Tablets usados pela polícia em SP estão no centro das queixas
São Paulo - O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, determinou a suspensão de todas as compras feitas pela Polícia Militar na área de tecnologia da informação feitas desde o último mês de dezembro.
Entre as compras anuladas estão a aquisição de antenas repetidoras de rádio e um pacote de 36 softwares de inteligência. O valor das compras canceladas é de quase 300 milhões de reais.
A decisão foi tomada há cerca de 30 dias, após o secretário ter recebido um relatório enviado pelo deputado Major Olímpio Gomes (PDT). Segundo o relatório, as licitações que permitiram a compra de antenas e tablets foram direcionadas para determinar seus vencedores, limitando a livre competição.
Apesar do relatório citar as compras de antenas e tablets, apenas o contrato que regula as compras das antenas foi suspenso.
Entenda o caso - Em março do ano passado, a Polícia Militar anunciou a compra de 11 750 mil tablets, fornecidos pela empresa mineira MXT, para serem distribuídos entre a PM, o Corpo de Bombeiro e a Polícia Ambiental.
O tablet i-MXT é equipado com tela LCD de sete polegadas, processador de 800 MHz, memória flash de 512 MB, Android 2.2, Wi-Fi, GPS, câmera frontal e traseira. O custo de cada aparelho foi de 2 100 reais, na capital, e de 2 200 reais para as unidades enviadas às cidades do interior. O valor total do contrato foi de 25 milhões de reais. O acordo foi assinado antes da homologação dos aparelhos pela Anatel.
3G não funciona - Porém, de acordo com o relatório do deputado Olímpio Gomes, os tablets apresentam problema de desempenho e falham na maior parte das tentativas de acessar dados via rede 3G
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