segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

UOL: Adoção de internet 4G no Brasil ainda fica longe da previsão da Anatel


Ana Ikeda


Luana Cruz/UOL
A rede 4G, de internet móvel ultraveloz, chegou ao Brasil em 30 de abril pelas operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo nasseis cidades-sede da Copa das Confederações. Na ocasião, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) projetou que até o final do ano existiriam cerca de 4 milhões de usuários da rede. No entanto, foram habilitados até outubro (dado mais recente) 730,57 mil terminais de quarta geração -- cada um deles corresponde a um eletrônico conectado.

A previsão já tinha sido classificada como "irreal" em agosto passado pela consultoria Teleco, que rebaixou a expectativa para 1 milhão de usuários - nem esse número mais conservador foi atingido.

Voltada especificamente para o tráfego de dados, a rede 4G permite conexão de internet que pode chegar a 50 Mbps (Megabits por segundo), cerca de 50 vezes a velocidade utilizada em planos 3G convencionais, de 1 Mbps. Para acessá-la, é necessário ter um smartphone, tablet ou modem compatível com a tecnologia.

Ritmo lento
A necessidade de comprar um aparelho com suporte à tecnologia é um dos entraves para a expansão do 4G. A opção mais "barata" de smartphone, por exemplo, custa R$ 1.000.

Além do preço alto dos dispositivos, as operadoras afirmam enfrentar dificuldade para instalar antenas para ampliar a oferta do serviço. De acordo com o Sinditelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal), seriam necessárias mais de 10 mil antenas -- atualmente o país conta com 60 mil delas.

Mas, na avaliação de Ruy Bottesi, presidente da AET (Associação dos Engenheiros de Telecomunicações), a questão das antenas é "uma boa desculpa" que acoberta a falta de investimento das empresas na expansão da rede de quarta geração.

"O 4G não avança porque as próprias operadoras não injetam o volume de investimento necessário para a expansão do sistema. Isso porque ainda é o momento do 3G para elas. Os smartphones começaram a baratear neste ano e muitos usuários novos estão entrando na rede agora. Portanto, o interesse das empresas está ainda na expansão do 3G", considera Bottesi.

O especialista também considera um equívoco o cronograma de expansão da rede estar atrelado aos eventos esportivos (Copa das Confederações e Copa do Mundo 2014). Isso porque estrangeiros que virão ao país para a Copa usam celulares em outra frequência de 4G (incompatível com a opção nacional), enquanto o brasileiro enfrenta o alto preço dos aparelhos. "Portanto, tudo indica que a rede continuará quase vegetativa por um imbróglio que o próprio governo criou."

Uma "ajuda" para essa expansão será a licitação da faixa de 700 Mhz (Megahertz) – atualmente, a rede opera na frequência de 2.500 Mhz. A faixa "mais baixa" é a mais usada em 47 países (os Estados Unidos está entre eles) e requer investimento menor em infraestrutura para ser instalada. Além disso, para brasileiros que viajam ao exterior, ficaria mais fácil (e mais barato) adquirir aparelhos compatíveis com a faixa.

Porém, os 700 Mhz atualmente estão ocupados pelo sinal da TV aberta. Falta ainda concluir a transição para a TV digital, operação conhecida como "limpeza de faixa", para ela poder ser usada para o 4G. A Anatel já aprovou a destinação da faixa para a rede, mas ainda não elaborou o edital do leilão dela.

COMO FUNCIONAM AS FAIXAS DE FREQUÊNCIA DO 4G


As faixas de frequência funcionam tal qual uma fita métrica, cada pedaço dela entre 2.500 Mhz a 2.690 Mhz é destinada a uma operadora. No caso brasileiro, há subfaixas específicas só para download e upload, além de uma intermediária onde as duas tarefas ocorrem. Exemplo: a subfaixa P é usada por uma operadora para upload de dados de 2.500 a 2.510 Mhz. Essa mesma operadora usa a subfaixa de 2.620 a 2.630 Mhz para download dos dados

Rede instável
Em maio, logo após o início da operação do 4G nas seis cidades-sedes da Copa das Confederações, o UOL Tecnologia avaliou a velocidade e cobertura da internet móvel ultraveloz. Os testes ocorreram em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

ACOMPANHE OS TESTES EM CADA CIDADE:

A velocidade máxima atingida com o 4G durante os testes foi um pico de 70 Mbps (megabits por segundo), registrada no bairro de Boa Viagem, em Recife. A velocidade mínima de download registrada foi nas proximidades do Estádio Nacional, em Brasília, com 0,6 Mbps.

Para tarefas comuns, pouca diferença
Para comparar o desempenho da novidade em relação ao 3G, simulamos tarefas comuns dos usuários de smartphones e quanto tempo demoravam nos dois tipos de redes. Entre elas, estava acessar notícias, assistir a um vídeo, usar o Skype, postar status no Facebook e Twitter e publicar uma foto no Instagram. Além disso, foram feitas tarefas mais pesadas, como baixar um jogo de 148 MB e uma foto de 10 MB do e-mail.

