Tim Hornyak
Tecnologia insere código na luz que ativa o download de dados quando o objeto iluminado é visto através da câmera do smartphone
Lâmpadas de LED iluminando mercadorias numa vitrine poderão, muito breve, revelar muito mais do que o consumidor vê apenas a olho nu. Graças a uma nova tecnologia mostrada nesta segunda-feira pela Fujitsu Laboratories, elas poderão esconder dados codificados que serão revelados ao usuário quando ele apontar a câmera do smartphone para o objeto usando um app especial.
O método desenvolvido pela Fujitsu Laboratories permite incluir dados ID na luz de LED que, quando vista pela câmera do smartphone, ativa a visualização de dados armazenados em um servidor na nuvem. A tecnologia poderia ser usada pelas empresas para oferecer mais informações sobre um produto na loja ou ativar um sistema de pagamento móvel para comprar os objetos, diz a Fujitsu. E a gama de usuários potenciais é gigantesca, de museus e galerias de arte a eventos e feiras de negócios.
Escondido no RGB
Para armazenar os dados a Fujitsu um sistema de modulação que modifica o mix de vermelho, verde e azul (RGB) nas luzes de LED. Ao modificar a intensidade de cada canal de cor ao longo do tempo, é possível armazenar dados dentro da luz sem mudar as características visuais intrínsecas da luz.
Em uma demonstração durante uma apresentação para mídia em Tóquio, nesta segunda-feira, um funcionário da Fujitsu apontou a câmera do smartphone para um pequeno manequim iluminado por LEDs. Um app especial no smartphone, que processa a imagem e extrai o ID, mostrou instantaneamente informações sobre o manequim e a história do bloco de madeira que o acompanhava.
"O conceito da Internet das Coisas é muito importante atualmente, mas não creio que tudo possa ser conectado à internet", diz Akira Nakagawa, diretor do Laboratório de Sistemas de Imagem do Fujitsu Laboratories. "Mas o nosso sistema permite que qualquer objeto possa ser virtualmente conectado. Essa foi nossa motivação para criá-lo."
De museus a artistas
A tecnologia de ID embedding é de certa forma similar aos QR codes, tags de NFC (Near-field communication) e visible light communication (VLC), um método de comunicação que também é ativado por LEDs. Como o que ativa o download de dados nesse caso é a luz que se reflete nas lentes da câmera, o sistema pode trabalhar virtualmente em qualquer situação, incluindo quando a luz se reflete sobre pessoas.
Por exemplo, um artista poderia entrar num palco iluminado por LEDs e qualquer pessoa que apontasse a câmera do smartphone para ele poderia fazer o download da letra da música que ele, ou ela, está cantando, afirma a Fujitsu.
A empresa está testando as várias aplicações da tecnologia para melhorar sua precisão e pertende comercializa-la ao longo do seu ano fiscal de 2015, que termina em 31 de março de 2016. O sistema de LED será mostrado nesta quarta e quinta-feira no Fujitsu Forum 2014, em Munique, na Alemanha
O método desenvolvido pela Fujitsu Laboratories permite incluir dados ID na luz de LED que, quando vista pela câmera do smartphone, ativa a visualização de dados armazenados em um servidor na nuvem. A tecnologia poderia ser usada pelas empresas para oferecer mais informações sobre um produto na loja ou ativar um sistema de pagamento móvel para comprar os objetos, diz a Fujitsu. E a gama de usuários potenciais é gigantesca, de museus e galerias de arte a eventos e feiras de negócios.
Escondido no RGB
Para armazenar os dados a Fujitsu um sistema de modulação que modifica o mix de vermelho, verde e azul (RGB) nas luzes de LED. Ao modificar a intensidade de cada canal de cor ao longo do tempo, é possível armazenar dados dentro da luz sem mudar as características visuais intrínsecas da luz.
Em uma demonstração durante uma apresentação para mídia em Tóquio, nesta segunda-feira, um funcionário da Fujitsu apontou a câmera do smartphone para um pequeno manequim iluminado por LEDs. Um app especial no smartphone, que processa a imagem e extrai o ID, mostrou instantaneamente informações sobre o manequim e a história do bloco de madeira que o acompanhava.
"O conceito da Internet das Coisas é muito importante atualmente, mas não creio que tudo possa ser conectado à internet", diz Akira Nakagawa, diretor do Laboratório de Sistemas de Imagem do Fujitsu Laboratories. "Mas o nosso sistema permite que qualquer objeto possa ser virtualmente conectado. Essa foi nossa motivação para criá-lo."
De museus a artistas
A tecnologia de ID embedding é de certa forma similar aos QR codes, tags de NFC (Near-field communication) e visible light communication (VLC), um método de comunicação que também é ativado por LEDs. Como o que ativa o download de dados nesse caso é a luz que se reflete nas lentes da câmera, o sistema pode trabalhar virtualmente em qualquer situação, incluindo quando a luz se reflete sobre pessoas.
Por exemplo, um artista poderia entrar num palco iluminado por LEDs e qualquer pessoa que apontasse a câmera do smartphone para ele poderia fazer o download da letra da música que ele, ou ela, está cantando, afirma a Fujitsu.
A empresa está testando as várias aplicações da tecnologia para melhorar sua precisão e pertende comercializa-la ao longo do seu ano fiscal de 2015, que termina em 31 de março de 2016. O sistema de LED será mostrado nesta quarta e quinta-feira no Fujitsu Forum 2014, em Munique, na Alemanha
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