quinta-feira, 27 de setembro de 2012

G1: País produz em São José milésima radiobase para banda larga 4G



Das mil estações produzidas no Vale do Paraíba, 70% serão exportadas.
Expectativa é que 20 mil bases estejam integradas ao 4G até 2013.

O ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, esteve na tarde desta quarta-feira (26) na fábrica da Ericsson, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, em evento que marcou a produção da milésima estação radiobase equipada com a tecnologia 4G no país. A empresa, no Vale do Paraíba, é pioneira na implementação de infraestrutura para a banda larga de quarta geração.

A estimativa do presidente da Ericsson para América Latina e Caribe, Sérgio Quiroga, é que das 60 mil radiobases operadas pelas empresas de telefonia móvel no Brasil, entre 15 e 20 mil sejam integradas ao 4G até o final de 2013.

Dos mil equipamentos produzidos em São José, a maioria é para exportação - 70%. Os outros 30% foram comercializados para a Claro, operadora que iniciou a fase de testes da banda larga 4G. A previsão é que a tecnologia esteja disponível na fase comercial em 2014, ocasião da Copa.

Ministro Paulo Bernardo durante cerimônia na
Ericsson. (Foto: Suellen Fernandes/G1)

Durante o evento, Quiroga apresentou ainda um novo modelo de estação que deve ser utilizado no futuro pelas operadoras. Uma antena integrada ao radio transmissor que substitutirá a necessidade das antenas físicas como as que atualmente são utilizadas nas cidades. O modelo ainda não é fabricado no Brasil.

Para o ministro Paulo Bernardo, essa pode ser uma solução para questões urbanas. "Essa estações que são muito menos agressivas do ponto de vista urbano. Na lei que está sendo discutida no Congresso, nós inclusive estamos colocando um dispositivo na lei que incentiva o uso dessas estações mais modernas, elas teriam uma licença mais facilitada do que os grandes modelos que agridem mais o visual, o ambiente e a paisagem urbana", disse.

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TI INSIDE : Celular pode ser alternativa à segurança de transações feitas com PCs, diz especialista




Mais do que possibilitar aos correntistas realizar operações bancárias pelo celular, o mobile banking – ou m-banking, como também é chamado – se mostra como uma alternativa à segurança de transações realizadas por meio de computadores, frente ao crescimento das ameaças cibernéticas. É o que defende o diretor de tecnologia da BRToken, Alexandre Cagnoni, que participou nesta quarta-feira, 26, do Fórum Mobile+, em São Paulo, evento organizado pela Converge Comunicações que edita este noticiário.
Segundo ele, o uso de um canal único para transações online aumenta os riscos de ataque de um malware, seja em PCs ou smartphones. Apesar da preocupação de empresas e usuários finais com fraudes em celulares, Cagnoni sugere que o aparelho seja utilizado como suporte ao m-banking, com aplicativos de segurança associados. "Riscos à segurança em smartphones sempre existirão. A primeira ameaça foi detectada antes mesmo de muitos bancos lançarem aplicativos para essas plataformas, em 2010", argumenta.
A proposta de Cagnoni de uso de celulares como ferramenta adicional às chaves de segurança no internet banking vai ao encontro das recomendações propostas pelo Conselho Federal de Examinação de Instituições Financeiras dos Estados Unidos (FFIEC, na sigla em inglês). Após detectar o desvio de US$ 1,5 milhão de contas de correntistas do país para a China, em apenas dois meses, por meio de fraudes na web, o órgão recomendou aos clientes e aos bancos o uso de dupla autenticação em canais diferentes na realização de transações a fim de diminuir riscos. "Por ser um dispositivo conectado portátil, o celular se mostra como alternativa viável", defende Cagnoni. 

Para o executivo, o primeiro passo para estimular o m-banking é promover uma interface amigável e adotar procedimentos simples, porém, seguros."É importante que mecanismos de m-banking aliem segurança e usabilidade, pois é isso que fará crescer o uso dessa modalidade de operação no país", explica. Duas possibilidades apresentadas por soluções da BRToken englobam notificações push, comuns no sistema iOS, do iPhone, e leitores de QR Code. 

Riscos do Android 

No que diz respeito ao sistema operacional Android, do Google, que equipa a maioria dos smartphones em uso hoje no mercado mundial, Cagnoni faz um alerta. "Esse sistema operacional ajudou na popularização de uso de smartphones e tablets, mas é um código tão aberto que praticamente todos os dados são manipuláveis", afirma.
Ele compara o tempo de aprovação de um aplicativo em lojas da Apple e do Blackberry, que chega a mais de duas semanas devido a testes e verificações preventivas, com o do Android Market. "No dia seguinte ao enviar um app, ele já se torna disponível para download. Isso é um risco. Ou o teste da equipe do Android é excelente e ultraveloz, ou ele nem acontece", questiona.