Quanto mais simples as atividades, menor foi a diferença de tempo entre o 3G e o 4G. Portanto, a adoção da nova tecnologia não compensa tanto para quem não faz uso intenso da internet nos smartphones (em geral, usuários acostumados a visitar sites via navegador ou checar atualizações em redes sociais).

TAREFAS SIMPLES: DIFERENÇA DE TEMPO DO 4G PARA O 3G

Postar foto no Facebook/ Postar no Twitter/ Publicar no Instagram/ Acessar notícia do UOL

Belo Horizonte - Praça da Savassi - 22s mais rápido/ 3s mais rápido/ Igual/ 2s mais rápido
Brasília - Estádio Nacional - 1s mais devagar/ Igual/ 2s mais rápido/ 1s mais rápido
Fortaleza - Av. Beira Mar - 3s mais rápido Igual 16s mais rápido 6s mais rápido
Recife - Bairro de Boa Viagem - 5s mais rápido/ 1s mais rápido/ 4s mais rápido/ 1s mais devagar
Rio de Janeiro - Praia de Copacabana - 19s mais rápido/ 2s mais rápido/ 8s mais rápido/ 1s mais rápido
Salvador - Bairro Rio Vermelho - 3s mais rápido/ 1s mais devagar/ 2s mais devagar/ 3s mais rápido

Testes em São Paulo
O UOL Tecnologia testou, também em maio, o 4G em quatro pontos de São Paulo (capital). Embora a tecnologia tivesse implantação obrigatória na cidade exigida apenas em dezembro deste ano pela Anatel, a Claro e a Vivo se adiantaram à exigência.

A rede atingiu um pico de velocidade de download de 31 Mbps (megabits por segundo). No entanto, o 4G em São Paulo mostrou que ainda é instável e, para o usuário ter uma conexão de internet constante, precisa ainda se conectar também às redes 3G e 3G+ das operadoras.

Como não há um "mapa oficial" de onde o novo serviço está disponível, o usuário tenta a sorte e vai alternando entre essas redes de banda larga móvel.


FONTE: Ikeda, Ana . "Adoção de internet 4G no Brasil ainda fica longe da previsão da Anatel." UOL: Adoção de internet 4G no Brasil ainda fica longe da previsão da Anatel. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/16/sete-meses-depois-4g-esta-longe-do-numero-de-usuarios-previsto-pela-anatel.htm#fotoNav=21 (accessed December 16, 2013).

Portal Fator Brasil: Inclusão digital muda a vocação do município de Tauá, no sertão cearense



Antes baseada na agricultura familiar, cidade de Tauá vem apoiando seu desenvolvimento social na implantação de projetos de capacitação em TI; ONG Instituto Quinamuiú, parceria da Microsoft, é um exemplo na formação de novos talentos na área.

Município nordestino melhor classificado no Índice Brasil de Cidades Digitais, Tauá, localizado a 370 km de Fortaleza e com apenas 55 mil habitantes, conseguiu promover uma verdadeira revolução na vida da população, principalmente dos jovens, maiores beneficiados com a forte inclusão digital iniciada em 2006. Intitulado Município Digital, o programa é fruto de uma parceria entre a Prefeitura e o Ministério das Comunicações, contemplando quatro pilares: Conectividade, Capacitação, Inovação e Empreendedorismo. Aproximadamente 4 mil jovens já foram capacitados desde o ano passado, graças a uma parceria da ONG Instituto Quinamuiú com o programa Microsoft YouthSpark, criado há pouco mais de um ano pela gigante mundial da tecnologia.

Aproveitando a vocação da juventude de Tauá para a área de TI e com foco na formação de novos talentos, a ONG Instituto Quinamuiú, criada em 2010, trabalha na capacitação contínua de jovens, incluindo-os no mercado de trabalho, fomentando o progresso das micro e pequenas empresas da região e atraindo novos investimentos. Em 2012, a ONG recebeu o equivalente a US$ 100 mil em licenças Microsoft. Assim, diversos cursos gratuitos são oferecidos na ONG, utilizando programas como o Visual Studio, Windows e o pacote Office.

Iniciativa global gerada por meio de parcerias com governos, entidades sem fins lucrativos e empresas, o YouthSpark inclui uma série projetos voltados para o potencial dos jovens e suas necessidades de crescimento pessoal e profissional, como os Centros de Inovação – Microsoft Innovation Center (MIC), o Students do Business (S2B), o Innovate for Good, a ImagineCup e o programa de doação de softwares.

