quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

COMPUTERWORLD: SAS Brasil amplia em 8% vendas de software em 2012


Empresa de soluções analíticas obteve ainda salto de 40% na receita gerada por serviços. Ainda assim, números ficaram abaixo da meta.
DÉBORAH OLIVEIRA


O SAS, companhia de soluções e serviços de inteligência analítica, fechou 2012 com receita mundial recorde de 2,87 bilhões de dólares. Segundo os resultados apresentados hoje (6/2) pela empresa, as Américas foram responsáveis por 47% do faturamento total. No Brasil, o SAS obteve aumento de 8% nas vendas de licenças de software, resultado abaixo da meta projetada. Em 2011, o crescimento com a comercialização de software foi de cerca de 50%.

Márcio Dobal, presidente do SAS para o Cone Sul (Brasil, Argentina e Chile), afirma que a queda no crescimento aconteceu em razão dos bons resultados em 2011. “Foi um ano fora da curva. Em razão desse cenário, os serviços tiveram incremento no ano passado”, explica.

A receita gerada por serviços, que inclui consultoria e treinamento, saltou 40%, o que resultou em um aumento de 12% no faturamento total da empresa em solo nacional. A fabricante está agora no nono lugar no ranking interno dos principais mercados do SAS.

De acordo com o Dobal, bancos, que são maioria entre os usuários das soluções do SAS, recuaram a compra de software em 2012. “Esse segmento respondeu por 43% das vendas. No ano anterior foi 60%”, comenta. Por outro lado, prossegue, governo e seguradoras ampliaram os investimentos. As vendas nesses setores, diz, foram puxadas pelo aprimoramento da gestão de riscos e pela automação de processos, respectivamente.

Para 2013, as apostas do SAS estão em duas frentes: virtual analytics, nova solução da empresa que une análises em tempo real e futura com uma interface simplificada; e eliminação de fraudes com o auxílio de ferramentas de inteligência preditiva.

O SAS também está mirando Big Data, afirma Dobal. “Bancos estão olhando de forma concreta para tecnologias que podem ajudar a extrair valor de grandes quantidades de dados”, assinala. “Os tomadores de decisão vão ver rapidamente as vantagens de explorar de forma intuitiva e instantaneamente os dados”, completa.

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