O Google obteve nesta terça-feira, 14, uma pequena vitória no processo de violação de direitos autorais com a digitalização de livros que são utilizadas no Google Books. Segundo o jornal The New York Times, um Tribunal de Apelação dos Estados Unidos permitiu que o Google contestasse a decisão do juiz Denny Chin, que autorizou os autores prejudicados pelo Google Books processem o gigante das buscas como um grupo em vez de individualmente. O juiz ainda impediu um acordo entre a empresa e a Authors Guild, associação de editoras e autores americanos, que autorizaria o Google a "explorar" os livros sem recompensar os detentores dos direitos autorais das obras.
Grupos que representam autores e editores processaram o Google em 2005 sob o argumento de que seu projeto de digitalização de livros, o Google Books, violava os direitos autorais. Desde então, a empresa tenta entrar em acordo com a Authors Guild.
O juiz Chin declarou ao jornal que um processo realizado em grupo, com a formação de uma ação de classe, é "o método superior para resolver este litígio", argumentando que é "mais eficiente e eficaz do que exigir que os milhares de autores processem a empresa individualmente". O Google e a Authors Guild não comentaram sobre a decisão anunciada nesta terça.
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