Ministério Público paranaense julgará se operadoras usam do mesmo expediente pelo qual a TIM foi acusada nesta terça-feira (7/8)
Depois de a TIM ter sido acusada de derrubar ligações de seus clientes propositalmente e com fins de lucro, o Ministério Público também investigará se as operadoras Claro, Vivo e Oi se valem do mesmo expediente.
O departamento ligado ao órgão no estado do Paraná instaurou inquérito contra as três companhias no final da tarde desta terça-feira (7/8). De acordo com nota publicada no site do MP paranaense, o objetivo do processo é "apurar se as empresas cumprem, no Paraná, o plano geral de metas e qualidade definido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)".
A agência reguladora julgará se o pedido é procedente. Depois, poderá ceder os dados ao Ministério Público, que por sua vez avaliará se as três operadoras cumprem com o plano prometido aos clientes ou se também cortam propositalmente o sinal para obter benefícios. É possível que representantes de Claro, Vivo e Oi sejam chamados para depor.
Entenda o caso
Na manhã desta terça-feira, a Anatel acusou a TIM de ter prejudicado seus clientes no plano Infinity, que teriam sofrido quatro vezes mais cortes do que os usuários regulares.
O órgão julgou que tais interrupções teriam sido planejadas, já que o plano cobra por ligação e não por tempo de conversação. A operadora teria faturado R$ 4,3 milhões com a artimanha, derrubando 8,1 milhões de ligações.
Muito criticada pela imprensa e pelos seus próprios clientes nas redes sociais, a TIM lançou uma nota à imprensa no começo da noite negando "veementemente" a prática e culpando um erro de processamento de dados pelo resultado apurado pela Anatel.
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