públicas ou ainda que proponham alterações neles.

Melhor do mundo
O Colab nasceu como uma rede social onde comunidade podia apontar a existência de um buraco em uma rua ou a iluminação deficiente de um local. Com a parceria com uma prefeitura, essas queixas são direcionadas diretamente ao departamento responsável.

Segundo Gina Paladina, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, é preciso "ousadia coletiva" da administração pública para levar o tradicional "Fale Conosco" para o mundo dos aplicativos, "porque é uma solução sistêmica".

Em uma semana de funcionamento, mais de 130 solicitações haviam sido encaminhadas à prefeitura pelo Colab, das quais 40 foram destinadas ao departamento responsável pela resolução do problema e nove, resolvidas.
Aplicativo para aparelhos Android, Colab começa a
ser usado por prefeituras para coletar reclamações
de cidadãos (Foto: Divulgação/Google)

Inteligente
"O Colab é um sistema inteligente porque já faz a triagem por tema e além disso trabalha num sistema de georeferenciamento", explica Paladina.

Focada em criar um ambiente para novos negócios florescerem, a Agência Curitiba de Desenvolvimento é um dos órgãos da administração municipal envolvidos no projeto de transformação da capital paranaense em uma cidade digital, no qual a participação dos cidadão via aplicativo é uma de suas ações.

As postagens no Colab já são classificadas em alguma área abrangida pela administração municipal, como saúde e educação, e são automaticamente localizadas dentro da cidade. Para Paladina, isso é fundamental. "Se há uma concentração muito grande de demandas de saúde em um local, além de ter uma resposta para essa reclamação, é bom ver o que ocorre lá", exemplifica Paladino.

Em Curitiba, o sistema chega a gerar um protocolo para que os cidadãos acompanhem o andamento da solução do problema. Operará por seis meses até que sua permanência seja decidida. As reclamações sobre a capital paranaense podem ser feitas diretamente na página da prefeitura de Curitiba no Facebook.