Felipe Ventura
O Google distribui o Android como software livre, e qualquer empresa pode modificá-lo e revendê-lo em seus produtos. Mas se você quiser o Google Play no seu dispositivo, é preciso aderir às regras do Google, que ficaram um pouco mais rígidas este ano.
O site The Information obteve contratos confidenciais mostrando que as fabricantes, como Samsung e HTC, precisam incluir até vinte apps do Google em seus novos dispositivos caso eles tenham a Play Store.
E há também uma lista de outras exigências. Segundo o The Information:
- deve haver um “widget” de busca do Google na “tela inicial padrão” do dispositivo, juntamente a um ícone para a loja de apps do Google Play.
– um ícone na tela inicial do dispositivo rotulado como “Google”, quando clicado, deve fornecer acesso a uma “coleção” de 13 apps do Google (Google Chrome, Google Maps, Google Drive, YouTube, Gmail, Google+, Google Play Música, Google Play Filmes, Google Play Livros, Google Play Banca, Google Play Games, Fotos do Google+ e Hangouts do Google+).
– outros aplicativos do Google, incluindo o Google Street View, o Google Pesquisa por Voz e Google Agenda, devem ser colocados “não mais do que um nível abaixo da tela inicial”.
– se o dono do dispositivo segurar o botão físico “Home” ou “deslizar para cima” a partir de um botão Home digital ou barra de navegação, tais ações devem acionar a busca do Google.
– o Google [tem] a opção de exibir uma “marca registrada do Google” ou um “elemento da marca Android” em uma “tela separada” quando o dispositivo fizer boot.
Você encontra parte disso em dispositivos Nexus, mas este ano, esses mesmos elementos precisam estar presentes em smartphones que não foram feitos pelo Google.
O objetivo disso, provavelmente, é exercer um controle maior sobre a experiência do Android. As fabricantes colocam skins para diferenciar o sistema, só que às vezes vão longe demais. Lembra quando a Samsung anunciou a Magazine UX em janeiro, uma interface para tablets Android que parecia o Windows 8? O Google não gostou nada disso e fez a coreana mudar seus rumos, que hoje destaca a interface padrão do Android.
A Samsung ainda tem uma série de serviços equivalentes aos oferecidos pelo Google: uma loja de filmes/livros/música, uma loja de apps, um aplicativo de chat… Com as novas regras, ela – e outras fabricantes – precisam destacar a suíte de apps do Google.
A gigante das buscas não ganha dinheiro com o Android em si, e depende de seus serviços para tanto. Com as novas regras, o Google tenta garantir que seu dispositivo não venha sem eles. Felizmente, é possível retirar alguns recursos desnecessários – alguém usa o Play Banca? – indo em Configurações > Aplicativos e escolhendo o app que você quer desativar.
O site The Information obteve contratos confidenciais mostrando que as fabricantes, como Samsung e HTC, precisam incluir até vinte apps do Google em seus novos dispositivos caso eles tenham a Play Store.
E há também uma lista de outras exigências. Segundo o The Information:
- deve haver um “widget” de busca do Google na “tela inicial padrão” do dispositivo, juntamente a um ícone para a loja de apps do Google Play.
– um ícone na tela inicial do dispositivo rotulado como “Google”, quando clicado, deve fornecer acesso a uma “coleção” de 13 apps do Google (Google Chrome, Google Maps, Google Drive, YouTube, Gmail, Google+, Google Play Música, Google Play Filmes, Google Play Livros, Google Play Banca, Google Play Games, Fotos do Google+ e Hangouts do Google+).
– outros aplicativos do Google, incluindo o Google Street View, o Google Pesquisa por Voz e Google Agenda, devem ser colocados “não mais do que um nível abaixo da tela inicial”.
– se o dono do dispositivo segurar o botão físico “Home” ou “deslizar para cima” a partir de um botão Home digital ou barra de navegação, tais ações devem acionar a busca do Google.
– o Google [tem] a opção de exibir uma “marca registrada do Google” ou um “elemento da marca Android” em uma “tela separada” quando o dispositivo fizer boot.
Você encontra parte disso em dispositivos Nexus, mas este ano, esses mesmos elementos precisam estar presentes em smartphones que não foram feitos pelo Google.
O objetivo disso, provavelmente, é exercer um controle maior sobre a experiência do Android. As fabricantes colocam skins para diferenciar o sistema, só que às vezes vão longe demais. Lembra quando a Samsung anunciou a Magazine UX em janeiro, uma interface para tablets Android que parecia o Windows 8? O Google não gostou nada disso e fez a coreana mudar seus rumos, que hoje destaca a interface padrão do Android.
A Samsung ainda tem uma série de serviços equivalentes aos oferecidos pelo Google: uma loja de filmes/livros/música, uma loja de apps, um aplicativo de chat… Com as novas regras, ela – e outras fabricantes – precisam destacar a suíte de apps do Google.
A gigante das buscas não ganha dinheiro com o Android em si, e depende de seus serviços para tanto. Com as novas regras, o Google tenta garantir que seu dispositivo não venha sem eles. Felizmente, é possível retirar alguns recursos desnecessários – alguém usa o Play Banca? – indo em Configurações > Aplicativos e escolhendo o app que você quer desativar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
deixe aqui seu comentário