quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Olhar Digital: Especialistas em hacktivismo criticam ações do AnonymousBR


Especialistas em hacktivismo criticam ações do AnonymousBR

Em debate na Campus Party, os ataques do grupo hacker foram considerados sem sentido; de acordo com especialistas, parecem mais "farra do que protesto"
08 de Fevereiro de 2012 | 19:54h
Reprodução
Anonymous
Daniel Junqueira

Uma série de ataques do grupo AnonymousBR, que se considera uma versão nacional do Anonymous, derrubou sites de bancos na semana passada como uma forma de protestar contra a corrupção no Brasil. O grupo usou "computadores zumbis" para tirar os sites do ar com ataques de negação de serviço.

Para muitos, isso poderia ser considerada uma forma de "hacktivismo", união de hackers com ativistas. Porém, em um debate na Campus Party, alguns especialistas em ciberativismo afirmaram que as ações feitas pelos brasileiros são bastante diferentes dos Anonymous internacionais.

"Essas pessoas que se denominam Anonymous no Brasil não refletem uma posição ideológica, uma luta específica. O que a gente vê parece mais uma farra do que um protesto", afirmou Anchises de Paula, um dos fundadores do Garoa Hacker Clube, primeiro HackerSpace brasileiro. "Eles atacam sites por atacar, páginas que não têm nada a ver com nada para protestar contra alguma coisa, como a falta de ventilador na Campus Party", disse, brincando com a frequente reclamação dos campuseiros em relação ao forte calor que faz dentro do Anhembi.

Segundo Anchises, o brasileiro em geral sabe usar bem a internet e ativistas conseguem usar a capacidade dos brasileiros para divulgar ideias na rede. O que falta é o outro lado do hacktvismo - os hackers - conseguirem se unir aos ativistas para lutar por uma causa. "Pelo menos uma parcela da comunidade hacker não está sabendo fazer isso", disse.

Já o sociólogo Sérgio Amadeu acredita que as ações feitas pelos hackers brasileiros não significam muita coisa. Como exemplo, ele citou os protestos feitos pelo Anonymous após o fechamento do MegaUpload pelo governo dos Estados Unidos. O AnonymousBR atacou sites governistas brasileiros em suas ações. "Eles derrubaram o site do governo do Distrito Federal, blogueiros congressistas. Não tem nada a ver com a história. Atacaram por atacar. Quero ver derrubar o site do FBI, quero ver participar junto do protesto", criticou.

Ciberativistas brasileiros

Outra questão abordada no debate foi a participação de brasileiros em manifestações feitas pela internet. Os participantes mostraram opiniões divergentes sobre o tema: alguns defendem a mobilização dos brasileiros na rede, enquanto outros acham que não sabemos protestar.

Alberto Azevedo, do Movimento Software Livre, acredita que os brasileiros têm uma ideia errada do que é o protesto na web. "Trocar a foto do Facebook não vai combater a violência aos animais", afirmou. Anchises mostrou ter uma visão parecida. "O hacktivismo está engatinhando no Brasil. Uma parcela está criando mobilizações defendendo causas políticas, e outras pessoas não têm a mesma capacidade de mobilizar", afirmou.

Já Marcelo Branco, do site Softwarelivre.org, lembrou que muitas das manifestações que ocorreram pelo mundo, e inclusive no Brasil, começaram de protestos na web. "Ciberativismo ser considerado um militante de sofá é uma visão defensiva demais. Nos últimos 12 anos, quase todas as manifestações de rua foram feitas por pessoas conectadas à rede que usaram a internet como forma de mobilização social", afirmou. "A internet é um novo espaço de disputa e envolve tanto progressistas quanto conservadores", finalizou.

Segundo Amadeu, os brasileiros já mostraram que conseguem protestar pela web. "Quando colocamos protestos contra SOPA e PIPA nos trending topics do Twitter antes dos americanos, mostramos que sabemos nos manifestar", afirmou. Para ele, o que falta é uma mobilização maior em algumas questões.

