A cada quatro pessoas ao redor do mundo, três possuem um celular, aponta um estudo do Banco Mundial que será divulgado nesta terça-feira.
O número de aparelhos, que era de 700 milhões em 2000, multiplicou-se por mais de 8 e chegou a 5,9 bilhões em 2010.
O aumento foi liderado pelos países emergentes.
Em dez anos, nações como China e Brasil ampliaram sua participação de 29% do total para 71% --cerca de 5 bilhões.
"Em alguns países emergentes, o acesso é maior a celulares do que a bancos, eletricidade ou mesmo água limpa", aponta o estudo. São esses países que criam serviços como recargas baratas de crédito e celulares multichips.
Para o Banco Mundial, em breve haverá mais de um celular por habitante da Terra. No Brasil, isso já ocorre: para driblar as tarifas que encarecem ligações para outras operadoras, usuários têm aparelhos com chips de mais de uma empresa.
"A comunicação móvel cria chances de desenvolvimento econômico, como o acesso básico à saúde", disse Rachel Kyte, vice-presidente do Banco Mundial.
APLICATIVOS
Em 2011 foram baixados mais de 30 bilhões de aplicativos (apps).
Para Kyte, o desafio é criar apps regionais para aproveitar a oportunidade.
Entre os listados pelo órgão como exemplo está o do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
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