Gustavo Gusmão
Autor das principais matérias no The Guardian sobre os documentos vazados por Edward Snowden, Glenn Greenwald participou nesta semana de uma sessão de perguntas e respostas no Canadá. E entre as dúvidas que precisou esclarecer, o jornalista explicou por que seu colega e ex-funcionário da NSA não tem uma conta no Facebook: simplesmente por odiar a rede social.
“Eles são um dos piores violadores de privacidade da história”, disse o norte-americano durante a apresentação. E justamente por isso, “ninguém deveria usar o Facebook”, completou, para depois ser aplaudido pela plateia, como dá para ver ou ouvir em inglês por aqui.
”Mas eu já o encorajei a usar o Twitter, para que ele tivesse uma plataforma onde pudesse falar”, continuou Greenwald. O jornalista ressaltou que, mesmo exiliado na Rússia, Snowden ainda consegue seguir sua vida normalmente, inclusive mantendo as denúncias de espionagem que fez. É um cenário bem diferente do que imagivana uma boa parte da temerosa população dos EUA, na opinião do autor das reportagens.
A declaração do norte-americano soa forte, mas basta nos lembrarmos dos termos de uso do Facebook e de algumas notícias para percebermos que não é exatamente um exagero.
A rede social é conhecida por, entre outras ações, monitorar tudo que seus usuários compartilham e fazem, e também por saber onde você está e por usar informações fornecidas por parceiros para melhorar a entrega de anúncios no site. O contrato aceito pelos clientes do serviço ainda deixa claro que os dados são usados internamente para fins de pesquisa e análise – mas também ressalta que nada disso é levado para fora sem a permissão da pessoa.
“Eles são um dos piores violadores de privacidade da história”, disse o norte-americano durante a apresentação. E justamente por isso, “ninguém deveria usar o Facebook”, completou, para depois ser aplaudido pela plateia, como dá para ver ou ouvir em inglês por aqui.
”Mas eu já o encorajei a usar o Twitter, para que ele tivesse uma plataforma onde pudesse falar”, continuou Greenwald. O jornalista ressaltou que, mesmo exiliado na Rússia, Snowden ainda consegue seguir sua vida normalmente, inclusive mantendo as denúncias de espionagem que fez. É um cenário bem diferente do que imagivana uma boa parte da temerosa população dos EUA, na opinião do autor das reportagens.
A declaração do norte-americano soa forte, mas basta nos lembrarmos dos termos de uso do Facebook e de algumas notícias para percebermos que não é exatamente um exagero.
A rede social é conhecida por, entre outras ações, monitorar tudo que seus usuários compartilham e fazem, e também por saber onde você está e por usar informações fornecidas por parceiros para melhorar a entrega de anúncios no site. O contrato aceito pelos clientes do serviço ainda deixa claro que os dados são usados internamente para fins de pesquisa e análise – mas também ressalta que nada disso é levado para fora sem a permissão da pessoa.
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