Olhar Digital: Governo estuda "internet 0800" e quer 4G em 2013

Olhar Digital: Governo estuda "internet 0800" e quer 4G em 2013:

Governo estuda "internet 0800" e quer 4G em 2013
Ministro afirmou, em entrevista na Campus Party, que projeto piloto de internet gratuita será concretizado este ano e leilão da faixa 2,5GHz será em maio

Cristiano Sant'Anna



Daniel Junqueira

Imagine um serviço de internet "a cobrar", nos moldes do sistema telefônico 0800, no qual o receptor da conexão é quem paga para o usuário se conectar. Um projeto desses está sendo discutido pelo Governo Federal e deve começar a ser testado nos próximos meses, de acordo com o Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

O projeto está sendo discutido entre o Ministério das Comunicações, o Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e deve entrar em fase de testes a partir de março na região de Varjão (Brasília).

"Queremos criar uma conexão não tarifada como existe na telefonia. O usuário entra no site e quem paga é a empresa responsável por ele", explicou. "É uma espécie de 0800 digital. Pode ser uma alternativa para bancos, que estimulam o acesso eletrônico, e para serviços de call center", explicou o ministro.

Paulo Bernardo não deu muitos detalhes, mas afirmou que o projeto piloto pode indicar os caminhos que a internet 0800 deve seguir.

4G

O leilão para a venda da faixa 2,5GHz, voltada para conexões móveis 4G, deverá ser realizado em maio, afirmou o ministro. Paulo Bernardo disse que o edital será publicado no dia 16 de abril e terá prazo de 30 dias. A presidenta Dilma Rousseff queria tudo pronto para 30 de abril mas, com a nova data, o leilão deve ser atrasado em cerca de 15 dias.

A venda da faixa permitirá a exploração das redes LTE no Brasil. O Governo Federal espera que as primeiras redes comerciais estejam disponíveis em 2013 nas cidades que serão sede da Copa das Confederações e, até o fim do ano, em todas as que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014. Depois disso, a expansão para outras regiões do país deve ser gradual.

"Até a Copa do Mundo, todas as cidades com 500 mil habitantes terão 4G", disse Bernardo. "Estamos preocupados em atender também quem não tem acesso. Hoje temos 3G em 3 mil municípios e dificilmente chegaremos aos outros a curto prazo."

Para regiões rurais, o Governo Federal fará o leilão da faixa de 450MHz, que permite uma conexão mais lenta, porém mais fácil de ser implementada. "O 450MHz é antigo. Vai servir para atender pequenas comunidades. A tendência é que um serviço de melhor qualidade seja oferecido no futuro", disse.

O Governo Federal tenta vincular o leilão do 450MHz ao do 2,5GHz, mas enfrenta resistência das operadoras de Telecom. "Estamos fazendo a consulta pública, vamos ouvir todas as partes e, se tiver que mudar para melhor, vamos mudar", concluiu.

PC WORLD:- Notícias - Segundo ministro, leilão de frequências para redes 4G está previsto para maio

Paulo Bernardo afirma que houve um atraso de cerca de quinze dias na previsão inicial. A publicação do edital está prevista para o dia 16 de abril.


A polêmica realização do leilão de frequências para a implantação da quarta geração da tecnologia de telefonia celular no Brasil foi adiada mais uma vez, agora em 15 dias, segundo declarações do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, à Agência Brasil, durante a Campus Party 2012. O leilão estava previsto, inicialmente, para ser realizado até 30 de abril de 2012, conforme o Decreto 7.512, de 30 de junho de 2011. Mas houve um atraso de cerca de quinze dias na previsão inicial e, agora, a publicação do edital para a licitação está prevista para o dia 16 de abril, informou o Ministro.

Desde janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vem realizando audiênciaa públicaa para que a sociedade possa se manifestar a respeito da proposta de edital de licitação das faixas de radiofrequência para prestação dos serviços de 4G no Brasil.

Serão licitadas as faixas de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz e de 2.500 MHz a 2.690 MHz.

As subfaixas de 451 MHz a 458 MHz e de 461 MHz a 468 MHz serão utilizadas para atendimento a áreas rurais e regiões remotas, em conformidade com o Plano Geral de Metas para Universalização da telefonia fixa, aprovado pelo Decreto 7.512/2011.

