terça-feira, 3 de abril de 2012

Olhar Digital: Para Cisco, no futuro, redes Wi-Fi terão mesma cobertura que redes 3G e 4G



Com o aumento do acesso à internet no Brasil, provedoras deverão buscar novas maneiras para descarregar o tráfego de dados móveis 

02 de Abril de 2012


Nesta segunda-feira (02/03), durante a Cisco Plus, conferência nacional da companhia que está acontecendo no Rio de Janeiro de 2 a 4 de abril, a empresa apresentou sua estratégia para oferecer serviços móveis através de soluções que utilizam frequências licenciadas e não licenciadas. A companhia vai apresentar soluções que permitirão às operadoras oferecer experiências em redes de acesso heterogêneas (2G/3G/4G LTE e Wi-Fi).

Segundo Anderson André, diretor de operadoras da Cisco Brasil para América Latina, o crescimento econômico das classes sociais mais baixas do Brasil está acelerando o consumo de tecnologia e, consequentemente, da internet. Portanto, de acordo com dados do Cisco VNI (Visual Networking Index), entre 2011 e 2016, o tráfego mundial de dados móveis aumentará 18 vezes. No Brasil, o cenário não será diferente. Em 2010, o tráfego móvel cresceu 167% e, além disso, surgiu a tendência da adoção de mais de um dispositivo por pessoa. Com isso, a projeção é de que, em 2015, o acesso à internet cresça 40 vezes.

"A banda larga móvel do futuro não vai atender a explosão de tráfegos nem em 3G e nem em 4G. Não haverá espectro para a quantidade de consumo de dados, por isso, será necessário prover o acesso à internet junto do Wi-Fi", explicou.

Nos Estados Unidos e alguns países da Europa, por exemplo, a conectividadeWi-Fi está se tornando cada vez mais onipresente em dispositivos como smartphones, tablets, TVs e até carros. No Reino Unido há cerca de 118 mil pontos com Wi-Fi, enquanto que nos Estados Unidos e China este número está próximo dos 100 mil. Aqui no Brasil, no entanto, existem apenas 4 mil hotspots.

Antes do final do ano este número deve dobrar. No futuro, segundo o executivo, as redes Wi-Fi terão cobertura similar à das operadoras móveis. Os aparelhos deverão mudar da rede 3G para um hotspot, reconhecido pela própria operadora, de uma forma transparente para o usuário", finalizou.

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