São Paulo - O comando da Polícia Militar de São Paulo transferiu o Coronel Alfredo Deak Júnior, responsável pelo projeto de instalação de tablets nas viaturas da PM, para o Comento de Policiamento Metropolitano 7, em Guarulhos.
O tablet de fabricação nacional i-MXT, que venceu a licitação para o projeto da Polícia Militar de São Paulo, recebeu duras críticas em um relatório elaborado pelo Major Olímpio Gomes (PDT).
Entre as reclamações, estão a falta de comunicação com as redes de internet móveis instaladas na cidade de São Paulo, em especial da operadora Vivo. Em nota, o grupo MXT afirmou que os tablets atenderam todos os requisitos dos testes de homologação realizados por uma consultoria externa junto à rede da Vivo, que fornece o serviço para a Polícia Militar. Os testes foram feitos pela empresa Telmax, indicada pela Vivo.
Na quarta-feira (11), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, determinou a suspensão de todas as compras feitas pela Polícia Militar na área de tecnologia da informação feitas desde o último mês de dezembro.
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, há suspeitas de irregularidade na licitação para os tablete, com custo previsto de 25 milhões de reais. O relatório enviado à PM também aponta direcionamento na licitação de compra de Estações Rádio Base, com custo previsto de 122 milhões de reais. A compra foi suspensa pelo governo.
A nota oficial da Secretaria da Segurança Pública que trata dos 22 novos comandantes e seus postos na PM não faz nenhuma menção ao relatório ou mesmo motivos para a troca de posto do Coronel Deak.
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