Elvis Gonçalves, Coordenador de projetos do Instituto Quinamuiú, revela a importância da parceria para a cidade: “A doação de softwares e licenças da Microsoft possibilitou a criação de cursos de informática básica e profissionalizantes, ampliando a possibilidade de uma rápida geração de emprego e renda. Hoje, os alunos vêm se formando na universidade e já até criaram cooperativas de desenvolvimento de softwares. Escolas particulares e empresas locais estão preferindo desenvolver soluções na própria Tauá, em vez de Fortaleza”, afirma Elvis .

Um bom exemplo disso é o de Àquilas Cavalcanti, de 19 anos de idade. Ele está criando programas para o comércio local, além de ter desenvolvido um sistema que automatizou as informações da Secretaria de Saúde de Tauá. “Graças ao curso de informática feito em Tauá, em 2012, percebi as oportunidades que poderiam surgir com a dedicação na área. Hoje, estou no Instituto Federal do Ceará (IFCE) cursando Telemática e trabalho criando meus próprios projetos”, afirma Àquilas, que também já cria aplicativos para tablets e faz parte de uma associação que desenvolve tecnologias para a melhoria da qualidade de vida na região, a ADETT – Associação de Desenvolvimento Tecnológico de Tauá.

As mudanças trazidas pelo uso da tecnologia no município de Tauá não contemplam apenas os jovens. Hoje, 86% da população tem acesso à internet, tanto na zona urbana como na rural. “Cursos são oferecidos também para os mais velhos e até deficientes, como no caso do curso de Windows voltado para cegos”, pontua Elvis, que ressalta a vontade de muitos jovens de permanecerem trabalhando na cidade: “Tenho a satisfação de ter exemplos como o do professor Tiago, de Informática para o Trabalho. Saiu daqui e foi para São Paulo participar da capacitação Innovate for Good, da Microsoft. Voltou e hoje dá aulas aqui no Instituto”, conclui Elvis.

Assim, em meio ao semiárido cearense, Tauá se destaca nacionalmente sendo um exemplo de inovação para as pequenas e grandes cidades do Brasil, buscando novos caminhos e ampliando as possibilidades para toda a população com a soma de esforços dos diversos setores da sociedade. Até 2020, a cidade planeja tornar-se um Centro Universitário voltado para a Tecnologia da Informação, com cursos de graduação e mestrado na a área de TI.

Perfil da Microsoft Brasil - Fundada em 1989, a Microsoft Brasil possui 8 escritórios em todo o País e gera localmente oportunidades diretas na área de tecnologia para mais de 18 mil empresas e 424 mil profissionais. Nos últimos dez anos, a empresa investiu mais de R$ 167 milhões em projetos sociais, levando tecnologia a escolas, universidades, ONGs e comunidades carentes. É uma das 110 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975, empresa líder mundial em software, serviços e soluções que ajudam empresas e pessoas a alcançarem seu potencial pleno.

Fonte: "Portal Fator Brasil." Portal Fator Brasil. http://www.revistafatorbrasil.com.br/ver_noticia.php?not=254170 (accessed December 16, 2013).

Olhar Digital: Profissionais de TI pedem aumento salarial e participação nos lucros


Os trabalhadores de TI de São Paulo e região metropolitana -- que nos últimos nove anos tiveram reajuste acima da inflação -- definem amanhã o aumento salarial e as principais reivindicações que serão levadas à negociação coletiva para 2014. Esta será a última assembleia da categoria, que já teve outras 11 reuniões este mês em regionais do Estado.

Com abrangência de mais de 110 mil trabalhadores, a campanha salarial da categoria de TI paulista foi lançada no dia 23 de novembro. O Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação (Sindpd) quer para 2014, além do aumento real, a ampliação da obrigatoriedade de apresentação de proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e do Vale Refeição para todas as empresas.

As principais reivindicações já tiveram alterações em 2013. Antes, apenas empresas com mais de 50 funcionários precisavam apresentar proposta de PLR e o Vale-refeição era obrigatório a profissionais com jornada de oito horas que trabalhassem em firmas com mais de 100 de empregados. A partir de 2013, a obrigatoriedade de PLR passou para companhias com mais de 40 profissionais e o VR passou a valer também para empresas com mais de 50. A expectativa agora é a de que a ampliação valha independentemente do quadro de funcionários.

O crescimento contínuo do setor será levado em consideração na hora de negociar, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação (Sindpd), Antonio Neto. “Com a economia crescendo menos, as negociações estão resultando em aumentos que não superam a inflação. O setor de TI, porém, vem apresentando expansão de mais de 10% anualmente de acordo com dados das consultorias da área, o que deve refletir na ampliação dos benefícios e no reajuste salarial da categoria”, afirma.

A participação dos empresários em relação à capacitação dos profissionais também será novamente discutida na negociação. “Vamos colocar na mesa mais uma vez a questão do subsídio à qualificação do trabalhador de TI. Os valores de cursos de especialização na área não condizem com a remuneração do trabalhador. Por isso, queremos ter determinado na nossa convenção coletiva a obrigatoriedade das empresas auxiliarem seus funcionários a se capacitarem”. 

