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Tatuagem: a etiqueta eletrônica da Motorola funciona colada ao pescoço do usuário
Óculos e relógios inteligentes são só o começo. Uma patente da Motorola Mobility, do Google, mostra que a empresa pensa longe quando o assunto é computação vestível. A patente descreve uma tatuagem eletrônica que funciona como microfone remoto para o smartphone e até como detector de mentiras.
A tatuagem é, na verdade, uma espécie de etiqueta adesiva. Ela fica colada ao pescoço do usuário. Por meio de um minúsculo microfone, a tatuagem capta as conversas e transmite o áudio ao smartphone do usuário.
No documento em que pede o registro da patente, o Google sugere que ela seria útil para agentes de segurança. Eles poderiam se comunicar de forma discreta, sem ter de usar fones de ouvido com microfone.
Mas o mais intrigante é o possível uso dessa tatuagem como detector de mentiras: “Opcionalmente, a tatuagem eletrônica pode incluir um sensor de resposta galvânica para medir a resistência da pele do usuário”, diz o texto da patente.
“Consideramos que, se o usuário estiver nervoso ou dizendo mentiras, a resposta galvânica da sua pele será diferente daquela de um indivíduo mais confiante, que esteja dizendo a verdade”, prossegue o texto.
O difícil é imaginar alguma situação em que alguém realmente usaria esse detector de mentiras aplicado à pele. Seria, talvez, uma forma de fiscalizar policiais durante uma ação, por exemplo?
O pessoal do noticiário britânico The Register vasculhou o texto de mais de 4 mil palavras e notou um detalhe interessante: em nenhum lugar aparece escrita a palavra “remover”.
Fonte: Grego, Maurício . "Google cria tatuagem eletrônica que detecta mentiras." INFO. N.p., n.d. Web. 13 Nov. 2013. .
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