segunda-feira, 5 de agosto de 2013

G1: Brasil tem a banda larga móvel mais cara da América Latina, aponta estudo


O preço da banda larga móvel no Brasil vem crescendo nos últimos anos e se tornou o mais caro da América Latina, em um movimento contrário à tendência de queda nos preços observada na região, apontou uma pesquisa da GSMA (associação internacional das companhias de telecomunicações).

Segundo o estudo "Banda Larga móvel e a base da pirâmide na América Latina", 149 milhões de pessoas com renda apertada poderão ser conectadas por meio da web móvel, devido à queda nos preços de acessos na região.

A pedido da GSMA, a Telecom Advisory Services comparou os preços dos pacotes mais econômicos de internet móvel para modems e celulares em 16 países da América Latina. Ao tabular a evolução dos valores ao longo de 2010 e 2013, os pesquisadores constataram que a região presenciou uma queda na média dos preços cobrados pelos pacotes.


Porém, na contramão da tendência nos países latinos, os preços cobrados no Brasil não só cresceram como fizeram do país o mais caro em duas das três categorias de serviço analisadas.

Custando em torno de US$ 32 (R$ 73,80) mais do que o dobro da média na região, de US$ 15,60 (R$ 36), os planos para modems com franquia de pelo menos 1 Gigabyte (GB) são os mais caros da região. O país também é campeão de preço em pacotes de banda larga para celulares com franquia de pelo menos 1 GB, com preços de US$ 24,70 (R$ 57), enquanto a média na região é de US$ 14,44 (R$ 33,20).

Em ambas as categorias, o país não estava nem perto de ser o mais caro na região em 2010, quando o preço da banda larga para modems no Brasil era apenas o oitavo mais caro e, para smartphones, chegava a ser o quarto mais barato.

Desde então, os preços para modens caíram 25% entre os latinos, enquanto no Brasil dispararam 66%. Já os valores dos pacotes para smartphones despencaram quase 60% na região, enquanto os serviços no Brasil ficaram 28% mais caros.

Competitividade

A única categoria analisada em que os preços do Brasil não são os mais caros é a banda larga para smartphones com franquias de ao menos 250 MB (Megabytes). No país, a média é de US$ 5,90 (R$ 13,60). Nesse segmento, os pacotes no mercado doméstico caíram além do índice registrado entre os latinos. Os preços de 2013 são 30% do cobrado em 2010, enquanto a média na região é de preços em torno de 48% do cobrado há três anos.

Segundo a pesquisa, o acréscimo de competitividade na região foi o fator que derrubou os preços. Citam como exemplo a Costa Rica, onde pacotes de banda larga para smartphones de 1 GB custavam US$ 20,34 (R$ 46,90) em 2010, quando o país possuía apenas uma operadora. Caíram para US$ 13,56 (R$ 31,25) em 2011, com a entrada de duas empresas. E, com a disputa entre elas pelo mercado, despencaram para US$ 7,94 (R$ 18,30), em 2012, e para US$ 5,05 (R$ 11,65), em 2013, o mais baixo da região.

Paradoxalmente, o estudo aponta o Brasil como um país onde a competitividade é alta. Segundo Raul Katz, responsável pelo estudo, a explicação é que os planos de 1 GB aumentam a pressão na rede móvel, que já está estressada pelo explosivo crescimento da conectividade no Brasil. Em junho, a banda larga móvel chegou a 74,1 milhões de acessos, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Já os planos para smartphone de 250 MB são "menos pesados em capacidade". "Então os operadores tentam limitar o crescimento da oferta de grandes capacidades enquanto competem em um produto mais leve. É por isso que o preço desse produto está caindo enquanto nos outros estão crescendo", afirmou Katz ao G1.

"Se as operadoras tivessem acesso a mais espectro, elas poderiam acomodar uma maior demanda para dados móveis em suas redes e ficarem mais confortáveis para competir em produtos com capacidades maiores (o que levaria a preços menores)", completa.

Em maio, na Copa das Confederações, as operadoras de telecomunicações enfrentaram o teste de fogo para a banda larga de quarta geração, o 4G, que opera na frequência de 2,5 GHz licitada no ano passado. Durante a competição, 14% das comunicações feitas pela internet móvel já utilizaram a tecnologia.

Além disso, o governo prepara uma nova licitação para acomodar uma nova operação do 4G. Para 2014, as faixas de frequência de 700 Mhz devem ir a leilão.

Fonte: Gomes, Helton Simões . "G1 - Brasil tem a banda larga móvel mais cara da América Latina, aponta estudo - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/08/brasil-tem-banda-larga-movel-mais-cara-da-america-latina-aponta-estudo.html (accessed August 5, 2013).

CORREIO: Justiça do Trabalho lança hoje sistema de processos eletrônico



A partir de hoje os advogados que quiserem entrar com novo processo na Justiça do Trabalho, em todas as Varas do Trabalho da Capital, poderão contar com o sistema de Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho (PJe-JT), que funciona pela internet no endereço www.trt5.jus.br. A mudança tem como objetivo acabar com o uso do papel nas novas ações trabalhistas. São 25 tribunais do trabalho, incluindo o TST, operando com o sistema, que vai gerar, de acordo com cálculos de especialistas, uma economia de pelo menos 50 mil processos em papel nas estantes e mesas do Fórum de Salvador.