Folha: São Paulo terá orelhão com acesso à internet



Por meio dele é possível realizar videochamadas, enviar SMS, navegar em sites da internet, descobrir quais são os estabelecimentos comerciais ao seu redor e até realizar chamadas telefônicas.

Apesar de executar funções de um celular, ter tela de cristal líquido e câmera de 1.2 megapixel, o aparelho em questão é um telefone público. "Saímos de uma plataforma que explora só voz para uma que trabalha com serviços", diz Marcos Aurélio Pegoreti, pesquisador do CPqD responsável pelo aparelho.

O projeto que transformou o telefone público em uma central multimídia de serviço, como vem sendo chamado, começou há três anos para tirar os equipamentos do ostracismo.

A novidade começa a ser finalizada quando os smartphones, dispositivos que utilizam intensamente a internet, tornam-se febre nos celulares. Em 12 meses, eles dobraram a participação e chegaram a 25% das vendas no primeiro semestre deste ano, segundo a IDC. Para surfar nessa onda, o orelhão também será uma zona de wi-fi.

Desde o meio de agosto, há um orelhão multimídia funcionando na sede da Vivo, em São Paulo. Até o fim do ano, a operadora instalará até dez em outros pontos na cidade, segundo os profissionais envolvidos no desenvolvimento. A Vivo informa que, por enquanto, o aparelho não está em fase comercial.

Como faz parte de um projeto piloto, a maioria ficará em prédios da própria empresa. A decisão dos pontos ocorre em outubro.

Telefone que será instalado em dez pontos de SP este ano 

IMPLEMENTAÇÃO

Os pesquisadores do CPqD e os profissionais da Icatel, fabricante de orelhões parceira no projeto, devem implementar até o fim do ano, quando encerra a etapa de desenvolvimento, outras funções, como o 3G e uma aplicação para o aparelho "ler" bilhetes únicos e cartões de vale alimentação.

À época das privatizações, a instalação de telefones públicos foi uma exigência do governo para a concessão da exploração da telefonia.

O negócio não é rentável para as operadoras, porque o custo de manutenção é permanente e as chamadas remuneram pouco. Segundo a Folha apurou, por pressão das teles a Anatel já reduziu a densidade de orelhões por habitantes -era de 8 a cada mil; agora é de 4 a cada mil. (HELTON SIMÕES GOMES)

Olhar Digital: Operadoras vão compartilhar antenas ainda neste ano



Normatização será definida até o começo de
 novembro, garante o governo 

Até o final deste ano, as operadoras de telefonia móvel começarão a compartilhar suas antenas para difusão das tecnologias de terceira e quarta gerações. Quem garantiu foi o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações.

Em um evento da Embratel, ele disse que "isso vai ser votado e incluído no PGMC (Plano Geral de Metas de Competição)". "Pode eventualmente ter uma antecipação das empresas. O PGMC vai ser votado até o fim de outubro", afirmou, segundo a Reuters.

O governo espera ainda que o Senado aprove a chamada "lei das antenas", que institui o compartilhamento do espaço pelas operadoras.

"A lei das antenas nós achamos que vai sair logo", afirmou Bernardo. "Mas independentemente disso, o compartilhamento vai ser definido até o início de novembro, porque o PGMC vai ser votado até o fim de outubro." 

Olhar Digital: Brasileiro cria mapa colaborativo que mostra onde 3G não funciona



Ferramenta ainda ajuda a descobrir quais são
 as operadoras com a pior cobertura 

O designer de interações Daniel Souza desenvolveu um mapa colaborativo para que as pessoas ajudem a mostrar quais são os piores locais com sinal 3G no Brasil e as operadoras que prestam o pior serviço de internet móvel.

O mapa mostra os pontos com mais reclamações e as cores respectivas a cada operadora. Além disso, é possível ver os relatos mais detalhados de usuários criticando o sinal ruim do 3G.

Em entrevista ao Olhar Digital, Souza defende o valor da ideia. "Se você procurar no site das operadoras, tem somente um mapa de cobertura, mas não existe um que mostre as falhas. Meu objetivo é bem simples: muitas vezes vamos para um lugar e precisamos saber se o 3G funciona ou não antes de ir para lá", diz.

