O aplicativo de paqueras on-line Tinder vai implantar um serviço pago que permitirá aos usuários flertar com pessoas de outras cidades, segundo afirmou Sean Rad, diretor-executivo do confundador da empresa que desenvolve o programa, durante um evento da revista “Forbes” realizado nesta segunda-feira (20).
Durante a conferência “Forbes abaixo dos 30 anos”, Rad afirmou que o Tinder começará a cobrar por um serviço premium em novembro. “São duas coisas pelas quais os usuários estiveram pedindo por muito, muito tempo”, afirmou.
A possibilidade de selecionar com quais pessoas por perto se quer começar uma conversa não vai mudar. O pacote premium, cujo valor não foi revelado, segundo sugeriu Rad, pode permitir que os usuários façam com o Tinder o que costumam fazer com versões “modificadas” do aplicativo.
Atualmente, emuladores de geolocalização que rodam em versões do sistema Android adaptados para funcionar em computadores são capazes de alterar a localização do Tinder para que o aplicativo “simule” estar instalado em um aparelho presente em qualquer região do mundo.
Rad sugeriu que um dos novos recursos possa ser justamente o de aumentar o alcance de suas buscas para conseguir um “match” com pessoas que morem em cidades distantes.
Ele também comentou outros usos do Tinder, que não justamente a paquera, e que poderão fazer parte das novas ferramentas pagas.
“Quando as pessoas viajam, elas dão ‘match’ com locais para pegar recomendações de aonde ir ou do que fazer”, explicou, adicionando que alguns usuários usam o aplicativo ainda para turbinar a lista de seguidores no Instagram ou apenas para conhecer novas pessoas e fazer amigos.
Quando forem implantadas, as ferramentas "premium" serão a primeira tentativa de gerar recursos com o Tinder, que possui 1,2 milhões de perfis.
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