A Assembleia será realizada às 9h de amanhã na sede do Sindpd, localizada à Avenida Angélica, nº25, no bairro Santa Cecília, em São Paulo. São esperados cerca de 500 trabalhadores e, se aprovada, a pauta será apresentada ao Sindicato Patronal e a negociação da proposta começa em janeiro.

Fonte"Profissionais de TI pedem aumento salarial e participação nos lucros." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/profissionais-de-ti-pedem-aumento-salarial-e-participacao-nos-lucros/39371 (accessed December 16, 2013).

Folha de S.Paulo: Sistema operacional da Microsoft entra no radar dos criadores de apps


Demorou, mas o Windows Phone parece ter entrado no radar de quem desenvolve aplicativos.

Lançada em 2010, a plataforma ainda apresenta números modestos ante a concorrência (tem cerca de 160 mil apps contra mais de 1 milhão da App Store e do Google Play), mas algumas das ausências importantes foram sanadas.

Só recentemente Waze, Instagram e Vine foram acrescentados à lojinha de apps do Windows Phone. Para o ano que vem são esperados Flipboard, Plex e Mint, além de jogos como "Talking Tom" e "Fifa 14".

Apesar da interface elogiada e dos bons recursos, a falta de aplicativos sempre foi considerada o maior obstáculo para o sistema da Microsoft.

Em agosto, Nick Landry, um desenvolvedor de apps dos EUA, fez um levantamento com os 100 aplicativos mais populares (jogos excluídos) na App Store, da Apple, que também estavam disponíveis para Windows Phone. A loja da Microsoft tinha 64 deles.

Recente pesquisa da consultoria Strategy Analytics mostra o crescente interesse dos desenvolvedores. A empresa perguntou a 1.600 deles em quais plataformas trabalhariam em 2014: 32% apontaram o Windows Phone (em 2013, eram 16%).

O número ainda é pequeno frente ao Android (84%) e iOS (68%), mas o crescimento do Windows Phone, que vai dobrar sua fatia, é o maior entre todos.

A maior parte desses profissionais afirmou que a principal razão para oferecer suporte a um sistema operacional é a base de usuários. Nesse sentido, a estreita relação entre Nokia e Microsoft parece finalmente render frutos.

Segundo a consultoria IDC, o Windows Phone ficou com 3,6% do mercado mundial -no mesmo período de 2012 tinha 2%. Em um ano, porém, as vendas de aparelhos com o sistema cresceram 156%. Sozinha, a Nokia respondeu por mais de 90%.



Fonte: Romani, Bruno. "Folha de S.Paulo." Folha online. N.p., n.d. Web. 16 Dec. 2013. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/12/1385329-sistema-operacional-da-microsoft-entra-no-radar-dos-criadores-de-apps.shtml.

Folha de S.Paulo: 'Sociabilidade' do brasileiro propicia crimes virtuais, diz empresa; prejuízo aumenta


Você faz uma busca na web por Instagram e esbarra com um aplicativo chamado InstLike, que promete dar milhares de seguidores e de "curtidas", de graça --basta inserir usuário e senha. O golpe, divulgado pela Symantec no mês passado, pode parecer evidente, mas atingiu 100 mil usuários da rede social.

Parte deles foi além e deu dinheiro ao hacker russo pelo "serviço". Esse tipo de caso, junto com estudos realizados pela empresa, levaram à elaboração de projeções do que deve acontecer no ano que vem no cibercrime. E o cenário não é animador.

"Os criminosos identificaram claramente essa complacência e vão entrar forte nesse segmento, mas apps falsos são só uma das brechas", diz Otto Stoeterau, especialista de segurança da Symantec.

A sociabilidade on-line do brasileiro facilita a ação de hackers, que usam aqui técnicas mais rudimentares, segundo a empresa.

Em vez de artifícios complexos como o "ransomware", que sequestra o PC e pede resgate em dinheiro para liberá-lo e está em ascensão no Oriente Médio, os bandidos apostam que o internauta daqui vá clicar em links falsos, compartilhados em redes sociais ou e-mail, mesmo se enviados por estranhos.E, diz a Symantec, eles acertam.

Cibercriminosos devem se focar, em 2014, nos dispositivos da chamada "internet das coisas" (TV, geladeira, carro conectados) e redes sociais jovens.Isso porque pouco se sabe ou pouco se desconfia de ações nessas frentes.

DEFESA

"O usuário migrou do PC para o smartphone, mas não levou a preocupação com a segurança", diz Stoeterau. "Essa confiança é um erro."

Alertar as pessoas sobre a excessiva divulgação de dados privados nas redes sociais e a existência de armadilhas é a melhor maneira de se defender, diz a companhia.

