Alternativas para diminuir o consumo de energia dos centros vão desde o uso do calor das máquinas até experimentos com processadores
05 de Março de 2012
Por trás de uma grande empresa existe sempre um data center, certo? Mas, e por trás de um data center, qual é a infraestrutura necessária? Um belo refrigerador é uma das respostas mais óbvias. Para que as máquinas não peguem fogo (literalmente), enquanto trabalham sem parar, é preciso muito ar condicionado dentro dos ambientes. O único problema é que este tipo de refrigeração consome muita energia e, por isso, muitas pessoas já estão se questionando se este é o melhor método de manter as máquinas resfriadas.
Atualmente existem dois tipos tradicionais de refrigeração: homogênea e corredores. Segundo Erik Araújo, gerente de tecnologia da Ananke, a refrigeração na forma homogênea é mais simples. Existe uma entrada de ar frio e um espaço para exaustão do outro lado do ambiente. Há um fluxo constante de ar, portanto, há mais desperdício de energia. Já na refrigeração que privilegia corredores, há uma estratégia mais "inteligente". As filas de rack são posicionadas uma de frente para outra, permitindo que uma fila capte o ar gelado pela frente e devolva o ar quente pelas costas. Ou seja, o data center formaria corredores de ar quente e ar frio intercalados, e não precisariam estar inteiramente gelados. Neste modelo há uma economia de 50% nos gastos e consumo de energia.
Outra alternativa é o enclausuramento de corredores, que está sendo utilizada pela Terremark. De acordo com Paulo Sartori, Gerente de Produtos e Marketing da Terremark no Brasil, ao fechar os corredores frios, de uma forma que o ar gelado não consiga vazar, é possível reduzir o consumo de energia em até 15%. "Estamos testando há dois meses este projeto e os resultados parecem promissores", ressalta. "Ainda estamos trocando todas as máquinas antigas de refrigeração por novas, pois estas já trazem uma economia de até 30% em relação aos equipamentos antigos", completa.
Ainda que haja algumas estratégias para a diminuição do consumo de energia, de acordo com estudo da Universidade de Stanford (Estados Unidos), os centros de processamentos de dados de grandes empresas mundiais consomem cerca de 1.3% da energia de todo o mundo. Se formos além, as previsões para daqui a cinco anos apontam um aumento de 100% no período. Portanto, a busca por alternativas tem se tornado assunto mais do que recorrente e sim, necessário.
Atualmente existem dois tipos tradicionais de refrigeração: homogênea e corredores. Segundo Erik Araújo, gerente de tecnologia da Ananke, a refrigeração na forma homogênea é mais simples. Existe uma entrada de ar frio e um espaço para exaustão do outro lado do ambiente. Há um fluxo constante de ar, portanto, há mais desperdício de energia. Já na refrigeração que privilegia corredores, há uma estratégia mais "inteligente". As filas de rack são posicionadas uma de frente para outra, permitindo que uma fila capte o ar gelado pela frente e devolva o ar quente pelas costas. Ou seja, o data center formaria corredores de ar quente e ar frio intercalados, e não precisariam estar inteiramente gelados. Neste modelo há uma economia de 50% nos gastos e consumo de energia.
Outra alternativa é o enclausuramento de corredores, que está sendo utilizada pela Terremark. De acordo com Paulo Sartori, Gerente de Produtos e Marketing da Terremark no Brasil, ao fechar os corredores frios, de uma forma que o ar gelado não consiga vazar, é possível reduzir o consumo de energia em até 15%. "Estamos testando há dois meses este projeto e os resultados parecem promissores", ressalta. "Ainda estamos trocando todas as máquinas antigas de refrigeração por novas, pois estas já trazem uma economia de até 30% em relação aos equipamentos antigos", completa.
Ainda que haja algumas estratégias para a diminuição do consumo de energia, de acordo com estudo da Universidade de Stanford (Estados Unidos), os centros de processamentos de dados de grandes empresas mundiais consomem cerca de 1.3% da energia de todo o mundo. Se formos além, as previsões para daqui a cinco anos apontam um aumento de 100% no período. Portanto, a busca por alternativas tem se tornado assunto mais do que recorrente e sim, necessário.
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