quarta-feira, 23 de novembro de 2011

IDG Now! - Computação Corporativa -Supercomputador com milhões de núcleos é desafio para a indústria


Supermáquinas precisam ser mil vezes mais rápidas e oferecer eficiência energética. Projeto para 2020 exige novas técnicas e apoio dos governos.

Começou a corrida da indústria para alcançar até o final da década a computação exascale, que promete aumentar em mil vezes o poder de processamento dos computadores. O esforço de governos e fabricantes é para projetar supercomputadores com escala de exabytes para solucionar grandes problemas globais.
A computação exascale tem a missão de atender aplicações que vão exigir alto poder de processamento como as de medicina, defesa, energia e ciência. Países como Japão, China e EUA estão numa disputa para alcançar a computação exaflop, e o que vier além disso.
As máquinas que vão realizar esse processamento são vistas como salvação, ao permitir que pesquisadores criem visualizações tridimensionais para executar infinitos ambientes, com número muito grande de detalhes.
Estima-se que o desempenho necessário deve estar na escala de exabytes exascale, o que representaria um quintilhão (um milhão de trilhões) de cálculos por segundo. Para se ter uma ideia, cinco exabytes (EB) equivaleriam a todos os tons de cada palavra já pronunciada pela humanidade.
Chegar a essas supermáquinas tornou-se uma verdadeira obsessão, constatam especialistas que participaram na semana passada durante a Supercomputing Conference (CS211), realizada em Seatte (EUA). A explicação é simples: faltam pouco mais de oito anos para o término do prazo estabelecido para o alcance dessa meta.
Para a maioria das pessoas, oito ou nove anos é um período longo. Mas para os organizadores da SC11 esse tempo foi considerado curto frente aos desafios das companhias. Um grande estímulo para a construção de máquinas com grande poder de processamento vem do governo norte-americano. O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), por exemplo, destinou recursos para financiar essa tecnologia.
O órgão pediu à indústria que entregue entre 2019 e 2020 um sistema de exascale computing e que alcance 20 MW de potência. O DOE está analisando propostas de como conseguir esse supercomputador.'

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