Por outro lado, notícias sobre espionagem neste ano levarão alguns internautas a adotar medidas peculiares para se proteger, como usar nomes falsos em redes sociais, aposta a Symantec.

Segundo um estudo da empresa feito com 500 brasileiros de 18 a 64 anos, o custo do crime virtual no país foi de cerca de R$ 18,7 bilhões só entre julho do ano passado e agosto deste ano. Mais da metade (60%) dos entrevistados já foi vítima do cibercrime. E isso deve piorar.

Um relatório divulgado na semana passada pela PwC diz que incidentes de segurança da informação tiveram custo 25% maior neste ano ante 2012. "De modo geral, os custos e a complexidade para responder aos incidentes está aumentando", escreveu Shane Sims, diretor da PwC.

A causa disso, argumenta a consultoria, é que combate-se "com estratégias de ontem as ameaças de hoje." A pesquisa foi feita com 9.600 executivos de 115 países, sendo 16% deles sul-americanos.

Cerca de 35% dos executivos brasileiros acham que a direção da empresa é o maior empecilho para aumentar a segurança da informação, acima da média global (23%). Outros 18% apontam a falta de conhecimento técnico como o problema, e 20% culpam o baixo investimento.

Fonte: GONZAGA, YURI . "Folha de S.Paulo."Folha online. N.p., n.d. Web. 16 Dec. 2013. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/12/1385479-sociabilidade-do-brasileiro-propicia-crimes-virtuais-diz-empresa-saiba-se-proteger.shtml.

UOL: Aplicativos transformam smartphone em ferramenta de cidadania


Daniel dos Santos

Uma calçada esburacada, o poste de luz que não funciona, um acidente de trânsito. Todos esses problemas merecem divulgação e podem se tornar informações importantes para o cidadão e para as autoridades. Pensando nisso, desenvolvedores de aplicativos criaram programas que permitem denunciar a má conservação do patrimônio público, alertar sobre acidentes de carro, criticar o atendimento do setor de saúde ou mesmo receber informações úteis fornecidas pelas autoridades.

Conheça quatro opções voltadas para a cidadania. As três primeiras alternativas podem ser usadas em qualquer cidade, enquanto o Complicitat tem seu foco voltado a São Paulo. 

Colab


Vencedor do prêmio internacional AppMyCity de 2013, o Colab é um programa criado por brasileiros que abre espaço para o usuário propor soluções e avaliar serviços (públicos ou privados).

Ao tocar na opção "Fiscalize", é possível realizar denúncias sobre problemas como sinais de trânsito quebrados, iluminação pública deficiente ou falhas na limpeza urbana. Dá para registrar endereço, colocar foto, fazer uma breve descrição do fato e compartilhar com os amigos pelo Facebook.

Sua versão para celular carece de recursos como filtros de busca por Estado ou cidade, já presentes no serviço disponível via navegador. Exige que o usuário tenha conta no Facebook.

Grátis


Cidadera


Seu objetivo é chamar a atenção das prefeituras para os problemas enfrentados pelos cidadãos e buscar soluções.

Ao encontrar uma ocorrência, basta tocar em "Denúncia", selecionar uma categoria e preencher um formulário curto, com descrição e foto do local. Os casos reportados vão parar em um mapa e são identificados por ícones. Outros usuários podem inclusive apoiar a reclamação (um equivalente ao "curtir" do Facebook), clicando em Protestar.

Inclui busca por endereços. Traz alguns problemas de revisão, com textos como "poste de luz em mal estado" (o correto é mau estado).

Grátis


Cidade Legal


Logo que você abre o aplicativo, ele já identifica sua localização em um mapa. Para registrar um problema na sua cidade, basta tocar no ícone "Grave este Ponto" e escolher entre as opções de problema que deseja relatar, como semáforo quebrado, bueiro sem tampa, poste de luz apagado ou falta de acessibilidade.

É possível tirar uma foto da ocorrência para incluir na reclamação, além de compartilhar o caso via Facebook ou Twitter. Os problemas relatados passam a fazer parte do mapa e podem ser conferidos por quem estiver na redondeza.

Fica devendo um campo para incluir mais informações sobre o problema ou mesmo relatar se ele já foi resolvido.

Grátis 

Para iPhone e Android

Complicitat


Aplicativo com foco na divulgação, por bairro, de informações geradas por serviços públicos e privados de São Paulo. Com ele, o cidadão tem na tela do celular alertas fornecidos pela polícia ou pelo corpo de bombeiros, informações de trânsito e dados sobre lazer, com atividades em bibliotecas, museus e zoológicos, entre outros.

Depois de definir o bairro de interesse, o usuário seleciona temas como segurança, educação e cultura, para receber uma lista de atrações ou alertas. Em alguns bairros, porém, o volume de informações é limitado.

