Anderson Leonardo
A cobertura de rede móvel 4G, mais veloz na transmissão de dados que o 3G, não deve fazer diferença para quem acessa a internet esporadicamente pelo celular.
Por outro lado, pode ser uma aquisição bem-vinda para quem costuma acompanhar as redes sociais, ver vídeos na web ou lidar com e-mails várias vezes ao dia pelo smartphone.
Mas, antes de comprar um plano 4G das operadoras, é importante considerar em qual região o cliente vive: o serviço ainda é restrito e concentrado em municípios do Sudeste do Brasil.
Das 92 cidades em que a Claro oferece o serviço, por exemplo, 54 são de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Espírito Santo. O mesmo padrão se repete com outras companhias do ramo, como Vivo e Tim.
Também não adianta querer investir num plano 4G se o dispositivo do consumidor não tem suporte a esse tipo de conexão. O celular mais barato que atende a esse requisito é o Moto G, da Motorola, que sai por R$ 799 (veja outros dispositivos abaixo).
Os frutos do leilão realizado pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ontem –cuja finalidade é ampliar a cobertura da rede 4G– só devem começar a ser colhidos a partir de 2016.
Como estipulado pelo órgão, as teles só poderão implantar o 4G nos lotes da frequência de 700 MHz leiloados um ano depois do desligamento da transmissão analógica de TV, que ocupa hoje essa faixa do espectro.
Atualmente, as teles usam a frequência de 2,5 GHz, leiloada em 2012, para operar o 4G. A futura expansão vai permitir que aparelhos adquiridos nos Estados Unidos, onde a faixa de 700 MHz é padrão, usufruam das altas velocidades da quarta geração de internet móvel no Brasil.
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