Mauro Oliveira
Publicada em 23 de março de 2012
Ser great é uma opção. Mas quais as escolhas certas para sua companhia ter sucesso duradouro e reconhecimento?
A mentalidade dos líderes corporativos tem evoluído e, aos, poucos, acompanhado as tendências e a realidade 2.0. Um exemplo vivo desta evolução é o chamado CIO 2.0, que tem o papel de levar o posicionamento da área de TI para fora dos muros do departamento. O fenômeno inovador da consumerização também traduz este amadurecimento dentro das companhias. E para quem atua no segmento de Tecnologia, a necessidade da inovação é muito mais iminente. Porém, é preocupante que alguns ainda gerenciem seus negócios com o pensamento: “ou eu inovo ou ganho dinheiro”.
Recentemente, saíram na mídia exemplos de grandes corporações – com reputação inovadora, mas com mentalidade conservadora nos departamentos de Tecnologia –, que tiveram sua TI apontada como principal responsável pelo gargalo nos negócios, e taxada como vilã nos resultados corporativos, quando, na verdade, a TI deveria ser uma das portas de entrada para a inovação dentro das empresas e um grande trampolim dos negócios. E isso é uma questão de escolha.
Uma coisa é fato: a inovação deve estar no DNA dos líderes, deve estar presente no dia a dia, nos processos e pessoas, ser algo contínuo e autêntico. O recém-lançado “Great by choice” – livro de Jim Collins que mostra como dirigir uma empresa ao sucesso duradouro em um ambiente de incertezas e mudanças – diz que “acreditar na inovação é uma escolha certa para este sucesso e reconhecimento” (o ser "great", do livro). Identificar as escolhas certas é um passo. E para as empresas que querem acompanhar essa mudança de mentalidade e amadurecer para o mundo 2.0, transformações devem acontecer.
Novamente, o segredo está nas pessoas. As empresas que escolhem ser greats devem optar por times que vivenciem a experiência da inovação, que pensem ‘fora da caixa’ e que ditem as tendências, sob o ponto de vista do cliente.
Hoje, a maioria dos clientes quer proximidade com seu parceiro, quer alguém que entenda do seu negócio e que compartilhe sua cultura, quer exclusividade e atenção. Dessa forma, apostar no desenvolvimento de talentos e formação de lideranças onde o cliente está é saudável e gera mais valor ao resultado do trabalho. Além disso, a formação de líderes locais traz uma visão diferente para toda a equipe, criando um ambiente multicultural e rico.
Trazendo isto para a prática, as empresas que escolhem ser great não devem ficar reféns de um modelo conservador de offshoring, por exemplo. Como o presidente Barack Obama disse em seu discurso na Casa Branca, em janeiro, não faz sentido incentivar esse tipo de terceirização de serviço: “(...) outros vêm aqui [Estados Unidos] estudar em nossas escolas e universidades, mas assim que obtêm graduação avançada, os enviamos de volta para casa para competir conosco (...)”.
Deve-se ter em mente que, quando se opta por ser inovador, declinar de algumas propostas de negócio faz parte da estratégia. É preciso dizer ‘não’ e, muitas vezes, optar pelo caminho mais longo e diferente do modelo mental corrente. Mas, repito, tudo é uma questão de escolha! Já se perguntou qual a melhor opção para sua companhia?: a primeira é terceirizar o serviço com baixo custo (offshoring); a segunda opção é ter um parceiro de negócios que contribua efetivamente com os objetivos de negócio.
Já pensou como é que você quer trabalhar? Com um time com performance mediana, que responde as requisições a um baixo custo ou com um time de alta performance que está próximo ao cliente, entregando valor de forma ágil e constante?
(*) Mauro Oliveira é diretor de Inovação, Marketing e Negócios da Ci&T, uma multinacional brasileira de TI, referência em inovação e outsourcing.
Publicada em 23 de março de 2012
Ser great é uma opção. Mas quais as escolhas certas para sua companhia ter sucesso duradouro e reconhecimento?
A mentalidade dos líderes corporativos tem evoluído e, aos, poucos, acompanhado as tendências e a realidade 2.0. Um exemplo vivo desta evolução é o chamado CIO 2.0, que tem o papel de levar o posicionamento da área de TI para fora dos muros do departamento. O fenômeno inovador da consumerização também traduz este amadurecimento dentro das companhias. E para quem atua no segmento de Tecnologia, a necessidade da inovação é muito mais iminente. Porém, é preocupante que alguns ainda gerenciem seus negócios com o pensamento: “ou eu inovo ou ganho dinheiro”.
Recentemente, saíram na mídia exemplos de grandes corporações – com reputação inovadora, mas com mentalidade conservadora nos departamentos de Tecnologia –, que tiveram sua TI apontada como principal responsável pelo gargalo nos negócios, e taxada como vilã nos resultados corporativos, quando, na verdade, a TI deveria ser uma das portas de entrada para a inovação dentro das empresas e um grande trampolim dos negócios. E isso é uma questão de escolha.
Uma coisa é fato: a inovação deve estar no DNA dos líderes, deve estar presente no dia a dia, nos processos e pessoas, ser algo contínuo e autêntico. O recém-lançado “Great by choice” – livro de Jim Collins que mostra como dirigir uma empresa ao sucesso duradouro em um ambiente de incertezas e mudanças – diz que “acreditar na inovação é uma escolha certa para este sucesso e reconhecimento” (o ser "great", do livro). Identificar as escolhas certas é um passo. E para as empresas que querem acompanhar essa mudança de mentalidade e amadurecer para o mundo 2.0, transformações devem acontecer.
Novamente, o segredo está nas pessoas. As empresas que escolhem ser greats devem optar por times que vivenciem a experiência da inovação, que pensem ‘fora da caixa’ e que ditem as tendências, sob o ponto de vista do cliente.
Hoje, a maioria dos clientes quer proximidade com seu parceiro, quer alguém que entenda do seu negócio e que compartilhe sua cultura, quer exclusividade e atenção. Dessa forma, apostar no desenvolvimento de talentos e formação de lideranças onde o cliente está é saudável e gera mais valor ao resultado do trabalho. Além disso, a formação de líderes locais traz uma visão diferente para toda a equipe, criando um ambiente multicultural e rico.
Trazendo isto para a prática, as empresas que escolhem ser great não devem ficar reféns de um modelo conservador de offshoring, por exemplo. Como o presidente Barack Obama disse em seu discurso na Casa Branca, em janeiro, não faz sentido incentivar esse tipo de terceirização de serviço: “(...) outros vêm aqui [Estados Unidos] estudar em nossas escolas e universidades, mas assim que obtêm graduação avançada, os enviamos de volta para casa para competir conosco (...)”.
Deve-se ter em mente que, quando se opta por ser inovador, declinar de algumas propostas de negócio faz parte da estratégia. É preciso dizer ‘não’ e, muitas vezes, optar pelo caminho mais longo e diferente do modelo mental corrente. Mas, repito, tudo é uma questão de escolha! Já se perguntou qual a melhor opção para sua companhia?: a primeira é terceirizar o serviço com baixo custo (offshoring); a segunda opção é ter um parceiro de negócios que contribua efetivamente com os objetivos de negócio.
Já pensou como é que você quer trabalhar? Com um time com performance mediana, que responde as requisições a um baixo custo ou com um time de alta performance que está próximo ao cliente, entregando valor de forma ágil e constante?
(*) Mauro Oliveira é diretor de Inovação, Marketing e Negócios da Ci&T, uma multinacional brasileira de TI, referência em inovação e outsourcing.
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