De janeiro a dezembro de 2012, a 1ª instância da capital recebeu mais de 48 mil ações trabalhistas. Uma vez que cada processo tem em média 200 páginas, com o PJe-JT economiza-se cerca de 9,6 milhões de folhas de papel, ou cerca de 133 árvores (uma árvore produz mais ou menos 71.745 mil folhas de papel). “Com menos processos em papel, as varas ganharão mais espaço e as necessidades de transporte também acabam.

O TRT da Bahia está em primeiro lugar nacional por sua gestão estratégica, que significa fazer mais com menos. Isso é também uma característica do PJe: gerar mais benefícios à sociedade, diminuindo o tempo de tramitação do processo, que é o grande gargalo da Justiça”, explica a desembargadora Dalila Andrade. 

Com o novo sistema, no ato de dar entrada em uma ação trabalhista as partes já ficam sabendo o dia e o horário da audiência, sem existir a necessidade de deslocamentos para a reunião de documentos que depois de digitalizados serão enviados à próxima etapa do processo, pelo próprio PJe.

Com o sistema, elimina-se o risco de extravio ou rasura de alguma peça do processo. “O sistema eletrônico para o acesso da Justiça trás benefícios além dos mais notórios. O meio ambiente é agraciado - pois se extingue tanto o papel quanto eventual gasolina gasta para se deslocar até o Fórum - os clientes tem mais segurança sobre os andamentos, e o advogado tem mais conforto e agilidade. É a tecnologia a serviço da Justiça”, ressalta o advogado Ítalo Rosendo. 

O projeto de instalação do PJe nas varas da capital foi precedido de meses de preparação dos magistrados e servidores, além da aquisição de diversos equipamentos e investimentos em redes e toda a área tecnológica. Um cronograma de instalação prevê treinamentos para magistrados e servidores e a preparação dos advogados para o peticionamento com a operação supervisionada por técnicos e servidores experientes, ação prevista para a primeira semana de utilização do sistema, quando ocorre a adaptação.

A instalação em bloco considerou o fato de a maior parte do treinamento das varas ter sido programado para ocorrer até julho. A perspectiva de uma implantação conjunta garante uma distribuição homogênea dos processos que venham a ser ajuizados no novo sistema, além de permitir um melhor gerenciamento da transição.

Fonte: "CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Justiça do Trabalho lança hoje sistema de processos eletrônico." CORREIO | O QUE A BAHIA QUER SABER: Capa. http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/justica-do-trabalho-lanca-hoje-sistema-de-processos-eletronico/ (accessed August 5, 2013).

Olhar Digital: Big Data ajuda cidade a resolver problema de saneamento



O Planeta está estimado a ter 9 bilhões de pessoas em 2050. Com isso, haverá um grande crescimento nas áreas urbanas e consequências desastrosas como congestionamento, poluição do ar, crime e ineficiência de gestão. 

No entanto, uma tecnologia tem sido apontada como uma ferramenta de resolução de muitos problemos do futuro: Big Data. Segundo o GigaOm, o BD já tem sido usado no gerenciamento de tráfego de Los Angeles (Estados Unidos), na previsão de doenças em Nova York (Estados Unidos) e no saneamento de South Bend.

Na cidade de Indiana (Estados Unidos), o sistema antigo de saneamento misturava água da chuva e esgoto causando transbordamentos. Para corrigir este problema seria necessário reconstruir um sistema de esgoto de US$ 120 milhões ou investir US$ 6 milhões em sensores, capazes de conversar com softwares focados em Big Data. 

A prefeitura escolheu a segunda opção e parece ter acertado. De acordo com o diretor de obras públicas de South Bend, Gary Gilot, o projeto foi mais econômico e reduziu o número de incidentes de transbordamento de esgoto. Os sensores ajudaram a cidade a se livrar de um multa de US$ 600 mil do governo. 

Os 116 sensores foram desenvolvidos pela Universidade de Notre Dame (França) e dispersos por todo sistema de esgoto da cidade. Eles se conectaram a um sistema de inteligência central da IBM baseado na nuvem, que consegue ver em tempo real onde estão surgindo os problemas, bem como onde há excesso de capacidade quando há uma forte tempestade. Com essas informações, os funcionários da cidade podem desviar os fluxos de esgotos para garantir que eles cheguem à estação de tratamento e não inudem a cidade.

A prefeitura já usava um sistema semelhante para controlar a mudança dos sinais de trânsito durante o horário de pico e agora estão aplicando a mesma tecnologia no saneamento, que sofria com enchentes há anos. 

"Estamos tornando algo útil que tem sido usado por décadas na gestão do tráfego e direcionando para o fluxo dos esgotos. Foi mais fácil e barato", finaliza Gilot.

Fonte: "Olhar Digital: Big Data ajuda cidade a resolver problema de saneamento." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/big-data-ajuda-cidade-a-resolver-problema-de-saneamento/28853 (accessed August 5, 2013).

Olhar Digital: Dicas para contratar serviços de nuvem




Estudo do Gartner revela que 80% dos CIOs que contratam serviços de nuvem continuarão a se sentir inseguros em relação aos termos encontrados nos contratos até 2015.

Os acordo na contratação de software como serviço (SaaS), que trazem informações sobre confidencialidade, integridade e recuperação de dados, não são transparentes o suficiente, afirma o estudo.

