quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Convergência Digital - Negócios - AMD fecha o ano com 20% do mercado brasileiro de notebooks

Convergência Digital - Negócios - AMD fecha o ano com 20% do mercado brasileiro de notebooks:

A AMD divulgou nesta terça-feira, 22/11, que deve terminar 2011 com uma participação de 20% no mercado brasileiro de notebooks, contra apenas 7% no início do ano. Para Ronaldo Miranda, presidente da companhia no Brasil e vice-presidente para a América Latina, o crescimento é resultado do novo posicionamento da companhia.

“A AMD está se ajustando para uma nova realidade de mercado, onde o PC não é mais o único canal de acesso do usuário à internet”, afirma. Para Miranda, ao adotar novas formas de acesso e não aceitar comprar PCs acima de determinado valor, os consumidores estão mandando um recado claro a todo o setor, que precisa mudar.
“Estamos fazendo nossa parte para ajudar os fabricantes a desenvolver produtos mais baratos, afinal de contas, o mercado de PCs ainda é o mais importantes para nós”, diz. Não por acaso, além dos 20% de participação em notebooks, a companhia manteve sua participação de 23% no mercado local de desktops.
Apesar disso, Miranda reconhece que a companhia vem mudando para acompanhar a transformação do mercado consumidor: já tem uma plataforma para tablets e não descarta, no futuro, desenvolver também chips para smartphones. Enquanto estes mercados não se tornam dominantes, a AMD continua seu processo de reestruturação que, no Brasil, começou com a contratação de Miranda, em abril deste ano.
“De lá para cá fizemos mudanças nas áreas de marketing e varejo. Ganhamos destaque internacional dentro da companhia, reforçamos os times de vendas e marketing e mudamos o atendimento ao canal de distribuição”, diz. As mudanças não ocorrem só por aqui. Recentemente a companhia, que vendeu suas fábricas no ano passado, anunciou a demissão de 1,4 mil funcionários (10% de sua força) o que, de acordo com Miranda, não ocorreu por conta da crise, mas por conta deste ajuste interno.
Ele afirmou que produzir produtos mais baratos inclui a redução de custos operacionais e lembrou que, com estes ajustes, a AMD é hoje uma empresa “com total flexibilidade para trabalhar qualquer alternativa exigida pelo mercado”. E esta flexibilidade traz cobranças: a meta da companhia é dobrar de tamanho na América Latina até 2015.
“Para isso, temos mais que triplicar o faturamento no Brasil no mesmo período”, diz sem demonstrar muita preocupação. Para Miranda, o mercado brasileiro de PCs deve dobrar de tamanho daqui até 2014 e, neste meio tempo, a AMD pretende conquistar mais espaço, a exemplo do que fez este ano com a reconquista de clientes como Megaware, Positivo e Philco.

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