Bruno Fávero
No começo da década passada, já eram famosas as brincadeiras de 1º de abril do Google, em que a empresa divulga novos produtos absurdos (e falsos).
Então, quando Larry Page anunciou, no dia 1º de abril de 2004, que lançaria um serviço de e-mail com 1 Gbyte de espaço para cada usuário, demorou um pouco para ser levado a sério –na época, os principais concorrentes do mercado, Yahoo! Mail e Hotmail, ofereciam 4 Mbytes e 2 Mbytes, respectivamente.
A estreia foi um prenúncio do que o Gmail representaria –tem sido ele um dos principais responsáveis por puxar a inovação no setor.
Depois de seu lançamento, tanto Yahoo! como Hotmail foram forçados a multiplicar seu espaço de armazenamento. A história se repetiu nos anos seguintes com o chat embutido no e-mail, a conversa por vídeo, os aplicativos para celular e a encriptação de mensagens, recursos em que o Gmail foi pioneiro.
Ainda assim, demorou oito anos para que o serviço desbancasse o Hotmail, fundado em 1996, e se tornasse, pelas contas do próprio Google, o webmail mais popular do mundo.
Nessa trajetória, a maior frustração talvez tenha sido o Wave, projeto experimental alardeado como o futuro revolucionário do e-mail, mas que afastou os usuários com sua interface confusa e abarrotada de recursos.
Mais recentemente, as denúncias de espionagem do governo americano também foram um revés para o serviço, amenizado talvez pelo fato de todas as outras grandes empresas de tecnologia também estarem envolvidas.
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