A sugestão do Gartner, portanto, é garantir uma auditoria anual de segurança e uma certificação de um terceiro, com a opção de cancelar o acordo em caso de brecha de segurança ou falha no provedor. Além disso, a consultoria recomenda solicitar ao provedor de serviço alguns resultados de instrumentos de avaliação.

"Qualquer que seja o termo utilizado nos contratos, os profissionais esperam que seus dados sejam protegidos de ataques ou restauráveis em caso de incidentes. Eles também devem exigir dos provedores a obrigação contratual para atingir essas expectativas”, aponta Alexa Bona, vice-presidente de análise do Gartner.

A falta de reparação financeira por perdas também representa um risco na hora da contratação. Outra sugestão oferecida pela analista é negociar entre 24 a 36 meses de limites, além de adicionais responsabilidades.

Fonte: "Olhar Digital: Dicas para contratar serviços de nuvem." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/dicas-para-contratar-servicos-de-nuvem/36461 (accessed August 5, 2013).

Olhar Digital: Como o Google usa redes neurais para melhorar seus serviços



O cérebro humano ainda é o hardware mais potente que existe, mas, segundo Hugo Barra, vice-presidente do Android, a tecnologia está, aos poucos se aproximando do potencial do órgão, que serve como grande inspiração para a evolução da computação.

"Estamos mais perto de curar doenças neurológicas como o mal de Parkinson e podemos nos inspirar na biologia para criar novas máquinas. Isso já acontece na computação com redes neurais, por exemplo", explica ele, citando de sistemas hierárquicos de reconhecimento de caracteres, que imitam o cérebro humano.

Ele também aponta como as redes neurais permitiram ao Google a utilização de uma técnica chamada "aprendizado profundo" para permitir o reconhecimento de imagens. "Alimentamos o sistema com um grande número de fotos de gatos, e ele aprendeu a reconhecer gatos", ele afirma, lembrando que o sistema também funciona com coisas abstratas como Natal, casamento e dança.

O mesmo recurso também é utilizado para melhorar o carro autodirigível do Google, conforme ele apontou em sua palestra no InfoTrends. O automóvel começa a utilizar o aprendizado profundo para aprender caminhos.

Contudo, apesar de uma meta, o cérebro ainda é um objetivo distante. O salto necessário para atingir este nível pode ser a computação quântica. Barra afirma que o Google já possui um dos computadores quânticos mais modernos, mas a empresa ainda está tentando descobrir o que fazer com ele.

Fonte: "Olhar Digital: Como o Google usa redes neurais para melhorar seus serviços." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/36460/36460 (accessed August 5, 2013).

Folha de S.Paulo: Episódio de espionagem não afetou relação entre usuário e Google, diz diretor brasileiro


Presença frequente nas apresentações de produtos do Google --foi o encarregado de apresentar ao mundo o tablet Nexus 7, por exemplo-- o mineiro Hugo Barra, 36, é um dos responsáveis por tornar o Android o sistema móvel mais popular do mundo.

Quando assumiu a diretoria de produtos, em 2010, o sistema tinha 50 milhões de usuários. Desde então, Barra chegou a vice-presidente, e o Android se aproxima de 1 bilhão de usuários.

De formação técnica, Barra, que veio ao Brasil para o evento Infotrends, não esconde a aversão a responder a questões sobre política e dinheiro na tecnologia.

"Oba, vai começar a entrevista", disse quando, depois de uma sequência de perguntas sobre o episódio da espionagem americana, ouviu uma sobre jogos.

Hugo Barra, vice-presidente de produtos do Android 
no Google, no escritório da empresa em São Paulo.

Folha - Os usuários depositam uma confiança grande no Google ao guardar dados nos servidores de vocês. Ela foi quebrada com o episódio da espionagem da NSA?

Hugo Barra - Acho que não. Nós temos plena consciência da relação de confiança que temos com todos os usuários de nossos serviços, e isso é a coisa mais valiosa que possuímos.

E é por isso, também, que deixamos bem claro durante todos esses episódios, desde o começo, que não existe a menor possibilidade de que dados dos usuários que estão armazenados pelo Google sejam disponibilizados direta ou indiretamente a qualquer autoridade. O Google só disponibiliza informações em casos extremos, quando existe ordem judicial.

O episódio afetou a imagem do Google? Vocês perderam usuários?

Absolutamente não. Não existe nenhum indício de que os episódios tenham afetado a forma como as pessoas usam nossos serviços, ou a frequência, o número de usuários, qualquer outra métrica que você escolha.

Depois que o jornal "O Globo" mostrou que brasileiros foram espionados, o governo disse que quer os servidores das empresas aqui. É viável?

Cada empresa tem suas políticas, mas o Google escolhe onde coloca dados do mundo todo pensando em eficiência. Ou seja, nós criamos um datacenter de forma que usuários tenham acesso mais fácil e rápido aos serviços. Nós não temos servidores no Brasil porque ainda não é eficiente --proximidade geográfica não quer dizer proximidade do ponto de vista de rede.

Você já disse que precisa lutar cada vez menos para que o Brasil receba atenção do Google. Onde o país está nas prioridades da empresa?

Em uma posição muito alta porque, primeiro, a população brasileira conectada é muito grande. Segundo, porque o brasileiro tem uma cabeça muito aberta para experimentar coisa nova. O tipo de feedback que conseguimos aqui no Brasil não é tão comum no resto do mundo. O Brasil realmente usa, fala a você o que acha, e isso para nós é fantástico.

