JOÃO VITOR OLIVEIRA
Luiz Felipe Barros, diretor do escritório do Viber no Brasil |
A Viber Media apresenta nesta terça-feira (26) a versão 5.0 do popular aplicativo de mensagens Viber.
Com lançamento previsto para o começo de setembro, a atualização tem como principal novidade a ferramenta "grupos abertos" –grupos de conversa que podem ser visualizados por qualquer usuário do aplicativo.
Funciona assim: cada sala de bate-papo tem dois tipos de participantes: os membros, que conversam e interagem com outros convidados, e os seguidores, que têm acesso a todo o conteúdo trocado pelos membros –mas só podem conversar com outros seguidores.
A ideia é que canais de televisão, jornais, personalidades e todo tipo de marca criem "grupos abertos" no serviço.
Segundo o diretor do Viber no Brasil, Luiz Felipe Barros, a empresa quis unir a "dinâmica de conexão pessoal" oferecida pelos aplicativos de mensagem ao hábito dos usuários de redes sociais de seguir páginas de artistas, programas de TV e outras marcas famosas.
"Nas redes sociais, por mais que as marcas busquem interatividade, a relação com o usuário ainda é muito institucional. A gente quer trazer o conteúdo dessas páginas respeitando a dinâmica de diálogo mais humano dos apps de mensagem", disse o executivo.
Para ele, a nova ferramenta pode funcionar como segunda tela –plataforma de conteúdo complementar ao de programas de TV– de maneira mais eficiente do que o Twitter.
"No Twitter não dá para o usuário acompanhar um diálogo direito. As marcas têm que 'forçar' a visualização' com retuítes. O grupo aberto organiza o assunto em um único ambiente", afirmou.
A empresa já fechou com 40 companhias para o lançamento da ferramenta, como os canais Esporte Interativo e History Channel e a rádio Mix FM.
Apesar da usabilidade por grandes marcas, o diretor ressalta que os grupos poderão ser criados por qualquer usuário que quiser ter um chat de conteúdo público com seus amigos. O número máximo de membros por é de 100 usuários, mas a quantidade de seguidores é ilimitada.
O Viber é atualmente o segundo maior aplicativo de mensagens no Brasil. O serviço foi de 9 milhões a 17 milhões de usuários no país entre o final do ano passado e este mês de agosto.
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