Os vencedores da licitação deverão cumprir compromissos que possibilitem a ampliação progressiva da penetração de serviços de telecomunicações de voz e de telecomunicações de dados nas áreas rurais e nas regiões remotas, a preços acessíveis. Também deverão ser atendidas, com banda larga, de forma gratuita, todas as escolas públicas rurais situadas na área de prestação do serviço.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), todas as cidades-sede da Copa das Confederações de 2013 (torneio-teste para a Copa do Mundo) devem ser atendidas com a tecnologia de 4G até o fim de maio de 2013. No mesmo período, o serviço também estará disponível para as cidades-sede e subsede do Mundial de 2014.

Bernardo ressaltou ainda que a licitação das frequências de 4G incluem exigências, como a ampliação da oferta da terceira geração (3G). “Porque tem lugar que vai demorar mais para chegar 4G, mas podemos acelerar o 3G”.

As teles pediram alteração da proposta do edital para licitação, em consulta pública. O SindiTelebrasil argumenta que as faixas de 2,5 GHz e de 450 MHz possuem características e finalidades distintas. Segundo a associação, o regulamento tem outros dois pontos críticos: compromissos de abrangência inadequados às características da faixa de 2,5 GHz e a não destinação da faixa de 700 MHz para os serviços móveis.

A entidade sugere a desvinculação das faixas de 450 MHz e de 2,5 GHz e solicitou a fixação de metas de cobertura do serviço de 4G apenas para a as cidades-sede e sub-sedes da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. E alerta para a importância de que sejam estabelecidos mecanismos para cobertura e atendimento de áreas rurais e remotas, com recursos públicos, especialmente os de fundos setoriais de telecomunicações.

TI INSIDE Online - Brasil atinge 314 milhões de acessos de telecomunicações em 2011

TI INSIDE Online - Brasil atinge 314 milhões de acessos de telecomunicações em 2011:

Brasil atinge 314 milhões de acessos de telecomunicações em 2011No ano passado, os serviços de telecomunicações no Brasil, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura, registraram 314 milhões de acessos, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Segundo o relatório, foram ativados 45,7 milhões de novos acessos no ano - 125 mil por dia -, o que representa um aumento de 17% em relação a 2010.

O segmento que mais evoluiu em 2011 foi o de banda larga, com 68% de crescimento na comparação com o ano anterior. Na banda larga fixa, que conta com 16,7 milhões de acessos, a expansão foi de 20%, enquanto a móvel registrou crescimento de 99%, com 20,5 milhões de novos acessos adicionados aos 41,1 milhões.

O segundo setor que mais cresceu no ano passado foi o de TV por assinatura, com um aumento de 30%, chegando a 12,7 milhões de acessos. Ao todo, 2,9 milhões de novos assinantes entraram na base de clientes dos serviços de TV paga em 2011. Na telefonia móvel, foram registrados 39,3 milhões de novos celulares. Em dezembro do ano passado, o Brasil contabilizou 242,2 milhões de telefones móveis, um crescimento de 19% frente a 2010, quando havia no país 202,9 milhões de celulares. A telefonia fixa também apresentou evolução, alcançando 42,9 milhões de acessos. Cerca de 1 milhão de novas linhas de telefones fixos foram ativadas no ano, com crescimento de 2% frente a 2010.

TI INSIDE Online - Escolha da entidade aferidora da qualidade promete embate entre teles e entidades do consumidor

TI INSIDE Online - Escolha da entidade aferidora da qualidade promete embate entre teles e entidades do consumidor:

Escolha da entidade aferidora da qualidade promete embate entre teles e entidades do consumidor
As empresas que entregaram propostas para se tornarem a entidade aferidora da qualidade na banda larga prevista nos regulamentos de qualidade do SCM e do SMP foram as seguintes, segundo a Anatel: ISPM - Serviço de Informática Ltda; NIC.br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR; ABR Telecom - Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações; PwC - PricewaterhouseCoopers Corporate Finance Recovery Ltda. A seleção está sendo coordenada pelo SindiTelebrasil, já que o regulamento da Anatel diz que quem fará a contratação são as empresas, e o resultado deve ser anunciado até o dia 29. A entidade aferidora terá o papel de verificar se os parâmetros de qualidade estabelecidos pela agência estão sendo obedecidos pelas prestadoras de serviço, e terá também a função de desenvolver os softwares de acompanhamento que serão disponibilizados aos consumidores finais.