Você é um brasileiro ocupando um cargo alto de uma grande empresa de tecnologia. Isso tem um valor especial?

É especial, mas não surpreendente. Há muitos brasileiros de sucesso no Vale do Silício, em Nova York, em todas as indústrias. Só no Google há pelo menos três vice-presidentes brasileiros. Brasileiros se preparam muito. Universidades brasileiras, principalmente quanto aos cursos de engenharia, são tão boas quanto as do resto do mundo.

Por que então não vemos 'Googles' sendo criados aqui?

Eu acho que não há nenhuma razão específica.

O Vale do Silício é um ímã gigantesco de talento porque ali se concentram todos os aspectos que facilitam a criação de novas empresas --quando você cria uma companhia, não trabalha sozinho. É uma questão de ecossistema.

O que o Brasil precisa fazer para ter algo como o Vale?

Acho que já está acontecendo, várias empresas no Brasil estão se destacando. A [desenvolvedora de jogos] Fun Games For Free, por exemplo, é formada por dois garotos da USP, engenheiros, que são supernovos e inteligentes. Montaram uma equipe de tamanho razoável contratando amigos e entraram em um mercado global. Esse ecossistema está começando a ser criado.

Quais são os requisitos para esse ecossistema ser criado?

Primeiro: toda a parte de processos burocráticos e logística necessária para registrar uma empresa. Isso aqui no Brasil sempre foi um problema e continua sendo.

Segundo: você tem que ter massas de escolas e outros veículos de formação de talento técnico. Não só de computação, mas de design, de arte, que são componentes importantes de uma start-up.

Também tem a parte de investimento. Hoje, aqui em São Paulo, boa parte dos VCs [investidores de capital de risco] do Vale do Silício já têm representação, então isso também já se resolveu. As próprias universidades também têm núcleos que incentivam o empreendedorismo. Eu acho que o ecossistema já está sendo formado.

O que acha das discussões do Marco Civil da Internet?

Acompanho por alto. Nós [do Google] apoiamos a liberdade de expressão não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Apoiamos fielmente a versão original do Marco Civil.

E a versão alterada [que tramita no Congresso]?

A alterada eu desconheço. Mas a filosofia do texto original do Marco Civil está completamente alinhada ao Google.

Você participa do desenvolvimento do Android desde cedo. Onde o vê daqui a alguns anos?

O Android foi desenvolvido como uma plataforma para quaisquer dispositivos móveis. Nós gostaríamos que continuasse caminhando na direção em que está, sendo o núcleo de celulares, tablets, relógios, televisores, aparelhos domésticos, sistemas de automação de residências e outros gadgets que serão inventados. Mas nós não temos nenhuma restrição.


Muita gente tem falado sobre sistemas pró-ativos, que adivinham a vontade do usuário. Eles são o futuro?

Eu acho que sim. Recentemente, houve uma série muito importante de quebras de paradigma, do ponto de vista computacional, com o desenvolvimento de técnicas maravilhosas de aprendizado artificial.

O [assistente pessoal móvel] Google Now é o primeiro grande exemplo do que achamos que poderá ser possível com essas novas técnicas.

A quantidade de informações que cada usuário individual pode achar útil cresce exponencialmente. Se nós não desenvolvermos ferramentas que permitam que as pessoas encontrem o que for interessante, não vai ser possível lidar com essa massa gigantesca de informações.

E o Google Glass [óculos inteligentes do Google]?

Eu uso direto, é fantástico. A oportunidade de colocar na frente de uma pessoa uma tela que está sempre disponível, quase que sem nenhum esforço por parte do usuário, é uma coisa completamente nova.

E esse dispositivo, dentro desta haste, tem praticamente o poder computacional do [celular do Google] Nexus 4.

Acho que o mundo ainda não entendeu o potencial de inovação que o Google Glass como plataforma tem a proporcionar.

Fonte: FÁVERO, BRUNO . "Folha de S.Paulo - Tec - Episódio de espionagem não afetou relação entre usuário e Google, diz diretor brasileiro - 05/08/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/08/1321646-episodio-de-espionagem-nao-afetou-a-imagem-do-google-diz-executivo-brasileiro-do-android.shtml (accessed August 5, 2013).

Olhar Digital: Busca no Google por panela de pressão resulta em visita policial nos EUA



O escândalo da espionagem cibernética nos Estados Unidos revelado por Edward Snowden também atinge os cidadãos do país. Uma família chegou a ter a casa visitada por oficiais porque pesquisou no Google sobre panelas de pressão.

A história é contada por Michele Catalano em seu post no Medium.com. Segundo ela, três fatores se sucederam para a abordagem policial: sua procura por uma panela de pressão, a busca de seu marido por uma mochila, e a curiosidade de seu filho, leitor ávido de notícias, que acessou links sobre como produzir bombas.

Tudo isso aconteceu um pouco depois do atendado a bomba em Boston, quando os terroristas utilizaram um artefato caseiro usando pedaços de metal colocados dentro de uma panela de pressão e colocados no local do ataque dentro de uma mochila.

Na ocasião, a imprensa do país se apressou para explicar como a bomba havia sido preparada, o que resultou na curiosidade de seu filho em ler sobre o assunto. Os fatores somados levaram à visita, que, obviamente, foi infrutífera. Segundo Catalano, os oficiais afirmaram que fazem isso cerca de 100 vezes por dia e 99 delas nunca dão em nada.

