Para reduzir despesas, um estudo do Governo defende que as bases de dados da administração pública devem ser guardadas por uma entidade privada numa nuvem tecnológica.
De acordo com a edição de hoje do Diário de Notícias, estas bases de dados incluem os arquivos de informações classificadas e os segredos de Estado, que serão guardados numa nuvem tecnológica em servidores pertencentes a empresas privadas.
É nestes computadores que os dados mais sensíveis do Estado Português poderão ficar alojados. O Diário de Notícias teve acesso ao relatório que aponta o caminho para a racionalização dos centros de Dados da Administração Pública, um documento que apresenta três potenciais soluções.
A mais vantajosa, diz o relatório, é uma solução tecnologicamente nova, gerida por uma empresa privada.
Foi há cerca de duas semanas que o documento chegou às mãos de responsáveis dos serviços de informações e da segurança nacional que até então não tinham sido ouvidos. E foi aí, que o alarme começou a fazer-se ouvir. É que guardar informações sensíveis em servidores que não pertencem ao Estado, é uma prática altamente desaconselhada pela Agência Europeia para a Segurança da Informação.
O Diário de Notícias contactou o gabinete de Miguel Relvas, o ministro da tutela, que confirma que o estudo existe, mas que se trata apenas de um documento de trabalho. No entanto, o jornal garante que fontes ouvidas pelo diário, dizem que o documento foi apresentado como definitivo e o modelo está decidido.
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