Mas a seleção promete ainda muitas surpresas. Segundo fontes ouvidas por este noticiário, o quadro que se desenha é o seguinte: do lado das entidades de defesa do consumidor, é inconcebível que as teles escolham uma entidade ligada a elas para realizar a tarefa. A crítica recai diretamente sobre a ABR Telecom, que é uma associação de operadoras responsável pela harmonização do roaming e da portabilidade. Para as entidades de defesa do consumidor, nesses casos, como os conflitos, quando existem, são entre duas operadoras, a ABR Telecom consegue ser neutra. Mas como na questão da qualidade as operadoras têm interesse comum, ela seria uma entidade parcial, o que é vedado pela regulamentação. "As operadoras estarão, na prática, contratando elas mesmas para fazerem o trabalho de se fiscalizarem", diz uma fonte das entidades de defesa do consumidor.

Mas do lado das empresas o desconforto funciona da mesma forma. Em especial com relação ao NIC.br, uma entidade ligada ao Comitê Gestor da Internet. No entendimento das empresas, o CGI.br e, em especial, o NIC.br, também são órgãos parciais pois têm, em sua maioria, conselheiros e representantes do governo, academia e entidades de defesa do consumidor. "Certamente não são órgãos que olham o problema da banda larga sob a ótica de quem opera", diz uma fonte. As empresas argumentam que já que a Anatel preferiu passar a tarefa de fiscalização para uma entidade independente, e que deu às operadoras a prerrogativa de escolher (e pagar) por esta entidade, elas querem alguém que entenda a lógica dos serviços do ponto de vista empresarial. "É um pouco demais o governo nos obrigar a contratar alguém, pagar por isso e ainda me dizer quem eu devo contratar", diz um executivo da indústria. Outra crítica do empresariado é pelo fato de o Fistel já estar sendo pago justamente para financiar a atividade de fiscalização do Estado.

TI INSIDE Online - Telefônica cria duas novas diretorias

TI INSIDE Online - Telefônica cria duas novas diretorias:

Telefônica cria duas novas diretorias


No final da semana passada, a Telefônica passou por importantes mudanças organizacionais, em complemento àquelas que já haviam sido iniciadas desde que Paulo Cezar Teixeira se tornou diretor geral da companhia, no final do ano passado. As duas mudanças mais importantes dizem respeito a duas novas diretorias executivas voltadas para o segmento de mercados residenciais. Uma é a diretoria executiva de TV, fibra e cabo, que ficará a cargo de Roberto Piazza. A outra é a diretoria de voz e banda larga, que fica com Daniel Cardoso. Ambos já estavam no grupo: Piazza era diretor de estratégia da Telefônica e Cardoso era diretor de marketing móvel da Vivo. O interessante da nova estrutura, sobretudo na nova diretoria executiva de voz e banda larga, é que ela é responsável pelos serviços tanto nas redes fixa quanto móvel. Já a diretoria de fibra, TV e cabo reforça a estratégia da Telefônica de utilizar a rede de FTTx como o principal meio para oferta de serviços de vídeo.

Olhar Digital: Conheça o OpenKinect, o Kinect para todos

Olhar Digital: Conheça o OpenKinect, o Kinect para todos:

Conheça o OpenKinect, o Kinect para todos
Hackers criam inúmeras possibilidades para o dispositivo da Microsoft através de um software livre. Saiba mais sobre essa tecnologia

Kinect (Reprodução)




Você que gosta de videogames, certamente já deve ter se aventurado a brincar um pouco noMicrosoft Kinect, pensado, inicialmente, para proporcionar diversão e uma experiência única ao usuário. Afinal, quando podíamos imaginar usar o nosso próprio corpo para controlar os personagens dos games?

Pensando no futuro do dispositivo, vários hackers e desenvolvedores têm criado soluções bastante criativas e úteis para o aparelho interativo. Essa iniciativa ganhou o nome deOpenKinect, que, como o próprio nome já diz ("Kinect Aberto", na tradução livre), é, basicamente, um módulo para que você consiga acessar as configurações do console.