Durante os testes do UOL Tecnologia, não havia qualquer informação sobre cultura nas regiões do bairro do Limão, Santana ou Rio Pequeno, por exemplo.

COMPUTERWORLD: Alog faz aliança com Microsoft para soluções de nuvem da rede Cloud OS


Uma das principais provedoras de infraestrutura de TI no país, a empresa passa a integrar a iniciativa da MS na área de cloud computing

A Alog Data Centers do Brasil, uma das principais provedoras de infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) do país, anuncia uma nova aliança com a Microsoft Corporation para oferecer soluções completas de cloud computing.

A empresa de serviços de data center passa a fazer parte da rede Cloud OS – nova iniciativa da Microsoft composta exclusivamente por provedores estratégicos do segmento de cloud que fornecem serviços baseados na plataforma de serviços na nuvem da MS (Windows Server 2012 R2 com Hyper-V, System Center 2012 R2 e pacote Windows Azure).

O programa tem como principal objetivo levar aos clientes, de forma consistente e de nível corporativo, os benefícios da plataforma de nuvem da Microsoft, que tem formato híbrido e oferece flexibilidade com serviços completos para atender o core business específico de cada companhia.

Segundo comunicado da Alog, a expectativa da empresa é usar o contato direto com a equipe da Microsoft para desenvolver soluções de cloud computing específicas para cada cliente. “Uma vez que vamos trabalhar no desenvolvimento com a Microsoft, temos total segurança para entregar uma oferta ainda mais madura e robusta – com os níveis de serviços buscados pelos nossos clientes”, explica Rodrigo Guerrero, diretor comercial da Alog.

“O sistema operacional de rede na nuvem, baseado na visão Cloud OS da Microsoft, permite aos clientes da Alog acelerar e flexibilizar a implantação de soluções sobre plataformas híbridas e otimizar a combinação de sua infraestrutura existente com aquela contratada junto ao provedor de serviços”, diz André Echeverria, gerente geral da divisão de nuvem para empresas da Microsoft.

A Alog Data Centers do Brasil é uma das principais operadoras de serviços de data center do País. A empresa atende mais de 1.500 clientes corporativos em seus quatro data centers nas cidades do RJ, SP e Tamboré. Combinados, eles somam 33 mil m² de área construída com capacidade para mais de 100 mil servidores. 

Olhar Digital: SP terá primeira cidade do Brasil com fibra óptica no lugar de cabos


A Vivo anunciou nessa quinta-feira um projeto-piloto para tornar a cidade paulista de Águas de São Pedro (a 187 km da capital) a primeira do Brasil com 100% das telecomunicações operadas por fibra óptica, em vez de redes de cabos de cobre. O investimento é de R$ 2 milhões.

A troca da central telefônica por armários menores com mais capacidade de transmissão de dados deverá ser concluída em maio de 2014. Com isso, a empresa prevê aumentar em seis vezes a velocidade local da internet - para 25 MB - e melhorar a cobertura do sinal. Hoje em dia, a conexão só funciona bem quando realizada nas proximidades da central de telecom.

"Ao aumentar a banda, nós integraremos os serviços digitais. O cobre tradicional não permite o download de vídeos pesados, então vamos melhorar a comunicação e toda a experiência digital dos clientes", promete o diretor de estratégia da Vivo, Carlos Raimar.

Os cabos de cobre instalados dentro das residências não serão substituídos; a mudança acontece apenas na estrutura externa e, segundo Raimar, beneficia também a Prefeitura, que contará com sistemas mais potentes para alimentar as câmeras de vigilância nas ruas.

Segundo a Vivo, a escolha da cidade se deu em função da demanda relativamente grande de serviços de telecom, tamanho do município e proximidade da capital. Sem estimar datas, a operadora planeja estender o uso pleno de fibra óptica a todo o Estado de São Paulo.

Fonte: "SP terá primeira cidade do Brasil com fibra óptica no lugar de cabos." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/sp-tera-primeira-cidade-do-brasil-com-fibra-optica-no-lugar-de-cabos/39381 (accessed December 16, 2013).

Folha de S.Paulo: Oficina high-tech materializa, de graça, projetos feitos no PC


Quando o professor Niel Gershenfeld, do MIT, criou a disciplina de fabricação digital "Como fabricar quase qualquer coisa", esperava que meia dúzia de engenheiros e designers da faculdade se interessasse pelas aulas.

Acabou recebendo centenas de e-mails de pessoas sem relação com a área, mas que queriam "fazer coisas".

Foi aí que teve a ideia do Fab Lab, uma oficina com equipamentos de ponta e aberta para o público.

Para Eduardo Lopes, fundador do Garagem Fab Lab, unidade do projeto no Brasil, o mérito da ideia é, junto a outras tendências, como o financiamento coletivo, "emancipar" as pessoas.
"Qualquer um, com um pouco de treinamento, pode fazer um produto totalmente personalizado sem ter que depender de uma grande corporação", afirma.

