A Virada Digital, evento que ocorre de sexta (11) até domingo em Paraty (RJ), tem como um de seus objetivos principais ajudar a população local a se aventurar pela primeira vez na computação pessoal.
Mas parte dela parece não precisar desse empurrãozinho --pelo contrário: já está bem inserida no mundo digital.
Yuri Gonzaga/Folhapress
Mutirão digital com alunos das redes municipal e estadual da região de Paraty (RJ)
"Comprei esse tablet de um site japonês", conta o estudante da rede estadual fluminense Jorge Bernardo da Cruz, 14, ao exibir seu dispositivo com Android.
Além do tablet --que não tem marca evidente--, Cruz tem um smartphone Nokia C3, com o qual navega conectado à rede disponível nos ambientes do evento enquanto conversa. "Está melhor que a internet de casa, que é 3G", diz.
Sua colega Natália Borges, 15, manuseia o tablet que ele comprou, mas em casa prefere usar um PC. "Temos um notebook e conexão banda larga", conta.
Os ambientes da Virada Digital têm conexão à internet via Wi-Fi de 100 Mbytes, disponível gratuitamente.
Yuri Gonzaga/Folhapress
Estudantes exibem smartphones durante a Virada Digital, que ocorre até domingo (13) em Paraty
A rede, até a tarde desta sexta, tem sido usada majoritariamente por alunos vindos das redes pública e particular, que dificilmente são vistos sem um smartphone na mão.
Segundo o diretor da Virada Digital, Roberto Andrade, cerca de 600 estudantes e 150 professores são esperados para o evento.
O evento, que tem três pilares, segundo sua organização --interatividade, sustentabilidade e compartilhamento--, oferece 74 atividades, entre palestras, oficinas de desenho digital e um mutirão de "alfabetização digital".
A estimativa de público é entre 12 mil e 15 mil pessoas.
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