"Tudo que eu sei é que se eu for comprar uma panela de pressão em um futuro próximo eu não farei pela internet. Eu estou com medo, e não das coisas certas", ela conclui, ressaltando a desconfiança sobre a espionagem.

Fonte: "Olhar Digital: Busca no Google por panela de pressão resulta em visita policial nos EUA." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/busca-no-google-por-panela-de-pressao-resulta-em-visita-policial-nos-eua/36473 (accessed August 5, 2013).

UOL: Erros tecnológicos fazem pessoas ficarem com dívida (ou crédito) como ''milionários''


Muitas pessoas desejaram ter a mesma "sorte" do norte-americano Chris Reynolds que, por um erro do PayPal, virou o homem mais rico do mundo (por pouco tempo, é claro) quando alguns "quatrilhões" de dólares foram depositados em sua conta. Mas nem sempre as falhas tecnológicas são para o bem. Há vários casos de pessoas que receberam cobranças "estratosféricas" e, inclusive, tiveram dificuldade em comprovar o "erro do sistema". A seguir, o UOL Tecnologia lembra o caso de Reynolds e lista outros enganos milionários.
  • Arte UOL
O norte-americano Chris Reynolds, morador da Pensilvânia (EUA), recebeu por e-mail seu extrato mensal do PayPal no qual havia um saldo de US$ 92.233.720.368.547.800 (noventa e dois quatrilhões, duzentos e trinta e três trilhões, setecentos e vinte bilhões, trezentos e sessenta e oito milhões, quinhentos e quarenta e sete mil e oitocentos dólares). Isso equivaleria a cerca de R$ 203 quatrilhões. O crédito foi fruto de um erro do serviço de transferência de dinheiro. Além do pedido de desculpas pelo erro técnico, o PayPal disse que faria uma doação – cujo valor não foi revelado – a uma instituição de caridade escolhida por Reynolds.
Reprodução/YouTube
Extrato do PayPal de Chris Reynolds, morador da Pensilvânia (EUA), ficou ''quatrilonário''.
 Arte UOL
Em 2012, a francesa Solenne San Jose, moradora de Pessac, cidade na região de Bordeaux, recebeu uma conta de celular para lá de estratosférica: 11.721.000.000.000.000 euros (12 quatrilhões de euros ou cerca de R$ 35 quatrilhões). Na época, o valor era equivalente a 6.000 vezes o rendimento de toda a França. O pior foi que Solenne, ao entrar em contato com a operadora Bouygues Telecom, ouviu "nada poderia ser feito" e que ela teria de pagar a dívida em prestações. Depois de muita insistência, Solenne conseguiu que a operadora admitisse o erro de impressão da cobrança. A conta real era 117,21 euros (cerca de R$ 356).
  • Reprodução/Sud Ouest
    A francesa Solenne San Jose recebeu uma conta de celular de 11.721.000.000.000.000 euros.
  • Arte UOL
O francês Gerard Chaussee, morador da região da Borgonha, recebeu uma conta de celular de 716.414.273 euros (equivalente a R$ 2.178.759.087). O fato, ocorrido em 2011, foi explicado pela operadora Orange como "um erro do computador" enquanto a conta era impressa.
  • Jeff Pachoud/AFP
    O francês Gerard Chaussee recebeu uma conta de 716.414.273 euros.
  • Arte UOL
Depois de tratar uma pneumonia no Hospital Lebanon-Bronx, Alexis Rodrigues recebeu uma conta de US$ 44 milhões (cerca de R$ 100 milhões). Ao "NY Daily News", ele afirmou quase ter entrado em pânico, porque sabia que teria de pagar uma conta alta por ter passado três semanas internado. O hospital informou que houve um erro técnico: o sistema colocou o número da nota fiscal no campo de "valor a pagar", que ficou preenchido como US$ 44.776.587 (cerca de R$ 102 mil). O valor real era de pouco mais de US$ 300 (cerca de R$ 690).
  • Reprodução/New York Daily News
    Alexis Rodrigues recebeu uma conta de hospital de US$ 44 milhões.
  • Arte UOL
Em maio deste ano, um austríaco de 22 anos teve uma surpresa bem desagradável ao preencher o formulário de imposto de renda. Segundo a AFP, ao declarar o salário de 600 euros (cerca de R$ 1.827) que recebia como estagiário em 2008, o sistema apontou uma dívida de 29 milhões de euros (cerca de R$ 88 milhões) em impostos. Ao contatar o escritório federal de impostos, ouviu de um funcionário: "Você não discute a conta do supermercado, você simplesmente paga." Depois de reclamar novamente, o austríaco recebeu uma carta com pedido de desculpas pelo erro técnico.
  • Arte UOL
Por um "erro de sistema", a aposentada Maria Benedita da Silva, de São José dos Campos (SP), viu R$ 150 bilhões aparecerem no extrato da sua conta bancária. Dias depois, mais R$ 369 milhões. Os dois valores foram estornados no mesmo dia. Mas o pior estava por vir: o banco debitou uma quantia milionária que fez a aposentada ficar devendo R$ 27 milhões. O Banco Mercantil do Brasil admitiu o erro e explicou que nenhuma movimentação financeira ocorreu, apenas o registro errado no extrato.
  • Arte UOL
Em 2009, Alan e Carolyn Mazkouri, de Swansea, no País de Gales, costumavam pagar uma conta de celular por volta de 300 libras (cerca de R$ 1.039), referente a dez linhas telefônicas de sua empresa. O casal levou um susto ao receber uma cobrança de 163 mil libras (R$ 565 mil) – equivalente a usar a rede 3G em todas as linhas ininterruptamente durante três semanas. Segundo a BBC, a operadora Orange concordou em cancelar a conta, mas continuou a enviar a cobrança por mais sete meses. Os Mazkouri entraram na Justiça contra a empresa, que só então anulou a dívida e pagou 250 libras (R$ 867) ao casal como compensação.
  • Reprodução
    Conta de celular da Orange, no País de Gales, mostra valor de 163 mil libras.
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A igreja católica St. Rose em Girard, no Estado de Ohio (EUA), recebeu uma conta de água "de cair o queixo": US$ 93 mil (R$ 212 mil), em março deste ano. O pastor na época até brincou que a conta era resultado do uso de "muita água benta". Segundo a "AP", o caso ocorreu na troca da medição manual por digital -- um erro de software registrou o consumo errado e gerou a conta cara.
  • Arte UOL
O norte-americano Tom Hoffman, morador de Dallas (EUA), recebeu uma conta de água de mais de US$ 66 mil (cerca de R$ 152 mil)... duas vezes. Segundo o canal de TV "WFAA", a primeira conta chegou em abril deste ano e congelou a conta bancária de Hoffman, pois estava em débito automático. A cobrança foi cancelada e o dinheiro creditado de volta pela empresa municipal de água da cidade. Em julho, no entanto, veio a segunda conta, de US$ 69 mil. A empresa pública atribuiu o erro ao medidor da água e se desculpou.
  • Reprodução/WFAA
    O norte-americano Tom Hoffman recebeu duas contas de água de mais de US$ 66 mil.
  • Arte UOL
O casal de idosos Eric e Jacquie Taylor, moradores de Torquay (Reino Unido), recebeu uma conta de gás de 33 mil libras (cerca de R$ 114 mil), valor bem acima das 88 libras (cerca de R$ 306) que costumavam pagar. A primeira medida deles não foi contestar a conta: começaram a desligar os aparelhos que usavam gás. Depois, ao contatar a companhia fornecedora, conseguiram cancelar a conta. O erro foi do computador: a empresa havia acabado de trocar o software de cobrança.
  • Reprodução/Daily Mail
    O britânico Eric Taylor recebeu uma conta de gás de 33 mil libras.


