YURI GONZAGA
Em resposta à brecha de segurança exposta por um desenvolvedor holandês, por meio da qual hackers podem roubar todas as conversas de um usuário da versão para Android do WhatsApp, a empresa disse à Folha que somente donos de celulares infectados por vírus podem ser afetados.
O porta-voz Neeraj Arora, diretor de negócios do WhatsApp, disse por e-mail que há um exagero do problema, o qual considera não ser uma falha de segurança. "Estamos cientes dos relatos de uma 'falha de segurança', mas, infelizmente, eles não pintam um quadro preciso, e estão exagerados."
"Sob circunstâncias normais, os dados do cartão de memória não é exposto. Contudo, se o dono do dispositivo baixa malware ou vírus, seu celular estará em risco", continuou.
Arora disse ainda que os "usuários do WhatsApp devem instalar todas as atualizações de software para garantir que tenham todas as correções de falhas de segurança". "Encorajamos fortemente os usuários a apenas baixar programas confiáveis, de companhias bem-reputadas", terminou.
O problema levou o analista de sistemas Bas Bosschert, por meio de um post em seu site pessoal, a detalhar o que um programador teria de incluir em um aplicativo se quisesse roubar as conversas de alguém.
O mesmo não ocorre em sistemas mais fechados que o Android, como o iOS, da Apple, pela maneira que eles podem gerenciar os aplicativos, mais restrita.
Quem só instalou programas de desenvolvedoras conhecidas e por meio da loja Play, do Google, tem poucos motivos para se preocupar com seu aparelho estar contaminado. Por outro lado, usuários que fizeram download de arquivos e programas de outras formas de distribuição (via arquivos APK, por exemplo) deve tomar medidas como instalar um app antivírus.
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