Daniel Junqueira
Lançado em janeiro, o Darkcoin é uma alternativa ao Bitcoin que promete ainda mais anonimato e segurança nas transações. E, do nada, a moeda estourou – sua cotação pulou de cerca de US$ 0,75 para quase US$ 7 em questão de um mês.
O que é o Darkcoin? É como o Bitcoin, mas com uma camada a mais de anonimato. As redes do Bitcoin permitem que qualquer pessoa veja as transações que estão sendo feitas em um livro público de contabilidade. Para disfarçar o que você está fazendo, é preciso de uns passos a mais do que simplesmente transferir as moedas virtuais. Muitos usuários usam serviços de lavanderia para desvincular o endereço e evitar que a origem da moeda seja identificada.
O que o Darkcoin faz de diferente? Ele automaticamente combina as transações feitas pelos usuários com as de outras pessoas, misturando tudo e dificultando ainda mais que a origem seja identificada por alguém que esteja bisbilhotando a rede.
Essa pequena diferença aparentemente atraiu muita gente, e o total de moedas de Darkcoins já supera US$ 30 milhões. Mas nem todo mundo acha que o crescimento é exatamente natural – segundo a Wired, é provável que seja fruto de especulação, e, nesse caso, a qualquer momento pode ocorrer o crash do Darkcoin, com uma desvalorização da moeda.
Independentemente disso, essa é mais uma criptomoeda a ganhar força após a explosão do Bitcoin no ano passado. Entre Dogecoins e CoinYes, entre muitas outras, no entanto, nenhuma apresentou um crescimento tão rápido quanto o Darkcoin. Se ela durará muito tempo, só o tempo nos dirá.
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