Chamada de Security Key, a iniciativa exige que o usuário tenha uma espécie de pen drive compatível com o protocolo Universal 2nd Factor (U2F), segundo comunicado postado no blog de segurança da empresa. O padrão foi estabelecido pela FIDO Alliance, a mesma organização responsável pela criação de um sistema de leitura de digitais, e é suportado pela versão mais recente do Chrome – a 38, que precisa ser instalada no computador.
Com tudo isso em “mãos”, será preciso apenas digitar a senha normalmente e depois conectar o acessório USB na máquina quando for solicitado. O Google ressalta que a chave só funciona depois de verificar que o site é legítimo, o que reduz bastante as chances de o usuário ser afetado por um golpe de phishing – como acontecia neste caso aqui, de março deste ano.
Por enquanto, a Security Key só funciona com contas de serviços da empresa, como o Gmail ou o Drive. Mas outros sites também podem adotar o padrão U2F para ajudar a proteger os logins, como aponta a publicação no blog. E o mesmo vale para os navegadores que concorrem com o Chrome, que segue como o único que suporta a tecnologia.
No caso desta Security Key, essa segunda chave virtual é representada por um dispositivo físico, que traz algumas praticidades. Segundo o Google, ele dispensa o acesso à internet e até o uso de bateria, que pode ser um problema caso o smartphone desligue e não haja um carregador por perto na hora que for preciso acessar uma conta. Fora que dá para carregar o pequeno acessório USB no bolso – embora as chances de perdê-lo sejam consideráveis.
Se você tiver interesse em testar a solução, o Google cita na página de suporte alguns exemplos de “pen drives” compatíveis com o protocolo U2F. O problema é que eles são vendidos na Amazon, e não é exatamente fácil encontrá-los aqui no Brasil – o que nos limita às velhas soluções, como as fornecidas pelas empresas donas de alguns serviços ou pelo app Authy.
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