Mais que isso, é um grupo de pessoas interessadas em utilizar o dispositivo daMicrosoft em computadores e outros periféricos, criando, assim, produtos embarcados com software livre. Dessa forma, o aparelho pode ser utilizado em diferentes plataformas e sistemas operacionais, incluindo Windows, GNU/Linux e Mac OS X. Hoje, essa comunidade já conta com mais de 2 mil membros.

O projeto surgiu com o objetivo de integrar o Kinect aos computadores, desenvolvendo os já conhecidos frameworks - conjunto de códigos comuns que promove uma funcionalidade genérica, ou seja, que serve para todos. A partir daí, o foco principal é o software libfreenect, um driver que inclui todo o código necessário para ativar, inicializar e fazer a comunicação de dados com o hardware Microsoft Kinect através de imagens de profundidade e RGB, acelerômetro, áudio e outras linguagens.

A princípio, isso tudo pode parecer um bicho de sete cabeças. E de fato é mesmo! Gustavo Jordan, pesquisador e engenheiro de Software na Corollarium Technologies, afirmou, na palestra que ministrou na Campus Party, que, para começar a criar os próprios frameworks, é necessário já ter um certo conhecimento nessa área. Ou seja, não é qualquer pessoa que vai conseguir usar a máquina, pois é necessário um aprendizado técnico acerca do produto.

Agora você deve se perguntar: mas invadir um aparelho não é considerado ilegal? A princípio sim, já que a Microsoft ainda não permite o uso do Kinectpara fins comerciais. Mas hoje, existe uma companhia que certifica e promove a compatibilidade da interação natural (NI, na sigla em inglês) para dispositivos e aplicações. Inclusive, criou um framework de código aberto, o Open NI, que tem as mesmas funcionalidades do OpenKinect.

A própria Microsoft reconheceu que o uso do software livre é essencial para o desenvolvimento de plataformas como o OpenKinect. É aí que muita gente aponta o verdadeiro motivo para o lançamento do Kinect para PC, que seria uma alternativa da empresa americana para evitar a criação e a cópia não-autorizada de programas não patenteados por ela ou outras instituições.

A versão para computadores adiciona recursos de detecção de movimentos e características específicas dos PCs, além da câmera ter sido adaptada para rastrear objetos que estejam a cerca de 40cm de distância.

PC WORLD:Notícias - Saiba quais são os melhores antivírus do mercado em 2012


Testamos um total de 14 programas de segurança para eleger os 10 melhores. Confira a lista e as principais tendências do segmento para o ano


Os pacotes de segurança para computadores chegaram ao ponto em que todos funcionam?

De longe, é isso que parece: todos eles tentam te proteger de vírus, spywares, Cavalos de Troia, e outros malwares. E a maioria das suítes que testamos desempenhou um bom trabalho na detecção de ameaças. No entanto, outros fatores também são importantes: alguns pacotes são mais fáceis de usar do que outros, e alguns fazem um uso mais eficiente dos recursos do seu PC. Testamos um total de 14 programas para ver quais você deve considerar comprar, e no final das contas o G-Data Internet Security 2012 saiu como o grande vencedor.

Pacotes de 2012: Mais rápidos, finos e eficientes

Os pacotes desse ano possuem ênfase em leveza e velocidade, assim como em uma interface mais amigável. Bitdefender e Eset renovaram seus pacotes para tornar o uso mais fácil. Já a Webroot começou do zero em 2012 com seus produtos SecureAnywhere, criando um pacote que é amigável e ágil.

Os pacotes também estão começando a usar a computação na nuvem para ajudar a detectar novos malwares. E esses esforços podem estar valendo a pena: neste ano, os programas se saíram muito melhor em nossos testes de detecção no mundo real em comparação a temporada anterior. 

Mais uma vez, os testes foram feitos em parceria com a AV-Test, uma companhia alemã com renome no campo de testes de softwares de segurança. A AV coloca os softwares de segurança sob testes pesados para determinar não apenas qual deles é o melhor em detectar ameaças, mas também o que “limpa a bagunça” de forma mais eficiente. Além disso, a AV-Test realiza uma bateria de testes de desempenho para descobrir qual dos pacotes deixará o PC rastejando de tão lento – e quais não fazem isso.

