Francois Mori/AP
Foto mostra a sede da Interpol em Lyon, na França. A organização anunciou um aplicativo que permitirá escanear um produto para verificar sua autenticidade
A Interpol anunciou nesta terça-feira (17) um aplicativo para celulares que permitirá aos usuários escanear um produto para verificar sua autenticidade e combater a pirataria, durante a reunião organizada pelo Google em Thousand Oaks, na Califórnia.
"Atualmente, em áreas específicas como indústria farmacêutica, cigarro e outros artigos, o consumidor não sabe o que é falso e o que é real", disse à AFP Ronald Noble, secretário-geral da Interpol.
"Desenvolvemos esta ideia que permitirá ao consumidor e aos agentes da lei, assim como aos lojistas, escanear um código (de barras) e determinar se o produto é autêntico ou não", destacou Noble durante a reunião promovida pelo Google sobre o combate ao crime organizado.
Noble explicou que o Google criou o aplicativo para seu sistema operacional Android, no qual já foi testado com sucesso, e que agora será estendido a iPhone, Blackberry e Microsoft.
Com este aplicativo, o usuário escaneia o código de um produto e se há luz verde, significa que é autêntico; luz vermelha revela que é falso.
O projeto, chamado de Registro Mundial da Interpol (IGR, em inglês), surge como uma "solução pioneira no combate ao tráfico ilícito de produtos".
A chave é "que se um produto que deveria estar em um país 'A' se encontra, por algum motivo, em um país 'C' e você o escaneia, aparecerá como não autêntico", explicou o chefe da Interpol. "Isto significa que o consumidor deve ter cuidado".
Com o escaneamento do produto, a empresa que o produziu receberá a informação de que foi rejeitado e poderá fazer uma mapa sobre pirataria e desvio.
A Interpol já trabalha com a PharmaSecure, líder na autenticação de medicamentos e que imprime códigos de segurança para mais de um milhão de remédios produzidos diariamente apenas na Índia.
O projeto incluirá ainda as fabricantes de cigarros British American Tobacco, Imperial Tobacco Group, Japan Tobacco International e Philip Morris International.
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