Um cochilo, uma desviada de olhar, uma distração. Tudo é acompanhado por meio de reconhecimento facial
O reconhecimento facial em breve estará nos carros. Pesquisadores de um laboratório suíço constroem, em parceria com a Peugeot Citroen, um sistema que reagirá de acordo com a expressão do motorista para minimizar riscos de acidentes.
Trata-se de um copiloto computadorizado cuja função é identificar reações que possam comprometer a segurança de quem dirige. Um cochilo, uma desviada de olhar, uma distração. Tudo é monitorado e compilado para calcular possíveis colisões.
“Queremos explorar melhor as tecnologias de visão computacional para garantir conforto e segurança aos motoristas nesta relação homem-máquina”, disse à Wired Jean-Phillpe Thiran, diretor do centro de pesquisas onde a tecnologia é aprimorada.
O sistema ainda carece de acertos. Estuda-se, por exemplo, a melhor posição para instalar as câmeras dentro do carro de forma a não atrapalhar a visão do condutor. A possibilidade mais cotada, segundo o pesquisador, é colocá-la atrás do volante, o que exigiria rapidez na captação dos movimentos para que os braços não comprometam o mapeamento dos sensores. Outro desafio é adaptar a tecnologia à luminosidade do dia e à escuridão da noite.
Testado apenas em um protótipo, o projeto passará aos poucos a ser experimentado em condições reais. Se evoluir conforme as expectativas, a ideia é que possa intervir ativamente para evitar acidentes.
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