    Fonte: Ikeda, Ana . "Erros tecnológicos fazem pessoas ficarem com dívida (ou crédito) como ''milionários'' - Notícias - Tecnologia." UOL Tecnologia: Notícias sobre internet, eletrônicos e inovações - Tecnologia. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/05/erros-tecnologicos-fazem-pessoas-ficarem-com-divida-ou-credito-milionario.htm (accessed August 5, 2013). 

Olhar Digital: Iniciativa pretende criar a "internet dos aplicativos"



Você está navegando pelo Twitter no celular quando clica em um link para o Facebook e o aplicativo, ao invés de abrir o app do concorrente, te direciona a uma página interna que parece uma versão minimalista de um navegador. Coisas semelhantes acontecem se você estiver navegando pelo app no Facebook, Instagram etc. e certamente irritam muita gente.

Para acabar com isso, surgiu hoje uma iniciativa chamada AppURL propondo que o ambiente dos aplicativos seja transformado em uma rede, tal qual é a internet, em geral. A ideia é difundir o conceito de "deep linking" (ou ligação profunda), que já existe há algum tempo.

Existem, na verdade, várias iniciativas semelhantes, como o Deeplink.me (uma espécie de encurtador de URLs para apps), o OneMillionAppSchemes.com e o PhotoAppLink, que queria facilitar a edição de imagens juntando vários aplicativos em um só lugar.

Tomer Kagan, cofundador e CEO da Quixey - empresa que lançou a ferramenta - reconhece que o conceito não é novo, mas diz que ele precisa ser melhorado. "Estamos dizendo que nem toda empresa deve reconstruir sua própria maneira de fazer isso", justificou, em entrevista ao TechCrunch. "Deve haver uma maneira universal de fazer isso."

Segundo o executivo, faz três anos que ele e Liron Shapira, agora seu CTO, tiveram essa ideia, mas nunca a colocaram para andar porque achavam que a própria comunidade de desenvolvedores evoluiria a este ponto.

DuckDuckGo, Gogobot, hubbl, Swrve, Blekko, Appurify e UCWeb estão entre os que adotaram a ideia. E, para facilitar o trabalho de desenvolvedores, o pessoal da Quixey disponibilizou um banco de dados com informações para efetuar a ligação profunda dentro de apps populares. Estão na lista Ebay, Evernote, Flixster, Foursquare, IMDb, Instagram, Pandora, Skype, Spotify, Twitter, Yelp, Wolfram Alpha, entre outros.

Fonte: "Olhar Digital: Iniciativa pretende criar a "internet dos aplicativos"." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/36438/36438 (accessed August 5, 2013).

Macworld: Hackers podem invadir iPhones via carregadores USB públicos em aeroportos


A cena é cada vez mais comum: centenas de pessoas nos aeroportos internacionais conectam seus iPhones em postes públicos de energia com conectores USP espalhados pelos saguões para carregar o aparelho enquanto esperam seus voos.