A independência permite que surjam soluções para nichos que seriam ignorados pela indústria, argumenta. Como exemplo, ele cita um marceneiro que fabricou a própria prótese após perder os dedos da mão.

Normalmente, os Fab Labs ficam abertos para que as pessoas desenvolvam os próprios projetos.

No Brasil, que tem a cultura do 'faça você mesmo' menos enraizada do que nos EUA, eles escolheram começar com projetos orientados, como uma bicicleta com estrutura em madeira.
Na última quinta-feira, um grupo formado por entusiastas das bikes, designers, arquitetos e curiosos se reuniu para cortar um primeiro protótipo, depois de meses de discussões e desenhos.

O próximo passo será tentar instalar componentes tradicionais no quadro fabricado e ver se a bicicleta anda.

INVENTOR

No ano que vem, o Garagem abrirá um ou dois dias por semana para o uso livre dos equipamentos.

Osvaldo Dalla Coletta, 70, economista e analista de sistemas aposentado, que passou a frequentar o local há cerca de 20 dias, está animado com a perspectiva.

Desde sua aposentadoria, em 1995, ele se dedica exclusivamente ao hobby que nutria desde a juventude, no interior paulista: a invenção.

Autodidata, Coletta já projetou de cortador de unha elétrico a um "motor movido pelo empuxo de fluidos" --o site do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), órgão que regula as patentes no Brasil, lista 13 inventos em seu nome.

Por falta de apoio, diz, nada saiu da prancheta.

"Procurei o Senai e o Sebrae, mas eles só atendem pessoa jurídica. O inventor independente não consegue ajuda nem pagando."

A situação não o entristece. "O prazer está no processo de inventar. Estou saudável e com vigor aos 70 anos porque os neurônios não param", diz. Mas isso deve mudar no ano que vem, quando seu motor finalmente ganhará um protótipo no Garagem Fab Lab.


Fonte: FÁVERO, BRUNO . "Folha de S.Paulo."Folha online. N.p., n.d. Web. 16 Dec. 2013. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/12/1385468-oficina-high-tech-materializa-de-graca-projetos-feitos-no-pc.shtml.

Folha de S.Paulo: Em San Francisco, 'hackerspace' lançou balão de US$ 250 no espaço


Histórico e popular, o distrito de Mission, em San Francisco (Estados Unidos), leva a fama de epicentro cultural da cidade. O bairro abriga os mais antigos e decadentes edifícios da região, entre eles o de número 2169, na rua Mission, onde está o hackerspace Noisebridge.

No terceiro andar, o galpão tomado por acessórios, máquinas e todo o tipo de coisa tecnológica, além cartazes com dizeres anarquistas, lembra um laboratório de cientistas malucos. Logo na entrada, a mensagem:" Se existe algo que você queira fazer, faça. Mas lembre-se de ser excelente para o outro ao fazê-lo".

Esta frase resume a mais importante entre as poucas regras que fazem do Noisebridge --um dos primeiros hackerspaces fundados no território americano, em 2007-- um espaço onde as pessoas são livres para se expressar criativamente e produzir o que lhes dá prazer. Tudo isso dentro de uma comunidade em que o pressuposto é que todos se ajudem, ensinem e aprendam uns com os outros.

"Mesmo quando não estou trabalhando em um projeto meu, estou envolvida em algo criativo e dentro desse ambiente. Posso utilizar recursos que não se tem em casa, como impressora 3D e máquina de corte a laser", conta a inglesa Alexandra Glowaski, 26, que desde criança vive nos Estados Unidos e há cerca de quatro anos descobriu o movimento hacker.

Silvia Noara Paladino/Divulgação 
A hacker Alex Glowaski, 26, faz um violão de fibra
 de carbono no 'hackerspace' Noisebridge

Alexandra é mais conhecida como Alex. Ela fala espanhol e está aprendendo também russo e chinês. Com cabelos em estilo moicano, olhos azuis, botas pretas e um skate em mãos, ela entra no galpão onde o Noisebridge opera como se estivesse em casa.

Segundo a hacker, a comunidade possui um conselho, do qual ela faz parte, para cumprir formalidades que o governo norte-americano impõe a organizações sem fins lucrativos. No entanto, não há hierarquia, mas sim consenso, e reuniões são realizadas todas as terças-feiras. A ideia é unir pessoas de qualquer origem, o que ajuda a entender porque alguns dos melhores hackers que frequentam o Noisebridge, de acordo com Alex, são moradores de rua.

Foi com tal ideal que Mitch Altman ajudou a fundar o Noisebridge. O inventor é conhecido pela criação do TV-B-Gone, um discreto controle remoto universal que liga e desliga televisores em locais públicos, colocando o usuário no comando.

