quarta-feira, 19 de novembro de 2014

G1: WhatsApp adota criptografia para proteger mensagens em trânsito

WhatsApp adota criptografia para proteger mensagens em trânsito
Recurso já foi integrado à versão de Android do aplicativo de bate-papo.
Edward Snowden é um dos apoiadores do projeto que evita espionagens.

Recurso de mensagem lida causou polêmica entre
usuários do WhatsApp 
Uma ferramenta que evita que as mensagens enviadas pelo aplicativo WhatsApp sejam espionadas foi anunciada nesta terça-feira (18) por empresas vinculadas ao setor. Apoiado por Edward Snowden, o projeto criptografa todo o conteúdo trocado pelo app enquanto ele viaja pela internet.

A empresa Open Whisper Systems anunciou uma aliança com o Facebook, dono do WhatsApp, com a finalidade de usar um protocolo de textos seguros (TextSecure) para codificar mensagens em trânsito e escondê-las de olhares indiscretos. O WhatsApp confirmou o anúncio à agência France Presse, mas se recusou a fazer mais comentários.

"O WhatsApp merece enormes elogios por dedicar um tempo considerável e um esforço a este projeto", indicou a Open Whisper Systems em nota publicada em um blog. "Embora estejamos ainda no começo desta implementação, achamos que isto já representa o maior desenvolvimento da comunicação criptografada na história".

O TextSecure é ativado automaticamente, pois está incluído por padrão na versão mais recente do WhatsApp para smartphones Android, onde são trocados bilhões de mensagens todos os dias, informou a Open Whisper.

De acordo com a Open Whisper, "o co-fundador do WhatsApp, Brian Acton, e a equipe de engenheiros do WhatsApp trabalharam incrivelmente nisto".

Ao participar da conferência South By Southwest, no começo deste ano, Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA), apoiou as ferramentas de criptografia criadas pela Open Whisper.

Snowden se conectou à conferência pela internet da Rússia, onde segue refugiado após vazar informações sobre a vigilância em nível mundial por parte da NSA.

Em outubro, o Facebook completou a compra por US$ 22 bilhões do aplicativo para celulares WhatsApp, usada por 600 milhões de pessoas. 

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