Pois bem, cuidado. Aquele plug tão inocente e útil pode ser falso e servir como porta de entrada de um hacker para instalar um vírus do tipo Cavalo de Tróia em seu iPhone. A informação foi divulgada esta semana durante o evento de segurança Black Hat, realizado em Las Vegas.

O cientista Billy Lau, pesquisador do Instituto de Tecnologia da Geórgia, disse aos participantes da Black Hat que é possível, embora não exista evidência de que alguém já tenha criado um conector USB "do mal" com esse propósito.

Lau disse no evento que o processo de ataque não é feito remotamente por uma pessoa. Bastaria ter um "Mactan" -- um minúsculo computador instalado dentro de uma estação de carregamento do aeroporto - para contornar as salvaguardas da Apple no aparelho e instalar o vírus. "É uma preocupação fundamental de segurança que precisa ser tomada.

O ataque é automático. Basta que o usuário conecte seu iPhone no plug USB. E acontece de forma silenciosa. Mesmo que o usuário esteja trabalhando com seu smartphone o proceso de instalar uma app maliciosa no aparelho é feito sem que nada apareça na tela", garante Lau.

Uma vez que o iPhone seja conectado, o Universal Device ID (UDID) pode ser roubado, desde que o smartphone não esteja bloqueado com o código de acesso de tela. O Mactans então assume o controle do seu iPhone como se fosse um equipamento de teste, usando para isso qualquer identidade válida de desenvolvedor Apple.

O processo todo acontece sem que o dono do aparelho perceba, porque existe uma opção feita especialmente para desenvolvedores iOS que podem manter apps escondidas. Foi usando esse recurso que o time de pesquisadores da Geórgia Tech conseguiu assumir o controle de um dispositivo.

Isso não quer dizer que nesse momento um plug USB do aeroporto esteja esperando para tomar posse do seu iPhone, mas os pesquisadores demonstraram que é totalmente possível e isso serve de alerta para que os usuários tenham mais cuidado com seus aparelhos, especialmente onde e como os carregam.

A Apple disse à Agência Reuters que esse bug de segurança já foi corrigido no iOS 7, nova versão do sistema operacional programada para ser lançada no terceiro trimestre deste ano. A empresa diz que ativou um alerta de segurança que vai aparecer para o usuário no cas de, quando for conectado a um plug USB, o sistema tentar fazer alguma coisa a mais do simplesmente carregar o aparelho.

Enquanto isso, que tal não esquecer de levar seu próprio carregador quando for viajar?

Fonte: Ion, Florence . "Hackers podem invadir iPhones via carregadores USB públicos em aeroportos - Macworld." Macworld - Dicas, reviews, análises e notícias de Apple, Mac, iPad, iPod e iPhone. http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2013/08/03/hackers-podem-invadir-iphones-via-carregadores-usb-em-aeroportos/ (accessed August 5, 2013).

Gizmodo: 11 formas de criar uma relação saudável com a Internet



Posso dizer desde já que sempre que escrevo sobre Internet e aparelhos digitais, meu tom de discurso caminha para o lado mais preocupado, para dizer o mínimo. Mas, como minha esposa pode atestar rapidamente, nem sempre eu pratico o que prego. Para mudar isso, eu criei uma lista de disciplinas digitais que eu tentarei levar a sério.

Claro, eu não acho que todos esses pontos são aplicáveis universalmente. Eles podem soar completamente inviáveis para seu estilo de vida, ou em alguns casos podem apenas parecer desnecessários. Tudo que eu quero com eles é simples: dadas minhas prioridades e minhas circunstâncias de vida, eu considero bem útil articular e implementar essas formas para deixar minha relação com a cultura da Internet bem mais saudável.

Eis a lista.

1. Não acorde direto na Internet. Tome um café da manhã, passeie com o cachorro, leia um livro/revista/jornal… Tanto faz, faça alguma coisa antes de ficar online. Pense nisso como uma forma de se preparar – fisicamente, mentalmente, emocionalmente, moralmente etc. – para o que lhe aguarda na rede.

2. Não fique conectado de forma natural e ambiental à sua conta de email. Feche o app ou a aba de seu email. Cheque-o duas ou três vezes por dia por pelo menos um tempo. O mesmo se aplica ao Facebook, Twitter e outras redes que usamos demais.

3. Fique com aquele link bacana na cabeça por algumas horas ou até um dia antes de compartilhá-lo por aí. Se depois de algum tempo de reflexão ele não tiver o mesmo impacto, ele não merece ser compartilhado. Não colabore com o excesso de ruído.

4. Não faça refeições junto com a Internet. Desligue, deixe os aparelhos para trás (ou no bolso), e aprecie a comida como uma forma de se regenerar, mental e fisicamente. Se você passa o dia dentro de algum lugar, leve seu almoço para fora. Aprecie a companhia de outras pessoas, ou aproveite o momento para sentir como alguns minutos de silêncio sepulcral podem ser bons.

5. Respire. Sério.

6. Faça uma coisa – uma só coisa, uma coisa completa – por vez, seja lá o que for. Se for para escrever um email, escreva-o de uma vez. Se for para ler um artigo, devore-o. Se uma tarefa não pode ser completada em uma temporada na frente do computador, pelo menos trabalhe um bom tempo suficiente nela, sem nenhuma interrupção. Em outras palavras, resista à tentação do mito do multitarefa. Ele é o canto da sereia de nossa geração, e pode transformar seu cérebro em um Titanic partido ao meio.