"Podemos fazer muito com muito pouco, e para isso as pessoas não precisam necessariamente de muito dinheiro. Há outros recursos importantes, como tempo", diz Altman.

BALÃO NO ESPAÇO

Exemplo disso é o projeto Spacebridge, desenvolvido em 2010 pelos hackers do Noisebridge com apenas US$ 250.

Em seis semanas, o grupo lançou seu primeiro balão metereológico de elevada altitude no espaço, para tirar fotos do planeta. Com tudo documentado, outros balões, na sequência, foram lançados por hackerspaces em todo o mundo. A experiência pode ser repetida por alunos em feiras de ciências, o que já aconteceu nos Estados Unidos.

Fonte: NOARA PALADINO, SILVIA . "Folha de S.Paulo." Folha online. N.p., n.d. Web. 16 Dec. 2013. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/12/1385398-em-san-francisco-hackerspace-lancou-balao-de-us-250-no-espaco.shtml.

Olhar Digital: Como anda o cenário de chips para dispositivos móveis


O mercado de processadores vive uma "guerra" em que empresas tentam, de todas as formas, abocanhar umas às outras. No mundo da mobilidade, ARM e Intel se enfrentam, mas a britânica supera (e muito) a norte-americana. Agora, o competitivo setor pode ganhar um novo concorrente de peso, o Google. (saiba mais aqui)

A recente notícia de que o gigante da web está cogitando fabricar chips baseados na arquitetura ARM pode dificultar ainda mais a vida da Intel. Apesar de dominar no mercado de PCs e servidores, a norte-americana tem participação inexpressiva no segmento de chips voltados para tablets e smartphones.

Isso acontece em partes porque as margens de lucros dos processadores para dispositivos móveis é infinitamente menor que as margens com as quais a Intel se acostumou no mercado de computadores pessoais e, especialmente, de servidores.

Ou seja, investir em processadores para dispositivos móveis significa direcionar sua impressionante (e cara) infra-estrutura de produção para chips cujas margens de lucro são pequenas. Começa aí um dilema: o setor de maior crescimento é o de menor lucro.

No mês passado, a companhia deu um salto importante em sua estratégia móvel e anunciou que planeja expandir a fabricação por meio de pequenos contratos, abrindo espaço para que mais produtoras de chips entrem no mercado.

A Intel também confirmou que irá fabricar processadores com arquitetura ARM sob encomenda para a Altera. Neste caso, no entanto, os chips Startix 10, rodarão apenas em equipamentos de comunicação, aplicações militares e outras máquinas. Ou seja, os processadores Intel-ARM não serão vistos em smartphones ou tablets - a princípio.

Fonte: "Como anda o cenário de chips para dispositivos móveis." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/como-anda-o-cenario-de-chips-para-dispositivos-moveis/39377 (accessed December 16, 2013).

Olhar Digital: Google remove ferramenta de privacidade em atualização do Android


A versão mais recente do Android, a 4.4.2, corrigiu vários bugs do sistema e uma falha de segurança, mas em compensação removeu uma ferramenta importantíssima de privacidade, que havia sido elogiada pela EFF (Electronic Frontier Foundation), que defende, entre outras coisas, a liberdade de anonimato em espaços virtuais.

Nomeado "App Ops", o recurso permitia que o usuário escolhesse evitasse que determinados aplicativos pudessem coletar informações sobre o usuário como sua localização ou seus contatos, revisando as permissões de cada app após sua instalação.

Entretanto, na nova atualização, a funcionalidade foi removida, o que alarmou a entidade. Em contato com o Google, o grupo recebeu a resposta de que o recurso havia sido liberado "por acidente", já que era experimental e poderia "quebrar alguns aplicativos". 

A entidade, no entanto, acredita que era possível dar um jeito de evitar a "quebra", fornecendo dados nulos ou falsos quando o aplicativo solicitasse, de modo a evitar que ele parasse de funcionar.

De acordo com a EFF, os usuários deveriam poder desabilitar todo tipo de coleta de informações de forma simples. Eles também deveriam poder cortar totalmente o acesso de aplicativos à rede, já que muitos deles não precisam de internet, mas mesmo assim abusam do privilégio para coletar dados.

"Se privacidade é importante para você e você quer poder instalar o Shazam, Skype ou um aplicativo de lanterna qualquer sem dar permissão para que ele acesse sua localização,recomendamos que você não atualize para a versão 4.4.2", conta o comunicado. Entretanto, a EFF reconhece o problema da situação, já que o update também traz correções de bugs e falhas de segurança. "Por enquanto, usuários precisam escolher entre privacidade e segurança em seus Androids, mas não ambos".

Fonte: "Google remove ferramenta de privacidade em atualização do Android." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/google-remove-ferramenta-de-privacidade-em-atualizacao-do-android/39382 (accessed December 16, 2013).