O novo iPad chegou ao Brasil a um preço superior ao praticado na época do lançamento do iPad 3. Não é novidade que qualquer geração do tablet é vendida por aqui a preços maiores que no exterior. Agora, a consultoria UHY prova: o iPad vendido por aqui tem os maiores impostos do mundo.
Conforme um estudo da firma divulgado nesta semana, as taxas cobradas no Brasil correspondem a 42,2% do preço final do aparelho. Essa porcentagem equivale a aproximadamente três vezes a média mundial, de 14,8%.
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Atrás do Brasil, em segundo lugar, está a Índia, que tributa o iPad em 31,5%. Na terceira posição vem a Romênia, com 19,4%.
O estudo se baseia nos iPads fabricados fora do Brasil, taxados com imposto de importação, IPI, PIS, Cofins e ICMS. Os tablets com fabricação nacional podem se beneficiar da Lei do Bem, que desonera esses produtos de impostos, mas isso não fez com que a Apple reduzisse os preços por aqui.
O estudo ainda comparou o preço de 16 produtos em 22 países e mostra que o problema dos impostos no Brasil é ainda maior. Ao levar em conta não apenas o iPad, como todos os itens pesquisados, o país fica em segundo lugar no ranking dos países com as maiores taxas, com uma média de 28,7%. A média mundial das tributações é de 13,8%.
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