A Justiça determinou nesta quinta-feira (6) que a agência de inteligência da Nova Zelândia dê acesso a Kim Schmidt - conhecido como Kim Dotcom, criador do site Megaupload, a toda informação coletada ilegalmente sobre ele.
O fundador do Megaupload, Kim Dotcom, em frente
à Suprema Corte da Nova Zelândia, em fevereiro deste ano.
A corte neozelandesa também determinou que o magnata e outros três executivos da empresa podem processar a agência de comunicação do Estado, por causa do modo como a operação que o prendeu, em janeiro, aconteceu --helicópteros invadiram a mansão de Dotcom, que estava dormindo.
Nascido na Alemanha e naturalizado neozelandês, o criador do Megaupload espera julgamento em liberdade sobre um processo de extradição para os EUA, que deve ser julgado em março do ano que vem.
O FBI acusa Dotcom de liderar uma quadrilha que teria ganho US$ 175 milhões, desde 2005, ao roubar e distribuir sem autorização material com direitos autorais. Os advogados do empresário alegam que ele não pode ser processado por manter o site, uma vez que o conteúdo subido não era de responsabilidade dele.
"Agora [com acesso aos documentos] poderemos determinar o nível de envolvimento da agência de comunicação do governo e estaremos aptos a processá-la", disse William Akel, um dos advogados de Kim Dotcom.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, já pediu desculpas públicos a Dotcom pelo Estado tê-lo espionado ilegalmente.
Enquanto isso, o empresário planeja lançar um novo projeto de internet, chamado Megabox. Segundo ele, o novo serviço será fácil de utilizar, "gratuito" e "legal".
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