Bruno Romani
Eles são grandes, desajeitados e alguns até desconfortáveis. Os phablets, porém, caíram no gosto do público. A categoria reúne celulares com telas tão grandes, entre 5 e 7 polegadas, que os fazem parecer pequenos tablets –daí o nome com a junção das palavras "phone" e "tablet".
Uma pesquisa da empresa de consultoria Accenture mostrou o interesse dos brasileiros pelos aparelhos: entre os que planejam trocar de celular em 2014, 48% preferem modelos com telas entre 5 e 7 polegadas.
Realizada em 23 países, a pesquisa mostra que a tendência é forte em diversas nações emergentes. Índia (67%), China (66%) e África do Sul (65%) aparecem no topo da lista dos mais interessados pelos telefonões.
Holanda (30%), Alemanha (30%) e Japão (19%) estão entre os menos interessados.
A tendência é tão forte que pode forçar a Apple a mudar radicalmente o design do iPhone, cujas versões atuais (iPhone 5c e iPhone 5s) têm tela de 4 polegadas.
Na imprensa especializada, circulam fotos do que seria a nova geração dos celulares da maçã: um modelo com tela de 4,7 polegadas e outro com 5,5 polegadas.
Se confirmada a mudança, a Apple vai contrariar Steve Jobs, que considerava telas grandes difíceis de manusear. Em 2010, ao falar de aparelhos com tela acima de 4 polegadas (o iPhone tinha 3,5), o fundador da empresa disse que "ninguém compraria" telefones tão grandes.
A previsão de Jobs estava tão errada que, atualmente, não só o iPhone sofre com os phablets. Os tablets de tela pequena, entre 7 e 8 polegadas, também estão perdendo espaço para a categoria.
Em um relatório recente, a consultoria NPD Display Search afirmou que o mercado de tablets deve encolher 14% em 2014. O principal motivo é a queda nas vendas em países emergentes de tablets de 7 polegadas, que tiveram um período de sucesso e forçaram até a Apple a lançar uma versão menor do iPad.
O crescimento na venda dos phablets, aponta o estudo, é o principal fator no declínio na dos tablets.
Outra consultoria, a BI Research, diz que o volume de celulares gigantes comercializados será o triplo do de tablets até 2018. Em 2019, deverão ser comercializados 1,5 bilhão de tablets, número que será equivalente a 59% do mercado global de smartphones, segundo o estudo.
Com o domínio das telas grandes, afirma a pesquisa, redes sociais como o Facebook e o Instagram deverão ser beneficiadas: metade do tempo gasto por donos de phablets é dedicado a redes que privilegiam conteúdo visual e a troca de mensagens.
Uma pesquisa da empresa de consultoria Accenture mostrou o interesse dos brasileiros pelos aparelhos: entre os que planejam trocar de celular em 2014, 48% preferem modelos com telas entre 5 e 7 polegadas.
Realizada em 23 países, a pesquisa mostra que a tendência é forte em diversas nações emergentes. Índia (67%), China (66%) e África do Sul (65%) aparecem no topo da lista dos mais interessados pelos telefonões.
Holanda (30%), Alemanha (30%) e Japão (19%) estão entre os menos interessados.
A tendência é tão forte que pode forçar a Apple a mudar radicalmente o design do iPhone, cujas versões atuais (iPhone 5c e iPhone 5s) têm tela de 4 polegadas.
Na imprensa especializada, circulam fotos do que seria a nova geração dos celulares da maçã: um modelo com tela de 4,7 polegadas e outro com 5,5 polegadas.
Se confirmada a mudança, a Apple vai contrariar Steve Jobs, que considerava telas grandes difíceis de manusear. Em 2010, ao falar de aparelhos com tela acima de 4 polegadas (o iPhone tinha 3,5), o fundador da empresa disse que "ninguém compraria" telefones tão grandes.
A previsão de Jobs estava tão errada que, atualmente, não só o iPhone sofre com os phablets. Os tablets de tela pequena, entre 7 e 8 polegadas, também estão perdendo espaço para a categoria.
Em um relatório recente, a consultoria NPD Display Search afirmou que o mercado de tablets deve encolher 14% em 2014. O principal motivo é a queda nas vendas em países emergentes de tablets de 7 polegadas, que tiveram um período de sucesso e forçaram até a Apple a lançar uma versão menor do iPad.
O crescimento na venda dos phablets, aponta o estudo, é o principal fator no declínio na dos tablets.
Outra consultoria, a BI Research, diz que o volume de celulares gigantes comercializados será o triplo do de tablets até 2018. Em 2019, deverão ser comercializados 1,5 bilhão de tablets, número que será equivalente a 59% do mercado global de smartphones, segundo o estudo.
Com o domínio das telas grandes, afirma a pesquisa, redes sociais como o Facebook e o Instagram deverão ser beneficiadas: metade do tempo gasto por donos de phablets é dedicado a redes que privilegiam conteúdo visual e a troca de mensagens.
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