EMERSON KIMURA
Ciente dos perigos que rondam o sistema Android, o Google tem investido na segurança do sistema, que ganha cada vez mais recursos para proteger o aparelho.
E dá a entender que os números e os relatórios divulgados por algumas empresas de antivírus podem passar uma falsa impressão de insegurança.
Adrian Ludwig, engenheiro de segurança do Android, afirma em eventos que a maioria dos apps detectados por testes de empresas de antivírus na verdade não chegam a ser instalados nos aparelhos.
Assim, o número total de amostras de malware e de apps potencialmente danosos não refletem um risco real, diz ele.
Além disso, como esse número só pode aumentar (pois é cumulativo), o dado não ajuda a avaliar a proteção oferecida pelos mecanismos de defesa.
Desenvolver software malicioso e explorar as falhas dos sistemas operacionais é muito mais difícil em celulares do que em computadores convencionais, afirma ele.
Os cibercriminosos preferem o caminho mais fácil, e hoje isso ainda significa investir em malware para computadores de mesa e laptops com Windows.
Miller imagina duas situações que poderiam fazer cibercriminosos concentrar seus esforços em dispositivos móveis: se atacar um PC se tornar tão difícil quanto atacar um celular ou se os PCs deixarem de armazenar informações importantes como dados bancários e senhas –se estivessem todas no celular.
Em resumo: o perigo existe, mas o risco, por enquanto, é baixo. De qualquer maneira, não custa se proteger. E tome especial cuidado para não perder o smartphone.
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