Para alimentar o serviço, basta enviar um simples relatório dizendo onde o seu3G não funciona, informar qual a operadora e fornecer dados facultativos como nome e e-mail. Há também a possibilidade de criar um tuíte geolocalizado com a hashtag #3GFail. Além disso, o serviço conta com aplicativo para Android ou iOS.

"Muitas vezes somos surpreendidos com áreas cegas de cobertura, conexões lentíssimas e instáveis. E você só descobre que um local não tem cobertura quando tenta usar seu 3G", diz Daniel em seu blog. "Há algum tempo tinha percebido que a Anatel só 'dorme no ponto', e fiquei pensando em como resolver este problema, ou pelo menos entender o tamanho dele", completa.

Souza explica que a intenção é que, no futuro, o usuário consiga fazer o relato sem precisar de internet já que a ideia da reclamação normalmente surge exatamente quando o 3G falha. "Essa é uma plataforma que poderia ser usada, por exemplo, pela Anatel", comenta Souza.

Até às 16h36 desta quarta-feira, 26, a líder de insatisfação era a Tim, com 20 reclamações, seguida por Claro (13), Vivo (11) e Oi (9). 

TI INSIDE: Correios pretendem ter operadora móvel virtual até o fim de 2013




O vice-presidente de tecnologia dos Correios, Antonio Luiz Fuschino, declarou nessa quarta, 26, no Forum Mobile+, que a instituição deve ter sua própria operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) até o fim de 2013. Segundo o executivo, os Correios estão em etapa de negociações sigilosas com os correios italianos a respeito do assunto e já contrataram uma empresa consultora para auxiliar no processo. A ideia é que, por meio da operadora virtual, os clientes dos Correios tenham acesso a aplicativos em que poderão realizar transações postais e financeiras. 

INFO: Embratel lança data center em São Paulo




São Paulo - A Embratel lançou nesta quarta-feira (26) um data center na cidade de São Paulo. No início, apenas clientes corporativos poderão assinar os serviços de computação em nuvem que a operadora fornece.

Segundo a empresa, a unidade custou 100 milhões de reais, ocupa sete mil metros quadrados do bairro da Lapa e possui capacidade para até 150 mil servidores. Este é o quinto data center da Embratel no Brasil.

Os serviços comercializados são hosting monitorado, hosting gerenciado, recuperação de dados e tecnologia para transferir documentos virtuais entre a empresa e os servidores da Embratel.

O data center está conectado aos servidores da operadora América Móvil nas cidades de Bogotá, Buenos Aires e México.

A Embratel afirma também que o data center conta com os requisitos necessários para processar os dados que serão gerados durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

INFO: Google compra energia eólica para data center




São Paulo - O Google firmou acordo nesta quarta-feira para comprar 48 megawatts (MW) em energia eólica do projeto instalado em Canadian Hills, que deve começar a operar até o fim deste ano, para seu data center em Oklahoma.

Em comunicado, o Google disse que tem trabalhado com a companhia elétrica local, a Grand River Dam Authority, para adquirir energia renovável adicional desde a inauguração do data center em 2011.

Além da eletricidade que a Grand River Dam Authority já fornece ao Google para operar seu data center, o Google disse que pagará um prêmio para adquirir energia renovável gerada pela instalação de Canadian Hills.

O data center do Google é localizado em Mayes County, cerca de 274 quilômetros a nordeste da capital, Oklahoma City. O Google disse que a compra eleva o total de energia renovável já contratada a mais de 260 MW. Um MW tem a capacidade de energizar cerca de 1.000 moradias.

A Atlantic Power controla 99 por cento da usina eólica de Canadian Hills, que tem capacidade geradora de 298 MW. A Atlantic Power disse que vende toda a energia gerada em Canadian hills para três companhias elétricas: Southwestern Electric Power Authority, Oklahoma Municipal Power Authority e Grand River Dam Authority.

TI INSIDE:Cisco compra fabricante de software de análise de dados de localização




A Cisco anunciou a compra da ThinkSmart Technologies, fabricante irlandesa de software de análise de dados de geolocalização por meio de redes Wi-Fi. O valor da transação não foi revelado. Com a compra da tecnologia da empresa europeia, a Cisco diz que reforça a oferta de infraestrutura de redes com serviços de análise para provedores e clientes corporativos.
As informações coletadas pela solução da ThinkSmart incluem padrões de comportamento de tráfego em horários e, de acordo com a Cisco, esse tipo de dado permite que as organizações melhorem a experiência do usuário ao identificar níveis apropriados de entrega de serviço, reduzindo tempos de espera. A finalidade é otimizar processos de negócios e melhorar o fluxo de dados na rede.
Com a conclusão do negócio, prevista para o primeiro trimestre do ano fiscal 2013, a ThinkSmart passará a fazer parte da divisão do Grupo de Rede sem Fio da Cisco. 

