A venda de PCs vai de mal a pior no Brasil como no resto do mundo - há até expectativa de que este seja o pior ano já visto pela indústria, em escala global. No último trimestre houve mais uma queda por aqui, já que o setor vendeu 15% a menos entre julho e setembro deste ano do que no mesmo período em 2012, mas os resultados negativos não são novidade.
Levantamento feito pelo IDC a pedido do Olhar Digital expõe que as pessoas estão há anos deixando os PCs de lado em detrimento dos aparelhos móveis - que, por outro lado, não param de crescer.
Em 2008 o Brasil vendeu 8,6 milhões de desktops e 3,2 milhões de computadores móveis; 11,8 milhões de máquinas, no total. De lá pra cá os desktops só perderam espaço, enquanto os portáteis (notebook, netbooks) tomaram a dianteira. Cinco anos depois, o setor de desktops encolheu 35% e deve fechar 2013 com 5,7 milhões de unidades contra 8,2 milhões de portáteis.
A força dos portáteis foi o que manteve os computadores em alta entre 2008 e 2011, quando no total foram vendidas 15,8 milhões de unidades (7,5 milhões de desktops, 8,3 milhões de portáteis). No ano seguinte a coisa começou a mudar.
Em 2012 a quantidade de máquinas comercializadas caiu 2,14%, de 15,8 milhões para 15,5 milhões, tudo por culpa dos desktops, cujas vendas desceram para 6,5 milhões de unidades. Os portáteis se mantiveram em alta, com 8,9 milhões.
E as previsões não são nada animadoras. A IDC projeta que até o fim de 2013 serão vendidos 5,7 milhões de desktops. Se isso se concretizar, nem os esperados 8,2 milhões de portáteis a serem vendidos impedirão a marca de 13,9 milhões de computadores entregues. Será como se o mercado tivesse voltado a 2009.
Fonte: Pereira , Leonardo . "Vendas de desktops encolhem 35% no Brasil em cinco anos." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/vendas-de-desktops-encolhem-35-no-brasil-em-cinco-anos/39189 (accessed December 5, 2013).
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