Os testes desse ano foram talvez os mais concorridos da nossa história: todos os pacotes do nosso Top 10 realizaram um ótimo trabalho na detecção de malwares, e até mesmo os programas restantes (leia-se "que ficaram de fora do Top 10") saíram-se razoavelmente bem. Como resultado, demos mais importância do que antes para a facilidade de uso dos softwares, e se eles consomem ou não muitos recursos do sistema.

Confira abaixo a lista com todos os 14 softwares testados e depois os melhores pacotes de antivírus em cada categoria para esse ano. Publicaremos os reviews de todos os 14 programas no decorrer das próximas semanas, por isso fique ligado na PC World Brasil.


Os 14 pacotes que testamos:

Norton Internet Security 2012
Kaspersky Internet Security 2012
Trend Micro Titanium Internet Security 2012
Avast Internet Security 6
Eset Smart Security 5
F-Secure Internet Security 2012
AVG Internet Security 2012
Check Point ZoneAlarm Extreme Security 2012
Avira Internet Security Suite 2012
Panda Internet Security 2012
McAfee Internet Security 2012




Pacote da G Data foi eleito o melhor do ano em nossos testes

Os melhores antivírus testados

Melhor desempenho geral: G Data InternetSecurity 2012

A interface não é maravilhosa, mas o software da G Data é a nossa escolha como melhor opção do ano por causa da força da sua detecção de malware e capacidades de remoção, além do impacto mínimo sobre o desempenho do computador.


Esse produto superou o software da G Data na detecção e remoção de problemas. Mas essa eficiência tem um preço: o pacote foi o mais lento entre todos que testamos.


Apesar de não ter ido tão bem para chegar ao nosso Top 10, o pacote renovado do Webroot desempenha as tarefas mais comuns com muito pouco atraso.


A Bitdefender revisou toda a sua linha de produtos para esse ano. O pacote atualizado da companhia é amigável e acessível para usuários regulares enquanto mantém muito poder para os usuários mais avançados.

Segurança na nuvem

Há cinco ou seis anos, um pacote de segurança poderia “se safar” ao depender simplesmente de arquivos de definição de vírus (também conhecidos como assinaturas). As definições de vírus, que as empresas de segurança enviam periodicamente para seus softwares via atualizaçõs online, dizem para o mecanismo de detecção de malware o que ele deve buscar. E, por um tempo, esse sistema funcionou.

Mas nos últimos anos, à medida que o cibercrime tornou-se mais sofisticado e a quantidade de malware cresceu, essa estratégia não é mais o bastante. Ao longo do caminho as companhias de antivírus desenvolveram novas tecnologias, como análises heurísticas (em que os antivírus aprende o que é bom e o que é ruim com o tempo) e análises comportamentais (em que o software identifica o malware com base em como o invasor age no seu computador).

A última tendência na luta contra os malwares é o uso da computação na nuvem: o pacote de segurança no seu computador requisita o poder dos enormes sistemas online da fabricante de software para ajudar na detecção de ameaças.

Esse método possui duas vantagens. Primeiro, ele permite que as empresas de segurança respondam aos novos malwares de maneira mais rápida ao efetivamente atualizar tudo de uma vez. E o segundo é que, quando bem feito, esse ato de se delegar a parte pesada da detecção de malwares para um sistema online pode reduzir o impacto que o pacote terá no desempenho do seu computador.

Alguns pacotes antivírus usam computação na nuvem para complementar outras tecnologias de detecção. Mas novas suites contra malware, incluindo o Secure Anywhere da Webroot e a linha Titanium da Trend Micro, dependem quase que exclusivamente desse recurso.

Apesar de não termos um teste específico para proteção baseada na nuvem, nosso teste de malwares do mundo real dá uma boa ideia se essas ferramentas de antivírus mais novas podem manter seu PC mais seguro. Esses testes colocam os pacotes de segurança contra sites maliciosos para descobrir como os programas se saem ao bloquear variações de malwares nunca antes vistas. De forma geral, os pacotes de 2012 bloquearam totalmente 95% desses ataques, um crescimento notável em relação a média de 85% registrada no ano passado.