Portal NE10:Ainda há muita desinformação sobre Classe C na internet « Mundobit ?"



A classe C dominou as discussões econômicas nos últimos anos e pautou diversos setores de consumo no Brasil. Claro que nas redes sociais esse tema também esteja presente. Uma mesa no Social Media Week, que aconteceu em São Paulo essa semana tentou refletir o que se passa realmente na cabeça desse público. Pra começar, será que eles se identificam com essa denominação?

“A questão é quem é essa Classe C. Existem várias, e dentro dela diversos estilos de pessoas e pensamentos diferentes”, diz Fábio Mariano, professor da ESPM e Diretor da Insearch Tendências e Estudo de Mercado “Existem ao menos sete critérios oficiais para definir essa fatia da sociedade”, diz. O grande ‘achismo’ em relação a esse grupo gera diversos problemas e mostra desconhecimento das marcas.


Um dos textos bastante citado foi o de Leandro Machado, jornalista no blog Mural, ?De Repente, Classe C?, que saiu na Folha. “ou ex-pobre. “Todos querem me vender geladeira agora. O trem ainda quebra todo dia, o bairro alaga. Mas na TV até trocaram um jornalista para me agradar”, diz.

G1:Celulares no Vale do Paraíba e Rio vão ganhar o nono dígito em 2013



Informação foi confirmada pelo presidente da Anatel em São José.
No Vale do Paraíba, a medida vai afetar mais de 3 milhões de usuários.
Celulares terão nono dígito no Vale do Paraíba
em 2013 (Foto: Carlos Santos/G1)

A partir de 2013, os 39 municípios do Vale do Paraíba, com DDD 12, terão o dígito 9 a frente do número atual do celular. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a medida visa dobrar a oferta de novos números na região. A alteração vai afetar mais de 3,5 milhões de usuários da telefonia móvel.

A informação, que segue o modelo já adotado desde julho na capital e Grande São Paulo, foi dada ao G1 pelo presidente da agência, João Rezende, em evento na Ericsson, em São José dos Campos, na tarde desta quarta-feira (26).

Segundo ele, no começo do próximo ano terá início a implantação do nono dígito nas linhas do Rio de Janeiro, com DDD 21, e na sequência, a previsão é ampliar o modelo para o Vale do Paraíba. "Nós estamos fazendo este processo onde há uma demanda maior por telefones. Paulatinamente, isso será feito em todo o Brasil. O Vale do Paraíba possivelmente recebe a alteração na metade do ano", afirmou Rezende ao G1.

No interior paulista, o Vale do Paraíba tem a maior proporção de usuários de telefonia móvel por habitante - são 158 linhas para cada grupo de 100 habitantes.

A mudança vai afetar apenas números de celular e valerá tanto para quem estiver fazendo uma chamada de telefone fixo para celular ou de telefones móveis entre si. Os telefones fixos e rádios não serão alterados. A modificação é obrigatória, gratuita e a cargo das operadoras.

DDD11

Desde julho deste ano o nono dígito foi acrescentado nas linhas dos celulares com DDD 11, em um processo que teve início em dezembro de 2010.

A medida afetou 64 cidades entre a capital paulista, a grande São Paulo e a região bragantina e elevou as combinações numéricas de celulares de 44 milhões para 90 milhões de números.

Evento na Ericson em São José, para anunciar 
a produção de mil rádio-bases equipadas com 
a tecnologia 4G produzidas no país (Foto: Suellen Fernandes/G1)

Tribuna: Falha na plataforma Java deixa 1 bilhão de computadores vulneráveis




Uma brecha de segurança no programa Java permite que pessoas mal-intencionadas instalem programas com vírus em quase todos os computadores Mac e Windows, aproximadamente 1 bilhão de máquinas.

As versões Java 5, Java 6 e Java 7 têm a falha, segundo descoberta da empresa polonesa de antivírus Security Explorations, em informação divulgada pelo site "Computerworld", nesta quarta (26/9).

A empresa Oracle, proprietária do Java, afirmou que eliminará a falha em uma atualização futura, mas não informou a data. 

De acordo com o "Computerworld", a próxima atualização trimestral do Java está marcada para o dia 16 de outubro. Usuários do Java para celulares e tablets não estão expostos.