7. Limpe e zere seu feed de RSS no fim de cada dia. Se as coisas não foram lidas, vida que segue. Essa é difícil para mim: eu quero ler tudo, ficar sabendo de tudo etc. Mas se eu não limpar o feed, eu termino o dia com uma pilha de informação em proporções impossíveis de lidar. Além disso, eliminar potenciais e interessantes itens não lidos ou consumidos todos os dias é um gesto de felicidade, algo como uma libertação catártica.

8. Desligue todas as notificações que ameaçam lhe interromper ou distrair. Mentalmente, tendemos a responder às notificações com uma impulsão Pavloviana. Emocionalmente, elas são nossas pequenas versões do farol verde de Gatsby. De qualquer forma, é um hábito horrível.

9. Desligue seus aparelhos quando estiver com seus amigos. Além disso, abaixe a tela de seu laptop quando estiver falando com alguém. Isso pode soar exótico, antiquado, nostálgico, grosseiro, tanto faz. Mas eu vejo isso mais como uma forma de me manter minimamente civil e decente, mesmo que eu não esteja recebendo a mesma decência e civilidade em troca. Se você precisa atender uma ligação ou responder uma mensagem de texto, deixe isso claro de forma polida e educada. Muito melhor do que pegar seu aparelho de forma sorrateira e ficar olhando de canto de olho para a tela enquanto finge que ainda dá sinais de prestar atenção. Isso é inútil e feio, e todo mundo sabe disso.

10. Faça logoff nos sites de redes sociais após visitá-los. O passo extra de fazer login diminui sutilmente a facilidade em abri-los quando a sede por distração surge. Não subestime o poder dessas pequenas lombadas digitais.

11. Não vá para a cama com a Internet. De novo, sério.

Anos atrás, Umberto Eco disse: “Nós gostamos de listas porque nós não queremos morrer”. Talvez isso seja um pouco melodramático demais para essa lista. Certamente não há nenhum caso de vida ou morte nos 11 pontos, espero. Mas eu realmente acredito que seguir estas disciplinas digitais melhorarão meu uso de Internet, e farão com que eu tenha mais prazer vivendo nela.

Fonte: SACASAS, MICHAEL . "11 formas de criar uma relação saudável com a Internet | Gizmodo." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/11-formas-de-criar-uma-relacao-saudavel-com-a-internet/ (accessed August 5, 2013).

CIO: Afinal, qual é o negócio da Tecnologia?



Muito ainda se fala que as áreas de Tecnologia da Informação (TI) deveriam se alinhar às áreas de negócios nas empresas. A maioria ainda não conseguiu definir se deve ensinar tecnologia aos funcionários da área de negócios, ou se deve ensinar como os negócios funcionam ao pessoal da área de tecnologia. Os melhores resultados não estão em nenhuma destas propostas. Para que as empresas tenham um bom alinhamento da área de TI e as áreas de negócios, basta que estas provoquem um clima de cooperação entre os dois ambientes, que entendam que são partes fundamentais de um mesmo propósito. O resultado da empresa depende da maturidade desta integração.

Para que a integração seja eficaz, a área de TI deve auxiliar as áreas de negócios a desenhar seus processos, criar e monitorar indicadores de produção e de desempenho, disponibilizar sistemas e informações confiáveis e seguras para que, assim, se possa obter maior racionalização dos recursos, propor melhores canais de comercialização, desenvolver novos negócios e satisfazer as vontades dos clientes.

Depois que estas áreas estiverem “alinhadas”, a empresa terá maturidade para que a tecnologia se alinhe à estratégia da empresa, na busca de solução para todos os desafios tecnológicos que existem na sua gestão, quer na redução de custos, no aumento de vendas e receitas, e na busca da satisfação de clientes e funcionários. No uso de ferramentas como Gestão Matricial de Despesas, CRM (gestão de clientes), ERP (gestão da cadeia de valor), definição do modelo de Governança, Risco e Conformidade (GRC), Plano de Continuidade de negócios, Gestão de Riscos, etc.

E é bom alertar que a área de TI não pode deixar de lado o que é de sua responsabilidade direta, como a gestão de hardware e software, a definição das políticas de segurança da informação, a eficiência operacional e financeira, a gestão de ativos com base no Plano Diretor de informática, a disponibilização de informações confiáveis, o suporte ao Modelo de Gestão, a simplificação de sistemas para usuários e clientes, a redução de seus custos com o uso de virtualização, outsourcing e cloud computing, uso de assinatura e identidade digital, e, a melhoria constante de processos.

Em um mundo globalizado, onde a transparência e o fácil acesso à informação são cada vez mais valorizados, isto é o que as áreas de TI deveriam fazer. Uma empresa com estrutura forte, deve estar baseada em um ambiente tecnológico eficaz, que permita o crescimento sustentável e o monitoramento das informações em tempo real. E mais, através de simulações de cenário, conhecer os possíveis resultados da empresa quando as principais variáveis de mercado, econômicas e internas forem estressadas, vislumbrando previamente, possíveis correções. Resumidamente, este é o negócio da tecnologia.

Fonte: 
Bordini, Rubens S. . "Afinal, qual é o negócio da Tecnologia? - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/opiniao/2013/08/05/afinal-qual-e-o-negocio-da-tecnologia/ (accessed August 5, 2013).