Toda tecnologia de detecção de malware possui seus prós e contras, e ainda estamos nos primeiros dias da proteção baseada na nuvem, mas se a força dos pacotes desse ano serve como indicativo, essas novas tecnologias avançadas estão fazendo seu papel de manter seu sistema ainda mais seguro.

Brasil - Portal BK2:Sites do governo baiano estão fora do ar desde segunda-feira


O responsável pelo ataque diz ser ligado ao coletivo hacker Anonymous


Os sites do Governo do Estado da Bahia (ba.gov.br), da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (sefaz.ba.gov.br), Prefeitura de Feira de Santana (feiradesantana.ba.gov.br), Assembleia Legislativa da Bahia (al.ba.gov.br) e outros estão fora do ar desde a segunda-feira (6). O servidor que abriga as páginas está indisponível no momento e o acesso foi interrompido por volta das 11h40min.

O mesmo perfil de Twitter (@anonbrnews), que assumiu a autoria de ataques contra bancos na semana passada, publicou mensagem sobre um ataque de Negação de Serviço Distribuída (DDoS, na sigla em inglês) aos endereços do governo que tirou as páginas do ar em razão da quantidade excessiva de tentativas de acesso.

De acordo com os tweets publicados por ele, os sites foram derrubados "em solidariedade ao trabalhador bahiano" - uma referência aos confrontos entre policiais militares e homens do Exército na Bahia durante uma greve de PMs que acontece deste a última terça-feira.

“Remuneração mais justa para aqueles que realmente trabalham”, escreveu o usuário do microblog, que diz ser ligado ao coletivo hacker Anonymous.

Na semana passada, sites de bancos privados como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC, Citibank, BMG, Panamericano e da empresa de pagamento eletrônicos Cielo ficaram fora do ar por horas após ataques virtuais como esses. A página do Banco Central também foi um alvo, mas se recuperou mais rapidamente.

No fim de semana, o site da Caixa Econômica passou por problemas de acesso, durante o sábado. Os hackers dizem fazer isso "em protesto a desigualdade social".

Gizmodo Brasil:Galaxy Tab 7.7, da Samsung, chega ao Brasil; coreanos oferecem revistas digitais de graça

 Gizmodo Brasil:Galaxy Tab 7.7, da Samsung, chega ao Brasil; coreanos oferecem revistas digitais de graça 



Veja só quem chegou às terras tupiniquins: o Galaxy Tab 7.7, da Samsung. Lembra dele? Você pode enxergá-lo como uma simples atualização do Galaxy Tab 7, mas se você curte esse lance de tablets menores, ele provavelmente será seu sonho de consumo. Agora, além de ter tablets de todos os tamanhos possíveis, a Samsung também quer encher suas tabuletas com conteúdos — como as revistas gratuitas da editora Globo.

Nós já ficamos cara a cara com o Galaxy Tab 7.7 no ano passado, durante a IFA, em Berlim. E particularmente eu gostei um bocado do que vi: além de rodar o Android 3.2, o aparelho tem evoluções sensíveis em seu design. Ele é fino — 7,89mm, 3,1mm a menos que o Tab original — mais leve — 335g, 45g a menos em comparação a seu antecessor. E ele ainda tem um acabamento em aço escovado bem bacana.




Mas a grande sacada é que o tablet é o primeiro com Super AMOLED da Samsung: com resolução de 1280 por 800 pixels, olhar para a tela do Tab 7.7 é uma ótima experiência. Com a leveza e a resolução, ele pode ser uma boa ferramenta para leitura. Pena que achamos que R$1.899 por um tablet de sete polegadas é muito.

E se ler nessa telinha é bom, esperamos que a Samsung estenda sua nova parceria ao Tab 7.7. A empresa fornecerá uma série de revistas da editora Globo — Época, Época Negócios, GQ, Auto Esporte e Galileu — de forma gratuita até o fim de fevereiro para quem tem um Galaxy Tab 10.1 ou 8.9. Como nós já falamos por aqui, os coreanos entendem que essa é uma saída interessante para vender mais tablets — tentando transformá-los em nossos Kindle Fire. Mas, novamente, para atingir esse patamar será necessário cortar um pouco os preços, certo?