Pequim - O governo chinês tem cada vez mais dificuldades para impor a censura nas redes sociais, onde os usuários, especialmente os mais jovens, conseguem driblar com habilidade o controle do regime e se livram do medo de falar, com o otimismo de estar gerando uma mudança.
Essa é a situação que precisará ser encarada pelos novos líderes que sairão do iminente 18º Congresso do Partido Comunista (PCCh) e que governarão o país na próxima década.
"As redes sociais estão gerando uma revolução cívica", comenta à Agência Efe uma estudante de Comunicação chinesa que, apesar de se oferecer para falar abertamente o que pensa, ficou reticente quanto a divulgar seu nome real a um veículo estrangeiro.
Parte do medo de falar continua latente na China, devido ao aparelho censor do país asiático, um dos mais sofisticados do mundo.
"Com o controle rigoroso do governo na internet, os chineses ainda estão acostumados com a autocensura", diz um professor da Universidade de Comunicação de Pequim, que também pediu para manter o anonimato.
Porém, nos últimos anos, "as redes sociais estão mudando esse sentimento da população", opina o acadêmico.
As redes conseguiram abrir o debate, inclusive, sobre os temas mais "sensíveis" do regime comunista.
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